segunda-feira, 23 de maio de 2011

POLÍTICA EDUCACIONAL DO MEC: FALAR E ESCREVER ERRADO É O CERTO - SÔNIA VAN DIJCK

POLÍTICA EDUCACIONAL DO MEC: FALAR E ESCREVER ERRADO É O CERTO
Sônia van Dijck

Custa-me crer nos absurdos que acontecem no Brasil. Mas, a verdade dos fatos é indiscutível: o MEC adota livro como objetivo de ensinar a falar e a escrever errado.

Não tenho o menor interesse em discutir conceitos de dialetologia ou de sociolinguística com os autores, pois sei que o projeto não obedece a interesses científicos, mas políticos. Vi, em um telejornal, a Profa. Heloísa Ramos, corajosamente, adequando conceitos e princípios linguísticos para justificar o nefando projeto do MEC, e sua concordância com tão escandaloso equívoco. Não me interessa refutar os argumentos equivocados da Professora, pois ela é só instrumento da política educacional do governo petista e está sendo paga para fazer seu papel.

Deixo que o Prof. Evanildo Bechara dê a lição que a Professora e demais autores não aprenderam na Universidade.

O que me interessa é chamar a atenção para o bem organizado projeto de condenação dos alunos que passam e passarão pelo sistema público de educação. Falando e escrevendo errado o vernáculo, os estudantes de hoje e do futuro não terão oportunidade no mercado de trabalho e nem de crescimento intelectual. Falando e escrevendo “nós pega o peixe”, eles jamais serão engenheiros, médicos, vendedores, advogados, porteiros, enfermeiros, professores, jornalistas, bancários e mais muitas outras profissões e empregos lhes serão impossíveis.

Não tenho notícia de que haja ou tenha havido algum governo de algum país que planejasse e implementasse projeto tão cruel, como se isso pudesse ser apelidado de projeto educacional. O Brasil consegue ser surpreendente e nefasto com um discurso pretensamente politicamente correto.

Com pompa e circunstância, o MEC do governo petista quer assegurar que os futuros cidadãos fiquem privados de empregos, de crescimento intelectual, de relações culturais; no futuro, o MEC deseja que os brasileiros estejam no estado de barbárie linguística e sejam incapazes de entender um edital de concurso, por exemplo; salvo se o edital informar que “os candidato deve apresentarem os seguinte documento”.

Nem Hitler, com sua mente diabólica e homicida, realizou um projeto desse tipo para dominar a juventude nazista, ganhando simpatias e aplausos dos pouco letrados daquela época.

Com pompa e circunstância, em uma palhaçada do politicamente correto, o governo petista organiza um exército de futuros adultos privados de proficiência no vernáculo, cuidadosamente preparado no sistema público de ensino, que servirá aos interesses do estado brasileiro que está sendo forjado desde 2003, em conformidade com as lições Gramsci.

Revolução?! Não! O PT não faz revolução; molda a sociedade que deseja manipular contaminando o sistema público de ensino com sua proposição populista de “respeito” à linguagem popular e familiar e coloquial das camadas menos escolarizadas atualmente. O governo petista, calmamente, pretende criar milhões de brasileiros que, quando chegarem à vida adulta, serão incapazes de ler e entender um jornal, uma revista e, principalmente, um livro de História, escritos em vernáculo. Esses futuros adultos não terão competência para apreciar Machado de Assis, Graciliano Ramos, Drummond, Vinicius, Érico Veríssimo e outros. E os ilustres autores do livro perverso, como bons peões do governo petista, poderão perguntar: “E quem precisa apreciar a Literatura elitista, golpista, burguesa?” – “Por que os adultos do futuro precisarão ler um livro de História, se eles não terão direito a discutir os fatos históricos, pois viverão apenas com as informações divulgadas na forma de “os cidadão deve comparecerem ao comício da liderança nacional, para que todos escute as verdade a serem revelada.”

