sábado, 9 de janeiro de 2010

NÃO OLHO PARA O RETROVISOR, SÓ PARA O PARABRISAS


Viana Santos, o novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, deixou-nos pasmos com a seguinte frase:- "Não olho para o retrovisor, só para o parabrisas". Isto foi dito a respeito da denúncia sobre funcionários da justiça que conseguiram licenças médicas fajutas para faltar ao serviço ou obter licenças ilegais e imorais. Atitudes imorais e ilegais também dos médicos que assinaram os atestados mentirosos. O que devemos pensar? Não vai haver punição, o que passou, passou?. Será assim também com os outros crimes? Já matou mesmo, já morreu, deixa prá lá? Nós, pobres e iletrados contribuintes, não podemos fazer outras ilações, ou podemos?

VINGANÇA OU MALUQUICE - ALEXANDRE GARCIA


O País viveu em paz por 30 anos, até que a dupla Genro/Vanucci resolveu desenterrar o passado.
Os militares não queriam o poder. Pressionados pelas ruas, pelos meios de informação, derrubaram Goulart e acabaram ficando 30 anos. Quando derrubaram o presidente, já havia grupos treinados em Cuba, na China e União Soviética para começar por aqui uma revolução socialista. Com a contra-revolução liderada pelos militares, esses grupos se reorganizaram para a resistência armada. E o governo se organizou para combatê-los. Houve uma guerra interna de que os brasileiros, em geral, não tomaram conhecimento porque enquanto durou, quase 20 anos, houve um total de 500 mortos - número que o trânsito, hoje, ultrapassa em menos de uma semana. Numa estratégia elaborada pela dupla Geisel-Golbery, planejou- se então devolver o poder aos civis de forma “lenta, gradual e segura”. E, como coroamento do processo, o governo fez aprovar no Congresso, em 1979, a Lei da Anistia, bem mais abrangente que a defendida pela oposição. Uma lei que pacificasse o país, no novo tempo de democracia que se iniciava. Uma anistia “ampla, geral e irrestrita”. Que institucionalizasse o esquecimento, a pá-de-cal, pelos crimes cometidos por ambos os contendores, na suja guerra interna. Incluíam-se os que mataram, assaltaram, jogaram bombas, roubaram - de um lado - e os que mataram e torturaram do outro. A Nação inteira respirou aliviada quando o Congresso aprovou o projeto do governo e os banidos e asilados começaram a voltar, entre eles o mais famoso de todos, Fernando Gabeira, que havia sequestrado, junto com Franklin Martins, o embaixador americano. E o Brasil viveu em paz por 30 anos, elegendo presidentes, descobrindo escândalos de corrupção, ganhando copas do mundo. Até que a dupla Tarso Genro, ministro da Justiça, e seu secretário de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, resolveram desenterrar o passado para se vingar de supostos algozes de seus companheiros de esquerda revolucionária. Criaram um órgão para isso. Puseram tudo num decreto, e passaram para o Gabinete Civil, da Ministra Dilma. De lá, o calhamaço foi para a assinatura do presidente Lula, envolvido, na Dinamarca, com a empulhação do “aquecimento global”. Lula alega que assinou sem ver. E eu fico curioso por saber se a assinatura tem valor, porque aqui no Brasil havia um presidente em exercício, José Alencar. O ministro Nélson Jobim, surpreendido com a unilateralidade do decreto, pediu demissão. E os três comandantes militares se solidarizaram com o ministro. Até que se revolva o impasse, está no ar a primeira crise militar do governo Lula. O decreto cria um órgão para estudar a revogação da pacificadora Lei de Anistia. Orienta a punição dos torturadores mas não dos sequestradores, assassinos e terroristas. Preserva, assim, soldados da guerra revolucionária como os ministros Dilma, Franklin e Minc. E vai atrás de coronéis da reserva. Baseia-se na Constituição, que considera tortura crime imprescritível; omite que terrorismo também é imprescritível, pela Constituição. E esquece o princípio de Direito pelo qual a lei só retroage para beneficiar o réu, não para condená-lo. A Lei de Anistia é de 1979 e a Constituição de 1988. Por que agitar um país pacificado? Vingança ou maluquice mesmo?
Alexandre Garcia é jornalista -

POLÍTICOS! QUEM ACREDITA NELES?


