sábado, 23 de outubro de 2010

A ROUPA INVISÍVEL DO REI



Hans Christian Andersen, contista dinamarquês, criou uma estória em que um Rei muito vaidoso acabou sendo vítima de dois espertalhões que o convenceram a desfilar com roupas inexistentes, sob a alegação ardilosa de que o tecido que usavam na confecção das vestes reais só seria visível aos olhos de pessoas inteligentes.

Não apenas o Rei, mas todos que com ele trabalhavam se sentiram constrangidos a admitir que o tal tecido mágico lhes era invisível, posto que isso equivaleria a assumir sua própria ignorância.

Assim, o Rei saiu pelado às ruas e o povo ­– informado sobre a invisibilidade do tecido àqueles menos inteligentes – preferiu elogiar as vestes inexistentes a admitir sua inferioridade.

A única exceção foi uma criança que – na pureza de seus sentimentos –, exclamou, surpreendida:

- ”O rei está nu!”

E só então as demais pessoas acreditaram naquilo que seu olhos (não) viam…

Temos, no trono, um Rei vaidoso. Ao seu redor, um grupo enorme que teme contrariá-lo, até porque o Rei se (re)veste com um tecido mágico que lhe dá uma popularidade quase unânime, que ninguém tem a coragem de não enxergar.

Como também não enxerga – o Rei, inclusive – qualquer falcatrua dentro do Reino.

Há, na versão brasileira do conto de Andersen – um segundo tecido mágico que encobre qualquer desvio de conduta das pessoas ligadas ao Rei. Se um ato desonesto qualquer vem a Público, o tecido mágico garante que ele seja considerado boato, mentira, invencionice, fraude ou golpismo. Tudo que não se admite é que sejam fatos verdadeiros e comprovados.

No entanto, na última semana, parte das roupagens do Rei foram anuladas pelo resultado das urnas no 1º Turno das eleições presidenciais. O tecido que garantia a popularidade imensa do Rei se revelou inexistente. Alguns eleitores – com sua espontaneidade resistente às pressões do marketing político e das pesquisas eleitoreiras – começaram a bradar, com seus votos, a inexistência da aprovação generalizada de tudo que o Rei tem feito nos últimos anos. Agora só falta desnudá-lo por completo, gritando, em alto em bom som:

- ”O Rei está nu!”

Nesse momento, mais importante do que eleger ou não a herdeira do Rei, é assumir a verdade daquilo que esse Reinado representou para o país. Não há Bolsa-Família que compense a fortuna que já foi desviada dos cofres públicos. Com os valores bilionários que têm sustentado famílias inteiras de petistas e agregados, todos poderíamos ter hospitais bem aparelhados, escolas de excelente qualidade, infra-estrutura decente – em suma, um país com serviços públicos correspondentes aos altos impostos que pagamos ao Rei.

Que o 2º Turno permita que a maioria do povo finalmente enxergue as verdadeiras vestes do Rei e de seus seguidores…


Fonte- web - adaptação do conto de Hans Christian Andersen (desconheço o adaptador)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

COMO EQUILIBRAR TRABALHO E VIDA PESSOAL?


Mundo competitivo, concorrência acirrada, tempo reduzido: esse é o cenário que se configura na contemporaneidade. Como reflexo, a população produtiva tem trabalhado cada vez mais sem mensurar as consequências que o exagero de trabalho pode provocar em sua saúde e mesmos nos relacionamentos sociais. Será que as pessoas estão levando ao extremo seus ofícios profissionais ao ponto de não conseguirem se desligar deles? De acordo com o sociólogo italiano Domenico De Masi “existe uma alienação por excesso de trabalho, um reflexo do período pós-industrial”.

Criado para definir os viciados em trabalho, surgiu o termo em inglês workaholic. De acordo com o psicólogo Júlio Turbay, esse vício pode trazer malefícios para o ser humano. “Pessoas viciadas em trabalhar deixam em segundo plano o convívio social, a família, as atividades de lazer e físicas. Em casos extremos, trabalhar demais afeta aspectos da saúde provocando alimentação inadequada, insônia, impotência sexual e, até mesmo, depressão”, aponta.

Para o psicólogo, a prevenção deste tipo de comportamento depende em grande parte da pessoa, que deve estar atenta à sua forma de funcionamento, à manutenção de seus interesses pessoais, às atividades de lazer e, principalmente, como estas se equilibram com a família, o trabalho e as demais demandas da vida pessoal. Para o sociólogo Domenico, é necessário entender que o trabalhado não é tudo na vida e que existem outros grandes valores como o estudo para produzir saber, a diversão para dar alegria, a família para criar solidariedade. Ele defende a ideia do ócio criativo, a fim de se ter uma vida mais feliz e produtiva.

