CARLOS
ALBERTO DI FRANCO - O Estado de S.Paulo
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA - CARLOS ALBERTO DI FRANCO
O
Uruguai, que já permitia o consumo de maconha, legalizou a produção e a venda
da droga. A nova lei foi aprovada no Senado por 16 votos a 13 e deverá entrar
em vigor no primeiro semestre de 2014. Pela nova legislação, os uruguaios e
estrangeiros que residem no país e têm mais de 18 anos poderão comprar até 40
gramas da erva por mês em farmácias credenciadas pelo governo. Os defensores da
liberação, armados de uma ingenuidade cortante, acreditam que a legalização
reduzirá a ação dos traficantes. Mas ocultam uma premissa essencial no terrível
silogismo da dependência química: a compulsividade. O usuário, por óbvio, não
ficará no limite legal. O tráfico, infelizmente, não vai desaparecer.
A
psiquiatra mexicana Nora Volkow é uma referência na pesquisa da dependência
química no mundo. Foi quem primeiro usou a tomografia para comprovar as
consequências do uso de drogas no cérebro. Desde 2003 na direção do Instituto
Nacional sobre Abuso de Drogas, nos Estados Unidos, Volkow é uma voz
respeitada. No momento em que recrudesce a campanha para a descriminalização
das drogas, suas palavras são uma forte estocada nos argumentos politicamente
corretos.
A
cientista foi entrevistada pela revista Veja, em março de 2010. A revista
trouxe à baila um crime que chocou a sociedade. O cartunista Glauco Villas Boas
e seu filho foram mortos por um jovem com sintomas de esquizofrenia e que usava
constantemente maconha e dimetiltriptamina (DMT), na forma de um chá conhecido
como Santo Daime. "Que efeito essas drogas têm sobre um cérebro
esquizofrênico?" A resposta foi clara e direta: "Portadores de
esquizofrenia têm propensão à paranoia, e tanto a maconha quanto a DMT
(presente no chá do Santo Daime) agravam esse sintoma, além de aumentarem a
profundidade e a frequência das alucinações. Drogas que produzem psicoses por
si próprias, como metanfetamina, maconha e LSD, podem piorar a doença mental de
uma forma abrupta e veloz", sublinhou a pesquisadora.
Quer
dizer, a descriminalização das drogas facilitaria o consumo das substâncias.
Aplainado o caminho de acesso às drogas, os portadores de esquizofrenia teriam,
em princípio, maior probabilidade de surtar e, consequentemente, de praticar
crimes e ações antissociais. Ao que tudo indica, foi o que aconteceu com o
jovem assassino do cartunista. A suposição, muito razoável, é um tiro de morte
no discurso da ingenuidade.
Além
disso, a maconha, droga glamourizada pelos defensores da descriminalização, é
frequentemente a porta de entrada para outras drogas. "Há quem veja a
maconha como uma droga inofensiva", diz Nora Volkow. "Trata-se de um
erro. Comprovadamente, a maconha tem efeitos bastante danosos. Ela pode
bloquear receptores neurais muito importantes." Pode, efetivamente, causar
ansiedade, perda de memória, depressão e surtos psicóticos. Não dá para
entender, portanto, o recorrente empenho de descriminalização. Também não serve
o falso argumento de que é preciso evitar a punição do usuário. Nenhum juiz,
hoje em dia, determina a prisão de um jovem por usar maconha. A prisão, quando
ocorre, está ligada à prática de delitos que derivam da dependência química:
roubo, furto, pequeno tráfico, etc. Na maioria dos casos, de acordo com a Lei
n.º 9.099/95, há aplicação de penas alternativas, tais como prestação de
serviços à comunidade e eventuais multas no caso de réu primário.
Caso adotássemos
os princípios defendidos pelos lobistas da liberação, o Brasil estaria
entrando, com o costumeiro atraso, na canoa furada da experiência europeia.
Todos, menos os ingênuos, sabem que, assim como não existe meia gravidez,
também não há meia dependência. É raro encontrar um consumidor ocasional.
Existe, sim, usuário iniciante, mas que muito cedo se transforma em dependente
crônico. Afinal, a compulsão é a principal característica do adicto. Um cigarro
da "inofensiva" maconha preconizada pelos arautos da liberação pode
ser o passaporte para uma overdose de cocaína. Não estou falando de teorias,
mas da realidade cotidiana e dramática de muitos dependentes. Transcrevo, caro
leitor, o depoimento de um dependente químico. Ele fala com a experiência de quem
esteve no fundo do poço.
"Sou
filho único. Talvez porque meus pais não pudessem ter outros filhos, me
cercavam de mimos e realizavam todas as minhas vontades. Aos 12 anos comecei a
fumar maconha, aos 17 comecei a cheirar cocaína. E perdi o controle. Fiz um
tratamento psiquiátrico, fiquei nove meses tomando medicamentos e voltei a
fumar maconha. Nessa época, já cursava medicina e convenci os meus pais de que
a maconha fazia menos mal que o cigarro comum. Meus argumentos estavam
alicerçados em literatura e publicações científicas. Eles mal sabiam que
estavam sendo enganados, pois, além de cheirar, também passei a injetar cocaína
e dolantina, que é um opiáceo. Sofri uma overdose e só não morri porque estava
dentro de um hospital, que é o meu local de trabalho. Após essa fatalidade,
decidi me internar numa comunidade terapêutica e, hoje, graças a Deus, estou
sóbrio. O uso moderado de maconha sempre acabava nas drogas injetáveis. Somente
a sobriedade total, inclusive do álcool, me devolveu a qualidade de vida que
não pretendo trocar nem por uma simples cerveja ou uma dose de uísque."
