domingo, 14 de julho de 2013

PASSEATAS, QUANTA DIFERENÇA!


 

PASSEATAS, QUANTA DIFERENÇA!

As passeatas de junho que tiveram como ponto de partida os protestos iniciados pelo PT a respeito do aumento R$ 0,20 nas passagens de transporte coletivo da cidade de São Paulo visando desestabilizar o governo do estado acabaram por ser um tiro no pé do partido do governo, daí surgiram os movimentos espontâneos, sem muita coordenação, é verdade, com reivindicações de toda ordem, digamos assim, um movimento com protestos difusos que, no entanto simplificadamente tinha um só sentido: “vamos acabar com a corrupção” e uma crítica generalizada à classe política, levaram milhões de pessoas às ruas por todo o Brasil!

Enquanto isto os protestos recentes promovidos pelas centrais sindicais, e com uma pauta definida: fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho e menos terceirização e ainda pagando entre R$ 50,00 e R$ 70,00 por participante, congregando as maiores forças sindicais do pais não conseguiram levar mais que 7 mil pessoas às ruas, segundo consta sobraram bandeiras ricamente preparadas e faltaram participantes,  em contraste com o que aconteceu nas manifestações de rua que eclodiram dias atrás. Nelas, na falta de faixas, as pessoas se enrolavam na bandeira do Brasil. Os cartazes eram pobres e, muitas vezes, improvisados na rua.

Todos ameaçaram Dilma, uns mais outros menos, pois ali havia partidários de Lula, hoje em situação de desgaste de relacionamento com Dilma, e outros a favor desta última.

A verdade é que as passeatas de junho já começaram a dar resultado:

Os políticos, acomodados em seus feudos começaram a temer por sua reeleição e começaram a se movimentar visando mostrar algum serviço desentocando projetos engavetados há anos;

O governador do Rio, Sérgio Cabral, já abandonou o hábito de ir de helicóptero para o “trabalho” cuja sede fica a menos de 10 minutos de carro;

A presidentA já planeja diminuir o número de ministros, há dias, numa reunião não soube dizer o nome de um deles e foi consolada por um “aspone”: - “São muitos mesmo, é difícil memorizar seus nomes”!

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