Para elevar a qualidade de vida do empregado e evitar excesso de trabalho, as empresas também possuem papel fundamental na vida do trabalhador. “É preciso criar políticas que evitem o adoecimento por conta do exagero. A família também tem papel essencial para ajudar a pessoa que passa por este problema, cobrando-a a fim de manter-se atenta aos outros fatores presentes em sua vida”, sugere Turbay. Recomenda-se que as ferramentas modernas como o e-mail, telefones celulares, os blackberrys e outros meios, sejam utilizadas em benefícios do trabalhador, porém, deve se estar atento ao seu uso, pois, muitas vezes fazem com que o empregado esteja conectado 24 horas por dia, desencadeando um vício em muitos casos.

Como descobrir se você é um workaholic:

1. Você leva trabalho para fazer em casa? No fim de semana? Nas férias?

2. Você transforma seus hobbies em empreendimentos que rendam dinheiro?

3. Você fica irritado quando as pessoas pedem que você pare um pouco de trabalhar para fazer qualquer outra coisa?

4. Suas horas extras incomodaram sua família ou outros relacionamentos?

5. Você pensa em seu trabalho quando dirige ou se prepara para dormir ou quando os outros estão falando?

6. Você trabalha ou lê durante as refeições?

7. Você acredita que com mais dinheiro irá resolver os outros problemas de sua vida?

8. Você trabalha mais de 40 horas por semana?

9. Sua família e seus amigos desistiram de esperar que você chegue na hora?

Fonte: Workaholic Anonymous

terça-feira, 19 de outubro de 2010

VAMOS ERRAR DE NOVO? - FERREIRA GULLAR


Vamos refletir !!

"Faça todo o bem que você puder, com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas as pessoas que você puder, sempre e quando você puder."
John Wesley.


Vamos errar de novo?


Por Ferreira Gullar



FAZ MUITOS ANOS já que não pertenço a nenhum partido político, muito embora me preocupe todo o tempo com os problemas do país e, na medida do possível, procure contribuir para o entendimento do que ocorre. Em função disso, formulo opiniões sobre os políticos e os partidos, buscando sempre examinar os fatos com objetividade.


Minha história com o PT é indicativa desse esforço por ver as coisas objetivamente. Na época em que se discutia o nascimento desse novo partido, alguns companheiros do Partido Comunista opunham-se drasticamente à sua criação, enquanto eu argumentava a favor, por considerar positivo um novo partido de trabalhadores. Alegava eu que, se nós, comunas, não havíamos conseguido ganhar a adesão da classe operária, devíamos apoiar o novo partido que pretendia fazê-lo e, quem sabe, o conseguiria.

Lembro-me do entusiasmo de Mário Pedrosa por Lula, em quem via o renascer da luta proletária, paixão de sua juventude. Durante a campanha pela Frente Ampla, numa reunião no Teatro Casa Grande, pela primeira vez pude ver e ouvir Lula discursar.

Não gostei muito do tom raivoso do seu discurso e, especialmente, por ter acusado “essa gente de Ipanema” de dar força à ditadura militar, quando os organizadores daquela manifestação -como grande parte da intelectualidade que lutava contra o regime militar- ou moravam em Ipanema ou frequentavam sua praia e seus bares. Pouco depois, o torneiro mecânico do ABC passou a namorar uma jovem senhora da alta burguesia carioca.

Não foi isso, porém, que me fez mudar de opinião sobre o PT, mas o que veio depois: negar-se a assinar a Constituição de 1988, opor-se ferozmente a todos os governos que se seguiram ao fim da ditadura -o de Sarney, o de Collor, o de Itamar, o de FHC. Os poucos petistas que votaram pela eleição de Tancredo foram punidos. Erundina, por ter aceito o convite de Itamar para integrar seu ministério, foi expulsa.

Durante o governo FHC, a coisa se tornou ainda pior: Lula denunciou o Plano Real como uma mera jogada eleitoreira e orientou seu partido para votar contra todas as propostas que introduziam importantes mudanças na vida do país. Os petistas votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e, ao perderem no Congresso, entraram com uma ação no Supremo a fim de anulá-la. As privatizações foram satanizadas, inclusive a da Telefônica, graças à qual hoje todo cidadão brasileiro possui telefone. E tudo isso em nome de um esquerdismo vazio e ultrapassado, já que programa de governo o PT nunca teve.

Ao chegar à presidência da República, Lula adotou os programas contra os quais batalhara anos a fio. Não obstante, para espanto meu e de muita gente, conquistou enorme popularidade e, agora, ameaça eleger para governar o país uma senhora, até bem pouco desconhecida de todos, que nada realizou ao longo de sua obscura carreira política.