A.S.N., médico de Ribeirão Preto (SP), é ex-interno da Comunidade Terapêutica
Horto de Deus (www.hortodedeus.org.br).
As drogas
estão matando a juventude. A dependência química não admite discursos ingênuos,
mas ações firmes e investimentos na prevenção e na recuperação de dependentes.
A todos, um feliz Natal!
DOUTOR EM
COMUNICAÇÃO PELA UNIVERSIDADE DE NAVARRA, É DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE
COMUNICAÇÃO DO INSTITUTO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS E-MAIL: DIFRANCO@IICS.ORG.BR
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
PROBLEMA INDÍGENA
Quando se tem um governo
irresponsável e incompetente que assina documentos sem ler as consequências são sempre a criação de problemas que já
deveriam há muito terem sido resolvidos,
sobre este que agora está no noticiário nosso amigo Dr. Humberto escreveu:
“Tudo o
que está acontecendo na região de Humaitá, reserva indígena de
Tenharin é o resultado prático da falta de conhecimento do
semianalfabeto Luiz Inácio Lula da Silva e da irresponsabilidade, ou talvez,
mau caratismo de Celso Amorim que, quando ministro das Relações
Exteriores, mandou a diplomacia brasileira assinar a Declaração Universal dos
Direitos dos Povos Indígenas, que dá independência territorial, política,
econômica e cultural às “reservas”; ou seja a União perde a soberania
sobre todas as reservas indígenas brasileiras. As fronteiras Norte serão
praticamente apagadas. Esse tratado há muito já foi rejeitado pelo
Canadá, pelos Estados Unidos e pela Austrália, países que tem pendência
com nativos na área jurídica. Para quem não sabe, o Brasil hoje não é uma
nação una, são várias nações independentes dentro do nosso
território, inclusive com direito a acessar fóruns internacionais.
Porém, como na época da assinatura houve uma forte reação das Forças
Armadas contra esse tratado da ONU, o Exu de Garanhuns acovardou-se e não
o enviou para ratificação pelo Congresso, condição indispensável para que
possa realmente entrar plenamente em vigor. Se nós não tivéssemos
um Legislativo formado em sua maioria por bandidos, esse tratado poderia
ser desaprovado. O atual governo o mantem engavetado.
Melhor assim, enquanto a Câmara e o Senado não trocarem os ratos
por verdadeiros patriotas.
Humberto
de Luna Freire Filho, médico!"
sábado, 21 de dezembro de 2013
A ÚLTIMA DO RENAN
É aquela velha estória, o lobo perde o pelo, no caso o cabelo,
más não perde o vício. Em junho, ele foi a Troncoso, na Bahia, para o casamento
da filha de outro senador, após denúncia dizem que ele reembolsou as despesas.
Será que não há na nossa gloriosa Força Aérea ninguém com
peito para dizer NÃO a estes calhordas que acintosamente torram o dinheiro do
contribuinte na mais acintosa demonstração de pouco caso para com o nosso povo?
Também, o que se pode esperar de um parlamentar que representa
o que há de pior nos meios políticos já tão deteriorado e que deveria ter sido
cassado em 2007 por receber ajuda de lobistas de construtoras? Pelo amor de
Deus povo de Alagoas, vocês não tem ninguém melhor que este crápula para
representá-los no senado? E os demais senadores que o colocaram na presidência
da casa, não se tocaram com todas as falcatruas e escândalos em que ele se
envolveu?
Meu povo está na hora de mudarmos este pais e as oportunidades,
já desperdiçadas, voltam em 2014, vamos caprichar desta vez!
Fora com estes fichas sujas, comunistas, terroristas,
traidores da Pátria e do povo brasileiro!
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
FELIZMENTE ESTOU MORRENDO - OSMARD ANDRADE
FELIZMENTE ESTOU MORRENDO
OSMARD ANDRADE
A VERDADE SUFOCADA - 18/12/2013
Leio no “Estadão” de hoje, 14 de dezembro, página 12, notícia que me atinge
como um soco no estômago: “A Escola Estadual Presidente Emilio Garrastazu
Médici passou a chamar-se Escola Estadual Guerrilheiro Carlos
Mariguella”.
Parece que estamos chegando ao fim e a República Federativa do Brasil também mudará de nome: seremos República Popular Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de todos os países comunistas à volta do mundo.
Parece que estamos chegando ao fim e a República Federativa do Brasil também mudará de nome: seremos República Popular Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de todos os países comunistas à volta do mundo.
Passado o impacto, obrigo-me a uma volta ao passado. Como dizia Augusto dos
Anjos, “sou uma ameba, venho de outras eras...”. Era ginasiano em 1937 quando
Getúlio Vargas implantou o “Estado Novo” e espancou os comunistas que, à soldo
de Moscou, tentavam criar na América do Sul um satélite da União Soviética.
