sábado, 24 de maio de 2014

ONDE ESTÁ A PRAGA? - VERÍSSIMO




Veríssimo
Eu tomo um remédio para controlar a pressão.
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole.

Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de preção alto
.

O médico mandou cortar o sal.

Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.

Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é real.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Não tem mais um Real.


Sem falar na minha esclerose precoce.

Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o presidente prometeu? Esquece!

Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time: - nas últimas.
Bem, e o que dizer do carioca?

Já nem liga mais pra bala perdida...
Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Faz diferença...


"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo"

Luiz Fernando Veríssimo


"Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

HÁ ALGO DIFERENTE - GRUPO GUARARAPES


HÁ ALGO DIFERENTE. Doc. nº 35 – 2014
www.fortalweb.com.br/grupoguararapes

Há algo diferente no céu do Brasil. Novos ventos nos chegam. Há notícias
que criam esperanças. A queda nas pesquisas de nossa Presidente é algo que
anima a democracia brasileira.

Chegaram ao Poder vendendo esperança, honestidade, seriedade, indicando ao
povo que a elite que estava no PODER era corrupta e atacavam os governos
dos militares, mas não diziam o que eles realizaram e não falavam o que
eles fizeram.

Jacob Gorender diz, muito bem, no seu livro COMBATE NAS TREVAS, NO CAPÍTULO
– a violência dos oprimidos: Organizações de esquerda praticaram atos aqui
expostos sem subterfúgios: atentados a bomba e arma de fogo, assaltos a
bancos, seqüestros de diplomatas e de aviões.matança de vigilantes,
policiais e elementos das Forças Armadas, justiçamento de inimigos
guerrilhas urbana e rural.

Agora, utilizando-se o pensamento de Abraham Lincoln, entende–se a queda
nas pesquisas. A VERDADE está vindo à tona e por isso estão saindo do
“armário” e o povo compreendeu A VERDADE DO GRANDE ESTADISTA: “Você pode
enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não
consegue enganar todas por todo o tempo.” ―Abraham Lincoln.

Enganaram , mentiram, esconderam a verdade e estamos assistindo o pipocar
de escândalos toda semana. Uma vergonha nacional. Só o escândalo da
PETROBRÁS já é um fator para que se possa pensar em outra alternativa de
governo. O do lava jato é outra desgraça e o sofrimento do paulistano bem
mostra a infelicidade que criaram para o povo

O Brasil merece que o amigo PENSE NELE. “Não acredite em conversa para boi
dormir”.
Não esqueçam as palavras de CÍCERO defendendo ROMA de um de seus bandidos.
“Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo a tua
loucura há de zombar de nós? A que extremos se há de precipitar a tua
desenfreada audácia? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda noturna da
cidade, nem o temor do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem
este local tão bem protegido para a reunião do Senado, nem a expressão do
voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te?”

PENSE! SEU VOTO É SUA ARMA! DERROTEMOS OS BANDIDOS DA COISA PÚBLICA.

A VERDADE É A MÃE DA LIBERDADE

GRUPO GUARARAPES
23 de maio de 2014

quinta-feira, 22 de maio de 2014

AINDA SOBRE BABAQUICES


       Depois da tremenda “babaquice” de Lula ao dizer que é “babaquice” querer ir de metrô  aos estádios,  ficam as perguntas:

Não é uma tremenda “babaquice” continuar votando no PT e acreditando em suas mais deslavadas mentiras?
  
   É “babaquice” querer uma melhor saúde pública, segurança, escolas, estradas, aeroportos, ferrovias, hidrovias, infraestruturas de um modo geral, acabar com a corrupção e a impunidade?

       
       É “babaquice” esperar que os políticos pensem mais no povo que o elegeu do que em seus próprios interesses?

       É "babaquice" ir ao supermercado e comprar só o que o minguado salário permite enquanto Dona Dilma e seu ilustre e competente ministro Mantega afirmam e reafirmam que a inflação está sob controle?

       É “babaquice” querer ou esperar que os políticos usem a assistência médica do SUS, principalmente dos médicos cubanos quando estiverem doentes?

       É “babaquice” pretender que os políticos coloquem seus filhos nas escolas públicas?


   É “babaquice” acreditar no progresso da Petrobrás alardeado pela propaganda oficial enquanto o valor de suas ações caiu  36,8% e o valor das ações dos concorrentes aumentaram 70% nos últimos 5 anos?


       Bem, se fossemos enumerar todas as “babaquices” ficaríamos o dia todo, afinal,  “babaquice” é com o brasileiro mesmo ou não teríamos um governo como este que está ai!

terça-feira, 20 de maio de 2014

LULA: QUE BABAQUICE É ESSA? - FELIPE MOURA




17/05/2014 Blog  do Felipe Moura
 às 23:02 \ Copa do Mundo de 2014
Lula chegava de helicóptero ao estádio, mas quer que o povo vá de jumento? “Que babaquice é essa?”


Veja aí do lado a imagem da semana. Lindo, não? Lula, em seu momento Marta “Relaxa e Goza” Suplicy, declarou essa barbaridade durante “encontro com blogueiros progressistas” – na verdade, petistas -, evento para o qual a Prefeitura de São Paulo deu R$ 50 mil.

“Nós nunca reclamamos de ir a pé (ao estádio). Vai a pé, vai descalço, vai de bicicleta, vai de jumento, vai de qualquer coisa. A gente está preocupado? Ah não, porque agora tem que ter metrô até dentro do estádio. Que babaquice que é essa?”

Que babaquice é essa a de um ex-presidente que chegava, por exemplo, ao Morumbi de helicóptero, em 2009, para conhecer o projeto de adequação do estádio para a Copa do Mundo de 2014?


domingo, 18 de maio de 2014

CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO - JUREMIR MACHADO DA SILVA

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CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO.
Juremir Machado da Silva
Correio do Povo, Porto Alegre (RS)

Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao Comunismo.
Usei todos os chavões que conhecia, para justificar o projeto cubano. Não deu certo.
Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei, de novo, os pontos.
O problema do socialismo é, sempre, o real. Está certo que as utopias são virtuais; o lugar, não. Mas, tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão.
Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.

Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos.
Em Cuba, até, os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. É, ainda, pior.
Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policial pode ganhar, até, quatro vezes maisdo que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares, mensais.
José, professor de História e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros, chega a trinta). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos.
José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui, já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados, em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas’.
José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos, pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar, sozinhos, nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar.
O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida, para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.
José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa.
Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares, não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’.
Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo.
‘Para ter um emprego num hotel, é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.
Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que quando visito um país problemático, o regime cai, logo depois da minha saída. Respondem em uníssono: 'Vamos te expulsar daqui agora mesmo’.
Pergunto: por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina.
Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha, por uma minha, se eu assassinar Fidel para eles.
Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’. Peço demonstrações. ‘Aqui, não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é um fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso, em praça pública para criticar o governo, seríamos presos, na hora’.
Ricardo Alarcón aparece, na televisão, para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel’.
Mas, e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização, para todos; não, educação. Somos formados, para ler a versão oficial; não, para a liberdade. A educação só existe, para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão’.
José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena:’Estão ajudando as famílias a sobreviver’. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares.
-Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’.
Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas, como alento. Fidel já nos tirou tudo. Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’.
Antes da partida, José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’.

E, ainda, existem brasileiros que defendem isso e querem e desejam isso, para o Brasil!
Continuem votando nessa praga de PT!!!!!