No polo oposto da disputa está José Serra, homem público, de todos conhecido por seu desempenho ao longo das décadas e por capacidade realizadora comprovada. Enquanto ele apresenta ao eleitor uma ampla lista de re- alizações indiscutivelmente importantes, no plano da educação, da saúde, da ampliação dos direitos do trabalhador e da cidadania, Dilma nada tem a mostrar, uma vez que sua candidatura é tão simplesmente uma invenção do presidente Lula, que a tirou da cartola, como ilusionista de circo que sabe muito bem enganar a plateia.

A possibilidade da eleição dela é bastante preocupante, porque seria a vitória da demagogia e da farsa sobre a competência e a dedicação à coisa pública. Foi Serra quem introduziu no Brasil o medicamento genérico; tornou amplo e efetivo o tratamento das pessoas contaminadas pelo vírus da Aids, o que lhe valeu o reconhecimento internacional. Suas realizações, como prefeito e governador, são provas de indiscutível competência. E Dilma, o que a habilita a exercer a Presidência da República? Nada, a não ser a palavra de Lula, que, por razões óbvias, não merece crédito.

O povo nem sempre acerta. Por duas vezes, o Brasil elegeu presidentes surgidos do nada - Jânio e Collor. O resultado foi desastroso. Acha que vale a pena correr de novo esse risco?

ELOGIO DA VAGABUNDAGEM - MARTHA DE FREITAS AZEVEDO PANNUNZIO



Eu tenho bronca do presidente, sim. Antes não tinha. Achava-o apenas sujo, mal lavado, ignorante, boçal, troglodita, inconveniente, atrevido, insolente, mentiroso etc. etc. etc., porém eu punha estas arestas na conta de sua biografia e mudava de canal. Não conseguia compreender como nem por quê a CNBB, a OAB e uma parte da imprensa incensavam aquela pessoa e a transformavam num mito. Quando estourou o caso LURIAN eu acrescentei no meu caderninho: irresponsável. Um dia Leonel Brizola, derrotado no primeiro turno de uma eleição presidencial, em face da ameaça da eleição de Collor, preconizou o voto útil e mandou que a militância do PDT tapasse o nariz e votasse no sapo barbudo.

Eu era presidente do PDT de Uberlândia e admirava Brizola, mas não consegui atender ao seu pedido. A caricatura do sapo barbudo ficou para sempre desenhada no seu portfolio político. Indelével. Num País de grande oradores políticos, aquele exaltado cidadão era apenas um ator da comédia bufa que sabia de cor duas ou três frases de efeito. A informação “aposentado por invalidez” por causa do dedo mindinho sempre me pareceu intriga da direita e eu nunca a apurei. Apenas anotei no meu caderninho, mais uma vez, o fato curioso de ele estar sempre desocupado. Eu havia repassado 300 alunos por dia, dobrando turno na escola estadual de MG, durante 32 anos, para chegar a uma aposentadoria menor do que um salário mínimo. De onde saíra aquele Messias fabricado?

O tempo não só confirmou o que eu pensava como, infelizmente, acrescentou outras considerações desabonadoras. Investido do cargo e dos poderes inerentes e decorrentes do cargo, ele botou as unhas de fora e se revelou por inteiro. Lerdo, esquecido, cego, mudo, mal acompanhado, arrogante, intrometido, globe-trotter contumaz e exigente, inconveniente, inoportuno, desrespeitoso, metido a engraçado, mal assessorado nos assuntos internos e externos, ele foi dizendo patacoadas que caíram na alma da gigantesca camada de brasileiros e brasileiras pobres de grana e pobres de espírito.

Estes cidadãos, das camadas de E a Z, se contentaram com cestas, bolsas, vales, tíquetes, esmolas, enfeitadas com bandeiras, marchas messiânicas, quebra-quebra, invasões, saques, desordem generalizada. O cargo lhe deu imunidade e impunidade e ele, generoso, repassou estes benefícios aos desordeiros e aos amigos mais próximos.

Estamos vivendo tempos modernos, preocupantes. Nos últimos cinco anos eu, que não sou ninguém no contexto nacional, viúva, acumulo treze BOs (Boletins de Ocorrência Policial ) com registro de assaltos a mão armada e grandes prejuízos materiais na minha pequena fazenda em Uberlândia, onde resido. Pago/jogo fora, mais de 50% do movimento da minha atividade, para cumprir as exigências da escorchante carga tributária do atual governo. Eu era classe média, agora não sei mais o que sou. E, o que é pior, não tenho sossego para viver nem trabalhar. Nem eu nem meus companheiros de atividade agropecuária. Em nome da reforma agrária uma grande baderna tomou conta da zona rural e ensejou a formação de gangues intocáveis, mantidas com rubricas polpudas de dinheiro público. O documento cartorial de propriedade privada perdeu a validade. O governo inventou índices inatingíveis de produtividade para configurar a improdutividade da terra e justificar o vandalismo dos seus apaniguados. E deixou a abóbora alastrar.