Foram daquela época o famigerado cavaleiro da esperança Luiz Carlos Prestes,
(Em caso de guerra entre o Brasil e a União Soviética, lutarei por
eles”), Harry Berger, Garota, Olga Benário e outros militantes
bolchevistas, saía-se recentemente da chamada intentona comunista que buscou
arrasar o terceiro Regimento de Infantaria da Praia Vermelha com dezenas de
oficiais mortos, o Partido Comunista Brasileiro e a UNE (esta, sempre foi no
Brasil uma célula do partidão) foram fechados, o país respirou aliviado.
A partir de 1939, fui radialista e jornalista, escrevendo para rádios e
jornais. Em 1943 participei da Força Expedicionária Brasileira lutando pela
democracia mundial. Nos anos de 1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério
da Educação, Roquette Pinto, Mauá e uma rede de 48 emissoras no interior
do país, uma série de rádio-reportagens sob o título de “Paisagens da Vida”, um
teleteatro de contra-propaganda comunista, na qual, com a colaboração de um
militar foragido da URSS, Anatoli Mickailovich Granovski, contava as
atrocidades que eram sofridas pelo povo soviético nas mãos dos líderes
vermelhos Stalin, Lenin e quadrilha. Esses programas foram gravados pelo NKVD
de Moscou e de lá veio a ordem para o Tribunal Vermelho do Brasil, vivendo na
clandestinidade, me condenando à morte. O DOPS,(Departamento de Ordem Política
e Social) do segundo governo do Getúlio, teve ciência do fato. Chamaram-me.
Avisaram-me que tinha a vida em perigo. E o máximo que me podiam oferecer eram
uma arma e o seu porte, nada mais. Duas vezes tentaram os comunistas matar-me.
Meu elenco de artistas era substituído a cada mês, tal a natureza das ameaças
que sofriam por telefone.
Deixei tudo em 1953 quando entrei para a Marinha como médico. Em 1961 fui
transferido para Florianópolis. E aqui, como militar, vivi os episódios
históricos da renúncia do Presidente Jânio Quadros com posse do esquerdista
João Belchior Goulart e sua deposição em 1964 ao tentar incendiar o país com
sua participação ativa nas tentativas de implantação do regime comunista no
governo brasileiro.
Neste último episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações públicas do Estado Maior da 5ª. Região Militar. Mais uma vez lutei contra a barbárie vermelha.
Neste último episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações públicas do Estado Maior da 5ª. Região Militar. Mais uma vez lutei contra a barbárie vermelha.
Em 1968, durante o governo militar, os bolchevistas insistiram em transformar o
Brasil numa ditadura vermelha. É dessa época a famosa guerrilha do Araguaia na
qual pontificaram líderes esquerdistas como José Genoíno, Dilma Roussef, José
Dirceu, o primeiro dos quais matando a marteladas na cabeça um oficial do
Exército, mas todos eles se fazendo passar hoje como heróis da “democracia”,
vítimas da ditadura militar. São sabujos dos Castros cubanos, irmãos de
fé dos bolivarianos da Venezuela, dos norte-coreanos, doadores das economias
brasileiras para os demais países comunistas do mundo, autores dessa farsa de
importação de médicos cubanos afrontando todas as leis do país e as reais
necessidades da saúde pública.
E o que querem esses bandidos fazer do Brasil?
Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do mundo em que se pode viver desde que se tenha um apartamento em Paris, o país onde se pratica a melhor medicina das três Américas desde que se tenha um Hospital Sírio-Libanês quando qualquer companheiro adoece, país cuja principal matéria-prima é mão-de-obra escrava exportada para todo o mundo, país onde se passa fome, paraíso do qual todos querem fugir mesmo correndo o risco de morrer no mar?
Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do mundo em que se pode viver desde que se tenha um apartamento em Paris, o país onde se pratica a melhor medicina das três Américas desde que se tenha um Hospital Sírio-Libanês quando qualquer companheiro adoece, país cuja principal matéria-prima é mão-de-obra escrava exportada para todo o mundo, país onde se passa fome, paraíso do qual todos querem fugir mesmo correndo o risco de morrer no mar?
Esquerdismo é isso? Nenhum regime político já acontecido no mundo matou mais
patrícios seus e pessoas de outras origens que o comunismo da União soviética.
Mais de 600 milhões de cadáveres. Ao fim de 70 anos, nem eles mesmos suportaram
mais. Mas nos bolsões de resistência como em Berlim Oriental, construíram muros
para evitar que os felizardos que viviam no “paraíso” fugissem para o inferno
ocidental.
Ouçamos, a respeito, a opinião do grande Fernando Pessoa: “O comunismo
não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema - o dogmatismo
informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e mental em
todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura
gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da
humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em
cada um de nós”.
Ho Chi Ming, líder comunista chinês matou mais de 3 milhões de patrícios.
Na Coréia do Norte já morreram mais de um milhão. Mas os esquerdistas
brasileiros ´representados pelo PT, PSB, CUT, MST, UNE e outras
quadrilhas redigiram uma carta de apoio aos camaradas da Coréia onde
afirmavam, entre outros besteiróis: “Incentivaremos a humanidade e os povos
progressistas de todo o mundo e que se opõem à guerra, que se manifestem com o
objetivo de manter a paz contra a coerção e as arbitrariedades do terrorismo
dos EEUU”.
