sexta-feira, 16 de julho de 2010

A CANDIDATA DILMA - CELSO ARNALDO



Quem tem capacidade de ouvir até o fim o discurso da candidata Dilma Roussef ?
revista veja - Sete dias de campanha oficial escancaram a gravíssima fragilidade mental da candidata . CELSO ARNALDO


“Eu digo pra vocês uma outra coisa”, inicia Dilma mais um vídeo vexaminoso de discurso de campanha disponível em seu site oficial – desta vez na favela de Heliópolis, a maior de São Paulo, onde o governo Lula mantém vagos programas.
Uma pessoa que sempre inicia um pensamento por muletas do tipo “Eu digo pra vocês uma outra coisa”, ou suas variáveis “Eu quero dizer uma coisa” ou “Eu queria dizer uma coisa pra vocês”, não sabe o que quer dizer, nem como dizer, uma coisa ou outra coisa. No caso de Dilma, ela não sabe dizer coisa alguma.
A boia introdutória e os gestos que a acompanham, vê-se no vídeo, são seguidos por um vácuo verbal de súbita apoplexia de segundos, com a mão repousada ao peito, que parece durar uma eternidade – essa “outra coisa” que ela quer dizer é apenas mais um pensamento nulo, pela redundância oca, expresso numa forma ainda mais primitiva:
– Nesta questão da moradia, essa é uma questão fundamental, é uma questão de cidadania.
Uma bolha de ar tem mais consistência que isso. O assunto é moradia? Dilma não sabe do que está falando. Nem sabe que mente:
“Nós estamos prevendo um milhão de moradias até o final deste ano tem de tá contratada e já deixamos pronto um projeto para mais 2 milhões a partir de 2011”
A indigência verbal disfarça o número falso, desonesto, impossível de cumprir até com peças de Lego. Ela apenas repete o que ouviu ou leu, por alto, em algum papel deixado sobre sua mesa.
O assunto é educação? A começar de sua própria, Dilma nada sabe também. José Serra passou-lhe um pito nesta sexta-feira, por Dilma ter insinuado estupidamente que, no sistema de dois professores por sala de aula, implantado em São Paulo com bons resultados, um único salário é dividido pela dupla. Não foi apenas má-fé, mas desconhecimento puro, produto de uma extraordinária incultura geral. Dilma nada sabe sobre o Brasil, sequer sobre o governo Lula, de quem se apresenta como “coordenadora geral”.
O assunto é saúde? Dilma não tem uma única ideia saudável sobre o tema, nem sequer sobre o câncer que teve – como informa o vídeo que gravou para um simpósio de ginecologia, deixando como mensagem que o câncer “passa, com certeza absoluta”.
O assunto é Bolsa-Família? Pelo menos disso – menina dos olhos encachaçados de Lula – ela entende, pois não? Nada. Neste vídeo em Heliópolis, ela chuta uma informação sobre o sistema em São Paulo. Mercadante, com a boca encoberta, parece tentar corrigi-la de um erro grosseiro. Ela fez cara feia e insiste no erro, mas fica claro o constrangimento.
O início oficial da campanha presidencial, sem os travos da hipocrisia pré-eleitoral, escancarou para a opinião pública, pelo menos para quem quiser ver e ouvir, o que há nove meses vinha sendo solidificado, através de transcrições, trechos de vídeo e “denúncias” em fóruns de discussão inteligente, mas alternativos, como esta coluna – nunca na grande imprensa, que se mantém até hoje estranhamente omissa diante da aberração: Dilma Rousseff, com seu assombroso despreparo pessoal, intelectual e gerencial, envergonha não só os brasileiros que votarão em Serra, para evitarem a chegada à Presidência de uma fraude, como deveria envergonhar também os petistas que fecham os olhos, por causa dos bilionários interesses em jogo, diante da absurda unção e ascensão da candidata fabricada perversamente por Lula.
Os dirigentes petistas sabem disso desde o momento em que Lula colocou Dilma na rua, ordenando – se soubesse o que isso significa –“Parla”.
Mercadante, Temer, Marta perceberam isso desde o começo, assim que ouviram o primeiro discurso de Dilma. Tremeram na base, achavam que estava tudo liquidado.
Não contavam, porém, que no Brasil de Lula, o Brasil da falta de educação, Dilma subiria nas pesquisas na mesma proporção de sua extraordinária produção de sandices.
Justiça seja feita: Dilma sempre foi absolutamente democrática na escolha das tribunas para expor sua ignorância essencial — de encontros com misses, numa TV local, ao programa nacional da Luciana Gimenez; de uma modesta emissora comunitária do interior da Paraíba aos estúdios da maior rádio do país, a Jovem Pan de São Paulo. Da quadra “multiesportiva” de Heliópolis, como neste vídeo, ao auditório principal da Fiesp.
Nunca disse nada que se aproveitasse, rigorosamente nada. E – fenômeno – Dilma tem piorado a olhos vistos. Ao final do primeiro mandato de quatro anos, a analfabeta funcional de hoje terá regredido à condição de analfabeta de nascença, de dona Lindu.
Só nestes sete dias de campanha oficial – período saudado euforicamente pelo site dela com a manchete “milhares de pessoas com Dilma na primeira semana de campanha à presidência” – seu portfólio de cretinices e erros grotescos de concordância, lógica, sintaxe, geografia, história, teoria política e qualquer outra cadeira do conhecimento humano já é o maior da história de nossa pobre República.
Dilma na presidência, com essa gravíssima fragilidade mental, será joguete na mão da petralhada sedenta por mais oito anos de butim — uma rubrica da presidente valerá milhões.
E ela nem poderá ser tratada como Rainha decorativa, pois falta-lhe a nobreza.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A LIDERANÇA NO MERCADO DE TRABALHO

