sábado, 10 de novembro de 2012

DÉCADA PERDIDA? - ROBERTO FREIRE


Década Perdida?

Roberto Freire

(Presidente do PPS)

 

No próximo dia 1º de janeiro, o PT completará uma década de poder na Presidência da República. É tempo suficiente para uma avaliação de seu modo de governar e as consequências das escolhas dos presidentes Lula e Dilma.

A década não foi inteiramente perdida porque houve o crescimento chinês que alavancou nosso setor exportador de matérias-primas. A indústria recuou, saúde e educação não tiveram avanços significativos, nossa infraestrutura foi inteiramente sucateada. Avançamos muito pouco.

Infraestrutura é a questão mais crítica porque vivemos um verdadeiro apagão: de combustíveis, de energia elétrica, de estradas, de portos, de aeroportos, de ferrovias e de telecomunicações. Faltaram os necessários investimentos na última década. O retrato do país no setor é a escuridão que afetou boa parte do país no último apagão.

A perda de confiabilidade do sistema elétrico decorre da falta de investimentos no passado. No entanto, o futuro do setor é ainda mais preocupante devido às novas regras que o governo quer impor. Reduzir tarifas por decreto é a melhor forma de afastar a iniciativa privada do setor e é exatamente o que a presidente Dilma está fazendo.

A perda de valor das empresas na bolsa retrata a expectativa de baixos retornos ou prejuízos com o novo modelo. Sem perspectiva de retorno lucrativo, não haverá novos investimentos, num setor em que estes já são insuficientes há uma década.

O possível racionamento dos combustíveis, noticiado pela Folha de São Paulo, nos remete ao começo da década de 90. Numa triste volta ao passado, observamos que a falta de planejamento não só nos retirou a autossuficiência em petróleo como nos deixou dependentes de importação de gasolina, para a qual agora falta sistema logístico de portos, tanques e dutos para abastecer o mercado doméstico.

A gasolina para a viagem de verão não está garantida. A Petrobras amarga prejuízos imensos, o que lhe retira capacidade de investimento para aumentar sua produção. Gastamos preciosos anos discutindo o regime de exploração do pré-sal, agora que precisamos do petróleo, ele jaz no fundo do mar.

Na área de telecomunicações, o desastre é regulatório. A Anatel não consegue fiscalizar a contento a qualidade da oferta dos serviços ao usuário. Ligações não são completadas ou são interrompidas. A banda larga é lenta se comparada aos países desenvolvidos e pequena é sua cobertura para um país continental.

A universalização dos serviços de telecomunicações é apenas um sonho distante, no setor que mais recebeu investimentos privados na última década. A logística de portos, aeroportos, estradas, ferrovias e hidrovias é componente do chamado Custo Brasil, que nos retira competitividade. Os repetidos anúncios do governo de novos investimentos não se materializam.

Novamente, a mudança frequente do marco legal faz com que o risco regulatório seja fator de inibição de entrada de recursos privados. O exemplo gritante é da modificação do modelo de concessão dos aeroportos poucos meses após as primeiras concessões. Para a infraestrutura, a última década foi desastrosa. Mas preocupa ainda mais o futuro que está sendo comprometido pelas decisões do presente.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SEGURANÇA – SÃO PAULO – 2014. - GRUPO GUARARAPES

SEGURANÇA – SÃO PAULO – 2014.
Doc. nº 246 – 2012

REPASSEM! VAMOS À LUTA! A MELHOR POLÍCIA DO BRASIL É DE SÃO PAULO!

WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

Os noticiários policiais das TV estão focando o problema da segurança de
São Paulo, com uma intensidade fora do comum. Parece que lá a Polícia
fracassou e o Governo Federal surge, como salvador da Pátria. Quem conhece
São Paulo já deve ter desconfiado que alguma coisa há por trás de todo este
auê. Lembramos: o ministro da justiça é de SP e quer ser Governador.

No Jornal Diário do Nordeste, de 7 de novembro, vamos encontrar um
estudo a respeito de crimes letais e aparece o estado de ALAGOAS,
classificado, em primeiro lugar e o nosso Ceará, em 6º, neste tipo de
crimes. Mataram, no Brasil, 43.684 no ano de 2011. O ministro da Justiça
não se interessa por Alagoas.

No Ceará, na semana, próximo finda, dia em que homenageamos nossos
mortos - 02 Nov - mataram 45 pessoas. Temos, nós cearenses, uma
percentagem, em 2011, de 30,7% e Alagoas, 74,5%, taxa esta referente a
cada grupo de 100.000 habitantes.