Em brilhante artigo publicado no Diário da Manhã de Goiânia, em 05/01/2010, o jornalista Batista Custódio, referindo-se aos políticos goianos usou frase que descreve bem os políticos do todo pais: "Os próprios políticos não acreditam no que uns falam para outros em todos eles. Até a palavra escrita nos documentos de compromissos de campanha eleitoral esfarela-se nas promessas descumpridas.Fala-se em fidelidade partidária e comete-se a traição das adesões.Fala-se em paz e faz-se o ódio.Fala-se em união e consuma-se a discórdia.Fala-se em cestas de bondades e carrega-se um saco cheio de maldades.Fala-se em visão do futuro e olha-se para o que deveria ser esquecido no passado."
Infelizmente, suas palavras definem bem o que acontece no degenerado mundo político brasileiro. É uma pena ele estar certo!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

É PERDOANDO QUE SE É PERDOADO.


A cara de pau do governador Arruda dando uma de santo, perdoando(?) aqueles que o pegaram com a mão na massa, ou melhor, com a mão na grana é de arrepiar. Com um cinismo incrível ele foi à TV dizer alto e bom som que perdoava seus acusadores, como que os pecadores foram os que acusaram, não o que praticou a falcatrua. Meu caro Arruda, seu lugar é numa grade, não numa rede de televisão. E ai, comprou muito panetone?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

RECEITA FEDERAL LIBERA AMANHÃ LOTE DE RESTITUIÇÕES DA MALHA FINA 2009

A Receita Federal vai liberar amanhã, 08/01, a partir das 9 horas, a consulta ao primeiro lote residual de restituições do Imposto de Renda de 2009. Será também liberado um lote residual referente a restituições de 2008. Para saber se sua declaração foi liberada acesse o site http://www.receita.fazenda.gov.br/.

CRISE NA VENEZUELA

Eis o resultado de deixar o governo nas mãos de um beócio, troglodita e metido a besta. Nossos amigoS da Venezuela já estão pagando caro por não terem se oposto a tempo aos desmandos do bufão Hugo Chaves. Falta luz, falta água, faltam alimentos. Chaves achava que tendo o petróleo como fonte de riquezas, para ele inesgotáveis, poderia comprar de tudo até as chuvas. O preço do produto caiu, sua fonte quase secou, parou de contar garganta e tentar comprar os vizinhos pobres. Esqueceu-se que apesar de achar que era, não é Deus, sua conversa mole não fez chover, não fez aumentar a produção do pais e agora seus patrícios até para tomar banho tem que economizar. Três minutos, segundo o ditador, são suficientes. Disse ele, faz isto e não fede. Será? Perseguindo e prendendo opositores, agricultores, fechando bancos e canais de televisão, pondo restrições em tudo, ele esperava o que? É nisto que dá o populismo exacerbado. Tomara que o mesmo não ocorra aqui em nosso querido Brasil!