A liderança no mercado de trabalho

A maioria das pessoas deseja crescer na profissão e, um dia, alcançar a liderança. Contudo, chegar a essa posição tão almejada não significa garantia de sucesso. É preciso saber como se empenhar corretamente e ser eficaz na gestão.

A liderança não é um ato isolado. O líder é líder o tempo todo. “Há um caráter sistemático e motivacional em ser líder”, afirma o educador Luís Sérgio Lico, que ministra palestras sobre o tema. “Os líderes representam exemplos para os demais profissionais de uma empresa. Não basta trabalhar muito. É preciso trabalhar muito e bem, pois quem exerce a liderança representa uma fonte de inspiração para os demais”.

De acordo com Lico, cabe ao líder também o papel de motivar a equipe e, para isso, é preciso criar desafios e metas e sempre renová-los. Porém, ele alerta que “as metas devem ser inteligentes, ou seja, específicas, mensuráveis, alcançáveis, realistas e com prazo para entrega de resultados”. Ele ainda ressalta que o líder deve levar em conta se a equipe está ou não preparada para atingir os objetivos estipulados e se a organização oferece as condições necessárias para essa realização. “O líder pode e deve compartilhar suas ideias, medos e preocupações com seus funcionários, primando por uma gestão transparente, verdadeira e ética. Tal atitude beneficia a relação dentro da empresa, traz vantagens, tanto pessoais quanto profissionais, e elimina boatos no ambiente de trabalho”.

Uma das principais características de um líder é a responsabilidade. Líderes precisam manter sua palavra, isto é, cumprir sempre o que prometem, manter suas decisões e evitar voltar atrás. “Caso não consiga fazer isso, provavelmente perderá um pouco de sua credibilidade frente aos liderados”, alerta Lico, explicando que ser líder não é a mesma coisa que ocupar a posição de chefe. “Enquanto o chefe está apenas no controle de uma equipe, dando ordens e cobrando resultados, o líder tem um papel mais amigo, planeja tudo e assume responsabilidades quando é preciso. Liderar é fazer um trabalho bem feito, mesmo quando ninguém estiver olhando”, define Luís Sérgio.

Seguir essas dicas não é garantia de uma boa liderança, pois as competências técnicas necessárias e desejáveis não podem ser excluídas. As características pessoais e profissionais de uma pessoa devem ser somadas para que ela exerça uma boa gestão como líder.