Fomos ao GOOGLE, debruçamo-nos sobre o assunto - Ministério da
Justiça - no que diz respeito aos crimes letais e ficamos estupefatos, com
as informações alí encontradas: SÃO PAULO É O ESTADO QUE MAIS INVESTE, EM
SEGURANÇA PÚBLICA.

Portal do Governo do Estado de São Paulo-06/11/2012. E, também, o que tem
a menor taxa de homicídios e de crimes letais ... (Ministério da Justiça e
pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública). O ministro da justiça esconde
a própria verdade.

Qual a razão do barulho todo, a respeito do assunto em questão,
referente ao Estado de São Paulo e nada é comentado, em nossa imprensa
falada/escrita sobre as taxas de homicídios, na pequenina e simpática
Alagoas, conhecida historicamente, como a TERRA DOS MARECHAIS? ? ? ! ! !
Não é Brasil, também? ! ! ! É aqui, neste entremeio, que vamos descobrir
as razões que levam a colocar o problema Policial do Estado de SP, em
destaque, e criar a ineficiência do mesmo, quando, na verdade, é, também,
o melhor do Brasil, em assunto de tal estirpe. Não é imaginação do Grupo
Guararapes, não . . . . as páginas do GOOGLE estão à disposição para os
incrédulos.

Tudo se prende às eleições do ano de 2014. É preciso ganhar, no berço
dos paulistas. " Não tenhamos pejo dos meios empregados para chegarmos ao
objetivo a ser conquistado" - dizem eles, no afã do seu desejo. . . . de
continuar na Presidência, , pois, os problemas estão aparecendo: apagões,
mensalões, falta de gasolina e as mentiras sendo confirmadas.

Alagoas tem 1.864.521(um milhão, oitocentos e sessenta e quatro mil,
quinhentos e vinte e um) eleitores e o Estado de São Paulo possui
30.515.506 (trinta milhões, quinhentos e quinze mil, quinhentos e seis)
eleitores; é preciso tirar o governador do jogo, o qual tem prestígio e
é ,muito querido, na terra paulista, sobretudo, entre os paulistanos, pelo
dia a dia, mais presente. A taxa de mortos, entre os alagoanos - é triste,
ser dito - mas, pouco fere a sensibilidade do governo federal; quase nada
lhe interessa . . . .
É o jogo de xadrez que começa a se movimentar para o ano de 2014.

Não estão interessados,na morte de meus soldados e sabem por quê
meus soldados?! ! ! Porque, num período longo comandei-os . . . sim,
mandei com eles, numa parcela do tempo áureo da minha carreira militar, em
apoio exclusivo à proteção dos meus queridos paulistas.
É preciso desmoralizar o meu progressista SÃO PAULO. Os chefes do
Mensalão são de lá e, por isso, é preciso acabar com a eficiência e
dedicação da nossa, também, querida PMSP, a melhor do Brasil e com uma
oficialidade preparada e culta, a par de um corpo de praças, de primeira
linha.

A CANÇÃO DIZ TUDO.

“LEGIÃO DE IDEALISTAS
FEIJÓ E TOBIAS
LEGARAM - NA AOS SEUS,
TORNANDO-OS VIGIAS
DA LEI, E PAULISTA:
"POR MERCÊ DE DEUS"

DEIXEM SÃO PAULO VIVER.

OLHEM PELO BRASIL

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos, em Fortaleza. Somos
1.828civis – 48 da Marinha - 477 do Exército – 51 da Aeronáutica; TOTAL
2.404 RP: batistapinheiro30@yahoo.com.br. 9 DE OUT. 2012


REPASSEM. SALVEMOS SÃO PAULO! A QUADRIHA DO MENSALÃO É DE LÁ!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A OPOSIÇÃO RESOLVE JUSTIFICAR SUA EXISTÊNCIA - " ANTES TARDE..." -

A OPOSIÇÃO RESOLVE JUSTIFICAR SUA EXISTÊNCIA - " ANTES TARDE..."

Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da Republica, Doutor Roberto
Monteiro Gurgel Santos

O Deputado Federal Roberto João Pereira Freire (PPS/SP), brasileiro,
casado, com endereço funcional no gabinete 606, Anexo IV da Câmara dos
Deputados, Brasília/DF, o Deputado Federal Rubens Bueno (PPS/PR),
brasileiro, casado, com endereço funcional no gabinete 623, Anexo IV,
da Câmara dos Deputados, Brasília/DF, o Senador Álvaro Fernandes Dias
(PSDB/PR), brasileiro, casado, com endereço funcional no gabinete nº
10 da Ala Senador Nilo Coelho, edifício principal do Senado Federal,
Brasília/DF, o Senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB/SP),
brasileiro, casado, com endereço funcional no 9º andar, Anexo I do
Senado Federal, Brasília/DF e o Deputado Federal Antônio Carlos Mendes
Thame (PSDB/SP), brasileiro, casado, com endereço funcional no
gabinete 624, Anexo IV da Câmara dos Deputados, Brasília/DF, vêm,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, para formular a
presente REPRESENTAÇÃO em face do Senhor Luiz Inácio Lula da Silva,
brasileiro, casado, ex-Presidente da República, com endereço à Rua
Pouso Alegre, nº 21, bairro Ipiranga, São Paulo/SP, CEP 04.261-030,
pelos fatos e fundamentos adiante consignados:

Com o encerramento do julgamento do mérito da Ação Penal nº 470, pelo
Supremo Tribunal Federal, os peticionários trazem ao conhecimento de
V. Exa. alguns fatos que, em tese, poderiam ensejar a propositura de
uma nova ação penal, intimamente ligada àquela já referida. Refere-se
aqui à suspeita, até aqui não confirmada, de que o representado,
ex-Presidente da República, poderia estar por trás de toda a
engrenagem criminosa que foi desbaratada pela CPMI dos Correios e que,
agora, restou comprovada e reconhecida pela histórica decisão do
Pretório Excelso.

É fato público e notório que, à época dos fatos, existia uma íntima
ligação política e pessoal entre o representado e o ex-Ministro da
Casa Civil, o Sr. José Dirceu de Oliveira e Silva, entendido como o
chefe da quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal. Nesta perspectiva,
indaga-se: a teoria do domínio do fato, que foi utilizada para a
condenação do Sr. José Dirceu, não poderia ser aplicada – e com muito
mais razão – ao chefe do próprio José Dirceu?

É certo – e isso não se nega – que os elementos até aqui coligidos não
conduzem à participação do representado na prática dos atos criminosos
que foram reconhecidos pela Excelsa Corte. Mas há novos elementos que,
no mínimo, recomendariam uma profunda investigação por parte do
Ministério Público. Refere-se aqui, incialmente, à reportagem de capa
da edição nº 2287, da revista semanal “Veja” (de 19 de setembro de
2012) que traz revelações que teriam sido feitas por pessoas ligadas
ao notório publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, agora
condenado pelo STF. Segundo a revista Veja, o publicitário teria
afirmado que o representado seria o verdadeiro chefe de todo o esquema
criminoso que ficou conhecido como mensalão.

Diz a matéria:

“Apontado como o responsável pela engenharia financeira que
possibilitou ao PT montar o maior esquema de corrupção da história,
Valério enfrenta um dilema. Nos últimos dias, ele confidenciou a
pessoas próximas detalhes do pacto que havia firmado com o partido.
Para proteger os figurões, conta que assumiu a responsabilidade por
crimes que não praticou sozinho e manteve em segredo histórias
comprometedoras que testemunhou quando era o ‘predileto’ do poder. Em
troca do silêncio, recebeu garantias. Primeiro, de impunidade. Depois,
quando o esquema teve suas entranhas expostas pela Procuradoria-Geral
da República, de penas mais brandas. Valério guarda segredos tão
estarrecedores sobre o mensalão que não consegue mais reter só para si
— mesmo que agora, desiludido com a falsa promessa de ajuda dos
poderosos que ele ajudou, tenha um crescente temor de que eles possam
se vingar dele de forma ainda mais cruel. Os segredos de Valério, se
revelados, põem o ex-presidente Lula no epicentro do escândalo do
mensalão. Sim, no comando das operações. Sim. Lula, que, fiel a seu
estilo, fez de tudo para não se contagiar com a podridão à sua volta,
mesmo que isso significasse a morte moral e política de companheiros
diletos. Valério teme, e fala a pessoas próximas, que se contar tudo o
que sabe estará assinando a pior de todas as sentenças — a de sua
morte: ‘Vão me matar. Tenho de agradecer por estar vivo até hoje.’”
(grifamos)

A revista prossegue:

