sábado, 12 de junho de 2010

TORCENDO PELO BRASIL NAS ELEIÇÕES

Interessante como o brasileiro veste a camisa da seleção, na chamada Pátria de Chuteiras: camisetas verde-amarelas, bandeiras por toda a parte, até pintadas no asfalto, rostos pintados de verde-amarelo, alegria e interesse geral, todos torcendo pela seleção canarinha, desta feita absurdamente fazendo propaganda deslavada de cervejas, sendo, inclusive, chamados de "guerreiros" de uma determinada marca da bebida. Será que em outubro, quando realmente a Pátria estiver precisando desta torcida, quando os destinos de gerações estarão em jogo, jogo real, haverá esta mesma movimentação. Será que quando nossa linda bandeira verde-amarela estiver correndo o risco de se transformar numa bandeira vermelha este povo todo estará nas ruas torcendo para o Brasil?
Cartas publicadas no Estadão Online de 14/06/2010, Diário da Manhã de Goiânia em 15/06/10, Correio 24 horas -BA 16/06/2010, Diário do Grande ABC em 18/06/2010 e Diário de São Paulo em 19/06/2010

QUAL É MESMO O LADO? - ALEX SOLOMON



Campanha eleitoral? Que campanha? Do que está falando?



Nesta campanha – é mesmo, já estamos em campanha - NÃO FAZ SENTIDO falar em 'ESTE LADO' e NO 'OUTRO LADO' como já cansamos de ouvir. EXISTE APENAS UM LADO: O DO BRASIL, MAIS DECENTE, MAIS FORTE, MAIS JUSTO, COM MELHOR QUALIDADE DE VIDA.

Mais decente significa acabar com as 'maracutaias' com punição exemplar para aqueles que as praticarem – não basta sonhar!

Mais forte não significa, ostentar a musculatura anabolizada e nociva do “aparelhamento” nem maravilhar a torcida com projetos altissonantes - saiam ou não do papel. De preferência, que saiam e sejam concluídos no prazo! Significa executar projetos sensatos, sem que isso coloque em risco a estabilidade econômica. Se chegamos a uma situação relativamente confortável, não é hora de acabar com o equilíbrio fiscal.

Mais justo significa proporcionar oportunidades de melhorar a vida dos brasileiros, sem, para tanto, limitar-se a criar cabides de empregos. Criar empregos não quer dizer contemplar os aliados políticos. O fator mérito deverá preponderar.

Para criar empregos não basta 'injetar’ dinheiro do BNDES ou do BB. Cuidado com essas seringas! Esse dinheiro não surge do nada, por conta da “vontade política” de alguém. Ele tem custo e as atuais bondades impactarão orçamentos nos anos futuros.

Para se alcançar melhor qualidade de vida não é necessário ter impostos escorchantes, que, em última análise são absorvidos pelos ralos da corrupção e da incompetência. Muito menos significa ressuscitar a malsinada CPMF. É preciso tapar o nariz e os ralos.

A POLÍTICA ECONÔMICA PODE E PRECISA SER MAIS INTELIGENTE. NÃO ADIANTA ACUMULAR RESERVAS EM EXCESSO SE O CUSTO DELAS PESARÁ NAS FINANÇAS DO PAÍS. Elevar o endividamento interno pelo prazer de acumular mais de 250 bilhões de dólares de reservas é indispensável? Já mostramos que nosso ‘cadastro é sólido’. Para que ser super, hiper, extrassólido? Depois, sentados em cima dessa montanha de dólares, vamos fazê-la derreter ao tentarmos eliminar o dólar nas transações internacionais?

NESTA CAMPANHA NÃO CABEM APENAS CRÍTICAS E/OU REPAROS À MANEIRA DE GOVERNAR DE LULA. A CANDIDATURA DO PT POSSUI NOME E SOBRENOME: DILMA ROUSSEFF. “DILMA do chefe” NÃO REPRESENTA UM TERCEIRO MANDATO DE LULA. É preciso que ela diga de maneira clara de que forma pretende governar, na hipótese (pouco animadora) de ser eleita. Caso ela insista em posar de sucessora, limitando-se a endeusar o “sucedido’, aí sim, vamos ver se, de fato, o governo do PT soube aproveitar a extraordinária conjuntura econômicas internacional que antecedeu a crise mundial originada pelo fenômeno sub-prime. A sucessora pretende persistir nesses “enganos virtuosos”? Seria esse o tal sequenciamento: “Olha , Dilma, o sequenciamento”! ( e ssa injunção feita em comício, sem o menor cunho eleitoral, é claro, custou míseros 5000 reais)