FONTE: CRC/SP ONLINE

LULLA É HEXA

Mesmo, pedindo desculpas, Lulla tornou a elogiar sua candidata


O Brasil não conseguiu ser hexa, contudo, o presidente Lula já conseguiu o título, foi multado seis vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral por desrespeitar a legislação, voltando a fazer propaganda de sua candidata a presidente durante evento oficial. Ele elogiou Dilma Rousseff (PT) durante o lançamento do edital do trem-bala, realizado na sede do governo. No total, as multas a Lula totalizam R$ 42,5 mil. Foi a primeira vez em que o presidente citou Dilma em evento oficial depois do registro da candidatura dela. Ontem, na TV, comentando a sua sexta multa, tornou a mencionar sua candidata, em acintoso desafio ao TSE. Quanto vamos ter que agüentar até as eleições? Quando o STE vai tomar atitudes mais drásticas contra tanto abuso?
PUBLICADA: Jornal o Globo - RJ e Correio da Bahia -BA em 16/07/2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

E NÃO SOBROU NINGUÉM - MARTIN NIEMÖLLER


Quando os nazistas levaram os comunistas, eu me calei, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu me calei, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse...

Martin Niemöller (Lippstadt, 14 de janeiro de 1892 — Wiesbaden, 6 de março de 1984) foi um pastor luterano alemão. Em 1966 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.
Parece que esta crônica foi escrita para nós brasileiros, a maior parte de nosso povo está anestesiado pelas mentiras e falsidades de Lulla, Dilma e seus sequazes, mensaleiros, cuequeiros, bolsistas e corruptos de toda espécie. Não estão percebendo que o radicalismo de esquerda está tomando conta de tudo e logo, logo mesmo, não haverá quem reclame e nem a quem reclamar...

A OUTRA FACE DE DILMA - RODRIGO CONSTANTINO


A outra face de Dilma



Rodrigo Constantino



"Ninguém pode usar uma máscara por muito tempo: o fingimento retorna rápido à sua própria natureza" (Sêneca)

De olho nos eleitores mais moderados, a candidata Dilma Rousseff tem alterado seu discurso, vestindo uma embalagem mais atraente. Não foi apenas o cabelo que passou por uma transformação radical. Agora, Dilma já fala em reduzir a dívida pública para 30% do PIB, em imposto zero para investimentos, em combater as invasões ilegais do MST e na defesa da liberdade de imprensa. Entretanto, este discurso soa estranho na boca da petista. A nova personagem não combina nada com a figura histórica.

Para começo de conversa, o governo Lula teve oito anos para fazer as reformas estruturais, reduzir os impostos, atacar as invasões do MST etc. Não só deixou de fazer isso tudo, como muitas vezes agiu à contramão do desejado. A carga tributária aumentou, ocorreu uma escalada de invasões do MST, que recebe cada vez mais verbas públicas, e a liberdade de imprensa se viu inúmeras vezes ameaçada: Ancinav, Conselho Nacional de Jornalismo, tentativa de expulsão do jornalista estrangeiro que falou dos hábitos etílicos do presidente, PNDH-3 e Confecom. Foram diversas tentativas de controle dos meios de comunicação.

A participação de Dilma em alguns destes projetos foi direta. O Programa Nacional de Direitos Humanos, com viés bastante autoritário, saiu de seu gabinete. Além disso, Dilma sempre deixou claro que acredita num Estado centralizador como locomotiva da economia. Foi durante a gestão de Luciano Coutinho que o BNDES se transformou numa espécie de "bolsa empresa", torrando bilhões dos pagadores de impostos em subsídios para grandes empresas. O Tesouro teve que emitir dezenas de bilhões em dívida para bancar os empréstimos do BNDES. Coutinho é cotado como possível ministro no governo Dilma. Como acreditar no discurso de redução da dívida pública? As palavras recentes dizem uma coisa, os atos concretos dizem outra, bem diferente.