“Lula teria se empenhado pessoalmente na coleta de dinheiro para a
engrenagem clandestina, cujos contribuintes tinham algum interesse no
governo federal. Tudo corria por fora, sem registros formais, sem
deixar nenhum rastro. Muitos empresários, relata Marcos Valério, se
reuniam com o presidente, combinavam a contribuição e em seguida
despejavam dinheiro no cofre secreto petista.” (grifamos)

Por fim, reportagem traz o seguinte:

“A ira de Marcos Valério desafia a defesa clássica do ex-presidente
Lula de que não sabia do Mensalão e nada teve a ver com o esquema
arquitetado em seu primeiro mandato. Com a segurança de quem
transitava com desenvoltura pelos gabinetes oficiais, inclusive os
palacianos, e era considerado um parceiro preferencial pela cúpula
petista, Valério afirma que Lula ‘comandava tudo’. Em sua própria
defesa, diz que como operador dos pagamentos não passava de um ‘boy de
luxo’ de uma estrutura que tinha o então presidente no topo da cadeia
de comando. ‘Lula era o chefe’, repete Valário às pessoas mais
próximas.” (grifamos)

A revista não diz quem seriam as pessoas próximas às quais o
publicitário Marcos Valério teria feito tais revelações. Em tese, é
possível que seja tudo mera especulação. Mas é possível também que não
seja. Como já afirmado, sempre houve a suspeita – até aqui não
confirmada – de que o representado poderia estar por trás de toda a
engrenagem criminosa. Mas surge agora um indício que merece ser
investigado.

A reportagem afirma que Marcos Valério teria afirmado a essas “pessoas
próximas” que estaria disposto a contar tudo – ou seja, que o
representado seria mesmo o chefe do esquema criminoso – caso se
confirmasse sua condenação. Ou seja, se a reportagem estiver
retratando a realidade, é bem possível que Marcos Valério esteja
disposto a contar tudo o que sabe, inclusive indicando os caminhos
para a obtenção das provas que sejam suficientes para a propositura de
uma ação penal contra o representado. Em tese, é possível que o
representado, um ex-Presidente da República, tenha cometido vários
crimes contra a administração pública. Não há como se negligenciar
esta hipótese diante do que foi veiculado pela matéria da revista
“Veja”.

Tudo isso ganha ainda mais relevância diante do que afirmou o próprio
defensor do Sr. Marcos Valério Fernandes de Souza, o advogado Marcelo
Leonardo, em um memorial que foi encaminhado aos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, no último dia 22 de outubro de 2012. Vejamos o que
disse o advogado:

“A classe política que compunha a base de sustentação do Governo do
Presidente LULA, diante do início das investigações do chamado
‘mensalão’, a partir da primeira e famosa entrevista do então
Presidente Nacional do PTB, hoje ex-deputado federal Roberto
Jefferson, à jornalista Renata Lo Prete, no jornal Folha de S. Paulo,
no início de junho de 2005, habilidosamente, deslocou o foco da mídia
das investigações dos protagonistas políticos (Presidente LULA, seus
Ministros, dirigentes do PT e partidos da base aliada e deputados
federais), para o empresário mineiro MARCOS VALÉRIO, do ramo de
publicidade e propaganda, absoluto desconhecido até então, dando-lhe
uma dimensão que não tinha e não teve nos fatos objeto desta ação
penal.” (grifamos)

E prossegue mais adiante:

“Assim, no iter criminis descrito na inicial, relevantes seriam as
condutas dos interessados no suporte político “comprado” (Presidente
LULA, seus Ministros e seu partido) e dos beneficiários financeiros
(Partidos Políticos da base aliada), sendo o PT – Partido dos
Trabalhadores o verdadeiro intermediário do ‘mensalão’.
É absurdo e injusto que o mero operador do intermediário seja a pessoa
punida de forma mais severa nesta ação penal, ao lado do tratamento
brando que se pretende dar aos verdadeiros chefes políticos e
interessados diretos no esquema admitido pelos votos condenatórios
proferidos.” (grifamos)

É certo que o memorial – obtido na internet, através do link
http://s.conjur.com.br/dl/memorial-defesa-marcos-valerio.pdf – não
imputa, diretamente, a prática de qualquer ato ao representado. Mas há
uma clara sugestão de que o representado estaria envolvido em tudo.
Afinal, o memorial se insurge contra o deslocamento do foco dos
“protagonistas políticos”, citando entre eles o representado. Mais
adiante, o advogado protesta contra uma suposta injustiça que estaria
sendo cometida contra seu cliente, em contraposição a um alegado
“tratamento brando que se pretende dar aos verdadeiros chefes
políticos e interessados diretos no esquema”.