É IMPORTANTE PASSAR EM REVISTA AQUILO QUE LULA, MESMO TENDO PROMETIDO, NÃO CUMPRIU AO LONGO DE 8 ANOS E VERIFICAR DE QUE MANEIRA, NUM BRASIL 8 ANOS MAIS VELHO SERÁ POSSÍVEL IMPLEMENTAR AS MUDANÇAS QUE EMPACARAM , SEM PERDER DE VISTA POR QUE ELAS NÃO PASSARAM DE PROMESSAS. - reforma tributária tão necessária, reforma política, reforma previdenciária, atualização das leis. Não faz sentido afirmar que há uma justiça eleitoral se ela não passa de motivo de galhofa. Não adianta discutir a reforma tributária sem ter uma proposta concreta. De nada vale constatar que há um buraco previdenciário e tentar desconversar, dizendo que parte desse buraco deverá ser cob erto pelo Tesouro, como se o Tesouro fosse uma entidade - de outro planeta - recheada de dinheiro. O governo não cria dinheiro- tem distribuído, nem sempre de forma inteligente o que arrecadou de maneira extorsiva. Quanto à reforma política, bastaria que houvesse vergonha na cara, já dizia Capistrano de Abreu.

NÃO FAZ SENTIDO ACEITAR O TERRORISMO. CHEGA DE OUVIR QUE UM GOVERNO SERRA ACABARÁ COM AS CONQUISTAS ANTERIORES, QUANDO O QUE ELE SE PROPOE É RESPEITÁ-LAS. Ninguém é maluco a ponto de destruir algo positivo. Falar em exterminador do futuro de nossa política internacional não passa de uma tentativa de semear o pânico. Falar que a Petrobrás – que sem o governo LULA não teria achado petróleo (há quem se dispõe a acreditar nessa mentira) – será privatizada, salvo se Dilma, amiga dos petroleiros emplacar é uma tolice. Vamos acabar com a poluição mental! Combinado?

NÃO PODE HAVER LUGAR PARA MENTIRAS COMO ESSE MITO DAS PRIVATIZAÇÕES QUE TERIAM ENTREGADO NOSSAS RIQUEZAS A PREÇO VIL. AS PRIVATIZAÇÕES PERMITIRAM ALCANÇAR NOVOS PATAMARES. (ou, por acaso, diminuiu o número de telefones e ninguém se deu conta? ) NÃO FORAM MAIS BEM SUCEDIDAS POR QUE O GOVERNO DO PT DESESTRUTUROU de maneira sistemática e proposital AS AGÊNCIAS REGULADORAS.

É PRECISO TER CORAGEM E ABRIR AS CAIXAS PRETAS, NAS QUAIS SE ESCONDE O QUE HÁ DE PIOR NA NOSSA POLÍTICA E ECONOMIA. É possível esperar isso daqueles que nesses últimos anos contribuíram para a sua criação?

Vamos entender os mistérios de nossa política externa tão propensa a mostrar a língua ao Tio Sam, por um lado, e tão dócil ante as bofetadas vindas dos nossos hermanos. É preciso prolongar essa subserviência a figuras caricatas como Chávez, Evo, Lugo, Ahmadinejad, Castro, Zelaya, etc.?

A campanha ainda não começou legalmente, mas burlando de forma escandalosa a legislação eleitoral, o Presidente da República anda para cima e para baixo com sua eleita a tiracolo. Caminha sem se importar com as multas que provavelmente jamais pagará. Perder pontos na carteira não o incomoda minimamente, enquanto continua pregando respeito às leis.

Não é razoável partir para o mesmo tipo de terrorismo dizendo que o objetivo do governo petista é calar as vozes discordantes. Mas motivos de preocupação não faltam. Que o digam essas repetidas tentativas de “orientar, fiscalizar e controlar” a imprensa. Que o diga o Estadão.