O passado de Dilma também levanta suspeita sobre esta nova imagem "paz e amor". Dilma foi guerrilheira e lutou para implantar no país um regime comunista. Com este "nobre" fim em mente, ela se alinhou aos piores grupos revolucionários, aderindo à máxima de que os fins justificam quaisquer meios. Colina e VAR-Palmares foram organizações que praticaram os piores tipos de atrocidades, incluindo assaltos, ataques terroristas e sequestro. Claro, devemos levar o contexto da época em conta: Guerra Fria, muitos jovens idealistas iludidos com a utopia socialista, e dispostos a tudo pela causa.

Mas o tempo passou, e vários colegas colocaram as mãos na consciência e fizeram um doloroso mea-culpa, reconhecendo os erros do passado. Dilma, entretanto, declarou com todas as letras numa entrevista à revista "Veja": "Jamais mudei de lado." Sabendo-se que este lado nunca foi o da democracia, e sim o lado que aponta para Cuba, resta perguntar: qual Dilma pretende governar o país? Em um típico ato falho freudiano, a campanha de Dilma apresentou ao TSE o programa de governo do PT, ignorando a aliança com o PMDB. Neste programa, que contava com a rubrica de Dilma, estavam presentes os ideais golpistas da ala radical do partido, como o controle da imprensa, os impostos sobre "fortunas" e a relativização do direito de propriedade no campo, beneficiando os criminosos do MST.

Chávez, em 1998, declarou que não tinha nenhuma intenção de nacionalizar empresas, de controlar a imprensa ou de destruir a democracia e permanecer no poder. Ao contrário, ele se mostrou bastante receptivo ao capital estrangeiro. Na época, ele estava prospectando clientes. Depois, era tarde demais. Ele já tinha o domínio da situação, e estava pronto para sacrificar suas vitimas ingênuas. "Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa", alertou o filósofo Schopenhauer.

Em uma de suas fábulas, Esopo faz um alerta aos que acreditam nas mudanças da essência dos seres humanos. Um lavrador, durante um inverno rigoroso, encontrou uma serpente congelada. Apiedou-se dela e a pôs em seu colo. Aquecida, ela voltou à vida normal, picou seu benfeitor ferindo-o de morte. E ele, morrendo, disse: "É justo que eu sofra, pois me apiedei de uma malvada."

A História está repleta de casos em que a crença nas lindas promessas de políticos autoritários se mostrou fatal. Dilma apresenta ao público sua nova face, com um discurso bem mais moderado. Mas é a outra face que não sai de minha cabeça, aquela que acompanhou a candidata por toda sua vida.



RODRIGO CONSTANTINO é economista. - O GLOBO - 13/07/2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

LULA DANDO VEXAME NA ÁFRICA


Lula desconstruiu o projeto do ministério do turismo para Copa de 2014 durante discurso na África

Num discurso de improviso, destinado a lançar uma campanha de promoção internacional do turismo no Brasil com vistas à Copa de 2014, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou uma imagem do país que o Ministério do Turismo não gostaria de ver enaltecida.

Lula alertou os estrangeiros sobre o risco de ser mordido por “uma sucuri destreinada”, disse que os brasileiros não sabem inglês mas são bons na arte de “mimicar”, garantiu que o país é tão bem servido de homens quanto de mulheres e lamentou que as pessoas vão ao cinema e na volta não encontram o carro, porque foi roubado.

A cerimônia com a presença do presidente ocorreu num espaço montado pelo governo, num centro de convenções, no coração de Johanesburgo. Lula passou um tempo folheando o discurso preparado para o evento. Mas deixou-o de lado e arrancou gargalhadas já ao mencionar as autoridades presentes. Chamou o prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, de governador, corrigiu-se, mas acrescentou, rindo: “Mas um dia vai ser. Um dia vai ser”.

Lula elogiou a diversidade racial brasileira fazendo um contraponto com outros povos. “Quando você vê a Alemanha em campo, com exceção do brasileiro Cacau, você só vê alemão. Quando você vê o Japão, você só vê japonês. Quando você vê a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, você só vê coreanos, com a diferença que uns riem mais que os outros. No jogo Itália e Servia, não tinha um único negro nem no banco de reservas”.