Bem sei que as boas escolas privadas jamais cairão nessa farsa de ser válido ensinar a falar, a ler e a escrever errado, como princípio pedagógico. Quem puder colocar seus filhos em boas escolas particulares, terá salvo parte dos futuros adultos da barbárie linguística. Então a Literatura elitista, golpista e burguesa de Machado, Graciliano, Drummond, Érico, Cecília Meireles e outros ainda terá alguns leitores. Jornais e revistas elitistas, golpistas, burgueses, que usarem a correção da Língua Portuguesa ainda poderão ser lidos e as notícias serão compreendidas por alguns futuros adultos.

Não resisto e mando um recado para a ilustre Profa. Heloísa Ramos e demais autores: vocês ouviu os galos cantar e não sabe onde está os galo. Vocês nada sabe de níveis de linguagem. Vocês não entende nada da função da escola. Mas, vocês compreende perfeitamente esse meu recado escrito no dialeto do MEC petista, usado no livreco de ocês. Se vocês quiser me responder, por favor, escreva na Língua Portuguesa que seus professor dos tempo antigo e ultrapassado tentaram ensinar a vocês.

Segundo François Lyotard, linguagem é poder. A equipe de autores desse maldito livro sabe disso; por isso, aceitou servir de instrumento para o governo petista. Com seu tristemente brilhante trabalho, os ilustres autores tornaram o tarefa do professor de português uma atividade inútil: ninguém precisa ir à escola para aprender a falar e a escrever “a gente fomos, mas o pessoal saíram” .

domingo, 22 de maio de 2011

BOLSA FAMÍLIA OU COMPANHEIROS DE BOTEQUIM - OSWALDO COLOMBO FILHO

Brasil Dignidade

Bolsa família ou cumpanheiros de botequim?



A despeito das recentes críticas ao Dep. Cândido Vaccarezza devido a uma declaração dada por S.Exa.; há de se contra argumentar em razão do precioso posicionamento que nos concedeu. Deu-nos notável declaração atestando as impropriedades ou nulidades nos controles realizados no que se convencionou chamar de ´programa bolsa família’. Sua declaração recebeu contornos críticos pelo tom chocoso utilizado; mas lamentavelmente não se assistiu à percepção da essência daquilo que o falastrão líder do Governo na Câmara dos Deputados nos trouxe em viva voz.

O líder Vaccarezza deu um grande testemunho à nação:- “O cidadão vai ao Banco e pega seu dinheiro (bolsa família), compra pão para sua família, compra gêneros de primeira necessidade. A oposição brinca dizendo que o chefe de família ia lá e comprava cachaça. Não vamos incentivar a isso, mas mesmo que uma família compre uma cachaça por mês, são 11 ou 12 milhões de garrafas de cachaça. Isso ajuda toda a economia.”

O Dep. Vaccarezza é médico e deve saber (acredita-se que saiba), que o álcool é a droga mais utilizada pelos brasileiros (68,7% do total), seguido pelo tabaco, maconha, estimulantes, ansiolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes, etc.. No País, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas, acontecem devido ao uso de bebidas alcoólicas.

O ‘bolsa família’ é financiado pelos contribuintes e deveria obter contrapartida social e não auferir lucros ao setor do fabrico de cachaça, como situa o contexto econômico do Dep. Vaccarezza. Talvez isso explique porque o BNDES foi tão gentil com empréstimos vultuosíssimos e subsidiados ao setor sucroalcooleiro durante Governo Lula da Silva. Obviamente, e lamentavelmente a dita oposição no Parlamento sequer se apercebeu da importância da declaração do líder do Governo.

Esse “programa social” apregoa publicamente resultados notáveis na retirada, frisa-se retirada de milhões de famílias do estado de miséria. Na língua portuguesa ‘retirar da miséria’ não é a mesma coisa que ‘manter na miséria ou dependência de suporte permanente’. Uma condição midiaticamente imposta em falsa magnitude e sustentada pelo Estado e não pela ascensão social propriamente dita, e que seria a contrapartida desejável. Retiram-se as “muletas” e o cidadão cai para onde estava, senão para vala ainda pior. Assim os servos do obscurantismo e fieis “populistas do lulo-fisiologismo” afirmam que o seu Governo retirou 23 milhões de pessoas desse estado de miséria. E de público, em viva voz, a Presidente Dilma Rousseff afirma que o Brasil possui 14 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de miséria no Brasil; o que de fato confere com estudos e análises recém publicadas.