Os próximos debates prometem, desde que não sejam mutiladas por regrinhas idiotas como tem sido usual.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ROTEIRO ADAPTADO - DORA KRAMER


Publicado em 09/06/2010 Agência Estado • dora.kramer@grupoestado.com.br

Ao presidente Luiz Inácio da Silva já não basta infringir a lei de maneira explícita nem debochar dos tribunais de forma desabrida. Para tentar ganhar a eleição não hesita e agora simplesmente inventa que é um exemplar cumpridor da lei cercado por adversários infratores.
É bem verdade que o presidente nestes dois mandatos nunca deu um só exemplo de bom comportamento no campo da moral e da ética. Sempre que teve uma chance firmou ao lado do mau combate.

Defendeu o uso do caixa 2, amenizou responsabilidades de todos os notórios em revista, deu cheque branco a quem não deveria, beijou a mão de quem não merecia, afagou quem teve o mandato interrompido condenado por toda a sociedade, contemporiza com todos os ditadores do planeta, seguramente nunca antes neste país um presidente da República cometeu tantas e tão reiteradas infrações à legislação eleitoral.
Ao ponto de ser multado cinco vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral. Colegiado este que não nutre especial gosto por punições rigorosas a autoridades de altíssima patente. Tanto é que deixou que o presidente Lula pintasse e bordasse bastante antes de começar a puni-lo.
Assim mesmo foi preciso que Lula praticamente implorasse pelas multas, solapando a autoridade da Justiça com suas zombarias de auditório.
É certo que todos já estamos bastante acostumados com a ausência de modos da parte do presidente, fato visto como positivo por gente que acha que quanto mais sem educação o jeito, quanto mais chulas as expressões, quanto maior o menosprezo às normas de civilidade para alcançar os objetivos pretendidos, tanto mais parecido com o “povo brasileiro” o presidente será.
Qual o ganho que isso rende mesmo à sociedade, qual o avanço concreto que isso traz ao Brasil não ficou esclarecido até hoje. Popularidade? Sim, serve a Lula, ao PT, ao PMDB e aos tantos partidos penduricalhos para ganhar eleição.
Mas o que a nação perde em termos de valores tendo a impostura como prática de um presidente da República não interessa como tema de discussão. Em país democrático com instituições e sociedade saudáveis é uma distorção.
É como se o que se vê e o que acontece não valesse nada, tudo perdesse o efeito só porque o presidente diz ao contrário.
Note-se a declaração de ontem por inteiro: “Cabe ao presidente da República ser o exemplo no cumprimento das leis. Agora, é importante que a gente fique atento (sic), porque estou cheio de adversários que, com a preocupação de querer me enfrentar na campanha, co­­meçam a querer ganhar o jogo no tapetão, e este país vai exercitar a democracia até o fim.”
E acrescentou: “Acho que todos nós temos que cumprir a lei, todos nós temos um ritual de campanha permitido e proibido pela legislação. Acho que ninguém quer transgredir a lei. Se houver excesso, claro que cada um de nós tem que ser punido, mas tenho ouvido gente falando demais, fazendo insinuações demais e interpretações demais”.
Começando pelo fim:
1 – Ninguém fala mais que o próprio presidente Lula.
2 – Se as “insinuações” são os avisos da Justiça e do Ministério Público sobre possíveis conse­­­quên­­­cias futuras dos ilícitos cometidos agora, o presidente já parece orientado por advogados a tentar amenizar os seus efeitos.
3 – Não é verdade que a transgressão tenha sido involuntária. Foi proposital como demonstram as repetidas reincidências.
4 – Não há ameaças à democracia.
5 – O fato de os adversários recorrerem à Justiça é instrumento de defesa e não recurso para “ganhar no tapetão”. Inclu­­sive porque ação judicial em si não rende voto.
A menos que Lula esteja preparando o terreno para se fazer de vítima caso a Justiça Eleitoral venha a tomar atitude mais rigorosa em relação à candidatura de Dilma Rousseff. Caso isso aconteça, será para a oposição o pior dos mundos.
Mas que fique bem claro: terá sido em função do golpe baixo de primeiro antecipar a campanha e depois imaginar que a Justiça Eleitoral aceitaria o fato consumado na marra, pois não teria coragem de enfrentar a popularidade de Lula para fazer cumprir lei.

http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=1011956&tit=Roteiro-adaptado

quarta-feira, 9 de junho de 2010

NOSSOS GOVERNANTES - OLAVO DE CARVALHO

Desafio o governo Lula e seus 60 intelectuaizinhos de estimação, os partidos de esquerda, o dr. Baltasar Garzón e todos os camelôs de direitos humanos a provar que qualquer das afirmações seguintes não corresponde aos fatos:


1. Todos os militantes de esquerda mortos pela repressão à guerrilha eram pessoas envolvidas de algum modo na luta armada. Entre as vítimas do terrorismo, ao contrário, houve civis inocentes, que nada tinham a ver com a encrenca.