Curiosamente, o filme exibido pelo Ministério do Turismo, para ser lançado assim que acabar a final da Copa de 2010, mostra um Brasil quase inteiramente branco. Até ao mostrar o público na arquibancada do Maracanã, a publicidade dirigida por Fernando Meirelles exibe em primeiro plano uma mulher loira.

Lula elogiou a beleza do brasileiro. E observou: “Quando eu falo em beleza, vocês têm que compreender que para cada sapo tem uma sapa. Ninguém fica sem seu par”.

Em seguida, o presidente fez uma digressão sobre os motivos que impedem o brasileiro de ir ao cinema. Queria fazer um paralelo com a dificuldade de levar turistas estrangeiros ao Brasil. E disse: “O cidadão vai ao cinema e depois quando vai buscar o carro, roubaram”.

Ao falar das belezas naturais do país, Lula mencionou especialmente o Amazonas, o Pantanal e a Chapada Diamantina. “A floresta mais incrível do mundo, rios maravilhosos, mas tem que ser de maneira ordeira. Se sair da linha, uma sucuri destreinada vai pegar vocês”.

Lula arrancou aplausos ao criticar as companhias aéreas brasileiras, que não têm vôos diretos para a África. Disse que é uma questão de honra para ele, assumida diante do presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que este quadro seja mudado. “Não é possível que o avião brasileiro passe sobre a África e não pare. Tem que parar. O africano que quer ir para o Brasil tem que pegar um avião para Paris. Se ele vai até Paris, por que vai para o Brasil depois?”

O presidente também divertiu o público ao falar que o turista que for para o Nordeste vai encontrar um povo muito acolhedor, mas que não sabe falar inglês. “Mas tem a grande capacidade de fazer mímica. É a capacidade de mimicar do povo brasileiro”. Dirigindo-se a Marco Aurélio Garcia, assessor especial para assuntos internacionais, Lula perguntou: “Esse verbo existe?” E ouviu um não, mas o verbo existe segundo o dicionário Houaiss.

Lula encerrou o improviso lendo a última frase do discurso preparado para ser lido. “Eu ia ler meu discurso, mas não li. Então vou ler só a última frase. "O Brasil está te chamando. Celebre a vida aqui”, disse, fazendo graça.


FONTE: blog Besta Fubana - http://www.luizberto.com/


Lulla sóbrio, uma raridade, já fala pelos cotovelos, imagine quando não está...

VISITAS INFAMANTES!



O presidente Lula, desde a sua posse tem o mau hábito de fazer visitas a países governados por tiranos: em abril de 2005 visitou o ditador Paul Biya, de Camarões, acusado de matar até a ex-mulher para encobrir desvios de dinheiro, Biya já estava no poder há 28 anos; em outubro de 2007 visitou o ditador Denis Sassu-Nguesso, da república do Congo, no poder há 26 anos, acusado de mandar matar mais de 10 mil pessoas; em outubro de 2007 visitou também o ditador Blaise Compaoré, de Burkina Faso, que estava no poder há 23 anos, e que havia tomado o poder por um golpe de estado e mandado executar seu antecessor; em julho de 2009 visitou o ditador Muamar Khadafi, que já estava no poder há 41 anos e acusado de financiar um atentado terrorista ao avião da Pan Am, em 1988 que causou a morte de 270 pessoa e, finalmente, na semana passada, visitou o ditador Teodoro Obiang Mbasofo, da Guiné Equatorial, no poder há 31 anos e chamado de "Canibal" por seu povo, por acreditarem que ele tem o hábito de devorar os testículos de seus opositores executados. Tudo isto, diz seu Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em busca de negócios. Interessante que são sempre ditadores, e a desculpa é sempre a mesma: -"Negócios são negócios". Todos sabemos que estas visitas não passam de campanha para conseguir votos para uma posição de destaque na ONU, seu desafio pessoal para suplantar Fernando Henrique Cardoso. Estas visitas tem apenas destruído tudo aquilo que o Itamarati conseguiu para o Brasil durante décadas, desde o Barão de Rio Branco e Rui Barbosa: o respeito internacional! Em suas inúmeras visitas ao continente africano desde 2003, Lula confraternizou com alguns dos piores ditadores da atualidade, sempre com o argumento usado por Amorim: - "Negócios se sobrepõem aos princípios". Por sinal, grandes negócios... Quando não perdemos nos negócios, Lula acaba por perdoar dívidas dos países visitados na maioria das vezes alegando “dívida histórica” com os povos africanos. É como diz o jornalista Cláudio Humberto: -" Se há dívida, o que é discutível, ela é portuguesa"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