O líder cubano Che Guevara em quem os jovens de hoje e a quadrilheira Dilma
Roussef vão buscar inspiração era claro quanto às suas intenções
pacifistas e socializantes: “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina
de matar apenas pelo ódio. Banharei minha arma em sangue e, louco de fúria,
cortarei a garganta de qualquer inimigo que me cair nas mãos. E
sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro acre da pólvora e do sangue do
inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com sede de sangue, estou escrevendo
estas linhas inflamadas em Marti”.
É este o governo que os patriotas esquerdistas querem para o Brasil? Costumam
dizer que quem não é socialista na juventude não tem coração e quem ainda é
socialista na idade adulta não possui cérebro. Digo-lhes eu: mostrem-me um
adolescente que não seja socialista e eu lhes mostrarei um alienado do seu
grupo; mostrem-me um homem de mais de 30 anos que ainda seja comunista e eu
lhes mostrarei um canalha. Paulo Francis achava que todo mundo tem o direito de
se portar como um débil mental até os trinta anos.
Infelizmente a escória vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de
volta, tomou conta do país, vai nos levar à infâmia da cubanização, não sossega
enquanto não humilhar os militares que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou
recentemente esses mesmos soldados a prestar honras militares ao cadáver do
comunista que desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal,
trocaram pelo nome de um criminoso bolchevista o de uma escola de
Salvador.
Como já estou no fim da vida aos 91 anos, não viverei o suficiente para
suportar esse castigo, mas lamento pelos meus filhos e netos. Que me
perdoem o mau gosto da frase mas, felizmente, estou morrendo.
Osmard Andrade Faria
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
VAI GRAXA DOUTOR?
Recebi uma mensagem que não posso deixar
de levar ao conhecimento dos meus amigos por ser extremamente vergonhosa,
acintosa, calamitosa e quantos mais adjetivos vocês quiserem acrescentar!
Eis o teor da mensagem:
Vai uma engraxadinha ai, Srs. Parlamentares? Nós, os
otários, pagamos para os senhores.
|
sábado, 14 de dezembro de 2013
APARTHEID BRASILEIRO
Apartheid brasileiro.
Mandela
foi um grande líder que depois de todos os sofrimentos por que passou,
inclusive 27 anos de cadeia, conseguiu livrar sua pátria do odioso sistema
chamado de “apartheid” que tirava dos negros, em sua própria terra, os direitos
mínimos de um cidadão, inclusive de transitar pelas calçadas.
Porém,
este grande líder para o qual estão sendo prestadas as maiores homenagens,
justas e merecidas, nunca pensou em vingança, seu trabalho foi de unir brancos
e negros, sem racismos, sem ódios, sem vinganças, para que todos possam olhar
para o futuro com esperança de dias
melhores.
Aqui em
nosso pais, onde a escravidão foi abolida há 125 anos, após uma ditadura que
para muitos não passou de “ditamole”, nossos governantes procuram culpados e consumar a vingança, criar cotas para isso e
para aquilo, gerando o absurdo preconceito de cor e classe social. Em decorrência
estamos sofrendo este clima de violência desenfreada em todo o Brasil, criando
um verdadeiro “apartheid brasileiro”.
Estes
hipócritas que lá estão para prestar homenagens não estão honrando a herança
deixada pelo grande líder africano Mandela.
Por
falar em africano, em África, Dona Dilma, quando da festa do cinquentenário da
União Africana, patrocinou com os nossos sofridos e escorchantes impostos, a
festança toda em Addis Abeba e aproveitou para perdoar a dívida de doze países
africanos: Senegal, Sudão,Zâmbia, Costa do Marfim, Gabão Republica da Guiné,
Guine Bissao, Mauritânia, Rep. Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Tanzânia e Rep.
do Congo,no total de 900 milhões de dólares equivalentes a mais de R$ 2
bilhões.
Aqui
cabem várias perguntas: a) Além dos países perdoados, quem mais sai lucrando? Certamente
as grandes empreiteiras financiadoras em R$ 27 milhões mais ou menos na
campanha de Dilma em 2010 e com grandes interesses na construção civil nos
países beneficiados e que não poderiam ser financiados pois a legislação não
permite financiamento para inadimplentes, ai serão novos bilhões jogados no
ralo, pois se não pagaram dívidas velhas, muito menos as novas; b) Quem
autoriza a presidentA a conceder estes perdões? O Senado? A Câmara? Quem afinal?
Nós é que não fomos!
Nesta
mesma ocasião em que dona Dilma concedia tão generoso perdão aos africanos o
nosso competente ministro Mantega declarava alto e bom som que o governo não
negociaria e muito menos perdoaria a dívida de estados e municípios vitimados
pelos encargos que lhes foram atribuídos pelo governo central e que não estão
sendo devidamente cobertoS por verbas federais, fazendo com que governadores e
prefeitos tenham que se sujeitar a humilhações enormes em busca das verbas
necessárias para cumprirem suas obrigações...