2. Mesmo depois de subir na vida e tomar o governo, tornando-se poderosos e não raro milionários, os terroristas jamais esboçaram um pedido de perdão aos familiares dessas vítimas, muito menos tentaram lhes dar alguma compensação moral ou material. Nada, absolutamente nada, sugere que algum dia tenham sequer pensado nessas pessoas como seres humanos; no máximo, como detalhes irrisórios da grande epopéia revolucionária. Em contrapartida, querem que a opinião pública se comova até às lágrimas com o mal sobrevindo a eles próprios em retaliação pelos seus crimes, como se a violência sofrida em resposta à violência fosse coisa mais absurda e chocante do que a morte vinda do nada, sem motivo nem razão.

3. Bradam diariamente contra o crime de tortura, como se não soubessem que aprisionar à força um não-combatente e mantê-lo em cárcere privado sob constante ameaça de morte é um ato de tortura, ainda mais grave, pelo terror inesperado com que surpreende a vítima, do que cobrir de pancadas um combatente preso que ao menos sabe por que está apanhando. Contrariando a lógica, o senso comum, os Dez Mandamentos e toda a jurisprudência universal, acham que explodir pessoas a esmo é menos criminoso do que maltratar quem as explodiu.

4. Mesmo sabendo que mataram dezenas de inocentes, jamais se arrependeram de seus crimes. O máximo de nobreza que alcançam é admitir que a época não está propícia para cometê-los de novo – e esperam que esta confissão de oportunismo tático seja aceita como prova de seus sentimentos pacíficos e humanitários.

5. Consideram-se heróis, mas nunca explicaram o que pode haver de especialmente heróico em ocultar uma bomba-relógio sob um banco de aeroporto, em aterrorizar funcionárias de banco esfregando-lhes uma metralhadora na cara, em armar tocaia para matar um homem desarmado diante da mulher e do filho ou em esmigalhar a coronhadas a cabeça de um prisioneiro amarrado – sendo estes somente alguns dos seus feitos presumidamente gloriosos.

6. Dizem que lutavam pela democracia, mas nunca explicaram como poderiam criá-la com a ajuda da ditadura mais sangrenta do continente, nem por que essa ditadura estaria tão ansiosa em dar aos habitantes de uma terra estrangeira a liberdade que ela negava tão completamente aos cidadãos do seu próprio país.

7. Sabem perfeitamente que, para cada um dos seus que morria nas mãos da polícia brasileira, pelo menos 300 eram mortos no mesmo instante pela ditadura que armava e financiava a sua maldita guerrilha. Mas nunca mostraram uma só gota de sentimento de culpa ante o preço que sua pretensa luta pela liberdade custou aos prisioneiros políticos cubanos.

Desses sete fatos decorrem algumas conclusões incontornáveis. Esses homens têm uma idéia errada, tanto dos seus próprios méritos quanto da insignificância alheia. Acham que surrar assassinos é crime hediondo, mas matar transeuntes é inócuo acidente de percurso (e recusam-se, é claro, a aplicar o mesmo atenuante às mortes de civis em tempo de guerra, se as bombas são americanas). São hipersensíveis às suas próprias dores, mesmo quando desejaram o risco de sofrê-las, e indiferentes à dor de quem jamais a procurou nem mereceu. Procedem, em suma, como se tivessem o monopólio não só da dignidade humana, mas do direito à compaixão. Qualquer tratado de psiquiatria forense lhes mostrará que esse modo de sentir é característico de criminosos sociopatas, ególatras e sem consciência moral.
Não tenham ilusões.
É esse tipo de gente que governa o Brasil de hoje. Não podemos permitir que governem o de amanhã.
Olavo de Carvalho é filósofo

terça-feira, 8 de junho de 2010

CADEIRINHA, USO ADIADO SINE-DIE...


