sexta-feira, 7 de setembro de 2012

MENSALÃO III


Continuando os julgamentos do mensalão, a cúpula do Banco Rural acabou por ser condenada, à excessão de uma das diretoras, o placar foi na maioria de 10 x  0.

Será que este placar continuará até chegar na “chefia” da quadrilha?

Esperamos que sim, uma vez que os ministros tem estribado seus votos em provas irrefutáveis  que, por lógica, deverá prevalecer nos julgamentos futuros, pelo menos assim esperamos. Assim como esperamos que o dinheiro roubado seja devolvido ao erário.

Outra notícia boa foi a que , pelo menos parte do dinheiro roubado pelo ex-juiz Nicoulau está para ser devolvido aos cofres públicos, devemos levar em conta que o dinheiro foi bloqueado pela Justiça suiça. Esta decisão do Justiça suiça já está deixando preocupados os corruptos pois não sabem onde mais guardar o dinheiro surrupiado nas obras superfaturadas, propinas, etc.  Temos em pauta o caso do Maluf e as “verbas” das Aguas Espraiadas. Esperamos que a moda pegue e outros governos nos auxiliem nesta missão

Chamou atenção nos últimos dias a repercussão do artigo de Fernando Henrique sobre a ”herança pesada” deixada por Lulla à sua pupila. Dona Dilma se sentiu como onça acuada e saiu em defesa do seu guru com um artigo pra lá de bravo. Em defesa  do ex-presidente Dona Dilma escreveu dentre outras coisas: -  "Lula é um exemplo de estadista”. É interessante como o PT dá novos significados às palavras. Será que ela quis dizer que Lulla é estadista por causa de suas viagens para cá e para lá passando de um estado para o outro?

Segundo artigo de Gaudêncio Torquato (Moeda do escambo: propina, bola, pedágio, Estadão 2/9, A2) a estimativa do valor da corrupção no Brasil é de abssurdos R$ 80 a R$ 100 bilhões anuais. Em algum lugar este dinheiro deve estar escondido!

Já imaginaram todo este dinheiro aplicado nas obras necessárias ao desenvolvimento do pais?
Comemoramos hoje mais um "Dia da Independência", somos mesmo independentes?
 
 

 

Será que veremos mesmo os corruptos atrás das grades?