Bem,
todos sabemos a quantas andam a saúde pública, a segurança e a educação em
nosso pobre Brasil, capaz de perdoar grandes dívidas dos estrangeiros e incapaz
de ajudar seu próprio povo que está morrendo assassinado nas ruas, morrendo em
estradas mal conservadas, morrendo na filas dos hospitais sucateados e
abandonados, carente de vagas nas escolas e creches!...
Não é
uma vergonha?
O
próximo ano será de eleições, vamos ver se nosso povo dará a devida resposta a
estes desmandos...
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
DILMA NA ÁFRICA
Enquanto o Brasil segue à deriva, com a política econômica
nas mãos do incompetente do Guido Mantega, que tenta por todos os meios tapar o
sol com a peneira, impingindo aos brasileiros mal informados e aos
petralhas fanáticos um céu de
brigadeiro, com tudo caminhando como deve ser, quando na verdade os números da
economia, oriundos de fontes honestas e competentes mostram que caminhamos céleres
para o fundo do poço, o que só não atingimos pelo potencial imenso do nosso
Brasil trabalhador que apesar da corrupção vigente, dos impostos absurdos
desviados em sua grande parte pelos de sempre, nossa presidentA, juntamente com
os ex-presidentes, Sarney, FHC e Collor está alegremente na África do Sul, tudo
por nossa conta, diga-se de passagem, tecendo loas ao falecido Mandela, este
sim, um verdadeiro estadista!
Podemos sentir o problema econômico na nossa própria pele quando
vamos ao supermercado e verificamos a mentira dos índices de inflação, quem
entendo um mínimo de economia percebe também que os índices estão destorcidos
seguindo os passos de nossos hermanos argentinos que já perderam a confiança
dos investidores internacionais.
Guido Mantega, como economista e ministro sabe que um pais
só demonstra seu crescimento quando os índices da economia são favoráveis e
verdadeiros, não adianta mentir, os resultados são inexoráveis!
Dona Dilma deve estar numa torcida imensa pela vitória do
Brasil na Copa o que lhe dará, com certeza, a vitória nas urnas! Porém, caso
isto não aconteça, ou seja, o Brasil não for campeão, as cobranças sobre os
gastos absurdos com estádios, hoje chamados arenas, os desvios e superfaturamentos
virão à tona e poderão repercutir negativamente nas suas pretensões de
reeleição.
Vamos esperar que as oposições pensem mais no Brasil e
menos nos seus umbigos, pois somente uma oposição bem articulado, bem forte,
com coragem e determinação para apontar os erros e roubalheiras deste governo e
do anterior, o desmantelamento não só da economia, mas também da família, do
futuro de nosso jovens, de nossa religião, de nosso sentimento ético, senão
iremos purgar mais quatro anos de “dilmalulismo” ou do “lulopetismo” e caminhar firmes para
uma cubanização.
Deus nos proteja!
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
SINAIS ALARMANTES - FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Publicado no Estadão deste
domingo
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Finalmente se fez justiça no caso do mensalão. Escrevo sem júbilo: é
triste ver na cadeia gente que em outras épocas lutou com desprendimento. Eles
estão presos ao lado de outros que se dedicaram a encher os bolsos ou a pagar
suas campanhas à custa do dinheiro público. Mais melancólico ainda é ver
pessoas que outrora se jogavam por ideais ─ mesmo que controversos ─
erguerem os punhos como se vivessem uma situação revolucionária, no mesmo
instante em que juram fidelidade à Constituição. Onde está a revolução?
Gesticulam como se fossem Lenines que receberam dinheiro sujo, mas o usaram
para construir a “nova sociedade”. Nada disso: apenas ajudaram a cimentar um
bloco de forças que vive da mercantilização da política e do uso do Estado para
se perpetuar no poder. De pouco serve a encenação farsesca, a não ser para
confortar quem a faz e enganar seus seguidores mais crédulos.
Basta de tanto engodo. A condenação pelos crimes do mensalão deu-se em
plena vigência do Estado de Direito, num momento em que o Executivo é exercido
pelo Partido dos Trabalhadores (PT), cujo governo indicou a maioria dos
ministros do Supremo. Não houve desrespeito às garantias legais dos réus e ao
devido processo legal. Então, por que a encenação? O significado é claro:
eleições à vista. É preciso mentir, autoenganar-se e repetir o mantra. Não por
acaso, a direção do PT amplifica a encenação e Lula diz que a melhor resposta à
condenação dos mensaleiros é reeleger Dilma Rousseff… Tem sido sempre assim,
desde a apropriação das políticas de proteção social até a ideia esdrúxula de
que a estabilização da economia se deveu ao governo do PT. Esqueceram as
palavras iradas que disseram contra o que hoje gabam e as múltiplas ações que
moveram no Supremo para derrubar as medidas saneadoras. O que conta é a
manutenção do poder.
Em toada semelhante, o mago do ilusionismo fez coro. Aliás, neste caso,
quem sabe, um lapso verbal expressou sinceridade. “Estamos juntos”, disse Lula.
Assumiu meio de raspão sua fatia de responsabilidade, ao menos em relação a
companheiros a quem deve muito. E ao país, o que dizer?
