terça-feira, 8 de julho de 2014

VEIO O HEXA E TAMBÉM O HEPTA


VEIO O HEXA E TAMBÉM O HEPTA

Por esta ninguém esperava, nem mesmo a seleção alemã, meu Deus, quatro gols em seis minutos e depois o resto, hexa e hepta, só que não era bem este hexa que o brasileiro queria! De sobra, veio o hepta!

Quem sabe o brasileiro agora se toque da roubalheira que este governo petista fez com a construção das chamadas arenas, antes estádios, uma denominação bem mais simpática

Vamos esperar que este vexame, esta acachapante derrota perante a seleção alemã sirva de alerta para o que realmente está acontecendo em nosso pais, caminhando a passos largos para um descontrole da economia com dívidas e gastos aumentando geometricamente, com a indústria em declínio pelo quinto mês consecutivo, a inflação saindo do controle com preços represados que certamente serão liberados apenas após as eleições, a segurança, a saúde, a educação todas em frangalhos, os impostos mais altos do mundo sem a devida retribuição em serviços e investimentos.

As eleições estão ai, as urnas, embora não confiáveis, serão as nossas armas para repor nosso pais no caminho de um futuro mais promissor.

Voltando ao futebol, deu dó como nosso povo torceu pela seleção mesmo massacrada que foi, totalmente atônita após o primeiro gol alemão. Nossos jogadores ficaram como que anestesiados, como anestesiados estão os brasileiros quanto à política de nosso governo, não enxergaram mais nada, e tome gol...

Tomara que nunca mais pensem em sediar copa do mundo no Brasil. E agora fica uma pergunta, o que seria pior; ver a Argentina ser campeã no Brasil ou perder para ela na disputa do terceiro lugar?

E uma outra pergunta que não quer calar: - Será que nossa presidenta fará a entrega da taça ao campeão?

Outra coisa,como diria o nosso ex-presidente Lula: - Nunca antes na história deste país aconteceu uma derrota tão fragorosa e vergonhosa de nossa seleção!

Bem, pelo menos ficamos livres de um novo “maracanazo”!


O DEPOIS DA COPA - Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira


O “Depois" da Copa
Durante o período inicial da Copa nos aquietamos. Nem no papel e nem no lápis pegamos. Entramos em recesso letárgico e mental.
O desgoverno não, nem os seus cúmplices, o PT e o famigerado Foro de São Paulo.
Contudo, o brasileiro só pensa naquilo, ser campeão do mundo e sambar, beber e acreditar que chegou aos céus.
Com a vitória na Copa (?), o País adentrará à cúpula do Olimpo, é a crença corrente, e nada mais importa.
Entrementes, afundou - se o STF, a Lei da Palmada foi abençoada, o aborto foi liberado, a CPMI da Petrobrás definha, o Decreto 8.243 segue em frente, a portaria que autoriza o exercício de profissionais sem validação do MERCOSUL foi sacramentada, e o povaréu já concluiu que a gastança dos estádios para a Copa faz parte do jeitinho nacional, e que a inflação inexiste e as denúncias e as reclamações de alguns são pura inveja.
Acreditamos que no fervor do nacionalismo futebolístico, o desgoverno deu os passos finais para a nossa imbecilização e pela nossa passividade estamos esperançosos de que o Brasil será a grande potência social da humanidade.
Ao que tudo indica breve entraremos no paraíso, onde todos terão o seu quinhão de riquezas, de bens e de felicidade. Pois com os mais médicos temos o apoio total na área da saúde, com o dinheiro de variadas bolsas, com a minha casa minha vida, e todas as vantagens que os outros possam pagar, é possível, no País, viver sem trabalhar.
Uma das promessas é de que no Diário Oficial logo será público que a família A deverá sustentar a família B, ou vice versa. Ou seja, tudo será repartido, equitativamente.
Se a sua família é a A ou a B depende de você, é sempre possível mudar de lado.
É o sonho do socialismo.
Uma massa sobrevivendo e um bando incólume agarrado ao sacrifício do poder sem limites, é o paraíso na terra, e nós teremos o orgulho de termos construído este jardim de maravilhas.
Assim, galgaremos um novo nível de coexistência entre os seres humanos, bastando que os nacionais respeitem os seus lideres, aguardem que eles proverão todas as suas necessidades, pois se você nasceu tem direito a tudo, inclusive aos benefícios que os outros conquistaram com sacrifício.
Aqui, graças à malícia gramscistas dos neocomunistas, existe uma igualdade entre os seres humanos, e os que se esforçaram, estudaram e trabalharam têm a obrigação de repartir, pois só assim, atingirão o reino dos céus.
Você que não tem quebrado o galho dos que não estudaram e dos que não perderam tempo com braçais trabalhos, não merece viver entre nós. Deixe de ser cretino e divida a sua riqueza com os outros, e por mais que você os considere um bando de vagabundos, golpistas e salafrários, o desgoverno sabe que o voto deles vale tanto quanto o seu e, por isso, declara que todos somos iguais diante da urna eletrônica.
Hoje, prestes à institucionalização de República Democrática do Socialismo Nacional, o importante é “relaxar” e, se possível, “gozar”, de preferência dos que pagam a conta.
Cumpanheiros” ingressamos em uma nova ERA, a da promoção da igualdade para todos, contudo, é preciso que saibamos que uma quadrilha de indivíduos ungidos pelos deuses fará o sacrifício de dirigir - nos com benevolência, eventualmente, admoestando os reacionários e, assim, sem oposição, viveremos os próximos mil anos.
É o sonho tornando - se a nossa carnavalesca felicidade.
Viva o populacho que soube escolher o seu futuro!
Brasília, DF, 07 de julho de 2014
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira




segunda-feira, 7 de julho de 2014

A MEDIOCRIDADE SE REPETE - ESTADÃO 01/07/14


A mediocridade se repete
O Estado de S.Paulo
02 Julho 2014 | 02h 06
Num esforço para salvar metade do ano, ou pelo menos evitar um segundo semestre tão ruim quanto o primeiro, o governo prorrogou o incentivo fiscal à indústria automobilística e à de móveis. Apesar do mau estado das contas públicas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, desistiu de recompor as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) recolhido nos dois setores. A pouco mais de três meses da eleição, o cálculo político é claro: qualquer agrado aos empresários e qualquer sinal de melhora, num quadro de fragilidade econômica, podem resultar em ganho para a presidente-candidata Dilma Rousseff. Durou pouco a disposição do ministro, proclamada em 2013, de reduzir as desonerações para reforçar o caixa do governo. Em tempo de eleições, os fundamentos da economia, já desprezados em anos anteriores, ficam ainda mais desimportantes.
Com a prorrogação do benefício, a redução do IPI para o setor automobilístico deve resultar, neste ano, em renúncia fiscal de R$ 1,6 bilhão. O agrado aos fabricantes de móveis deve custar R$ 320 milhões, segundo cálculos citados pelo ministro da Fazenda. A soma pode parecer pequena, mas qualquer receita é importante quando as contas fiscais estão esburacadas. Em maio, as contas do setor público - União, Estados, municípios e estatais - foram fechadas com um déficit primário de R$ 11,05 bilhões, o maior para o mês e o segundo maior da série do Banco Central (BC), superado apenas pelo rombo de R$ 20 bilhões em dezembro de 2008.
A corrida, agora, é para evitar a confirmação das assustadoras projeções de crescimento econômico. Economistas do mercado financeiro e de consultorias independentes projetam uma expansão de 1,1% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e de 1,5% em 2015. Para 2014, os técnicos do BC reduziram sua estimativa de 2% para 1,6%, segundo relatório divulgado na semana passada.
Para a produção industrial, o pessoal do mercado calcula uma redução de 0,14% neste ano e uma expansão medíocre de apenas 2,2% no próximo - modestíssima recuperação depois de mais um tombo.
O esforço do governo para impedir um desastre maior no segundo semestre dificilmente produzirá resultados significativos. Amplamente usado nos últimos anos, esse tipo de política foi insuficiente para salvar o País da estagnação. O PIB cresceu 2,7% em 2011, 1% em 2012 e 2,5% em 2013, enquanto muitos outros emergentes conseguiam taxas entre 4% e 6%.
Os números brasileiros teriam sido bem piores sem o desempenho, quase sempre vigoroso, do agronegócio. A maior parte da indústria, nos setores extrativo e de transformação, pouco avançou. O setor de construção, depois de avançar durante algum tempo, também perdeu vitalidade.
A prorrogação parcial dos incentivos, agora concentrados em dois setores, corresponde, portanto, à manutenção de uma estratégia de alcance muito curto. Como política de expansão da economia, essa orientação foi um fracasso, como indicam os dados oficiais.
Para explicar - e justificar - o fracasso, o governo atribui os infortúnios do País às condições internacionais. Se a explicação valesse, ficaria difícil dar contas do desempenho muito melhor de outros emergentes, com crescimento maior, inflação menor e endividamento público mais contido.
A estagnação econômica do Brasil é obviamente causada pela combinação de outros fatores, todos de origem interna. São problemas conhecidos, como infraestrutura insuficiente e inadequada, tributação irracional, desperdício de recursos públicos, intervenções desastradas do governo e pouca segurança para investir e, de modo geral, custos muito maiores que os dos concorrentes.
Favores fiscais e financeiros a setores selecionados - e, em alguns casos, com enorme proteção alfandegária - servem apenas para produzir efeitos de curta duração e pouco impacto no conjunto das atividades. Nada disso contribui para elevar o potencial de crescimento e salvar o País do atoleiro. A crise brasileira é, sobretudo, uma crise de competência governamental.