terça-feira, 13 de julho de 2010

VISITAS INFAMANTES!



O presidente Lula, desde a sua posse tem o mau hábito de fazer visitas a países governados por tiranos: em abril de 2005 visitou o ditador Paul Biya, de Camarões, acusado de matar até a ex-mulher para encobrir desvios de dinheiro, Biya já estava no poder há 28 anos; em outubro de 2007 visitou o ditador Denis Sassu-Nguesso, da república do Congo, no poder há 26 anos, acusado de mandar matar mais de 10 mil pessoas; em outubro de 2007 visitou também o ditador Blaise Compaoré, de Burkina Faso, que estava no poder há 23 anos, e que havia tomado o poder por um golpe de estado e mandado executar seu antecessor; em julho de 2009 visitou o ditador Muamar Khadafi, que já estava no poder há 41 anos e acusado de financiar um atentado terrorista ao avião da Pan Am, em 1988 que causou a morte de 270 pessoa e, finalmente, na semana passada, visitou o ditador Teodoro Obiang Mbasofo, da Guiné Equatorial, no poder há 31 anos e chamado de "Canibal" por seu povo, por acreditarem que ele tem o hábito de devorar os testículos de seus opositores executados. Tudo isto, diz seu Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em busca de negócios. Interessante que são sempre ditadores, e a desculpa é sempre a mesma: -"Negócios são negócios". Todos sabemos que estas visitas não passam de campanha para conseguir votos para uma posição de destaque na ONU, seu desafio pessoal para suplantar Fernando Henrique Cardoso. Estas visitas tem apenas destruído tudo aquilo que o Itamarati conseguiu para o Brasil durante décadas, desde o Barão de Rio Branco e Rui Barbosa: o respeito internacional! Em suas inúmeras visitas ao continente africano desde 2003, Lula confraternizou com alguns dos piores ditadores da atualidade, sempre com o argumento usado por Amorim: - "Negócios se sobrepõem aos princípios". Por sinal, grandes negócios... Quando não perdemos nos negócios, Lula acaba por perdoar dívidas dos países visitados na maioria das vezes alegando “dívida histórica” com os povos africanos. É como diz o jornalista Cláudio Humberto: -" Se há dívida, o que é discutível, ela é portuguesa"

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