Reitero, escrevo tudo isso com melancolia, não só porque não me apraz
ver gente na cadeia, embora reconheça a legalidade e a necessidade da decisão,
mas principalmente porque tanto as ações que levaram a tão infeliz desfecho
como a cortina de mentiras que alimenta a aura de heroicidade fazem parte de
amplo processo de alienação que envolve a sociedade brasileira. São muitos os
responsáveis por ela, não só os petistas. Poucos têm tido a compreensão do
alcance destruidor dos procedimentos que permitem reproduzir o bloco de poder
hegemônico; são menos numerosos ainda os que têm tido a coragem de gritar
contra essas práticas. É enorme o arco de alianças políticas no Congresso cujos
membros se beneficiam por pertencerem à “base aliada” de apoio ao governo.
Calam-se diante do mensalão e das demais transgressões, como se o “hegemonismo
petista” que os mantém fosse compatível com a democracia. Que dizer, então, da
parte da elite empresarial que se ceva dos empréstimos públicos e emudece
diante dos malfeitos do petismo e de seus acólitos? Ou da outrora combativa
liderança sindical, hoje acomodada nas benesses do poder?
Nada há de novo no que escrevo. Muitos sabem que o rei está nu e poucos
bradam. Daí a descrença sobre a elite política reinante na opinião pública mais
esclarecida. Quando alguém dá o nome aos bois, como, no caso, o ministro
Joaquim Barbosa, que estruturou o processo e desnudou a corrupção, teme-se que,
ao deixar a presidência do STF, a onda moralizante dê marcha à ré. É evidente,
pois, a descrença nas instituições. A tal ponto que se crê mais nas pessoas,
sem perceber que por esse caminho voltaremos aos salvadores da Pátria. São
sinais alarmantes.
Os seguidores do lulopetismo, por serem crédulos, talvez sejam menos
responsáveis pela situação a que chegamos do que os cínicos, os medrosos, os
oportunistas, as elites interesseiras que fingem não ver o que está à vista de
todos. Que dizer, então, das práticas políticas? Não dá mais! Estamos a ver as
manobras preparatórias para mais uma campanha eleitoral sob o signo do embuste.
A candidata oficial, pela posição que ocupa, tem cada ato multiplicado pelos
meios de comunicação. Como o exercício do poder se confundiu, na prática, com a
campanha eleitoral, entramos já em período de disputa. Disputa desigual, na
qual só um lado fala e as oposições, mesmo que berrem, não encontram eco. E
sejamos francos: estamos berrando pouco.
É preciso dizer com coragem, simplicidade e de modo direto, como fizeram
alguns ministros do Supremo, que a democracia não se compagina com a corrupção
nem com as distorções que levam ao favorecimento dos amigos. Não estamos diante
de um quadro eleitoral normal. A hegemonia de um partido que não consegue
deslindar-se de crenças salvacionistas e autoritárias, o acovardamento de
outros e a impotência das oposições estão permitindo a montagem de um sistema
de poder que, se duradouro, acarretará riscos de regressão irreversível.
Escudado nos cofres públicos, o governo do PT abusa do crédito fácil que agrada
não só aos consumidores, mas, em volume muito maior, aos audaciosos que montam
suas estratégias empresariais nas facilidades dadas aos amigos do rei. A
infiltração dos órgãos de Estado pela militância ávida e por oportunistas que
querem beneficiar-se do Estado distorce as práticas republicanas.
Tudo isso é arquissabido. Falta dar um basta aos desmandos, processo
que, numa democracia, só tem um caminho: as urnas. É preciso desfazer na
consciência popular, com sinceridade e clareza, o manto de ilusões com que o
lulopetismo vendeu seu peixe. Com a palavra as oposições e quem mais tenha
consciência dos perigos que corremos.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
ESTAMOS NUM HOSPÍCIO - GRUPOGUARARAPES
ESTAMOS NUM HOSPÍCIO. DOC: 186 – 2013
WWW.FORTALNET.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
Quem tem um pouco de juízo deve estar ficando doido por não entender como
se pode morar num país de loucos.
È de estarrecer o que aparece na Internet e nos meios de Comunicação.
Se alguém compreender o tratamento dado pela Comissão de Direitos Humanos
ao criminoso que estuprou, matou e estuprou novamente o cadáver de uma
menina inocente ficaremos sem entender como podemos viver no Brasil.
Parecia que o jovem criminoso, que já tinha morto uma senhora em outra
cidade, não era responsável pelo bárbaro crime. Outra coisa louca é que a
família da vítima nenhuma assistência recebeu do Poder Público. Um animal
deste deveria ser julgado e condenado à morte, pois o que sociedade vai
gastar com este animal poderia ser empregado em escola.
A Polícia ainda não sabe quem matou a criança de três anos e jogada no Rio.
Seja quem for parece ser mais um animal atacado pela raiva do que um ser
humano. Não se conhece nenhum animal que mate o seu semelhante e quando o
faz é por necessidade de matar a fome. Tubarão não ataca tubarão, mas o
animal homem é capaz de praticar o mais bárbaro crime e aqui no Brasil
esses assassinos são tratados como vítimas.
Quem viu os destroços deixados pelos pseudo-alunos que ocuparam a reitoria
da USP (um milhão de prejuízo) deve perguntar: são estudantes ou vândalos?
Serão ou não expulsos da Universidade? Quem vai pagar o prejuízo causado à
União? Serão todos presos? O Reitor continuará reitor? São perguntas feitas
e que mereceram respostas.