POR PRESSÃO DO PLANALTO, RELATÓRIO DA FAB NÃO TERÁ RANKING DE CAÇAS

Rafalle
A pressão do governo para que se retire do relatório da FAB a preferência dos técnicos militares pela compra dos caças suecos, o Gripen NG, da empresa sueca Saab, inclusive com a retirada total da chamada "hierarquização" da preferência militar, com os FX-2 em segundo e, por último, os preferidos de sua majestade, os Rafalle da França. Assim como Lulla anunciou bem antes da hora a skua decisão de compra assim os militares também anunciaram os resultados de suas análises antes de entregar o relatório final ao governo, ou ao ministro Jobin. Agora o circo já está montado. Se Lulla mantiver sua preferência pelos franceses estará numa tremenda "saia justa" pois irá confrontar um relatório de cerca de trinta mil páginas feitas por especialistas, se não comprar os Rafalles, seu amigo Sarkozy, poderá como De Gaule dizer que o Brasil não é um pais sério. Isto para nós não será novidade e nem nos custará os bilhões que sua majestade pretende pagar a maior, seja pelo preço da compra, seja pela manutenção dos tais caças uma vez que os suecos deverão custar cerca de R$ 4.5oo,oo por hora de vôo, enquanto os franceses custarão R$ 16 mil. Hoje, nossa força aérea está sem verba até para treinamento dos pilotos, imaginem quando chegarem os novos. Serão os Rafalles?
O governo alega que decisão para a compra será política, portanto, o assunto já está resolvido. Lulla vai mesmo cumprir sua promessa ao presidente frances Sarkozy, feita, como muitas outras, à beira duma churrasqueira. Muito bem!. Quais serão os benefícios reais que nosso país terá que sejam capazes de repor os prejuízos do momento, por esta decisão política? Lulla está no seu último ano de mandato, esperemos mesmo que para sempre. Vai assumir uma dívida imensa que ficará para o seu ou seus sucessores. E a manutenção? Se hoje já não podemos mandar para o ar grande parte da frota existente, como faremos para movimentar estes gigantes bebedores de combustível?
Ao por de lado o relatório técnico, o governo não tem que prestar contas a ninguém? Como diz Lulla;- "ninguém manda ni mim". Segundo o deputado do PT-SP, Candido Vaccarezza, é mesquinharia simplesmente comprar o caça mais barato. O que diz a respeito a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado? Nada a comentar?
Muitos brasileiros questionam o seguinte: o que há por traz desta chamada "decisão política"?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

PREVISÕES PREVISÍVEIS PARA 2010 - DOCA RAMOS MELLO




Repórter constrangedora do jornal A Piada Popular, em São João dos Perdões, Jadilúcia Flores se dedica a reportagens inusitadas e seguindo essa linha de atuação, foi entrevistar Ubirapitanga Jaçanã Mikay, anão mudo da tribo dos Akarietês-Ubá-Ikezili-Fufurunfum do Rabo Longo, legítimo grupo indígena tupiniquim miscigenado (com coreanos da região da rua Zé Paulino, na capital paulista), que vive às margens do rio São Francisco, mas mantém loja de informática pirata na Galeria Pajé (também na capital de São Paulo).
Trata-se de grupo étnico bastante fechado, recluso mesmo, que não fala com branco, não dá mão a preto e não carrega embrulho, adora Cauby Peixoto, veste-se com calças jeans da Diesel e faz a dança da chuva em cima de trio elétrico – segundo seu pajé, Abaeté Kaetano de Campos Wsaki, a tribo é um caldeirão cultural de influências...(?). Como sobrevive com uma dieta à base de caldo de cabeça de surucucu e guisado de escorpião, é uma gente muito belicosa, irritadiça e de pouca paciência. Neste ano que entra, os akarietês votam pela primeira vez, já tiraram seus títulos de eleitor. E como não sabem bem a idade de ninguém no grupo, o governo achou mais justo não barrar esse legítimo desejo de cidadania, de sorte que todos, inclusive os curumins recém-nascidos, são eleitores. Vão votar em massa.
Ubirapitanga não fala nadinha, mas usa a linguagem de sinais aprendida com um guru indiano em sua temporada de meditação em Nova York – índios brasileiros legítimos têm lá suas esquisitices e os akarietês não comem mandioca, não suportam a memória dos irmãos Villas Boas e nem conhecem arco e flecha, o negócio deles é no 38, só para começar.... Jadilúcia convenceu o anão a divulgar suas previsões para 2010 e achou por bem manter o viés lingüístico tortuoso de seu discurso, de sorte que não corrigiu seu jeito de se expressar – digamos que Ubira, como é chamado na tribo, é uma espécie de V. Exa. Metalurgíssima em termos de linguagem (mesmo de sinais) e metáforas. E ele só faz previsões políticas.
Vejamos, pois.

Mim apontar grande pobrema no Brasir no ano que nasce, enorme caveira de burro vai se debruçar sobre umas umas caixas com telinha, cheia de vontade de comer o povo com farinha, dar vida boa para o Zé e mandar nas gentes todas. Povo ficar esperto para evitar Grande Capacete de Guerrilha pousar em cadeira de encosto alto no cerrado. Pobrema de penca, desgraça, fogo de morro acima, água suja de morro abaixo, companhêros, organização criminosa de boca de caçapa, putaria lascada. Melhor guerreiros jogar sal grosso sobre a terra de Macunaína e dispersar tropa de choque de Grande Capacete ou então sifu... Menas merda? Ô qual, nunca antes merda tanta...hihihi!!!