LIÇÕES DE CASA - DOCA RAMOS MELLO


Minhas alegrias só aumentam, ainda mais agora, depois de ver e ouvir V. Exa. Metalurgíssima a fazer seu discurso megalomaníaco no lançamento do Brasil para a Copa de 2014, ah, que português magistral... Ainda bem que Deus, sendo Pai, nos deu a versão simultânea, de sorte que boto fé nos intérpretes escalados para a dura empreitada – eles devem ter dado um jeito de deixar a fala do Cabra o mais palatável possível, afinal nós merecemos esse mimo. Afora as gracinhas básicas, nosso inestimável guru sempre se comporta muito adequadamente como animador de auditório, uma maravilha, agora ainda com mais premência porque vislumbra a saída do trono e deve estar a ponto de ter um piriri, oh, como viver sem toda essa badalação?! Como respirar sem os puxa-sacos? Como sentir o coração bater sem as câmeras de tv do mundo voltadas para seu grego perfil...?

Aliás, fiquei sabendo que O Cabra vive seu momento “limbo”, entre o final de mandato e a saída iminente, daí ter atitudes ainda piores que as normais apresentadas, incluindo uma palavra elegante que ele colocou como introdução ao nosso hino nacional... “Porra”, diz o jornal que o filho de Dona Lindu soltou no ar, enfadado por ter de ouvir mais uma vez a melodia oficial brasileira na Copa da África. Se juntarmos esse “adendo” dele com a interpretação e a letra que a cantora Vanusa já deu ao hino, iremos ao delírio cívico, né não?

Eu dizia das minhas alegrias...

Esta semana, tive a oportunidade de ver, em coluna social de alto coturno, a foto da papagaia-mor de pirata do país, “clicada”, como escreveu a colunista, pelo próprio cabeleireiro, para registrar o novo “look” da madame. Se vocês não viram, podem acreditar em mim: nesta novíssima versão, Lady Malê se tornou afinal o mais arredondado clone de Marta Suplicy, enterrando nas calendas os bons tempos de mulher de metalúrgico do ABC, quando, segundo minha amiga Lígia, ia às reuniões de sandalinhas havaianas e cabeleira desgrenhada. Hoje, se ela se apresentar para o Supla na calada da noite, loira, chiquérrima e botocada como a matriz, tenho certeza de que o roqueiro esquisito abriria os braços a berrar “mommy, mommy”!

Uma pausa familiar, com a devida licença dos leitores.

Minha irmã andou tendo ideias em relação a corte de cabelo e enfiou na cachola que deveria experimentar o hair stylist (gente, pobre vai a cabeleireiro, rico tem hair stylist, mas só rico top merece registro do corte capilar para sair depois em jornal, por favor, evitem essa miséria de eu ter de ficar explicando certas coisas que eu própria também não sei direito, nunca fui socialite, jamais almocei com a Lily Marinho, arre égua...) da madame. Desistiu porque contaram a ela que teria de fazer um empréstimo bancário para pagar por tesourada, de sorte que quando falam do moço para ela, minha irmã faz aquela cara de quem não comeu e não gostou, coitada. É coisa de ditado popular – cada macaco no seu galho - que, se ela tivesse sabido respeitar direitinho, jamais ficaria desenxabida como ficou ao ver Marta Suplicy 2, digo Marisa Letícia, enquadrada na coluna, reformadérrima, as madeixas ensolaradas de dar gosto, Smith de Vasconcellos de berço.

