sábado, 5 de dezembro de 2009

MENSALÃO DO DEM




O mensalão do DEM foi tudo que Lulla pediu a Deus para abafar o caso do "Menino do MEP". Não foi atoa que o presidente pouco se lixou, a não ser "ficar triste" com a denúncia do ex-cumpanhero Celso Benjamin sobre a tentativa de estupro que o próprio Lulla declarou te feito quando esteve preso, numa reunião do partido na época de eleição. Segundo seus defensores, tudo não passou de uma piada do então candidato, uma bravata de campanha como ele costuma se justificar quando fala ou comete asneiras. O denunciante foi taxado de débil mental. Luís Inácio disse que não ia se defender, era tudo asneira, mágoa do ex-cumpanhero. Ele sabia que logo, logo, um novo escândalo surgiria e abafaria tudo. O governador Arruda estava logo alí, em Brasília mesmo, a capital da corrupção, para lhe dar o presente. Obrigado Arruda!

DIPLOMACIA INCOERENTE



Folha de São Paulo - Opinião - 04/12/2009
O VEREDICTO do Congresso de Honduras foi eloquente: por 111 votos, contra 14, a proposta de restituir a Presidência a Manuel Zelaya até o fim do mandato, em 27 de janeiro, foi rejeitada. Três dias depois do pleito que elegeu o conservador Porfirio Lobo, a decisão dos legisladores hondurenhos consuma a transição do governo interino de Roberto Micheletti.Confirma-se, de um lado, a ampla rejeição da sociedade e das instituições hondurenhas ao presidente deposto em 28 de junho. Acentua-se, do outro, a imaturidade da diplomacia brasileira, que se atrelou a um dos lados da disputa, perdeu sua capacidade de mediação e não enxergou numa eleição presidencial livre e competitiva o único caminho para a resolução do impasse.
Chega a ser espantoso o contraste entre o principismo pueril demonstrado pelo Itamaraty no caso de Honduras e o pragmatismo, maduro e bem modulado, com que o presidente Lula recebeu o líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em Brasília. A quem não conhecesse nada de política internacional, pareceria que o regime que censura, reprime e mata dissidentes é o centro-americano, e não o iraniano.A razão militante de alguns operadores da política externa de Lula produziu uma incoerência profunda, estranha à tradição diplomática brasileira. Pelo critério aplicado a Honduras, seriam ilegítimos quaisquer pleitos realizados sob regimes não democráticos, o que resultaria numa aberração -eleições nos estertores seja de ditaduras como a cubana, seja de governos de fato como o hondurenho, são formas clássicas de transição pacífica rumo à democracia.Além de Manuel Zelaya hospedado (até quando?) na embaixada de Tegucigalpa, o Brasil herda desse episódio mais que o desgaste de uma derrota pontual. Fica exposta a fragilidade de uma política externa que vem sendo usada para agradar uma facção militante da base do governo.

OS PERSONAGENS DE LULLA - MARA MONTEZUMA ASSAF

A grande maioria da população nem se apercebe do que vem sendo gestado nos laboratórios de marketing petistas com a supervisão de Duda Mendonça, grande especialista em transformar por um tempo sapos em principes , vendendo ao povo gato por lebre. Sua grande obra, sem dúvida, foi vestir Lula - o protótipo do sindicalista truculento e mal ajambrado - com o traje do Lulinha Paz e Amor. Deu certo, convenceu mesmo. O vestuário seguinte foi o do mito Filho do Brasil e de Dona Lindu que por um acaso virou filme , por sinal mais piegas que novela mexicana mas o povão chooora... ; agora já se experimenta em Lula o traje do Santo Milagreiro aquele que levantou a economia ao mesmo tempo que reduziu tsunami a marolinhas , só esquecendo de contar que a receita do encantamento era do FHC... Quem sabe mais prá frente Lula vestirá o manto do bíblico "Deus criador" , passando para a história como aquele que - com muita , muita lama - construiu o seu novo Brasil ?
Meras roupagens e máscaras...Espero o dia em que o povo consiga enxergar o Lula que existe sob elas...e que não seja irremediavelmente tarde para o Brasil - que se transforma rapidamente num país de fanáticos. É aí que mora o perigo.

