sábado, 6 de setembro de 2014
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
MITOS DO PT - ARMÍNIO FRAGA NETO
Mitos do PT
ARMINIO FRAGA NETO
Populismo e mentira são inimigos da democracia. É preciso
melhorar a qualidade do debate público, que deve ser baseado em fatos e dados.
Não é de hoje que o PT adota uma retórica agressiva e
populista para marcar suas posições. Em tempos de campanha, esta prática se
radicaliza, adquirindo tons cada vez mais berrantes, e chegando frequentemente
a se desentender com os fatos. Abaixo alguns exemplos.
O primeiro mito, mencionado em entrevista na televisão pela
própria presidente Dilma, é que a culpa do baixo crescimento é da economia
internacional. Não é verdade. Nos governos FHC e Lula, o Brasil cresceu a taxas
médias muito próximas das da América Latina. Para os anos Dilma, o crescimento
projetado está 2% ao ano inferior ao da região, o que demonstra que não foi
problema externo, foi interno mesmo.
O segundo diz que "basta estimular a demanda e o resto
se resolve". Não tem sido bem assim. Falta investimento, vítima de
preconceitos ideológicos e má gestão. A produção e a importação de bens de
capital afundaram nos últimos meses. A infraestrutura virou uma barreira ao
crescimento. O investimento está flutuando em torno de 18% do PIB há anos,
valor insuficiente para acelerar o ritmo de crescimento. É preciso elevar esse
porcentual a 24% até 2018, que é a nossa meta.
O terceiro é que os problemas da indústria serão resolvidos
com medidas pontuais. Na verdade, a indústria nunca esteve tão mal. As taxas de
juros estão para cima e o câmbio para baixo. O complexo sistema tributário é
custoso e cumulativo, prejudicando as exportações e o investimento. A logística
não está à altura das necessidades do país.
O quarto é o "querem fazer um arrocho", em resposta
à posição honesta de que (para voltar a crescer) o país necessita corrigir
muitas de suas políticas. A verdade é que a economia está devagar quase
parando, amarrada por uma enorme e crescente incerteza sobre seu futuro. As
perspectivas para o ano que vem são sombrias, como mostram todos os indicadores
de confiança disponíveis. O arrocho, com dispensas e suspensões de contrato de
trabalho, já chegou, vamos cair na real.
O quinto é o estridente "vão fazer um tarifaço".
Aqui cabe perguntar, antes de mais nada, que situação é essa e como chegamos
nela. Falo do irresponsável represamento dos preços de combustíveis e de
energia, e da taxa de câmbio. No campo dos combustíveis, sofre a Petrobras
asfixiada em seu fluxo de caixa, sofre o setor de etanol, onde as falências
crescem, e sofre o meio ambiente, com o absurdo subsídio implícito a
combustíveis fósseis. No setor elétrico, um movimento voluntarista de redução
de tarifas saiu pela culatra, e vem gerando uma dívida bilionária com as
distribuidoras de energia. Por último, a repressão da taxa de câmbio
desestimula as exportações e pressiona ainda mais o deficit em conta corrente,
hoje em 3,5% do PIB.
Em sexto lugar, há a acusação de que "o governo FHC
sempre cortou o gasto social". Acusação falsa, como demonstra Samuel
Pessôa em artigo recente nesta Folha. Medido como a soma de INSS, Lei Orgânica
da Assistência Social, abono salarial, seguro-desemprego e bolsas, o gasto
social cresceu cerca de 1,5 ponto do PIB em cada um dos governos Itamar/Collor,
FHC, Lula e Dilma (esta em cerca de 1 ponto até agora). Na verdade, o governo
FHC representou uma guinada no foco do gasto público na direção da educação e
da saúde, ponto nunca reconhecido pelo PT.
Finalmente, o governo diz que "quebraram o país e nós
pagamos o FMI". Em 2002, o Brasil quase quebrou, sim, em função do medo do
que faria o PT no poder (e que Lula resolveu, para seu eterno mérito). No
segundo semestre de 2002 o governo FHC (com anuência da oposição) tomou um
empréstimo com o FMI de US$ 30 bilhões. Cerca de 80% do empréstimo foram
reservados para o próximo governo, sendo 20% desembolsados (e não gastos) em
dezembro de 2002 e o restante já durante o governo Lula. Portanto os recursos
ficaram, na prática, à disposição do governo Lula.
O populismo e a mentira são inimigos da democracia e da boa
política. Temos que melhorar a qualidade do debate público, que deve ser
baseado em fatos e dados.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
ELEIÇÃO PRESIDENCIAL
ELEIÇÃO PRESIDENCIAL
Quem espera mudanças com eventual vitória de Marina Silva pode tirar o cavalinho da chuva, como já disse anteriormente ela e Dilma são farinha do mesmo saco. Pode até ser que Marina Silva seja honesta, pelo menos nãos constam ainda denúncias sérias contra ela, diga-se de passagem, também não teve muita oportunidade para que caísse na língua do povo. Há o caso do marido dela estar há anos vinculado aos governos petistas e também da tal venda de madeira nobre (mogno) por parte de petistas sem que ela, como ministra, fizesse algo para impedir o roubo descarado de milhares de toras de mogno de segundo avaliações posteriores valeriam cerca de R$ 36 milhões. Houve, no caso, pelo menos omissão. Porém, perto do que o PT tem feito por ai...