A corte da saparia coacha alto, voa pelo mundo numa suntuosa aeronave presidencial, mete a colher de pau onde não foi chamada, conta piada, faz sucesso no exterior, entretanto não sabe qual é o estoque regulador de alimentos de que dispomos. Não é capaz de mapear a produção. Não nos garante preço mínimo. Não cuida das estradas nem dos portos e aeroportos e vende mal nossas super safras de tudo, nossos minérios, nossos quilowatts de energia hidrelétrica limpa e não renovável.

Nos últimos anos o Brasil conheceu a desesperadora realidade do desemprego. Chegamos a crescer abaixo de ZERO. Quem estava empregado, caiu na informalidade. As estradas estão repletas de acampamentos de sem-terra. Invadem à-toa, apenas para vender aquele chão que nada lhes custou e depois invadir outra propriedade, para vendê-la também. É a Imobiliária MST-MLST, especialista em assentamento improdutivo, parceira e tutelada pelo INCRA desde a primeira invasão. São párias sociais, abandonados. Sem agrônomos, sem sementes, sem mandalas, sem carteira assinada, sem financiamento, vivendo de bicos e de pequenos delitos na vizinhança. Nas horas vagas engrossando o contingente de invasores em novas propriedades. Eu nunca ouvi o presidente dizer uma palavra a respeito desta conflagração nacional.

Neste momento a carteira de trabalho se tornou dispensável no Brasil, sabe por quê? Porque o emprego estável prejudica o recebimento da bolsa-esmola. O presidente milagroso catapultou 34 milhões (?) de miseráveis e, com dez quilos de arroz e um quilo de fubá, os instalou na classe média. Agora a candidata chapa-branca promete erradicar o restante da pobreza em quatro anos. É um delírio!

São oito anos de caos moral e ético no País. Nada completamente novo, que o Brasil nunca tivesse praticado. Aliás nossa história política tem raros momentos de decência e escassos cidadãos ilibados. O fato novo é a escancarada intervenção do presidente em defesa de sua gangue, vociferando contra a imprensa, a justiça, o congresso, a Constituição, a sociedade civil organizada. E agora, no apagar das luzes, ei-lo travestido de garoto-propaganda em tempo integral, usando com naturalidade todos os mecanismos do governo para empurrar goela abaixo uma candidata que não tem luz própria, nem é petista, que ouviu a galinha cantar, mas não sabe cadê o ovo. Uma gordinha inimiga das instituições desde quando era de-menor. Bonitinha, é verdade, mas beleza não põe mesa.

Uma campanha messiânica começa a rotular a pupila do Sr. Presidente com o codinome de MÃE. Aí já é demais! O desconfiômetro deles pulou a janela e virou a esquina. Nem daqui a 50 anos o Brasil conseguirá limpar da alma do nosso povo esta nódoa maligna de conformismo raivoso e vingativo que o sapo barbudo impingiu na alma das camadas E a Z. Alguém deles leu O PRÍNCIPE, de Maquiavel. Com certeza.

Antes havia pobres por aqui. Milhares. Miseráveis. Porém eles aspiravam a uma superação pessoal. Hoje eles se acomodaram, cruzaram os braços. Esperam que tudo lhes caia do céu. As cotas universitárias revitalizaram o apartheid. Ao invés de injetar recurso no ensino público, a máquina de sedução que vira voto criou o PRO UNI e fez proliferar as faculdades medíocres. Num país sem planejamento familiar, a juventude superlota os presídios. A guerra fratricida faz trincheira em cada esquina. A classe A levanta as muralhas de seus condomínios fechados. A classe média paga imposto deduzido na fonte, tem plano de saúde e previdência privada. Viver ficou perigoso demais. Caro demais. O resto são 70% de brasileiros e brasileiras ingênuos que caíram no mais moderno conto do vigário: o do marketing político institucional. A estes lhes bastam, hoje, como na Roma Antiga, migalhas de pão e algum futebol, já que o circo também morreu.