Continuando...

Tem horas que a felicidade por ser brasileira quase não cabe no meu título de eleitora e eu fico embasbacada com os candidatos que se apresentam para as próximas eleições. Há uma plêiade de novos nomes, cujas plataformas políticas eu adoraria conhecer, mas não sei explicar direito por que sou meio descrente quanto à existência dessas propostas, enfim...

Temos Netinho de Paula como candidato a deputado, êêê, geeente!!!!! Netinho é aquele pagodeiro que, salvaguardadas as diferenças pontuais, comunga do pensamento filosófico do goleiro Bruno, segundo quem “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher” até porque “quem ainda não saiu na mão com a mulher”? Que poeta! O pagodeiro não chegou aos extremos do jogador, graças a Deus, mas também ele saiu na mão com uma companheira, afinal essas moças são muito abusadas... (Também andou esbofeteando jornalistas, mas a mídia, como bem diz O Cara, é uma praga...). Estou querendo saber se a plataforma do artista contempla o assunto, uma vez que ele tem um pouco de prática no caso, mas até o momento não tive acesso a essa informação. A título de colaboração, sugiro que ele, na campanha, parodie Vinicius: “As mulheres que não apanham que me perdoem, mas sair na mão é fundamental”, não ficaria lindo...?

Também nesta semana, fiquei sabendo pelo Estadão que Agaciel Maia sai a deputado distrital em Brasília e, modesto, recatado como só um bom diretor do Senado ligado a José Sarney sabe ser com maestria, disse que deseja “começar de baixo, do primeiro degrau”. De baixo como, cara pálida?! E esse negócio de primeiro degrau significa que pretende galgar a escada toda, é? Jesus-Maria-José!!!!

E já que a política nacional é um setor deveras humorístico – rir é o melhor remédio – eis que entra no ar a candidatura de...Tiririca... Aquele da Fiorentina.

Sem comentários, sem comentários.

Ouvi dizer, mas espero que Deus não permita, ui... Vocês sabem se Sérgio Malandro registrou a candidatura...?

Para fechar a semana com muita criatividade, ética e compromisso com o Brasil, a nossa fulgurante Boneca Terrorista de Ventríloquo asseverou com candura, como se estivesse falando sobre errar na receita de um bolo de fubá, que “assinar sem ler acontece”. Achei muito bonito, esclarecedor, excelente, excelente!!!. É, com certeza, a candidata ideal para substituir um presidente que, declaradamente, não gosta de ler e, portanto, também já assinou papéis sem se preocupar em passar uma vista d ‘olhos sobre as letras chatas. A verdade é que a educação escolar é uma praga que consome rios de grana e não traz dividendos, quem sabe possamos acabar de vez com essa maldita mania de ensinar o povo a ler, ainda mais que ensinamos mal e se lê cada vez pior neste país – para que gastar tanto dinheiro com tamanha besteira?

Portanto, vai tudo às mil maravilhas nesta terra inventada por V. Exa. Metalurgíssima, onde o céu é sempre azul da cor do mar, o samba embala os quadris das mulheres mais desejadas do mundo e Reinaldo Gianechinni e Mariana Ximenez (entre outros) dão, no horário nobre da tv, fartas aulas de como ser canalha em capítulos cheios de charme, beleza, sensualidade e grife...

DOCA publicou esta crônica em: http://www.papolivre.com.br







domingo, 11 de julho de 2010

O ANJO DO GUETO DE VARSÓVIA, IRENA SENDLER


"A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade." – Irena Sendler

A história de Irena Sendler é repleta de heroísmo com proporções quase míticas. No entanto, ficou extraviada entre as barras do tempo durante mais de meio século. Desconhecida e oculta de maneira inexplicável para a maioria das pessoas, como um tesouro antigo esperando para ser descoberto.