Em síntese, se Lula da Silva diz que retirou 23 milhões de pessoas da miséria no dia 31/12/2010 quando deixou o Governo; e a Presidente Dilma em tom mais racional e apoiado em dados oficiais, disse no dia de sua posse (1/1/2011) que temos ainda 14 milhões de brasileiros nas mesmas condições; vale dizer que há algo de errado nessa questão. Retirar no vernáculo de Lula não tem sentido definitivo, seria mais óbvio dizer: - falsear, - retocar a questão mantendo largo contingente em estado de ‘miséria suspensa’ e na dependência ao que se daria o nome de “programa de Lula”, e que foi alardeado mundo afora como majestoso e que absolutamente não deu resultados minimamente desejáveis nos bolsões de miséria das áreas urbanas, onde se concentram os grandes problemas atinentes às contrapartidas sociais exigíveis dos beneficiários.

O propagandear do aberrante faz parte do populismo e das falácias de ditadores; porém crer nisto faz parte da exiguidade moral, de caráter e de abstinência cultural daqueles que aceitam sem vacilar e raciocinar. Existirá sempre uma grande demanda por ‘novas mediocridades’, isto ocorre e ocorrerá em todas as gerações. Denotar-se-á através de seus modismos e estereótipos; e em todas elas o gosto dos culturalmente menos desenvolvidos ou mesmo dos que se permitem aculturar terão maior desejo de adesão à ‘crença’.

Qualquer cidadão menos obtuso poderá raciocinar e refletir sobre a incidência na população total que esses números nos trazem fixando-se que os miseráveis vivem com menos de U$1,00. Os herdados pela atual presidência - 14 milhões fazem parte dos quase 13 milhões atendidos pelo “programa bolsa família” (atual recorde). Em suma jamais, retirou-se 23 milhões, pois sequer foram atendidos simultaneamente tantos. Tal qual jamais houve indicação em qualquer PNAD; ou estatística oficial que Lula ao assumir herdou 15% da população do Brasil com renda inferior a US$ 1/dia (índice IDH1 ONU). Os números atuais e o censo de atendidos (14 milhões) estão dentro dos dados oficiais; porém os exageros dos populistas que ora dizem 23 milhões retirados da miséria; até esbarram em discursos de Lula da Silva, em palanques que ora dizia 27, e em outras ocasiões 30 milhões como ascendidos de classe social (?).

Se verdade fosse a falácia do populista; equivaleria dizer que entre 2003 e 2010; metade dos brasileiros que nasceram vivem hoje abaixo da linha de miséria; caso contrário a Presidente Dilma não encontraria (herdado) 14 milhões de brasileiros nesse estado deplorável. Mais uma demonstração das barbaridades aludidas como conquistas pelo ‘imperador dos disparates’.

Resta-nos ainda completar se o benefício concedido dentro do programa dessa ordem trás correspondente contrapartida à sociedade financiadora. Certamente a sociedade visa extinguir o mal e não mantê-lo em “estado de suspensão perene” e sempre alardeado em períodos eleitorais; tal qual muito menos desejosa é de saber que recursos ali alocados podem servir para compra de cachaça. No Brasil, tal objetivo mesmo que em longo prazo seria acabar com a miséria; quebrando o ciclo que se impõem pela falta de educação básica como o maior agente à miserabilização e marginalização de parte dos brasileiros em contínuas e sucessivas gerações.

Duas semanas antes do testemunho do Deputado Vaccarezza, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em nota distribuída à impressa informava: “– Estudos mostram que o programa de transferência de renda do Governo Federal, que tem por objetivo combater a fome e a pobreza, ajuda também a reduzir a desigualdade. Outra contribuição importante do programa é o efeito na economia do País. Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que para cada R$ 1 investido pelo Governo Federal no Bolsa Família, o Produto Interno Bruto (PIB) aumenta em R$ 1,44. Metade dos recursos é destinada à região Nordeste e os estados da Bahia, Pernambuco e São Paulo lideram em total de valores recebidos”.

