quinta-feira, 17 de outubro de 2013

ATÉ QUANDO?


ATÉ QUANDO?

       Até quando teremos que suportar os desmandos e a corrupção do governo, dos políticos, das autoridades de todos os níveis, até mesmo de membros da mais alta corte que antigamente era a esperança de justiça que naqueles tempos era cega, más sabia fazer a sua parte, hoje nem esperança temos!

       A violência atinge graus inauditos em nosso pais com total impunidade de tal forma que o cidadão comum, o pai de família, a mãe de família, o operário, o estudante, as crianças ninguém mais tem segurança, mata-se por qualquer motivo e até sem motivo. O marginal seja ele maior ou “di menor” tem a segurança de que não será punido.

       Nos últimos protestos, alguns justos, diga-se de passagem, os marginais Black blocs, se infiltraram e se aproveitam para vandalizar, roubar e afrontar todas a leis, chegando até a atirar bombas caseiras, que podem ferir e matar, sobre os policiais e, ai deles se reagirem à altura, certamente serão severamente punidos...

       Quando, por ventura ou desventura, um marginal destes é ferido ou preso logo se apresentam os representantes dos ”direitos humanos” que poderíamos chamar de “direitos dos manos” para passar a mão nas cabecinhas dos meninos!

       Estes marginais, quando detidos, prestam depoimento e são liberados, e daí?

       Já passou da hora de medidas severas serem tomadas, mudança no Código Penal com punições para valer contra estes bandidos que tiraram a tranquilidade de nosso povo, sejam eles blakc blocs, drogados, assaltantes ou corruPTos de colarinho branco.

       Transcrevo uma carta enviada aos jornais por um amigo, o Dr. Humberto de Luna Freire Filho, com o título, “Sem perspectivas”: “ O país está de cabeça para baixo. Se você for filiado ao PT: roube o erário, que o governo garante; mate, que os direitos humanos garantem; invada propriedades privadas, que o STF garante; seja político ficha suja, que a legislação e o congresso garantem; destrua o patrimônio público, que a polícia garante; importe cocaína, que Evo Morales garante. E se você tem algum amigo bandido morando no exterior, convide-o para vir morar nesse paraíso tropical, o ministro da justiça garante.” 

       Em poucas palavras ele demonstra o desespero de nosso povo ante tantos desmandos, será que se espera o assassinato de um governador, como estão ameaçando o governador paulista, Geraldo Alckmin, de um ministro, de um senador ou deputado famoso ou até mesmo de um presidente da república para tomarem alguma medida? Pessoas do povo não contam...

       Há dias um homem matou a namorada, duas horas depois ele foi morto, será que teremos de voltar ao “olho por olho, dente por dente”?

       Esperamos que não...

      

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PASSOU DO LIMITE - HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO


 A dona Dilma, do alto de sua arrogância, ou de pura ignorância, declarou em Itajubá (MG) que seus prováveis adversários, na disputa pela presidência, precisam se preparar e "estudar muito". Uma bela piada só contada e publicada aqui, na república de Macunaíma governada durante oito anos pelo autodidata Exu de Garanhuns. Estudar o que presidenta? Seria por exemplo...como assaltar bancos? Como explodir pessoas? Como sequestrar e torturar inocentes? Como aliciar corruptos nos porões do Congresso? Como transformar a Casa Civil da presidência em um prodigioso balcão de negócios? Como formar quadrilhas para roubar o erário sem ser flagrado? Como desestruturar um país em nome de uma ideologia ultrapassada? Como segregar um país, criando minorias com a finalidade de melhor dominar? Como inverter valores, onde um presidiário ganha CR$ 950 reais e um cidadão que trabalha ganha CR$ 750 reais? Seria como criar ministérios para alojar bandidos da pior espécie, subservientes a um governo corrupto? Como destruir as maiores empresas do país, transformando-as em chiqueiro a serviço do governo?  Como criar programas, ditos de inclusão social, para disfarçar compra de votos em um país de miseráveis e de semianalfabetos, com a finalidade de se manter no poder por tempo indeterminado? Como se juntar à escória política do planeta e fazer proselitismo contra os países do primeiro mundo, ditos capitalistas? Como distribuir os nossos impostos entre déspotas africanos? "Presidenta", que "muito estudo" a senhora teve ou tem para ocupar o cargo? Não foi o mesmo que teve Tiririca, o deputado federal mais votado na história desse pobre país? Sua eleição para dirigir essa republiqueta e a do deputado para ser palhaço no Congresso, foram simplesmente o triste resultado da crônica falta de investimento em educação. Em um país sério a senhora nunca seria "presidenta" e levando-se em conta o seu passado, a senhora estaria cumprindo prisão perpétua. Isto se ainda estivesse viva. 

 

Humberto de Luna Freire Filho, médico

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS - ROSANGELA LYRA


Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia.

Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local. Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.

Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais. 

Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma idéia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa idéia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional. Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a ‘Teoria das Janelas Partidas’, que conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. 

Se são cometidas ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas. Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes mesmos espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro. Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana.

 O resultado prático foi uma enorme redução dos índices criminais da cidade de Nova York. A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos. Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, criminalidade, vandalismo. 

Precisamos iniciar a mudança que queremos para o nosso país já!

 

Rosangela Lyra

Instagram: @rolyra

domingo, 13 de outubro de 2013

A PORTA DO LADO - DRÁUZIO VARELLA


A PORTA DO LADO

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo. E que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia de cara amarrada.

E ai ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser no estacionamento de um shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história dos dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras pior.

Tem gente que tem a vida parecida com a de seus amigos, mas não entende porque eles parecem tão felizes.

Será que nada dá errado para eles?

Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote.

Que “audácia” contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.

Alguém ai falou em complexo de perseguição? Justamente.

O mundo versus ele.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.

É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel.

E como esse, a maioria de nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho.

Basta um telefone, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.

Eu ando deixando de graça...

Para ser sincero, vinte e quatro horas tem sido pouco para tudo que eu tenho que fazer, então não vou perder mais tempo ficando mal humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem, pilhas de pessoas que vão atrasar o meu dia. Então eu uso a “porta ao lado” e vou tratar do que importa de fato.

Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão porque parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.

Quando os desacertos da vida ameaçam o seu bom humor, não estrague o seu dia...

Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.

Lembre-se, o humor é contagiante – para o bem e para o mal – portanto, sorria e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.

A “porta do lado” pode ser uma boa entrada e uma boa saída.

Experimente!

Extraído do Boletim ABRAPEC nº 111 – Setembro de 2013.