Durante anos, a história da heroína polonesa permaneceu oculta, até que, em 1999, um grupo de estudantes estadunidenses descobriram a história numa pesquisa sobre os heróis do Holocausto.

Quando a Alemanha Nazista invadiu a Polônia em 1939, Irena era enfermeira no Departamento de bem estar social de Varsóvia, que organizava os espaços de refeição comunitários da cidade. Ali trabalhou incansavelmente para aliviar o sofrimento de milhares de pessoas, tanto judias como católicas. Graças a ela, esses locais não só proporcionavam comida para órfãos, anciãos e pobres como lhes entregavam roupas, medicamentos e dinheiro.
Em 1942, os nazistas criaram um gueto em Varsóvia, e Irena, horrorizada pelas condições em que ali se sobrevivia, uniu-se ao Conselho para a Ajuda aos Judeus, Zegota. Ela mesma contou:

“Consegui, para mim e minha companheira Irena Schultz, identificações do gabinete sanitário, entre cujas tarefas estava a luta contra as doenças contagiosas. Mais tarde tive êxito ao conseguir passes para outras colaboradoras. Como os alemães invasores tinham medo de que ocorresse uma epidemia de tifo, permitiam que os polacos controlassem o recinto.”
Quando Irena caminhava pelas ruas do gueto, levava uma braçadeira com a estrela de David, como sinal de solidariedade e para não chamar a atenção sobre si própria. Pôs-se rapidamente em contacto com famílias, a quem propôs levar os seus filhos para fora do gueto, mas não lhes podia dar garantias de êxito. Eram momentos extremamente difíceis, quando devia convencer os pais a que lhe entregassem os seus filhos e eles lhe perguntavam:

“Podes prometer-me que o meu filho viverá?“. Disse Irena, “Que podia prometer, quando nem sequer sabia se conseguiriam sair do gueto?” A única certeza era a de que as crianças morreriam se permanecessem lá. Muitas mães e avós eram reticentes na entrega das crianças, algo absolutamente compreensível, mas que viria a se tornar fatal para elas. Algumas vezes, quando Irena ou as suas companheiras voltavam a visitar as famílias para tentar fazê-las mudar de opinião, verificavam que todos tinham sido levados para os campos da morte.

longo de um ano e meio, até à evacuação do gueto no Verão de 1942, conseguiu resgatar mais de 2.500 crianças por várias vias: começou a recolhê-las em ambulâncias como vítimas de tifo, mas logo se valia de todo o tipo de subterfúgios que servissem para os esconder: sacos, cestos de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacas de batatas, caixões… nas suas mãos qualquer elemento transformava-se numa via de fuga.

Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos de paz e por isso não fica satisfeita só por manter com vida as crianças. Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, a sua identidade, as suas histórias pessoais e as suas famílias. Concebeu então um arquivo no qual registrava os nomes e dados das crianças e as suas novas identidades.

Os nazistas souberam dessas atividades e em 20 de Outubro de 1943; Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame prisão de Pawiak onde foi brutalmente torturada. Num colchão de palha encontrou uma pequena estampa de Jesus Misericordioso com a inscrição: “Jesus, em Vós confio”, e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II.

Irena faleceu em 12/05/2008 aos 98 anos de idade em sua cidade natal, Varsóvia.

FONTE: Web/Wikipédia
O fato de estar abordando esta história tão bonita e humana, se dá principalmente porque hoje em dia ninguém dá valor para os verdadeiros heróis, aqueles que se sacrificam realmente pelos outros, mesmo com o risco da própria vida e quando vemos nosso ilustre presidente mostrar amizade com um indivíduo alucinado e belicista que nega a existência do Holocausto, contrariando todas as fontes históricas... quando pessoas mentirosas e falsas como a sua candidata tentam passar a todos seus incautos seguidores a a ideia de seu "heroísmo" quando praticava atos de terrorismo na tentativa de implantar em nosso pais um regime totalitário e ateu, quando nosso presidente endeusa tiranos como o já citado presidente iraniano, Fidel Castro e seu irmão, Hugo Chaves e outros tiranos sanguinários pelo mundo afora...