Em todo grande roubo no Brasil tem mulher no meio. Ou são exploradas ou
querem tirar proveito do roubo. Quem viu a senhora do Deputado Costa Neto
gritando na Comissão do Mensalão viu logo que ela dizia a verdade e ficou
por isso mesmo e deputado é deputado. Quem viu a virtual Rosemary dando
entrevista à Veja vê logo que ela mente aos borbotões e como tem muito
dinheiro tem 40 advogados ( é o que falam) para defendê-la. Agora mais no
caso da Prefeitura de SP. Agora vão tentar esconder este roubo, pois entrou
gente do PT. Era destruir os outros e agora estão no rolo.
Tudo que foi escrito acima é para deixar todos LOUCOS. Jantares, cassinos,
mulheres, dinheiro, farra em Paris e o povo enganado com bolsa família. O
dinheiro gasto e roubado salvaria as Santas Casas.
VAMOS FICAR TODOS LOUCOS?
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12
58 93. Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos, em Fortaleza.
Somos 1.837 civis – 49 da Marinha - 479 do Exército – 51 da Aeronáutica;
2.416 RP: batistapinheiro30@yahoo.com.br 2 de dez. 2013
doc. 186– 2013â€
Se você não deseja mais receber nossos e-mails, cancele sua inscrição
através do link
http://marketing.guararapesgrupo.com.br/admin/sair.php?id=142759|97|0&uid=134392122208802700
“A VERDADE É A ÚNICO TERRENO SEGURO QUE PODEMOS PISAR” ELIZABETH CADY
STANTON (1815 – 1902)
“UMA SOCIEDADE DE OVELHAS COSTUMA DAR LUGAR A UM ESTADO DE LOBOS”.
JOSÉ MANUEL DE ALMEIDA
PRECISAMOS APRENDER PARA EVOLUIR. A EVOLUÇÃO É INTELIGENTE. A MUDANÇA É
TRAUMÁTICA NA HISTÓRIA DO MUNDO.
OS QUE QUEREM MUDANÇAS QUEREM O PODER PARA ELES.
OS QUE QUEREM EVOLUÇÃO AMAM A DEMOCRACIA.
WWW.FORTALNET.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
Quem tem um pouco de juízo deve estar ficando doido por não entender como
se pode morar num país de loucos.
È de estarrecer o que aparece na Internet e nos meios de Comunicação.
Se alguém compreender o tratamento dado pela Comissão de Direitos Humanos
ao criminoso que estuprou, matou e estuprou novamente o cadáver de uma
menina inocente ficaremos sem entender como podemos viver no Brasil.
Parecia que o jovem criminoso, que já tinha morto uma senhora em outra
cidade, não era responsável pelo bárbaro crime. Outra coisa louca é que a
família da vítima nenhuma assistência recebeu do Poder Público. Um animal
deste deveria ser julgado e condenado à morte, pois o que sociedade vai
gastar com este animal poderia ser empregado em escola.
A Polícia ainda não sabe quem matou a criança de três anos e jogada no Rio.
Seja quem for parece ser mais um animal atacado pela raiva do que um ser
humano. Não se conhece nenhum animal que mate o seu semelhante e quando o
faz é por necessidade de matar a fome. Tubarão não ataca tubarão, mas o
animal homem é capaz de praticar o mais bárbaro crime e aqui no Brasil
esses assassinos são tratados como vítimas.
Quem viu os destroços deixados pelos pseudo-alunos que ocuparam a reitoria
da USP (um milhão de prejuízo) deve perguntar: são estudantes ou vândalos?
Serão ou não expulsos da Universidade? Quem vai pagar o prejuízo causado à
União? Serão todos presos? O Reitor continuará reitor? São perguntas feitas
e que mereceram respostas.
Em todo grande roubo no Brasil tem mulher no meio. Ou são exploradas ou
querem tirar proveito do roubo. Quem viu a senhora do Deputado Costa Neto
gritando na Comissão do Mensalão viu logo que ela dizia a verdade e ficou
por isso mesmo e deputado é deputado. Quem viu a virtual Rosemary dando
entrevista à Veja vê logo que ela mente aos borbotões e como tem muito
dinheiro tem 40 advogados ( é o que falam) para defendê-la. Agora mais no
caso da Prefeitura de SP. Agora vão tentar esconder este roubo, pois entrou
gente do PT. Era destruir os outros e agora estão no rolo.
Tudo que foi escrito acima é para deixar todos LOUCOS. Jantares, cassinos,
mulheres, dinheiro, farra em Paris e o povo enganado com bolsa família. O
dinheiro gasto e roubado salvaria as Santas Casas.
VAMOS FICAR TODOS LOUCOS?
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12
58 93. Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos, em Fortaleza.
Somos 1.837 civis – 49 da Marinha - 479 do Exército – 51 da Aeronáutica;
2.416 RP: batistapinheiro30@yahoo.com.br 2 de dez. 2013
doc. 186– 2013â€
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“A VERDADE É A ÚNICO TERRENO SEGURO QUE PODEMOS PISAR” ELIZABETH CADY
STANTON (1815 – 1902)
“UMA SOCIEDADE DE OVELHAS COSTUMA DAR LUGAR A UM ESTADO DE LOBOS”.