Conforme determinação do CONTRAN, foi suspensa sine-die a obrigação do uso da cadeirinha para o transporte de crianças em carros particulares. A Polícia de Trânsito deverá apenas orientar os condutores sobre a necessidade de se proteger os pequenos passageiros até que nova data seja estipulada.

domingo, 6 de junho de 2010

DESPERDÍCIO, O MAIOR VILÃO DO ORÇAMENTO

Todo fim do mês é a mesma coisa: conta no vermelho, aguardando o próximo pagamento, que já está todo comprometido, de acordo com a planilha de orçamento para o mês seguinte. São serviços essenciais, alimentação, mensalidade da escola, transporte, a fatura do cartão de crédito etc etc etc. Você já está cansado de saber que é necessário se planejar financeiramente para garantir uma reserva de emergência e para chegar ao fim do mês sem rombos no orçamento. Mas já tentou, por todos os lados, cortar gastos e agora não tem mais onde economizar. Será? Avaliação orçamentária. Muitas vezes, gastos que antigamente não faziam diferença no final do mês, hoje se tornam verdadeiros vilões das suas finanças e você nem percebe que são supérfluos, já que os incorporou às suas despesas. Que tal rever planilhas antigas e refazer algumas contas? Na hora de economizar, vale abrir mão de determinados hábitos, que hoje nem fazem mais tanta diferença no seu dia-a-dia, mas cujo corte será um grande alívio no final do mês. Chega de desperdício. Quando se fala em desperdício, logo vem a imagem de um prato de comida sendo jogado fora ou aqueles alimentos guardados que perderam a validade. No entanto, além desse tipo de desperdício, existem outros que, muitas vezes, a gente nem percebe. Sabe aquela revista que você assinou há uns cinco anos e que hoje chega e permanece fechada por um bom tempo? Pois é, ela representa um gasto que pode ser revisado. Na época de renovação da assinatura, tente um acordo com a editora por um preço melhor ou cancele a publicação até que suas finanças estejam resolvidas. E aquela mensalidade do clube que você freqüenta "de vez em nunca"? Claro que você é sócio desde adolescente e seus filhos gostavam muito de ir à piscina no fim de semana. Hoje, seus filhos não freqüentam mais o local e você nem sabe mais o que acontece lá dentro. A mensalidade é debitada todo mês da sua conta e você nem percebe. Que tal vender o título? Além de receber uma "graninha" com a venda, ainda vai economizar, mês a mês, com as mensalidades, que eram pagas à toa. Endividamento. Outra forma de evitar o desperdício e o endividamento é controlar as compras por impulso. Sabe aquela esteira elétrica que você tanto queria e prometeu utilizá-la todas as noites depois do trabalho? Pois é... hoje ela está lá, no meio do quarto, servindo de cabide. Mas as prestações que você fez, em dez vezes, continuam caindo, pontualmente, no dia 20 de cada mês. Que tal pensar mais antes de fazer esse tipo de dívida? De acordo com o presidente da Abef (Associação Brasileira de Educação Financeira), Edmílson Loureiro de Lira, em entrevista à revista Fundos de Pensão, "o melhor a fazer é poupar para comprar à vista". Além de a pessoa pensar mais antes de gastar uma grande quantia de uma só vez, ela se livra das prestações infinitas e, em caso de arrependimento ou necessidade, é possível até vender o produto, que já está totalmente pago.

IMPOSTO DE RENDA 2010 - PRIMEIRO LOTE DEVOLUÇÃO

De acordo com o calendário oficial de restituições do IR 2010, divulgado pela Receita Federal, o 1º lote deve ser pago no dia 15 de junho. Como normalmente a Receita libera a consulta ao lote com uma semana de antecedência, a partir desta segunda já deve ser possível ao contribuinte checar se está ou não neste primeiro lote.

O primeiro lote contempla contribuintes com 60 anos ou mais que, segundo o Estatuto do Idoso, têm prioridade no recebimento do imposto pago a mais.

Na sequência, para o pagamento da restituição, a Receita segue a ordem de entrega da declaração, priorizando os contribuintes que optaram pela entrega pela internet, disquete e, por último, aqueles que entregaram em formulário de papel.