 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

RISCOS DE MEDIDAS IMPENSADAS - PROF. MARCOS COIMBRA

RISCOS DE MEDIDAS IMPENSADAS
Prof. Marcos Coimbra
Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
Continua a persistente campanha de alguns grupos minoritários em impor ao povo brasileiro medidas capazes de provocar graves e danosas consequências à nossa sociedade. O primeiro exemplo consiste na ação de interessados na descriminalização das drogas no Brasil. Alguns deles por interesse próprio ou de parentes próximos. Outros por serem contrários a qualquer tipo de restrição a “direitos individuais”. De fato, muitos possuem o receio de serem detidos por agentes policiais e arcarem com o ônus do escândalo e outros de sofrerem sanções mais graves.
Sempre é citada como justificativa a adoção da prática em outros países, alguns dos quais inclusive já as abandonaram em virtude de terem vivenciado os terríveis efeitos. Em Portugal, depois da descriminalização, o número de usuários de drogas cresceu de 12,6% (2001) para 17,4% (2007); de maconha de 12,4% para 17%; de cocaína, de 1,3% para 2,8%; de ecstasy, de 1,4% para 2,6%; de LSD, de 0,6% para 0,9%; de cogumelos, de nulo para 1,4%, segundo o relatório 2010 do Instituto de Droga e da Toxico dependência, ligado ao ministério da Saúde português. E o pior, desde 2001, os homicídios relacionados com drogas subiram 40%, segundo o “World Drug Report”- 2009 da ONU.
O atual presidente do Uruguai defende uma tese mais radical, a de controle e a comercialização da maconha por parte do Estado, mas enfrenta uma forte resistência de setores mais preocupados com seus resultados. Imaginem só um país como o Brasil, incapaz de assegurar assistência médica básica razoável à população, assoberbado por mais uma demanda deste porte. É uma utopia imaginar a hipótese dos dependentes químicos obterem um atendimento digno por intermédio da débil estrutura assistencial existente, insuficiente para as necessidades atuais. Com a adoção de uma ação do tipo sugerido pelo presidente Mujica seria desencadeada uma catástrofe.
Legiões cada vez maiores de dependentes de drogas vagando pelas ruas, sem amparo, com suas respectivas famílias destruídas, desesperadas em busca de uma solução. É preciso ter consciência de que o tratamento é dispendioso, exigindo às vezes internação e o índice de recuperação é muito baixo. E drogas consideradas leves, como a maconha, além de provocar danos consideráveis, representam o campo de entrada para drogas mais pesadas. Os especialistas, em especial médicos, asseveram que não existe ex-dependente e sim dependente em recuperação.
Outro exemplo consiste na aplicação do projeto de lei que obriga as instituições federais de ensino superior a reservar 50% de suas vagas para alunos que cursaram todo o ensino médio na rede pública e dessas vagas reservadas 50% serão destinadas a estudantes cuja renda familiar per capita não passa de um salário mínimo e meio, com prioridade para alunos negros, pardos e índios, de acordo com a respectiva proporção de cada categoria na população de cada Estado.
A ciência entende que existe apenas uma raça, a raça humana, sendo a região africana ao sul do Saara o “berço da raça humana”. Lá surgiram os primeiros “hominídeos” e o próprio “homem”. O homem primitivo (Homo erectus) evoluiu, transformando-se no homem moderno (Homo sapiens) que, por sua vez, se desenvolveu em diferentes tipos para se adaptar aos diferentes meio ambientes. Assim, todos nós somos afrodescendentes. É uma injustiça discriminar, mesmo positivamente, um irmão de cor diferente, partindo da premissa de que ele é inferior, em função de sua pigmentação. A “racialização” pode estimular o preconceito racial e a desagregação da nossa sociedade miscigenada, com a importação de modelos estrangeiros para o Brasil, inteiramente inválidos aqui.
No relativo ao ensino, a adoção desta ação representa um verdadeiro “álibi” para o setor público, o qual reconhece a sua incapacidade de formar alunos com boa formação, “aliviando sua consciência”, ao transferir a responsabilidade para o ensino de terceiro grau. Além de ser vergonhoso, estimula o surgimento de tensões sociais, jogando jovens formados em escolas particulares contra os oriundos de órgãos públicos. Não se constrói um país conspirando contra a Paz Social.
E, para culminar, há uma reversão de expectativa aterradora, quando a Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu suspender a vigência da Portaria nº 303/201, temporariamente, para que a Fundação Nacional do Índio (Funai) ouça as “comunidades indígenas”, após protestos.Mais de 50 lideranças indígenas de todo país ocuparam na manhã do dia 10 do corrente, a sede da AGU, em Brasília. A norma causou polêmica ao determinar que a construção de empreendimentos estratégicos como bases militares, estradas e usinas hidrelétricas em terras indígenas pode ser feita sem a consulta dos grupos que vivem nessas áreas.
Seu objetivo é uniformizar a atuação jurídica do Poder Judiciário, seguindo as diretrizes dadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol, que ocorreu em 2009. Sem dúvida, a pressão das ONGs alienígenas, de órgãos como o CIMI e de governos estrangeiros é poderosa. Muitas autoridades brasileiras ainda não descobriram o potencial de risco da continuação desta tresloucada política, capaz de atentar contra a Integridade do Patrimônio Nacional, com o sério risco de “balcanização” do país.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: http://www.brasilsoberano.com.br/ (Artigo de 14.08.12-MM).







domingo, 2 de setembro de 2012

MENSALÃO II


Ao completar 50 anos (2005), "vosso" Delúbio afirmou: "As denúncias do mensalão serão esclarecidas, esquecidas e acabarão virando piada de salão". Depois da derrota por goleada (verdade 9 x 2 mensaleiros), o que será que vai dizer o mau agoureiro? Vai seguir debochando da Justiça? (Luiz Nusbaum)

A carta acima é de uma de nossos amigos e foi enviada a vários jornais e também para o Estadão, demonstra, com todas as letras, como o pessoal do PT teve fé cega na absolvição dos quadrilheiros e da falácia de Lulla; -“O mensalão nunca  existiu, é coisa da oposição e da mídia comprada por eles”. Há pouco tempo deu declarações ao New York Times afirmando categoricamente a inexistência do ilícito. Gostaria de ver a sua cara de pau como fica perante a opinião internacional que ele tanto fez para conquistar, inclusive com o perdão de dívidas de ditadores criminosos e sanguinários.

Não foi bem isto que aconteceu, o mensalão não saiu das manchetes e parece que os quadrilheiros, pelos menos uma boa parte deles, acabarão atrás das grades desde que haja coerência na continuação do julgamento, bom, é isto que grande parte dos cidadãos esperam, apesar de ministros como Toffoli e Lewandowiski.

Como afirmou outro leitor do Estadão, a condenação de João Paulo pelo Supremo Tribunal Federal deixou-nos de “alma lavada” (Laert Pinto Barbosa).

Este pensamento de que o STF vai agir com justiça e rigor contra esta quadrilha, que,  segundo denúncia do Procurador Geral da República foi comandada pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que, como seu chefe maior, alega não saber de nada, traz uma grande esperança de que a corrupção em nosso país terá brevemente um fim!