Trata-se de mais um elemento a ser sopesado pelo parquet na análise
dos fatos trazidos na presente representação. Afinal, não é só a
reportagem da revista “Veja” que lança hipóteses sobre o envolvimento
do ex-Presidente com o esquema do mensalão. Agora, a própria defesa de
Marcos Valério traz elementos que colocam em dúvida a frase que
reiteradamente foi repetida pelo representado, no sentido de que ele
“não sabia de nada”.

A corroborar estes fatos, as duas últimas edições da mesma revista
“Veja” trouxeram outros elementos que merecem ser sopesados na análise
do caso. Primeiro, a edição nº 2293 (de 31 de outubro de 2012) informa
que o advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, encaminhou uma
petição ao Supremo Tribunal Federal manifestando o “desejo de prestar
novas declarações ao tribunal. Não dizia exatamente sobre o que, mas
mencionava entre parênteses, a lei da delação premiada e a
obrigatoriedade de as autoridades darem proteção a cidadão que correm
risco de morte”. Quais seriam as “novas declarações” que o
publicitário teria a prestar? Isso precisa ser investigado.

Não bastasse isso, a última edição da mesma revista (nº 2294, de 07 de
novembro de 2012) traz uma matéria que afirma que o publicitário
Marcos Valério teria prestado declarações formais a Vossa Excelência,
no qual ele teria dito que o esquema conhecido como “valerioduto” não
teria se restringido à compra de apoio de parlamentares na Câmara dos
Deputados. Diz a revista que Marcos Valério teria afirmado que o
ex-secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, teria pedido a ele que
pagasse propina ao empresário Ronan Maria Pinto, que estaria ameaçando
envolver o nome do representado em um esquema de corrupção na
prefeitura de Santo André, naquele episódio que culminou na morte do
prefeito Celso Daniel.

Douto Procurador-Geral, as acusações são gravíssimas e precisam ser
investigadas a fundo. É imperioso que a própria revista “Veja” seja
instada a apresentar os elementos de prova (ou indícios) que são
mencionados nas matérias em questão e que indicariam a participação do
representado no esquema do mensalão.

Os peticionários esclarecem ainda que já estavam dispostos a formular
a presente representação desde o dia em que a primeira matéria foi
publicada pela revista “Veja”. Só não o fizeram naquela oportunidade
para que isso não contribuísse para tumultuar o julgamento da Ação
Penal nº 470, que se encontrava em curso. Mas agora que a fase de
reconhecimento da culpabilidade se encerrou – restando apenas a
fixação das penas – nada mais impede que os fatos sejam rigorosamente
apurados.

Ante o exposto, no exercício do direito constitucional de petição
(art. 5º, inciso XXXIV, ‘a’) os representantes vêm perante esta Douta
Procuradoria Geral da República para narrar os fatos acima descritos e
requerer a devida investigação criminal. E caso sejam confirmados os
fatos, que seja promovida a competente ação penal pública em face do
representado e de quem mais estiver envolvido.

Termos em que pedem deferimento.

Brasília, 06 de novembro de 2012.


Roberto João Pereira Freire
Deputado Federal (PPS/SP)

Rubens Bueno
Deputado Federal (PPS/PR)

Álvaro Fernandes Dias
Senador (PSDB/PR)

Aloysio Nunes Ferreira Filho
Senador (PSDB/SP)

Antônio Carlos Mendes Thame

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O PARTIDO DE DUAS CARAS - HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO

 O partido de duas caras

"O partido confundiu-se com o governo, tornou-se aparelho do Estado e acreditou que os fins justificavam os meios. Agora, só há salvação se os responsáveis por tudo isso forem punidos." Esta frase dita sobre os podres do PT e do governo, poderia ser creditada a um político de oposição, não é mesmo? mas nossa oposição não teria coragem para tal; ela na realidade foi dita no plenário do hoje conivente, vergonhoso e desmoralizado Congresso Nacional, pelo então deputado José Eduardo Cardoso - também nas horas vagas, um eloquente orador do obscurantista Foro de São Paulo, na defesa das FARC, da Via Campesina, da democracia Bolivariana, do falso bispo paraguaio, do índio cocaleiro, da múmia caribenha, e de outras excrecências do sub continente americano, hoje dirigido em sua maioria por crápulas aprendizes de feiticeiros.
Pergunto quando é que os políticos brasileiros, principalmente os que compõem a megaquadrilha que nos governa, vão falar a mesma coisa? sendo mais direto, vão ter uma só cara? Fica evidente que eles tem um excelente professor de moral e cívica macunaímica, que dá descaradas aulas públicas, abraçando Collor, Sarney, Maluf, todos, outrora chamados por ele de ladrões. Jogam ainda com o baixo nível cultural da maioria do eleitorado brasileiro que tudo aceita - da compra de votos pelo bolsa-família à troca do voto por sandálias, e ainda acredita em baboseira de palanque como aconteceu na última eleição em São Paulo, que elegeu prefeito da maior cidade do país um incompetente que destruiu o Ministério da Educação e Cultura (MEC), transformando-o em berçário de castas e atentando contra os princípios morais da família brasileira. A partir de janeiro, será o segundo pau mandado do professor doutor honoris causa da Universidade de Coimbra.
A esta altura, diante de tanta falta de patriotismo, de tanta bandidagem, de tanta corrupção, de tanto mau caratismo e de uma oposição com homens (?) extremamente covardes, depositamos nossa última esperança "constitucional" na Procuradoria Geral da República (PGR), que tem um farto material em denúncias fornecidas por Marcos Valério, para que abra inquérito e investigue a quase certa participação, de Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão. Espera-se a ajuda do atual Ministro da Justiça, agora com muito mais poderes, para mostrar coerência com sua declaração em plenário, e da Polícia Federal, para que possa dar sequência a essas investigações e transformá-las em processo que leve a julgamento, à condenação e ao consequente desmonte dessa perniciosa quadrilha que tem suas raízes no ABC paulista desde 2002 e está envolvida inclusive em crimes de sangue. Isso antes que ela destrua o Brasil. Inconcebível que um indivíduo envolvido direta ou indiretamente em crime de morte, ocupe cargo no primeiro escalão do governo. Mais precisamente na barra da saia da Presidente da República.
Nessa, que seria a segunda frente de moralização do país, a primeira está sendo patrocinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), minha contribuição inicial será o envio de um email refrescando a memória do Sr. Cardoso, transcrevendo na íntegra sua providencial frase proferida enquanto deputado federal. Eu, como muitos outros brasileiros, só tenho uma cara e consequentemente uma só palavra. Não esqueço o que falo e sou coerente, até porque a fala de um cidadão de bem está atrelada a princípios amplos que envolvem formação ética e moral, diferentemente da maioria dos políticos. Não são palavras soltas ditas em palanques de acordo com as conveniências de momento e/ou em proveito próprio. Senhores politiqueiros de mal caráter e pouca vergonha, lembrem-se que memórias e vídeos existem e servem para lhes desmistificarem e mostrar suas verdadeiras caras. Saibam que no país existem muitos idiotas, mas, não são todos.
Humberto de Luna Freire Filho, médico
CIDADÃO brasileiro sem medo de CORRUPTOS

domingo, 4 de novembro de 2012

HOSPITALIDADE - MARA MONTEZUMA ASSAF

Na época em que o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro - José Mariano Beltrame - anunciou que no dia seguinte ele comandaria a invasão do Morro do Alemão, estranhei sua atitude, ainda mais que depois, durante a ação filmada pelas câmeras da Globo num helicóptero, percebi que a "porta de saída" da favela não tinha sido cercada, e que os bandidos fugiam na maior correria , indo se refugiar sabe-se lá Deus onde...Ao ser inquirido sobre sua "metodologia" ele respondeu que desta forma ele evitou a morte de muita gente, que este tinha sido seu maior ganho , e estranhei mais ainda esta resposta, pois aqueles fugitivos nunca pensam duas vezes antes de meter uma bala num policial ou mesmo num civil desarmado.Fiquei me perguntando se aqueles fugitivos não viriam buscar abrigo em São Paulo...e hoje ao ler o jornal, soube que muitos criminosos do Morro do Alemão se refugiaram na favela Heliópolis a convite do PCC (Primeiro Comando da Capital). Quanta gentileza e hospitalidade! O resultado é que os homens do CV (Comando Vermelho) pagaram esta prova de amizade com a moeda mais forte que eles possuem: o repasse de seu know-how na prática da criminalidade. Por isso agora estamos vivendo este inferno em São Paulo. Sr. José Mariano Beltrame, o PT , de olho na posse do Estado de São Paulo, deve estar muito grato ao senhor ! Já para nós , paulistas e paulistanos, sua atitude foi deplorável ! Parece que alguns políticos usam as forças do crime organizado para desestabilizar governos de adversários políticos ...
Mara Montezuma Assaf