O PT não está preparado para enfrentar Marina já que como já disse, ela e Dilma são farinha do mesmo saco, ou melhor, joio do mesmo saco e o partido está desesperado, pois embora suas antigas vinculações com Lula e o PT ela sempre, com a caneta na mão, pode dar uma virada de mesa, desesperados também estão os protegidos de Dilma/Lula, os bolivarianos da boquinha aberta: - Evo Morales, Nicolás Maduro, José Mujica, Cristina Kirchner, Rafael Correa e outros que já se perguntam: - Será que a mamata vai continuar?
Bem, estamos sempre partindo da premissa que Marina vencerá as eleições se prevalecerem as pesquisas até agora feitas, se tal acontecer temos que torcer para que a candidata mude totalmente sua ideologia e mostre para que veio, pensando no Brasil e no povo brasileiro e não nos políticos que a cercarão por todos os lados em busca de uma boquinha, que ela cumpra o que está prometendo quanto à formação de seu ministério: capacidade e honestidade!
Continuo achando que Aécio é o mais preparado pra ser nosso presidente, porém, sempre temos que ter o chamado plano “B”, assim, para um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, não há dúvidas que o melhor, ou a menos ruim, é a acreana!
Nas propagandas de Dilma vemos com ela aprendeu bastante com seu guru e criador, mentiras e mais mentiras, o que ela diz sobre nosso pais não condiz com a realidade, a recessão está às portas e ela e seu ministro Mantega afirmam e reafirmam que está tudo bem com a economia quando nós, contribuintes, sentimos no bolso a queda do poder aquisitivo e a dificuldade, principalmente pelos aposentados e pensionistas de comprar até o mínimo necessário para a subsistência, já que há anos vimos perdendo a capacidade de manter as contas em dia, pois se partido dos trabalhadores, o PT, fosse realmente um governo preocupado com os aposentados, atenderia aos seus legítimos apelos principalmente no que tange ao malfadado Fator Previdenciário e dando um aumento digno, para pelo menos repor as perdas sofridas e a presidente Dilma, nada fez para que os vetos de Lula contra estes e outros prejuízos ao aposentados e pensionistas, em projetos apresentados pela oposição, fossem derrubados. Ao contrário, ela não quer beneficiar os aposentados do país. Portanto, a Dilma também é inimiga dos aposentados e pensionistas. Vale lembrar que o Lula mandou para o Congresso e conseguiu aprovar, uma Reforma da Previdência que taxou os inativos, reduziu o valor das pensões pagas às viúvas e retirou direitos de trabalhadores, esta é Dilma e o PT de Lula!
Voltando ao assunto "mentiras", no debate na SBT Dilma afirmou que o seu governo tirou 36 milhões de brasileiros da miséria, quando estudo do IPEA, instituto vinculado ao Planalto, aponta que entre 2002 e 2012 o número de “miseráveis” caiu de 14,9 milhões para 6,5 milhões, ou seja, uma queda de 8,4 milhões, do declarado pela “presidenta”. Fica ainda a pergunta, se o seu próprio instituto, dedicado a este tipo de pesquisa afirma que haviam 14,9 milhões de “miseráveis” em 2002, onde ela foi achar os 36 milhões?
domingo, 31 de agosto de 2014
OUTRA VEZ: DILMA OU MARINA?
OUTRA VEZ: DILMA OU MARINA?
Pelas pesquisas atuais do Datafolha teremos mesmo que decidir num segundo turno por Dilma ou Marina. Para mim não resta nenhuma dúvida, apesar de todos os seus defeitos, votarei em Marina, caso esta situação aconteça!
Aécio terá o meu voto no primeiro turno, pois também, apesar
dos defeitos apontados pelos seus opositores é, sem dúvida, o melhor candidato.
Não acredito em tudo que falam dele, porém, quem não tem defeitos,
principalmente no mundo político?
De Dilma não precisamos entrar em detalhes, seu desgoverno
está ai para que quiser ver, não vou nem comentar, pois a crescente repulsa ao seu governo ao petismo
e a tudo que ele representa, com suas fraudes, escândalos e tudo mais parece já
ter enfarado o eleitor muito mais do que acusado nas pesquisas.
Voltando a Marina, em seus pronunciamentos tem dito que se
eleita formará um ministério baseado na meritocracia, independentemente de
partidos o ideologias. Difícil acreditar, pois ninguém governa sem apoio,
lembram-se do “caçador de marajás”? Foi defenestrado por fatos que hoje seriam
sem importância pelo que temos visto. Não passaria de um mero “ladrão de
galinhas” como se dizia antigamente.
Dilma e Marina são farinha do mesmo saco originárias do
lulopetismo e ambas representam perigo para a nossa incipiente democracia já
que são adeptas da implantação de um governo bolivariano como já ocorre em Cuba
há mais de meio século e recentemente na Venezuela!
Porém, ainda faltam algumas semanas para as eleições e alguma
coisa pode mudar, embora, pelo andar da carruagem, seja difícil de acontecer!
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