Hoje eles se acomodaram. Brizola jamais poderia suspeitar que ele faria do caçador de marajás seu líder no senado. Que o tesouro nacional acumularia montanhas de dólares obtidos de alíquotas e das taxas de juros mais altas do mundo. Hoje eles se acomodaram. Que a rede bancária nacional e internacional iriam ao paraíso. Que a poupança renderia 0,65% e os cartões de crédito chegariam a cobrar 12% ao mês, capitalizados, claro, o que dá nada menos de 389,59% ao ano...Quando menor a renda do financiado, maior o percentual de juros cobrado. O acesso da classe mais baixa ao crédito, portanto, só fez por aumentar os lucros fabulosos das financeiras, administradoras de crédito e demais sócios do clube da agiotagem consentida pelo poderoso goiano Meireles e seu Banco Central.

Cinquenta anos para consertar esta mentira política talvez não sejam suficientes. Por tudo isto é que no dia 31 de outubro temos que comparecer em nossa sessão eleitoral e dizer um rotundo NÃO ao sapo barbudo. Se não for para ganhar a eleição, que seja para saber com certeza quantos somos, nós, que não perdemos a lucidez nem caímos no conto do vigário apregoado por um sapo que virou príncipe e que, de dentro do seu palácio e da sua nave espacial ultra sofisticada, fez, despudoradamente, dia após dia durante oito anos, O ELOGIO DA VAGABUNDAGEM.

Martha de Freitas Azevedo Pannunzio – CPF 394172806-78 - Uberlândia, 30/set../2010

escritora, professora e mãe do jornalista Fábio Pannunzio





AJUDE A SALVAR O BRASIL.
VAMOS TIRAR ESSA QUADRILHA DO PODER.
NESTE 2º TURNO, NÃO DÊ SEU VOTO PARA DILMA ROUSSEF, A GUERRILHEIRA-ASSASSINA.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O PNDH 3 NA PRÁTICA


Ataque dilmista à Gráfica Pana: exemplo cuspido e escarrado do PNDH III na prática.

O que o PT e a candidatura de Dilma Rousseff fizeram hoje é um exemplo do que pretendem para o país. Não poderia haver uma síntese mais bem acabada, na prática, do que será o PNDH III quando entrar em vigor. O que tivemos no caso da perseguição aos bispos da CNBB Sul?


•um ataque virulento contra a liberdade de expressão
• invasão da propriedade privada
•constrangimento da livre iniciativa
•substituição da Justiça por um "tribunal popular" formado por militantes e políticos do PT
•um partido político, o PT, agindo como uma milícia chavista
•confisco de bens privados em caminhões do Estado
•aparelhamento vergonhoso da Polícia Federal, colocada a serviço de um partido político
•perseguição religiosa contra a Igreja Católica
Quem lê o PNDH III nas suas entrelinhas e reais intenções, não está surpreso. Tudo isto está lá. Tudo isto é Dilma Rousseff e o PT no poder. Que cada um faça a sua escolha e que avalie muito bem o fato ocorrido neste dia 17 de outubro de 2010. Ele pode ter marcado o fim da nossa frágil democracia.

INVASÃO DE GRÁFICA É COISA DE DITADURA

Invasão de gráfica é coisa de ditadura!
Eles estão se revelando!
Mara Montezuma -por e-mail



A LIBERDADE RELIGIOSA E OS DIREITOS INDIVIDUAIS AMEAÇADOS. QUEREM INTIMIDAR E CALAR OS CRISTÃOS! SETORES DA IMPRENSA SÃO CÚMPLICES! E DILMA AINDA NEM GANHOU…
Algo de muito grave aconteceu anteontem e ontem no Brasil. E o que pior: contará com algo pior do que o silêncio cúmplice da imprensa; contará com o seu apoio entusiasmado. Por ordem do ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), milhares de impressos contendo o “Apelo a Todos os Brasileiros” foram recolhidos pela Polícia Federal na gráfica Pana, no centro de São Paulo. Esse apelo foi elaborado pela Comissão de Defesa da Vida da Regional Sul I, da CNBB.

Trata-se de uma convocação para que os católicos não votem em candidatos favoráveis à descriminação do aborto. A posição do PT e do governo Lula, que incentivam a mudança da lei, é lembrada no texto. O PT recorreu ao tribunal porque considera que se trata de um ataque à sua candidata. Então ficamos assim: a liberdade religiosa no Brasil vale até o limite em que os petistas não se sintam incomodados. Anteontem, um grupo de partidários de Dilma Rousseff, com a cumplicidade de jornalistas, já havia constrangido ilegalmente um representante da gráfica.

As eleições não suspendem os direitos constitucionais. O processo corre em segredo de Justiça. Segredo por quê? A sociedade tem o direito de saber por que estão sendo violados os Incisos IV e VI do Artigo 5º da Constituição, a saber:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

A Igreja Católica, ou uma parte dela, os evangélicos e quaisquer outras confissões têm o direito de dizer o que pensam do processo eleitoral e de estabelecer critérios de votos para os seus fiéis — que, de resto, seguem a recomendação se assim o desejarem. A carta censurada pelo TSE segue num post abaixo. Não há uma só linha nela que não corresponda aos fatos. Trata-se, também, de um ato de censura. O texto, ademais, não é anônimo.

