sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A REVOLUÇÃO SILENCIOSA - DIEGO CASAGRANDE

Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.
Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
Não espere tanques nas ruas.
Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades.

Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto. A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida.
Ela é bem diferente.
É hoje silenciosa e sorrateira.
Sua meta é o subdesenvolvimento.
Sua meta é que não possamos decolar.
Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas.
Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.
Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.
Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve.
Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações.
Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.
Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando.
Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.
Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem.
A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.
A constatação que faço é simples.
Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário.
Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males.
E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo.
São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa.
Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos.
Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.
Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia", obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro.
O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade.
Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos".
Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade".
Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais".
E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros.
O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".
Essa é A revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas.
Nada mais totalitário.
Nada mais antidemocrático.
Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista.
Tristes são as conseqüências.
Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio.
Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim.
A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.
O antídoto para A revolução silenciosa?
Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa.
Não há silêncio que resista ao barulho.

*Diego Casagrande, jornalista - Porto Alegre/RS*

"EM OUTUBRO LEMBRE-SE: URNA NÃO É LIXEIRA" - "VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQÜÊNCIA"

"O MAIOR CASTIGO PARA AQUELES QUE NÃO SE INTERESSAM POR POLÍTICA É QUE SERÃO GOVERNADOS PELOS QUE SE INTERESSAM" (Arnold Toynbee)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

DELÍRIOS IMPERIAIS DO PT - NIVALDO CORDEIRO


Mesmo o brasileiro mais desatento pode perceber, a olhos nus, os movimentos diplomáticos desastrados que Lula e o PT impuseram ao Brasil nos últimos anos. Alucinação completa: apoio ao Irã e à sua bomba atômica, apoio incondicional a Cuba de Fidel (com desprezo acintoso pelos direitos humanos), apoio ao Hamas e demais movimentos armados palestinos contra Israel, tutela e apoio incondicional a Hugo Chávez (com direito a hostilizar a Colômbia), apoio a Evo Morales, ao bispo polígamo do Paraguai, ao delirante revolucionário do Equador, a desastrosa tentativa de intervenção em Honduras, a cumplicidade com as FARC no âmbito do Foro de São Paulo e, por tabela, com o tráfico de drogas realizado pelos terroristas tornados narcotraficantes.

Não se pode esquecer-se do deliberado afastamento dos EUA, tanto no que se refere à linha política, quanto ao comércio bilateral. Neste ano aquele país deixou de ser o principal parceiro comercial brasileiro, dando lugar à China, fato que coincidiu com o ápice da perda de mercado dos manufaturados na nossa balança comercial. A China, se compra matérias primas e alimentos, é também uma feroz e desleal concorrente no segmento dos manufaturados. Está destruindo a nossa indústria, a começar pela fatia que tinha no mercado internacional.

Nada ao acaso. Li hoje um longo e esclarecedor artigo de Samuel Pinheiro Guimarães (A América do Sul em 2022) no qual, em 69 parágrafos, o ideólogo máximo da política externa brasileira expressa sua inadequada e pornográfica visão de futuro da nossa diplomacia, que é a visão a ser seguida em caso de vitória da candidata governista, Dilma Roussef. O resumo de suas teses é que o Brasil deve se comportar com os vizinhos com bonomia e liberalidade, financiando e dando infra-estrutura em nome da integração. Ao mesmo tempo, fazendo da China e da Índia seus parceiros comerciais preferenciais, ignorando por completo os EUA e a União Européia. Em todo o texto um incontido ódio a esses parceiros tradicionais é manifestado. Nas suas palavras:

“Em uma economia mundial em que países como a Índia e a China detêm cerca de 30% da população mundial, com índices de consumo de calorias extremamente baixos, e com economias em rápida e contínua expansão, já que a China cresceu a 10% a.a. em média nos últimos 30 anos e a Índia a 8% a.a. nos últimos dez anos, com escassez crescente de minérios e alimentos, em um contexto de acirrada disputa mundial por recursos, a América do Sul é vista como uma fonte especialmente importante desses recursos”.