JOSÉ MANUEL DE ALMEIDA
PRECISAMOS APRENDER PARA EVOLUIR. A EVOLUÇÃO É INTELIGENTE. A MUDANÇA É
TRAUMÁTICA NA HISTÓRIA DO MUNDO.
OS QUE QUEREM MUDANÇAS QUEREM O PODER PARA ELES.
OS QUE QUEREM EVOLUÇÃO AMAM A DEMOCRACIA.
domingo, 1 de dezembro de 2013
MÉDICA BRASILEIRA FALA PARA A PRESIDENTA - FERNANDA MELO
Médica
brasileira fala para a Presidenta:
Tudo que uma médica BRASILEIRA, que trabalha no interior, quer falar pra
"Presidenta":
Dilma, deixa eu te falar uma coisa!
Este ano completo 7 anos de formada pela Universidade Federal Fluminense
e desde então, por opção de vida, trabalho no interior.
Inclusive hoje, não moro mais num grande centro.
Já trabalhei em cada canto...
Você não sabe o que eu já vi e vivi, não só como médica, mas como cidadã
brasileira.
Já tive que comprar remédio com meu dinheiro, porque a mãe da criança só
tinha R$ 2,00 para comprar o pão.
Por que comprei?
Porque não tinha vaga no hospital para internar e eu já tinha usado
todos os espaços possíveis (inclusive do corredor!) para internar os mais
graves.
Você sabe o que é puxadinho? Agora, já viu dentro de enfermaria? Pois é,
eu já vi. E muitos.
Sabe o que é mãe e filho dormirem na mesma maca porque simplesmente não
havia espaço para sequer uma cadeira?
Já viu macas tão grudadas, mas tão grudadas, que na hora da visita
médica era necessário chamar um por um para o consultório porque era impossível
transitar na enfermaria?
Já trabalhei num local em que tive que autorizar que o familiar
trouxesse comida (não tinha, ora bolas!) e já trabalhei em outro que lotava na
hora do lanche (diga-se refresco ralo com biscoito de péssima q ualidade) que
era distribuído aos que aguardavam na recepção.
Já esperei 12 horas por um simples hemograma.
Já perdi o paciente antes de conseguir um mera ultrassonografia.
Já vi luva descartável ser reciclada. Já deixei de conseguir vaga em UTI
pra doente grave porque eu não tinha um exame complementar que justificasse o
pedido.
Já fui ambulanzando um prematuro de 1Kg (que óbvio, a mãe não tinha
feito pré natal!) por 40 Km para vê-lo morrer na porta do hospital sem poder
fazer nada.
A ambulância não tinha nada...
Tem mais, calma!
Já tive que escolher direta ou indiretamente quem deveria viver. E
morrer...
Já ouvi muito desaforo de paciente, revoltando com tanto descaso e que
na hora da raiva, desconta no médico, como eu, como meus colegas, na
enfermeira, na recepcionista, no segurança, mas nunca em você.
Já ouviu alguém dizer na tua cara: meu filho vai morrer e a culpa é tua?
Não, né?
E a culpa nem era minha, mas era tua, talvez.
Ou do teu antecessor. Ou do antecessor dele...Já vi gente morrer!
Óbvio, médico sempre vê gente morrendo, mas de apendicite, porque não
tinha centro cirúrgico no lugar, nem ambulância pra transferir, nem vaga em
outro hospital?
Agonizando, de insuficiência respiratória, porque não tinha
laringoscópio, não tinha tubo, não tinha respirador?
De septicemia, porque não tinha
antibiótico, não tinha isolamento, não tinha UTI?
A gente é preparado pra ver gente morrer, mas não nessas condições.
Ah Dilma, você não sabe mesmo o que eu já vi!
Mas deixa eu te falar uma coisa: trazer médico de Cuba, de Marte ou de
qualquer outro lugar, não vai resolver nada!
E você sabe bem disso.
Só está tentado enrolar a gente com essa conversa fiada.
É tanto descaso, tanta carência, tanto despreparo...
As pessoas adoecem pela fome, pela sede, pela falta de saneamento e
educação e quando procuram os hospitais, despejam em nós todas as suas
frustrações, medos, incertezas...
Mas às vezes eu não tenho luva e fio pra fazer uma sutura, o que dirá
uma resposta para todo o seu sofrimento!
O problema do interior não é falta de médico.
É falta de estrutura, de interesse, de vergonha na cara.
Na tua cara e dessa corja que te acompanha!
Não é só salário que a gente reivindica.
Quer um conselho? Pare de falar besteira em rede nacional e admita: já
deu pra vocês!
Eu sei que na hora do desespero, a gente apela, mas vamos combinar, você
abusou!
Se você não sabe ser "presidenta", desculpe-me, mas eu sei ser
médica, mas por conta da incompetência de vocês, não estou conseguindo exercer
minha função com louvor!
Eu não quero ganhar muito num lugar que tenha que fingir que faço
medicina.
E acho que a maioria dos médicos brasileiros também não.
Não sei se isso vai chegar até você, mas já valeu pelo desabafo!
Fernanda Melo, médica, moradora e trabalhadora de Cabo Frio, cidade da
baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro.
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