O Ministério, sendo uma autoridade de primeiro escalão, dá conta à sociedade que a contrapartida pelo “investimento no bolsa família é de 44%”!

Fantástico, foi descoberto o “moto perpétuo da prosperidade sócio econômica no Brasil!”.

Na verdade, comprova-se que a cada dia este país tornou-se uma República de medíocres; salvo raríssimas exceções.

Como economista me intriga qual investimento possa render tanto? Os que assim rendem não estão no portfólio de pessoas integras; porém, alguns na fantasia dos populistas, falsos e mentirosos, pois precisam para se auto preservarem, e mentem cada vez mais e caem na vala do ridículo e do escárnio público. Conclui a nota da autoridade de ‘primeiro escalão’:

“A complementação de renda, com o pagamento do benefício, está aliada ao cumprimento de condições nas áreas de educação e saúde. Frequência escolar abaixo dos índices exigidos; falta de acompanhamento de pré-natal e crianças sem vacinar podem levar ao bloqueio e ao cancelamento do benefício”.

Portanto, segundo o MDS trata-se de um programa de transferência de renda, tendo como contrapartida combater a desigualdade; - entende-se ascensão social dos beneficiados pela educação recebida e pela saúde preventiva a que devem submeter-se sempre a controle do Estado.

Analisemos sinteticamente tão somente os dados a respeito da Educação.

O ‘bolsa família’ foi iniciado em outubro de 2003 a partir da fusão de outros tantos programas já existentes. Um deles o ‘bolsa estudo/escola’ que tinha como objetivo as exatas e ditas regras para elegibilidade que o atual.

Tomando-se os dados do PNAD; e atentando aos jovens de 7 a 14 anos; em 1993 o Brasil tinha 88,6% de frequência escolar; em 2002 → 96,9%; em 2009 →98,0%.

Da mesma forma e passando-se ao segundo grau escolar, e com os jovens de 15 a 17 anos, em 1993 tínhamos →61,9% de frequência; em 2002 →81,5%; em 2009 → 85,2%.

Em observação pertinente aos jovens de 15 a 17 anos, - a diferença para 100% significa o abandono dos estudos; que representava em 2009→15% aproximadamente, além dos 2% que nem tinham completado o primeiro grau Total 17%. Em 2002 → 3,1% abandonavam já no 1º grau; e no segundo 18,5% Total 21,6% . Tendo a sua disposição durante todo seu governo, o ‘bolsa família’ Lula da Silva sequer reduziu de forma significativa a evasão escolar, e ao que se coloca: # Aos jovens abaixo de 15 anos há forte conotação de trabalho infantil; # aos demais, e com abandono e não consolidação do aprendizado até então adquirido significará no futuro mais “analfabetismo funcional” (classificação tupiniquim sugeneris); que significará menos mão de obra qualificada; menos cidadania; maior propensão a problemas sociais, tal qual o analfabetismo causa em áreas correlatas como saúde, higiene, alimentação, segurança etc. Tais a precariedades caracterizam a “desfaçatez social e humana” do Estado para com seus cidadãos. Em seu bojo trás ainda a criação de mais um hiato de tempo de distorção ao civismo e efetiva prosperidade aos assistidos; ou passagem de geração de pais assistidos a filhos e descendentes continuamente assistidos.

Esse quadro de efetiva nulidade iliterata se completa pela consideração dos analfabetos ‘absolutos’ que ainda continuam, e por incrível que pareça em pleno século XXI a serem ‘produzidos’ em nosso país. Não é toa que o Deputado Tiririca está na Comissão de Educação e Cultura; provando o contrário de sua tese eleitoral: “-que pior sempre pode ficar”

Retornando aos “controles e resultados” do dito programa na área educacional.