O ideólogo do PT se esquece que, qualquer que se já o cenário para os próximos anos, EUA e Europa continuarão a ser o centro propulsor da economia mundial e mais faria sentido se aproximar deles, propiciar a integração e fazer da política comercial um instrumento para o bem estar geral dos brasileiros. Na parte final do texto, pomposamente apelidada de “Um plano para a América do Sul”, Samuel vai ao limite do delírio quixotesco ao fazer um paralelo entre a situação atual da América do Sul com a Europa de depois da Segunda Guerra Mundial. O recurso sofístico é comparar indicadores econômicos e sociais, como se aqui tivesse havido uma destruição em larga escala, como os escombros daquela guerra chagavam a Europa de então. Propõe algo equivalente ao Plano Marshall, com o principal papel cabendo ao Brasil, naturalmente. Nas suas palavras:

“Os países da região maiores e mais avançados, econômica e industrialmente, terão de articular programas de desenvolvimento econômico para estimular e financiar a transformação econômica dos países menores; abrir, sem exigir reciprocidade, seus mercados e financiar a construção da infraestrutura desses países e sua interligação continental. O Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul – FOCEM é um primeiro passo nesse sentido, ao reconhecer a especial responsabilidade dos países maiores no desenvolvimento do Mercosul e seus princípios podem servir como base para um programa, que terá de ser muito mais amplo, no âmbito sul-americano”.

A pergunta que não quer calar: com que dinheiro? O que os brasileiros que não são filiados ao PT ganhariam com isso? O que fazer com os nossos próprios bolsões de pobreza? Claro, na mente do delirante Samuel tudo se passa no mundo do “como se”: como se o Brasil fosse rico, como se pudesse exportar capitais em larga escala, como se os países vizinhos quisessem nosso imperialismo de bonomia, como se os EUA fossem ficar de braços cruzados, como se o mundo coubesse na sua pornográfica imaginação.

Essa política já está em curso, como podemos ver na decisão de construir grandes conglomerados empresariais brasileiros, basicamente financiados e protegidos pelo Estado. Veja-se o que está sendo feito com os recursos do BNDES, conforme estampado como manchete principal do jornal Folha de São Paulo de hoje (Doze grupos ficam com 57% dos repasses do BNDES). É o capitalismo dos compadres, que faz do Estado o maior incentivador da concentração empresarial que se tem notícia, destruindo no caminho milhões de pequenas empresas, asfixiadas, por um lado, pelos enormes impostos e regulamentações incumpríveis e, do outro, pela competição desleal dos grandes grupos empresariais subsidiados pelo governo.

O delírio imperialista do PT e dos ideólogos como Samuel Pinheiro Guimarães está criando um clima de horror para os pequenos empresários em nossa economia. O desastre é certo. O PT é o pai e a mãe dos monopólios e oligopólios que matam as pequenas empresas e esfolam os consumidores. É isso que explica porque Dilma Rousseff é a candidata de gente como Abílio Diniz, Lilly Marinho, grandes banqueiros, empresas de Telecom, e todos os setores altamente oligopolizados. Estão esculpindo os delírios mais espúrios de teóricos como Lênin e Hilferding. Estes imaginaram que assim seria o estágio final do capitalismo oligopolista. O PT resolveu materializá-lo, matando as pequenas empresas e esfolando os consumidores, patrocinando o grande final do capitalismo em grande estilo. E sonhando em dominar com bonomia e consentimento os vizinhos latino-americanos.

*Nivaldo Cordeiro é Doutor em Economia pela FGV-SP e empresário livreiro.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ELEITOR MAU INFORMADO

Leitor dominical de um jornal importante reclama que sempre lê as cartas de leitores todo fim de semana e alega que -"sempre me deparo com textos negativos ao presidente. Fico pensando, como pode um presidente que possui mais de 70% de aprovação ter 99% de rejeição neste espaço?"- Pois é meu amigo, é muito fácil explicar: a imensa maioria do povo brasileiro não lê jornal, não assiste noticiários sérios na TV, são sempre muito tarde noite, quando lêem jornal no fim de semana muitas vezes não entendem o que leêm e assim são facilmente enganados pela propaganda mentirosa do governo e da mídia comprada. As colunas de cartas de leitores são exatamente escritas por pessoas que leêm jornal, revistas, assistem noticiários da TV e entendem o que lêem e o que vêem e ouvem na TV, são pessoas bem informadas que não se deixam enganar pelo canto de sereia do presidente e de sua candidata.

domingo, 8 de agosto de 2010

ME DÁ MEU BONÉ, QUERO IR EMBORA...


Assim não dá mais para sustentar este congresso !!!!!! É isto que fazem nossos nobres e regiamente pagos congressistas!!!

LEI Nº 12.285, DE6 DE JULHO DE 2010.

Confere ao Município de Apucarana, no Estado do Paraná, o título de Capital Nacional do Boné.


O VICE PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É conferido ao Município de Apucarana, Estado do Paraná, o título de Capital Nacional do Boné.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 6 de julho de 2010; 189o da Independência e 122o da República.

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto



É isto que faz o nosso vice presidente quando não está no hospital ou se negando a fazer exame de DNA ...