Mara Montezuma Assaf

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

ANOS DE NEGRUME - AILEDA DE MATTOS OLIVEIRA


Enviada em: quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 - Assunto: Carta aberta de uma Profª. Drª de lingua portuguesa:

Chega-nos ao conhecimento mais uma demonstração de desequilíbrio psíquico do pífio representante da nação brasileira. A partir de sua ascensão, foram-se perdendo valores que cultivávamos como habituais normas de conduta. Essas mudanças são consequências das alterações semânticas, aceitas pelos órgãos jornalísticos, hoje, também, pouco afeitos à limpidez das ideias.

Tais alterações são produtos dos erros de raciocínio e da falta de intimidade vocabular, que a incontinência verbal do senhor feudal, pela repetição, torna-as vernaculares. Tudo isso, aliado à esperteza de um espírito pusilânime, tem o poder de corromper os alicerces de todos os poderes da República.

Se a mentira passa à verdade; se o corrupto contumaz deve ser respeitado por não ser um homem comum; se uma organização terrorista, que inferniza os trabalhadores rurais, torna-se uma instituição lutadora em defesa dos direitos dos sem-terra, é transformar os antônimos negativos em palavras representativas de uma nova ética em curso.Para que se consuma o novo dicionário da sordidez política brasileira, necessário se torna conhecer, a fundo, em todas as dimensões, o seu autor, personagem central de sua própria propaganda político-eleitoreira. O autoendeusamento torna-o réu confesso do desequilíbrio de que acima nos referimos. Considerar-se a si próprio Filho do Brasil, é exigir a legítima paternidade, a um país que já sofreu todos os vexames do filho que não passa de um bastardo.

Como se não bastassem as ofensas de sua diplomacia, ofende-se mais ainda a nação, anunciando a sordidez de cobrar do país a herança que acredita ter direito e pretende obtê-la, através da delegação de poderes de seus iguais, nas urnas em 2010. É mais uma indenização cobrada ao país, considerado culpado pelo filho ilegítimo, pela tendência inata de sua família, de não ter vocação para o trabalho. O filme que ilustra a vida do responsável pela obra de estropiamento da língua, ?coincidentemente? será levado à exibição em 1º de janeiro de 2010.Regredimos ao populismo desenfreado do brizolismo e percebemos, claramente, a existência de dois Brasis: o que trabalha e estuda para o desenvolvimento nacional e o que vive de estelionato político, sorvendo os impostos pagos pelo primeiro dos Brasis. Em toda imoralidade, encontra-se a logomarca da Globo, que não pode perder dividendos, mesmo que seja patrocinando um retorno aos filmes da velha fase macunaímica da miséria colorida. Não há outro digno representante desse (para mim) repugnante personagem (Macunaíma) da baixa estima brasileira, criação de Mário de Andrade, que o etílico Lula.
Alguém da escória da personagem do filme em questão deve ter sido o idealizador do título e da narrativa. O embriagado de álcool e de poder tomou posse do Brasil e está alijando, aos poucos, a parte consciente da sociedade, mas ainda sonolenta, para os esconsos vãos que se tornarão guetos dentro em pouco, se não tomarmos uma veemente atitude.

Já imagino esse filmeco sendo veiculado no agreste, nos sertões, arrebanhando os ingênuos e estimulando-os ao analfabetismo, à bebida e à rebelião. A pressão para um conflito entre brasileiros está se fazendo prenunciar no horizonte. Esta indecência de filme, se consentirmos, se não reagirmos, se não clamarmos contra a mídia que lhe dará vida,poderá servir de estopim para tomadas de posição sérias que não vão deixar de fora a guarda particular do ébrio presidente: o MST.

Como dizem os traficantes do Rio, "está tudo dominado". Eles sabem o que dizem, infelizmente. Tudo está dominado, porque está corrompido pelo dinheiro fácil em troca da traição e da sabotagem. Apenas por patriotismo, sem levarmos nenhuma vantagem, porque pertencemos a outro grupamento ético, que não leu o glossário lulista, sabotemos o filmeco do "palhaço de Garanhuns", desde já, para que, no ato da divulgação, caia no ridículo o Filho bastardo do Brasil, que bem poderia ser o Filho de outra coisa que já sabemos o que é.
Embora não pareça, o caldeirão da divisão de classes já começou a esquentar. Como não tem a coragem de seu comparsa Chávez e é um poltrão como o Zelaya, usa desses artifícios ultrapassados, mas que caem como uma luva sobre a multidão de ignorantes do interior do país.