Registra-se no PNAD que a taxa de frequência bruta escolar brasileira entre 1993 e em 2002 evoluiu de 61,9% para 81,5%; ou seja, melhorou a presença nas escolas – ao término do segundo grau em 32%; lembrando que esta posição é relativa (%), pois sofre a influência do crescimento da população que foi de 22,2 milhões de habitantes → 14,7% (entre 1993/2002).

Já no período de 2002 a 2009 a taxa bruta de frequência escolar no Brasil evoluiu de 81,5% para 85,2%; ou seja, cresceu apenas 4,5%, e a população nesse período aumentou pouco menos de 9%. Resumindo, em quase igual período que antecede a existência do ‘bolsa família’ os indicadores de frequência escolar se portaram muito mais positivamente do que após a implantação do dito programa que se rotula de grande sucesso (?).

Especificamente entre 1996 e 2002 o “bolsa estudo ou escola” esteve presente pelo Governo Federal e ou Estaduais em vários locais; mas não em todo Brasil que assim o foi apenas a partir de 2000. Portanto, sob efeito parcial ‘do bolsa estudo’; 1996 a taxa de frequência bruta era de 69,4%, em 2002 subiu para 81,5 → aumento de 17,5%. Já sob os efeitos do ‘bolsa família’ - variou de 81,5% para 85,2% → 4,5%. Incrível, no populismo o menos vale mais.

Para completar este triste quadro em mais alguns poucos dados, em 1993; tínhamos 32% analfabetos na população da região nordestina, a mais atendida pelo programa segundo o MDS. Isto representava 43,5 milhões de pessoas; portanto 13,9 milhões brasileiros totalmente iliteratas. Em 2002 contávamos com 49,8 milhões de habitantes e o alfabetismo que era de 23,4% se traduzia em 11,6 milhões de nordestinos. Em 2009, a população nordestina chegou a 54,3 milhões de pessoas sendo 18,7% de analfabetos; portanto 10,2 milhões de habitantes. Onde está tamanho e fantástico sucesso ou contrapartida social desse presumível programa que retira, mas não exclui da miséria; impostando-se pelo estado de ignorância que se constata nos últimos oito anos?

Mesmo na região mais favorecida pelo “dito programa” e mais carente de educação básica; a eficácia do programa–Lula; reduziu em 12% o analfabetismo contra 17% em igual espaço de tempo antecedente ao ‘bolsa família’. É evidente que o sucesso não coube ao lado social da nação e nem tampouco ao reflexo imaginário e inconcebível de 44% no PIB como a nota pública do MDS; talvez aos fabricantes de cachaça (!?); mas certamente aos políticos que bem souberam se beneficiar disso.

Os resultados além da exaltação do populismo; podem e serão mais nefastos à nação do que a simples aquisição de garrafas de cachaça, como diz ser saudável no conceito econômico de Cândido Vaccarezza; pois poderá ainda repercutir em estímulos contrários ao que um Programa Social realmente exige como contrapartida dos assistidos. Nenhuma versão é aceitável a um PROGRAMA SOCIAL dessa ordem que não quebre o ciclo de miséria, da ignorância e da efetiva integração “por pernas” próprias de um cidadão na vida da coletividade. Algo que não é feito no Brasil por óbvios motivos. Se assim não for poderia ser um programa filantrópico (eterno?); ou até mesmo mercantilismo eleitoral.

A relação austera para tirar famílias de indigência e com descaracterização política e sem garantia moral não se coaduna com princípios de boa fé, e sim com os de exploração do homem pelo homem. Tonifica-se tal observação a ponto de que um importante Programa Social que visaria retirar definitivamente milhões de famílias da miséria já se tornou uma conversa corriqueira de botequim regada a cachaça e dentro do próprio Congresso Nacional.

Oswaldo Colombo Filho

Economista

Março de 2010

Brasil Dignidade

Lula da Silva explica ‘o bolsa família’ em dois momentos históricos de sua vida política.



http://www.youtube.com/watch?v=EUcvJJdcfzQ