A Universal pode?
Se você clicar aqui, verá um vídeo do dia 19 de agosto em que obreiros da Igreja Universal do Reino de Deus, de propriedade do “bispo” Edir Macedo, distribuem panfletos pedindo votos para Marcelo Crivella (PRB), que se elegeu senador, e para Dilma. Trata-se, aí sim, de campanha eleitoral aberta. O material foi impresso na gráfica da Universal, de que Crivella também é bispo. Na prática, pois, trata-se de uma doação provavelmente sem registro, caracterizando abuso do poder econômico e uso, como diria Delúbio Soares, de “recursos não-contabilizados”.

Macedo, um pró-aborto fanático, concessionário de serviço público (dono da Rede Record), é “dilmista” roxo e já declarou seu apoio à candidata do PT. E tudo pareceu, naturalmente, muito decoroso e muito decente. Já o grupo que não concorda com as idéias de Dilma está proibido de se manifestar. A PF logo chega, por ordem de um ministro do TSE, e leva os impressos embora.

E Lula pode?
Num país em que o presidente da República, de modo arreganhado, faz campanha eleitoral e mobiliza a máquina do estado em favor de sua candidata — como evidenciam as multas a perder de vista que recebeu —, é realmente impressionante que uma parcela da Igreja Católica seja impedida de expressar o seu ponto de vista. O documento da Comissão de Defesa da Vida — à diferença dos panfletos em favor de Dilma e Crivella e do discurso permanente de Lula — não pede voto para A ou B. Recomenda que os candidatos comprometidos com a legalização do aborto sejam recusados pelo eleitor. Dilma, como se sabe, não passa nessa peneira. E não passa em razão de suas próprias escolhas.

A Justiça Eleitoral, no Brasil, assume, às vezes, o caráter de tribunal de exceção. Fico aqui a imaginar o que diria um americano ao saber que um órgão encarregado de regular as eleições pode determinar que a Polícia Federal invada uma gráfica para surrupiar impressos encomendados LEGALMENTE por uma igreja. Trata-se de uma decisão de lesa democracia. E mais não podemos saber a respeito porque o processo corre “em sigilo”. É coisa de ditadura, não de democracia.

Imprensa e constrangimento ilegal
Publiquei ontem aqui o vídeo em que petistas intimidam e constrangem ilegalmente o representante da gráfica Pana. Uma verdadeira horda pressiona o homem para que mostre os documentos da encomenda que recebeu, como se ele estivesse imprimindo material subversivo. Lembrou-me o comportamento da TV de Chávez quando ele manda prender os seus adversários: de microfone na mão, repórteres babam seu rancor contra a vítima. Que já viu o vídeo retome o texto depois dele. Segue para quem não assistiu:


Afirmei no post de ontem que não sabia quem era a “otoridade” que se apresenta como deputado, o famoso “sabe com quem está falando?” Leitores afirmam que é Adriano Diogo, do PT. Ah… Não reconheci por causa do cabelo tingido (era grisalho) e da magreza — seu apelido era “Baleia”. Agora ele só se agiganta contra um pobre gerente de gráfica, tratado como bandido. Reparem naquele outro petista avantajado que fala com o pobre homem de dedo em riste, chamando-o de cúmplice de um crime.

Arlety Satiko Kobayashi é dona de 50% da Editora Gráfica Pana. Ela é filiada ao PSDB desde março de 1991 e irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de Serra, Sérgio Kobayashi. E daí? Não muda uma vírgula. A Diocese de Guarulhos tem o direito de mandar imprimir o que bem entender onde quiser, estando o material de acordo com os seus princípios e com as leis do país. E é o caso. Na Gráfica Brasil, de Benedito Oliveira - aquele sujeito que participava do bunker que fazia dossiês contra Serra e que presta serviços para o governo federal - é que não poderia ser. Tentarão usar a informação para mitigar a prática fascitóide e intimidadora contra o funcionário da empresa. O FASCISMO NÃO PRECISA DE MOTIVOS; BASTA O PRETEXTO.

