sábado, 30 de julho de 2011

O RATO QUE RUGE - JÚLIO FERREIRA



Toda vez que vejo o novo Ministro dos Transportes relatando seus "feitos" em termos da implementação de uma política de moralização no órgão, lembro-me de uma antiga comédia inglesa, intitulada "O Rato que Ruge", lançado em 1959, no qual o hilário rei de um minúsculo país europeu, protagonizado por Peter Sellers, na ânsia de ganhar visibilidade mundial, e resolver os problemas do reino, usa o falacioso artifício de invadir os Estados Unidos da América. Assistindo as "lorotas" do ministro Paulo Passos, ao exaltar sua competência no papel de "faxineiro" do Ministério dos Transportes, fico cada vez mais convencido de que a escolha do seu nome para o cargo foi uma manobra friamente elaborada, exatamente para que, ao dar a impressão de que grandes descobertas estão sendo feitas, inclusive com punições para alguns "gatos pingados", as mais escabrosas maracutaias possam ser devidamente maquiadas e/ou "empurradas para baixo do tapete". Afinal, ao colocar Paulo Passos no lugar do ex-ministro Alfredo Nascimento, afastado por conta de fraudes em concorrência, superfaturamento de obras e "otras cositas más", entregou-se a tarefa de conduzir as investigações ao ex-ocupante da Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes, função na qual, nada mais lógico pensar, que estivesse, pelo menos, ciente de muitas das "armações" engendradas por seu antecessor. É isso ai! Se é para fazer uma "faxina seletiva", nada melhor do que nomear para a "devassa" alguém que sabe perfeitamente o que deve, e o que não deve, ser "descoberto". Entendeu o "espírito da coisa"?

Júlio Ferreira
Recife - PE
E-mail: julioferreira.net@gmail.com
Blog: www.ex-vermelho.blogspot.com/

AMAZÔNIA - PAULO CONRADO

O Estado de São Paulo, 30-07-2011
Dos Leitores
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110730/not_imp751856,0.php
AMAZÔNIA

A criação da reserva indígena Raposa Serra do Sol teve quatro grandes culpados. Os prejudicados foram os brancos que viviam em paz, e produzindo na região, os índios, que hoje se encontram na indigência e, principalmente, o país, que ficou com suas fronteiras escancaradas, completamente vulneráveis aos traficantes de drogas, contrabandistas de armas para dentro do país, e de riquezas minerais para fora. O primeiro grande culpado foi Lula, que assinou o decreto criando-a. Tarso deu tudo de si para que se concretizasse a desgraça. O STF não fez nada para evitar a tragédia. O papel de Lula explica-se pelo limitado conhecimento. Tarso, devido a seu maldito fanatismo comunista. O STF não tem desculpa, por desrespeitar a Constituição Federal. E, por fim, o Congresso, que cruzou os braços, e não fez nada para evitar que a tragédia acontecesse. Da Funai, não há nada a comentar. Não passa de um sorvedouro do dinheiro público, marcado pela corrupção. Não podemos esquecer as dezenas de ONGs que atuam abertamento na região amazônica, sem qualquer fiscalização, muitas delas trabalhando a favor de grupos estrangeiros. De qualquer forma vamos perder a Amazônia, ou com a ONU decretando-a patrimônio da humanidade, ou pela tomada das grandes potências estrangeiras.

Conrado de Paulo conrado.paulo@uol.com.br

Bragança Paulista

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ROUBOU, TÁ ROUBADO!

Temos visto nos últimos dias, a seqüência de escândalos que espocaram, assim como pipoca no forno micro-ondas, no Ministério dos Transportes. A presidente Dilma, tentando tapar o sol com a peneira, quer passar a idéia de que está fazendo uma faxina no ministério, em particular, no Dnit. Todavia, o que se vê, são demissões de alguns funcionários e também do ministro da área, porém, a faxina, se fosse para valer, seria total, com a mudança de cima em baixo, com a nomeação de alguém, capaz e com "ficha limpa" se é que se poderia encontrar tal elemento nos hostes petistas ou aliadas. Agora, o que chama bastante atenção e nos deixa ainda mais indignados com a roubalheira, que a cada dia se torna maior, é que os ladrões estão sendo demitidos, porém, o dinheiro roubado, como é que fica? Ninguém vai para a cadeia, ninguém devolve o butim?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CULTURA: IMPORTANTE DIFERENCIAL PARA SE DESTACAR NO MUNDO CORPORATIVO - LUIZ CARLOS CABRERA




Cultura: importante diferencial para se destacar no mundo corporativo

Investimento em tempo e dedicação para uma boa formação cultural tem retorno imediato no cenário corporativo globalizado, principalmente com a crescente participação de empresas multinacionais na economia brasileira. "O profissional culto se destaca por onde quer que passe, seja numa entrevista de emprego, numa conversa informal com um cliente ou no fechamento de um importante negócio", garante o professor de Gestão de Carreiras e consultor, Luiz Carlos Cabrera.

Conhecer a cultura do País e se munir de informações acerca da realidade local é obrigação de todo indivíduo. “Entretanto, conhecer a cultura de outros países deve se tornar um hábito para os profissionais recém-egressos ao mercado de trabalho e também para aqueles que já atuam há muito tempo”, salienta Cabrera, garantindo que essa dica é infalível para quem busca galgar novos espaços e expandir seus negócios.

Para que um profissional se posicione, apresente seus pontos de vista e forneça novas idéias sobre determinado assunto é necessário manter um olhar crítico e obter conhecimentos gerais sobre os temas reinantes na mídia e na sociedade. “Pessoas que possuem uma consistente bagagem cultural são mais interessantes e atrativas em suas conversas e participações”.

“Geralmente, o profissional opta por agregar conhecimentos técnicos à sua carreira, relevando o investimento em cultura para um segundo plano. A técnica, sem dúvida, é muito importante, mas o profissional que alargar seus conhecimentos para outras áreas, temas e aspectos da empresa poderá lidar melhor com os problemas. Em um horizonte mais amplo, quem possui um bom repertório cultural desenvolve a capacidade de diagnosticar mais rapidamente as situações, chegando a soluções adequadas, associando estas à técnica profissional ”, afirma Cabrera.

O consultor observa que o profissional do mundo moderno deve estar sempre bem informado sobre vários assuntos, desenvolvendo uma análise crítica sobre os mesmos. Para isso ele recomenda: ler um livro por quinzena, assistir a um filme por quinzena, ir a um concerto por mês, fazer uma visita a um museu a cada dois meses, fazer um curso sobre filosofia a cada três meses. “O mercado de trabalho está carente de profissionais cultos. Falta conhecimento de história, geografia, pintura, música e literatura. O nível cultural é que leva o indivíduo a entender rapidamente contextos complexos e a fazer julgamentos acertados”, observa.

FONTE: CRC/SP ON-LINE