Terra da garoa que se cuide! Na mesma lua do ataque maior de Grande Capacete de Guerrilha, mim ver no horizonte duas capivaras adestradas no ar seco federal , uma de língua presa e mansa, porém lavada e enxaguada na esperteza, vinda dos interiores da terra do trem das onze, outra de língua solta e boca cearense sem fronteiras, as duas de olho gordo no acento de Zoio de Sapo. Atrás dessas línguas, Madame Cabelo Loiro Relaxa e Goza faz cruz e aponta boca inchada para os piratiningas. Fruto que dá na cerca, Chuchu precisa de apoio para vencer essa parada, caciques de bico grosso nunca vacilar ou perder beirada, aí, grande desgraça, estrela negra sobre a cabeça de Borba Gato, sujeira, mardição brava!

No ar, no mar, na terra, homens dos governos de aqui inventar modas diversas para enfiar a mão no bolso dos guerreiros e embolsar tutu surrupiado. Depois da cueca, da meia, do bolso, da bolsa grande, lances novos, sacadas doidas. Mulheres usar sacolas de silicone vazada nos peitões e carçolas com enormes sacos na banda da bunda, tudo para encher de bufunfa. E homens mandar fazer perucas de fundo falso e cuecas samba-dinheirão até o pé, com embornais camuflados, frente e verso. Todo mundo roubar junto, rindo feito hiena, pança balançando, tudo putada. Povo cada vez mais idiota.

Cacique fêmea de tanga verde, perdida da tribo, passado ilibado manchado por ter sido tititi e carça com companhêro barbudo e sem letras, não chega a lugar nenhum, só vai fazer muvuca e gastar dinheiro à toa, desperdício de tempo e saliva. Ilusão não levanta casa. Sonho não senta praça.

Chefe bigodudo e ladrão vai continuar reinado nos lençóis e no Brasir, ninguém tasca, vovô sargado viu a uva de primeira, passou corrente no vinhedo, roubou muita parreira, mas sabe histórias de monte, conhece o caminho das pedras, não sai nem com reza brava. E ainda vai botar mais gente sua em posto de mando e riqueza, filha, filhos, netos, primos, muito poder no cerrado, na caatinga, no sertão, na PQP. Marimbondo FDP. Em dupla sertaneja com pai velho de criança fora da oca, vai manter a rédea sobre praça nordestina com sorriso de orelha a orelha. Deboche, podridão oligárquica. Ô vida de gado, povo marcado, azar do Brasir.

Te contei não? Marido de dona Alaíde sonha voltar para quebrar banco, escola, qualquer coisa, quá, quá, quá...

Décima casa de 2010, tcharammm! Ou vai ou racha ou arrebenta a borracha. Cada cabeça, uma sentença: gente burra tem de morrer pastando. Capim rareia, capim rareia...

DOCA publicou esta crônica em:
http://www.papolivre.com.br

domingo, 3 de janeiro de 2010

A MODA PEGOU...E O VENTO NÃO LEVOU!

Após o infame, "Lula, o filho do Brasil", a moda pegou e agora o cidadão incomum, o senador e ex-presidente José Sarney quer ver sua vida mostrada aos quatro ventos, só que sem que sejam mostradas as "atitudes inconvenientes" tão conhecidas por todos nós, os chamados iletrados e arcaicos e em fase de extinção, por alguns petralhas como mensagem que recebi há dias. Para dirigir a cinebiografia quem melhor que Silvio Tendler, aquele mesmo que chamou de louco Cesar Benjamin, por ter levado ao conhecimento do público a "piada" que Lulla contou numa roda de amigos que havia tentado estuprar, quando esteve detido, o chamado "Menino do MEP". Segundo Tendler, todos caíram na risada, só Benjamin não viu piada alguma na história. O cineasta afirmou não ver problema algum em obter financiamento público para fazer o documentário sobre o oligarca do Maranhão, mais um a ser canonizado e com o nosso dinheiro! E o vento não levou a idéia...