Criminosos ali são só os que o intimidam, já que o fazem ao arrepio da lei. E, de certo modo, também os jornalistas. NÃO HOUVE UM MISERÁVEL RELATO QUE DESSE CONTA DO CONSTRANGIMENTO ILEGAL QUE AQUELE SENHOR SOFREU. EM LUGAR NENHUM! OS JORNALISTAS PRESENTES VIRAM A LEI SENDO PISOTEADA E SE CALARAM PORQUE, NO FUNDO, CONCORDAM COM A CENSURA E A COM A INTIMIDAÇÃO. É UMA VERGONHA! Foi preciso que o próprio PT exibisse o seu feito em vídeo, orgulhoso de sua obra, para que soubéssemos da covardia dos intimidadores e da cumplicidade dos repórteres. Uma delas, sei lá se trabalhando ou não para o PT, compara a Igreja ao PCC!!! Não adianta tentar tirar o vídeo do ar. Fiz cópia.

http://www.youtube.com/watch?v=THvAV30BQp8&feature=player_embedded

Não sei quem vai ganhar, mas sei que…
Eu não sei quem vai ganhar a eleição, não! “Eles” é que sabiam. Diziam que Dilma venceria por uma vantagem de até 20 pontos no primeiro turno. Não deu! O que sei é que esse tipo de intimidação não ajuda o PT.

Não fica bem a um partido político, com a cumplicidade da imprensa, botar a polícia contra os cristãos. Só faltam agora a arena e os leões com fome. E agem assim sem que Dilma tenha vencido ainda. Pode ser um aviso do que viria depois.


Por Reinaldo Azevedo
Tags: Dilma, Igreja Católica, Sucessão 2010

T.S.E. A FAVOR DA REPRESSÃO?

O TSE não interveio à favor da legalidade quando o Sr.Lula da Silva reiteradamente zombou da legislação fazendo campanha ostensiva para sua candidata à sucessão presidencial. Mas o TSE prontamente aceitou pedido do PT para que a Policia Federal pudesse invadir uma gráfica em São Paulo e recolher o material (folhetos) encomendado por um padre , com mensagens contra o aborto e portanto, contra um dos quesitos propostos pelo PNDH3, que é peça chave do programa petista para um próximo governo.
Invasão de gráfica ? Isso me remete aos anos 60/70...será que este governo se pauta por métodos típicos da repressão?

Mara Montezuma Assaf
por e-mail
A grande verdade é que está "tudo dominado", cabe-nos a possibilidade de desarticular esta quadrilha no dia 31 de outubro. Votem antes de viajar!!!







AGORA, A PETRALHADA E APANIGUADOS TAMBÉM FAZEM PARTE DAS "ZELITES"


Nada mais cínico do que ver Lulla, em bem ensaiadas "performances burlescas", fazendo-se de vítima das "zelites". Ora bolas, seu Lulla, tenha a santa paciência. Ninguém nesse Brasil é mais "zelite" do que o presidente, seus familiares e apaniguados, que em menos de 10 anos de "PUDER", conseguiram uma ascensão financeira de fazer inveja a qualquer Bill Gates, e, por extensão, uma ascensão social de deixar qualquer Paris Hilton humilhada. Cai na real, "cumpanhêro"! Não adianta ficar posando de homem do povo, quando, por opção, virou casaca, passando-se para o lado dos ricos e poderosos. O fato é que seu interesse pelo povo está restrito ao seu interesse de que seja usado como massa de manobra, trocando votos por "esmolas oficiais", em uma estratégia análoga a que é utilizada pelos domadores de circo, que mantêm seus animais sob controle, agradando-os com qualquer "biscoitinho", única e exclusivamente para que permaneçam pacíficos, e continuem fazendo os números circenses com os quais garantem o sustento daqueles que os dominam. Deixa de conversa mole, seu Lulla! Vai trabalhar na eleição da candidata que "inventou", pois se continuar bobeando, e dizendo muita besteira, vai acabar perdendo a eleição mais ganha da história da República.

Júlio Ferreira
Recife - PE
E-mail: julioferreira.net@gmail.com

domingo, 17 de outubro de 2010

O PROJETO DO PT PARA O BRASIL


Recebi este texto por e-mail, achei muito objetivo e momentâneo, por isto o inclui em blog:

Para os que ainda não sabem, o PNDH-3 é o projeto do PT para o país, a pretexto de "direitos humanos". Vejam este pequeno resumo do documento com as principais metas do partido:

- liberação total do aborto, que será tratado como uma "questão de saúde pública", e não como ou moralmente errado (apenas ler o que já está na bíblia), tudo com base na "uma matança de bebês inocentes;

- "casamento" homossexual, adoção de crianças por homossexuais e criminalização do que eles chamam de "homofobia", impedindo qualquer líder cristão de falar que o homossexualismo é pecado desconstrução da heteronormatividade", um conceito que relativiza a moral natural e desconsidera a anatomia dos seres humanos;


- "controle social" da imprensa, eufemismo para censura, como ocorre hoje na Venezuela de Hugo Chávez, amiguinho do Lula. Ninguém poderá criticar o governo petista;

