sábado, 2 de janeiro de 2010

NOVA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA JÁ ESTÁ EM VIGOR


Está em vigor desde ontem a nova tabela de cálculos do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), corrigida em 4,5%. Com isso, o limite de isenção para efeito de desconto na fonte passou de R$ 1.434,59 para R$ 1.499,15 de ganho mensal. Este é o quarto ano seguido com correção de 4,5%, resultado de acordo entre o presidente Lula e as centrais sindicais, em 2006, com vigência de quatro anos, a partir de 1º de janeiro de 2007. Outro mecanismo terá que ser negociado este ano relativo à correção de 2011 em diante.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

REVOLTA NO IRÃ


Este início e ano já mostra a que vieram e para servem os amigos de nosso iluminado, o cara, que detém o título de pessoa mais confiável do país no ranking do Datafolha. Seu grande amigo, o fajuto presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, colocou nas ruas tropas para reprimir os protestos, garantindo seu ministério: "De novo, estamos alertando os líderes da oposição para que, imediatamente, afastem-se dos inimigos estrangeiros e de grupos antirrevolucionários", afirmou, em comunicado. "Caso contrário, eles serão confrontados sem piedade.". Aqueles que lutam por um país democrático de verdade, com eleições livres e limpas, não como foi a deste crápula, estão sim ameaçados de morte e de prisão por longo tempo. Várias pessoas já foram mortas, centenas presas. É assim a "democracia" no Irã, do amigo do cara, será assim a "democracia" no Brasil se Estela for eleita, não se iludam, vejam e analisem o projeto da Comissão da Verdade do Vanucchi que pretende, usando a ótica distorcida pregada pela cartilha, examinar os "crimes" só de um lado, no caso, dos militares, deixando de lado os atos terroristas dos que hoje estão no poder que passarão a heróis da pátria. Que em 2010 nosso povo consiga abrir os olhos, pois o pior cego, como diz o ditado, é aquele que não quer ver...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

CHORORÔ DE TORCIDA PERDEDORA


Logo após a eleição fraudulenta do cumpanhero Mahmoud Ahmadinejad, o "ditador" do Irã, amigo "do cara", este, após reconhecer a eleição do amigo, embora as próprias autoridades iranianas houvessem reconhecido que houve fraude, nosso ilustrado presidente, entrou com uma de suas ridículas metáforas futebolistas: - "isto é chororô de torcida perdedora". Pois é, até hoje a torcida perdedora está lutando por eleições justas e como lá campeia a "democracia e a liberdade", a polícia do Mahmoud desceu o porrete nos dissidentes, oito foram mortos e mais de trezentos foram presos. É esta a democracia dos amigos de Lulla, como: Castro, Chaves, Correia, Morales e tantos outros da mesma laia. No Brasil, a "cartilha" está sendo cumprida à risca: populismo exacerbado, domínio da máquina, desmoralização dos poderes do estado, destruição da família, censura da imprensa e por ai vai... A inversão de valores, a impunidade a roubalheira sem fim é apenas um efeito colateral... E vem ai a Estela para arrematar... Acorda Brasil!

SERRA OU DILMA? A ESCOLHA DE SOFIA - RODRIGO CONSTANTINO


“Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada
façam ” (Edmund Burke)

Votar nulo é votar em Lulla...

