quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A VERSÃO MODERNA DO GOLPE


A VERSÃO MODERNA DO GOLPE


A presidente Dilma, não tendo como justificar seu desgoverno e a crise criada por sua incompetência e má-fé, tentando se defender da iminente cassação de seu mandato, saiu-se com essa: -  “Usar a crise como mecanismo para chegar ao poder é versão moderna de golpe”.

Fazer o diabo para se reeleger, mentindo desbragadamente, levando o país ao caos econômico, político e social, não foi golpe?

Com total falta de credibilidade, até mesmo junto às suas bases, dona Dilma está mais perdida do que nunca, e o Brasil junto com ela.

Há um consenso de que com Dilma no poder não será possível sair da crise em que nos encontramos já que, como ninguém acredita na sua liderança, nem em suas promessas, nenhum acordo pode vingar. Sua pressão para o aumento de impostos e, principalmente, com a recriação da CPMF sem que nenhuma medida efetiva de cortes “na própria carne” como ela própria diz, como, por exemplo: corte em 30 mil cargos de confiança, todos de indicação política, o corte de pelo menos vinte de seus inúteis e dispendiosos ministérios, raia à total falta de habilidade política, passando o carro na frente dos bois.

Quanto à sua infeliz frase do início deste texto, ela teve resposta contundente de um dos fundadores do PT, o jurista Hélio Bicudo, que disse: “O impeachment não é golpismo, é um remédio prescrito na Constituição; golpismo de quem fala que é golpe”. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse: “Quem sofre a crise não quer dar golpe, quer se livrar da crise”. E a crise quem é?

Quando do impeachment de Collor, seu mentor, Lula, disse: “Peço a Deus que nunca mais o povo brasileiro esqueça essa lição”.  Pois é, dona Dilma, o povo não se esqueceu da lição!

Se ela tivesse um mínimo de sentimento patriótico, apresentaria, sem mais delongas, sua renúncia, abrindo assim sem maiores traumas, o caminho para a saída da crise!