- estabelecimento de um estado praticamente ateu, por meio da proibição de mencionar o nome de Deus nos documentos do governo e da retirada de todo e qualquer objeto relacionado à religião das repartições públicas (bíblias, crucifixos etc.);

- o Judiciário não poderá mais determinar a reintegração de posse de áreas invadidas (sejam terras rurais ou prédios urbanos), dando liberdade total para o MST (e outras organizações do gênero), a quadrilha terrorista que invade e destrói o campo, ameaçando provocar a fome por meio de uma crise de abastecimento de alimentos no país, como ocorre hoje na Venezuela de Chávez, o amigo do Lula;

- legitimação da prostituição e seu enaltecimento como uma profissão digna, em vez de coibir este vício lucrativo e reprimir as redes milionárias que escravizam mulheres;

- "redução das desigualdades sociais por meio de ações de transferência de renda", o que significa aumentar e criar mais impostos, confiscar bens etc, tirando dinheiro de quem trabalhou e dando na mão de vagabundos agitadores ou fazendo "caridade" com o dinheiro alheio;

- estabelecimento de critérios leoninos (sem reciprocidade) para a desapropriação de terras -destinadas à reforma agrária socialista- cujos donos não cumprirem a "função social";

- limitação da agricultura e da pecuária para não "impactar o meio ambiente", com base em falácias ecologistas sem fundamentação científica. Isto também prejudicará o fornecimento de carne e produtos agrícolas;

- desmembramento do Brasil, outorgando enorme autonomia às "populações indígenas" (ideologia tribalista que quer manter os índios fora da sociedade brasileira), criando assim nações paralelas dentro do território da nação, nas quais já se recusa vigência às leis brasileiras, como o Código Penal. Lembram-se da demarcação da reserva "Raposa Serra do Sol"? Então, há uma reserva imensa de nióbio (metal raro e caríssimo) exatamente embaixo da área demarcada... será que foi "coincidência"?

- controle e instrumentalização do Judiciário, poder ainda independente (apesar do CNJ), por meio da criação do "Observatório da Justiça", proposta claramente totalitária que visa a suprimir um dos três poderes;

- controle das polícias brasileiras, por meio da criação de milícias revolucionárias semi-oficiais totalmente autônomas (denominadas eufemisticamente "ouvidorias"), dotadas de poderes próprios da Polícia regular e do Ministério Público, e comandadas por "ouvidores" nomeados pelo governo, que seriam os "comissários do povo" ou "fiscais de bairro" dos regimes totalitários. Isto aconteceu e acontece em todos os países comunistas. Vimos isto no Chile de Allende e, ainda hoje, em Cuba de Fidel e na Venezuela de Hugo Chávez.

Assustador, não? Mas atenção: nada disso é "mera opinião", "conjectura", "previsão alarmista" ou "teoria da conspiração". Eles estão avisando o que vão fazer e colocaram o projeto todo por escrito, num documento oficial, o Decreto n. 7.037, de 21/12/2009 (conhecido como PNDH-3), que pode ser lido no site oficial do Governo:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7037.htm

A CARTA DE DILMA, VOCÊ ACREDITA?

Com a tremenda repercussão negativa de suas declarações a favor do aborto conforme previsto no PNDH3, a candidata de Lulla, depois de "rubricar" sem ler, depois "assinar" com algumas modificações o malfadado projeto que nos enviará para um "socialismo bolivariano", noutras palavras "democracia a lá Cuba ou a lá Chaves", ela teve o desplante de "assinar" uma carta em que se compromete, caso seja eleita e o referido projeto seja aprovado pelo senado a só sancioná-lo com a exclusão dos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão, diz também ser "pessoalmente contra o aborto" e que não pretende promover nenhuma iniciativa que afronte a família. Com relação ao aborto diz ainda que defenderá "a manutenção da legislação atual sobre o assunto". Em qual documento acreditar? Em entrevista de 2009 à revista "Marie Claire" ela defendia abertamente o previsto no PNHD3, ou seja, a descriminalização total do aborto.

Interessante que há pouco ela confessou em entrevista gravada, não acreditar em Deus, ou seja, Deus pode existir ou não. Agora se diz católica desde criancinha e devota de Nossa Senhora Aparecida. O que não se faz para tentar ganhar uma eleição! Há dias, ao assistir missa na Catedral de Aparecida do Norte, demonstrou nem saber persignar-se. Quanta hipocrisia!!!

E você, vai acreditar nesta "carta de intenções" ou no PNDH3???
Vai acreditar em quem se desmente dia sim, dia não?
Cuidado com o seu voto!