Aécio Neves pulou fora da corrida presidencial de 2010. Agora é
praticamente oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis
nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria
de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo. Afinal, o futuro
da liberdade está em jogo, sob grande ameaça. Nenhuma das opções é
atraente.
Nenhum dos candidatos representa uma escolha decente para aqueles que
defendem as liberdades individuais. Será que há necessidade de optar? Ou
será que o voto nulo representa a única alternativa?
Tais questões me levaram à lembrança do excelente livro O Sonho de
Cipião, de Iain Pears, uma leitura densa que desperta boas reflexões sobre o
neoplatonismo. Quando a civilização está em xeque, até onde as pessoas de
bem podem ir, na tentativa de salvá-la da barbárie completa? Nas palavras
doautor: “Usamos os bárbaros para controlar a barbárie? Podemos explorálos
de modo que preservem os valores civilizados ao invés de destruí-los?
Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer lado é
melhor do que não assumir nenhum?”
Permanecer na “torre de marfim”, preservando uma visão ideal de mundo,
sem sujar as mãos com um voto infame, sem dúvida traz conforto. Manter a
paz da consciência tem seus grandes benefícios individuais. Além disso, o
voto nulo tem seu papel pragmático também: ele representa a única arma
de protesto político contra todos que estão aí, contra o sistema podre atual.
Somente no dia em que houver mais votos nulos do que votos em
candidatos o recado das urnas será ouvido como um brado retumbante,
alertando que é chegada a hora de mudanças estruturais. Os eleitos sempre
abusam do respaldo das urnas, dos milhões de eleitores que deram seu aval
ao programa de governo do vencedor, ainda que muitas vezes tal voto seja
fruto do desespero, da escolha no “menos pior”.
Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das
liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura
idealista e de longo prazo não seja razoável. Será que não valeria a pena ter
fechado o nariz e eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional-
Socialista em 1933 na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao
poder? Será que o fim de eliminar Hugo Chávez justificaria o meio
deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário?
São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando
penso nisso.
Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da
esquerda na política nacional. PT e PSDB cada vez mais se parecem.
Ambos desejam mais governo. Ambos rejeitam o livre mercado, o direito
de propriedade privada, o capitalismo liberal. Mas existem algumas
diferenças importantes também. O PT tem mais ranço ideológico, mais
sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios – os
mais abjetos – para tal meta. O PSDB parece ter mais limites éticos quanto
a isso. O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente
grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista. O PSDB não
chega a tanto.
Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou
a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty,
STF, Polícia Federal, as ONGs, as estatais, as agências reguladoras, tudo!
O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez na Venezuela, Evo
Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, enfim, todos os comparsas
do Foro de São Paulo. Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no
Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao
desejo do próprio governo. A simbiose entre Estado e governo na gestão
Lula foi enorme O estrago será duradouro. Mas quanto antes for abortado,
melhor será:haverá menos sofrimento no processo de ajuste.
Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto
fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Sim,
Serra tem forte viés autoritário, apresenta indícios fascistas em sua gestão
no governo de São Paulo, deseja controlar a economia como um czar faria,
estou de acordo com isso tudo. Serra representa um perigo para as
liberdades isso é fato. Mas uma continuação da gestão petista através de
Dilma é um tiro certo rumo ao pior. Dilma é tão autoritária ou mais que
Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista,
lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior, aquela
existente em Cuba ainda hoje. Ela nunca se arrependeu de seu passado
vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou
diversos assaltos. Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser
nossa próxima presidente?!
Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados
em direção ao socialismo “bolivariano”?
Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma
e Serra é como uma escolha de Sofia: a derrota está anunciada antes mesmo da
decisão. Mesmo o resultado “desejado” será uma vitória de Pirro. Algo como
escolher entre um soco na cara ou no estômago. Mas situações extremas
demandam medidas extremas, e infelizmente colocam certos valores puristas
em xeque. Anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal
Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na
nuca.
Dito isso, assumo que votarei em Serra, mas não sem antes tomar um Engov.
Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra
o Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma. Meu voto não é a favor
de Serra. E, no dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro ao governo
Serra como sou hoje ao governo Lula. Mas, antes é preciso retirar a corja que
está no poder. Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de
Brasília. Ainda que depois ela seja substituída por outra parecida em muitos
aspectos. Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para
a liberdade, ainda que momentâneo.
Respeito meus colegas liberais que discordam de mim e pretendem anular o
voto. Mas espero ter sido convincente de que o momento pede um pacto
temporário com a barbárie, como única chance de salvar o que resta da
civilização – o que não é muito.

Economista pela PUC-RJ, com MBA de Finanças pelo IBMEC. Trabalha no mercado financeiro desde 1997. É autor de "Egoísmo Racional: O Individualismo de Ayn Rand", "Prisioneiros da Liberdade" e "Estrela Cadente: as Contradições e Trapalhadas do PT. Edita o blog Rodrigo Constantino - Idéias de um Pensador Independente e Libertário


http://rodrigoconstantino.blogspot

DÍVIDA EXTERNA... DE QUEM?

Apesar de amplamente divulgado pela web desde 1992, este discurso cuja autenticidade nunca foi comprovada, não deixa de ser muito interessante. Veja observações ao final:
Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Européia.
A Conferência dos Chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em Madrid, viveu um momento revelador e surpreendente: os Chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e historicamente exato.

· Eis o discurso:

"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" há 500... O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no "Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Teria aquilo sido um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!
Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas.
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indenização por perdas e danos.

Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, delapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo.
No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.

Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bônus. Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, concluímos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.

Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?

Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.

Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação da dívida histórica..."



Quando terminou o seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira Dívida Externa.
Obs:
Lenda? Discurso do Cacique Guaicaipuro Cuatemoc Ao pesquisar o termo "guaicaipuro cuatemoc" no Google, retornam mais de 840 resultados. Todos eles referem-se a um discurso que teria sido proferido pelo Cacique Guaicaipuro Cuatemoc numa reunião de chefes de estado da Comunidade Européia. O discurso é reproduzido nos mais diversos idiomas. Existem páginas em italiano, espanhol, português, alemão, inglês, francês, holandês e catalão. Quem é ou quem foi o cacique Guaicaipuro Cuatemoc? Onde se realizou e quem estava presente a essa reunião de chefes de estado da Comunidade Européia? A verdade é que não existem maiores informações sobre o cacique, a que tribo ou nação ele pertence, nem qual o seu país de origem. Uma das páginas fala no "cacique de uma nação indígena da América Central". É a referência mais precisa. Até mesmo a data em que o discurso teria sido proferido não é muito precisa. Para L'Espace Citoyens a reunião teria ocorrido no mês de abril de 2002 na cidade de Valência (Espanha). Na maioria das páginas, no entanto, a data informada é 08 de fevereiro de 2002. Página da New Internationalist Publications diz que o discurso foi proferido pelo cacique, um líder indígena mexicano, na Europa em 1992, durante comemoraçòes do descobrimento da América. Segundo essa página, o texto foi reproduzido segundo o original publicado em Renacer Indianista No 7, e da tradução contida na revista Resurgence No 184.