Aileda de Mattos Oliveira
Prof.ª Dr.ª de Lingua Portuguesa
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

POR QUE AGORA? - CESAR BENJAMIN

São Paulo, quarta-feira, 02 de dezembro de 2009
ARTIGO: Por que agora?
CÉSAR BENJAMINESPECIAL PARA A FOLHA -
Deixo de lado os insultos e as versões fantasiosas sobre os "verdadeiros motivos" do meu artigo "Os Filhos do Brasil". Creio, porém, que devo esclarecer uma indagação legítima: "por quê?", ou, em forma um pouco expandida, "por que agora?". A rigor, a resposta já está no artigo, mas de forma concisa. Eu a reitero: o motivo é o filme, o contexto que o cerca e o que ele sinaliza. Há meses a Presidência da República acompanha e participa da produção desse filme, financiado por grandes empresas que mantêm contratos com o governo federal. Antes de finalizado, ele foi analisado por especialistas em marketing, que propuseram ajustes para torná-lo mais emotivo. O timing do lançamento foi calculado para que ele gire pelo Brasil durante o ano eleitoral. Recursos oriundos do imposto sindical -ou seja, recolhidos por imposição do Estado- estão sendo mobilizados para comprar e distribuir gratuitamente milhares de ingressos. Reativam-se salas pelo interior do país e fala-se na montagem de cines volantes para percorrerem localidades que não têm esses espaços. O objetivo é que o filme seja visto por cerca de 5 milhões de pessoas, principalmente pobres. Como se fosse pouco, prepara-se uma minissérie com o mesmo título para ser exibida em 2010 pela nossa maior rede de televisão que, como as demais, também recebe publicidade oficial. Desconheço que uma operação desse tipo e dessa abrangência tenha sido feita em qualquer época, em qualquer país, por qualquer governante. Ela sinaliza um salto de qualidade em um perigoso processo em curso: a concentração pessoal do poder, a calculada construção do culto à personalidade e a degradação da política em mitologia e espetáculo. Em outros contextos históricos isso deu em fascismo. O presidente Lula sabe o que faz. Mais de uma vez declarou como ficou impressionado com o belo "Cinema Paradiso", de Giuseppe Tornatore, que narra o impacto dos primeiros filmes na mente de uma criança. "O Filho do Brasil" será a primeira -e talvez a única- oportunidade de milhões de pessoas irem a um cinema. Elas não esquecerão. Em quase oito anos de governo, o loteamento de cargos enfraqueceu o Estado. A generalização do fisiologismo demoliu o Congresso Nacional. Não existem mais partidos. A política ficou diminuída, alienada dos grandes temas nacionais. Nesse ambiente, o presidente determinou sozinho a candidata que deverá sucedê-lo, escolhendo uma pessoa que, se eleita, será porque ele quis. Intervém na sucessão em cada Estado, indicando, abençoando e vetando. Tudo isso porque é popular. Precisa, agora, do filme. Embalado pelas pré-estreias, anunciou que "não há mais formadores de opinião no Brasil". Compreendi que, doravante, ele reserva para si, com exclusividade, esse papel. Os generais não ambicionaram tanto poder. A acusação mais branda que tenho recebido é a de que mudei de lado. Porém os que me acusam estão preparando uma campanha milionária para o ano que vem, baseada em cabos eleitorais remunerados e financiada por grandes grupos econômicos. Em quase todos os Estados, estarão juntos com os esquemas mais retrógrados da política brasileira. E o conteúdo de sua pregação, como o filme mostra, estará centrado no endeusamento de um líder. Não há nada de emancipatório nisso. Perpetuar-se no poder tornou-se mais importante do que construir uma nação. Quem, afinal, mudou de lado? Aos que viram no texto uma agressão, peço desculpas. Nunca tive essa intenção. Meu artigo trata, antes de tudo, de relações humanas e é, antes de tudo, uma denúncia do círculo vicioso da extrema pobreza e da violência que oprime um sem-número de filhos do Brasil. Pois o Brasil não tem só um filho. Reitero: o que escrevi está além da política. Recuso-me a pensar o nosso país enquadrado pela lógica da disputa eleitoral entre PT e PSDB. Mas, se quiserem privilegiar uma leitura política, que também é legítima, vejam o texto como um alerta contra a banalização do culto à personalidade com os instrumentos de poder da República. O imaginário nacional não pode ser sequestrado por ninguém, muito menos por um governante. Alguns amigos disseram-me que, com o artigo, cometi um ato de imolação. Se isso for verdadeiro, terá sido por uma boa causa.
CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.

FOLHA SÃO PAULO A/12 - 02/12/2009

domingo, 29 de novembro de 2009

PIADA?



Será que dizer que tentou "estuprar" alguém, seja em que condição for, pode ser considerado uma piada?
O "publicitário" e cineasta, Silvio Tendler, que em 1994 trabalhou na campanha de Lula à Presidência da República, acha que sim!
- Ele diz se lembrar de que os presentes riram às gargalhadas. Por ai se vê, a qualidade do pessoal que, desde então, cercava Lulla. Agora acusam o Cesar Benjamin, um dos fundadores do PT,embora não pertença mais aos quadros petistas, de débil mental. -"Todo mundo sabia que era uma piada..."
Lulla está muito triste e diz que tudo não passa de uma loucura do Cesar Benjamin. "Não vamos dar a mínima importância (ao episódio). Vamos nos sujar se fizermos isso. Quando a coisa é séria a gente reage. Quando não é (ignoramos)", disse .
O problema é que ele não nega, aliás, o que não é de seu feitio, a declaração, confirmada também pelo próprio Silvio Tendler. Agora, como ficamos? Não tem aquele ditado que diz: -Quem cala consente?"
Só falta aparecer o "Menino do MEP"...

CRISE NO PARAISO CUBANO

A situação em Cuba, conforme a blogueira Yoane Sanchéz já vem divulgando há tempos, não vai nada bem, aliás, vai de mal a pior. Faltam produtos essenciais nas prateleiras dos supermercados, energia elétrica racionada, falta de dinheiro pondo em risco a liquidez do país, com o presidente Raul Castro, já seriamente empenhado em negociar prazos para suas dívidas, bloqueio de remessas das empresas para o exterior e queda impressionante na produtividade: o governo cubano previa um crescimento do PIB de 6% em 2009, já recalculado para 1.6%.
No paraíso cubano, somente na saúde e a educação será mantida a gratuidade, embora na saúde as coisas já estejam pela hora da morte!. Os bandejões foram suspensos e o governo culpa a recessão internacional e os efeitos dos furacões do ano passado pela crise, porém, sobre a ineficiência do regime socialista ninguém fala nada.

AMORIM E SUA TURMA


Continuando a série de disparates na política internacional a turma do Amorim reprovou a mediação do EUA para Honduras. Para Amorim, Lulla e sua turma, principalmente o Frank, o Marco Aurélio e outros terroristas, Obama só está apoiando um golpe. Para eles, as cláusulas pétreas do Constituição hondurenha não tem qualquer importância, nem o que pensa a maioria do povo. Para eles, o que interessa mesmo é facilitar a entrada co comunismo na América Latina. Porém, que importa mesmo é o resultado da eleição de hoje. Tomara que o eleitor hondurenho tenha mais sensatez que o eleitor brasileiro. A posição americana deixou Lulla, nosso reizinho p... da vida. Depois, o fracasso do "palanque da floresta" uma reunião que deveria ter nove presidentes, mas só três compareceram, o da França, Sarkozy, mais interessado na venda dos "rafalle", o desconhecido presidente das Guiana, Bharrat Jagdeo, e Lulla, que pensou que essa reunião iria repercutir e a viu esvaziar-se por falta de interesse dos países vizinhos cujos presidentes tinham mais o que fazer, mesmo seus amigos bolivarianos. E depois, o que Amorim e seus aloprados vão fazer com o chapeludo e bigodudo Zelaya?