sábado, 26 de dezembro de 2009

PLANTA TESTADA NO COMBATE AO CÂNCER

Aveloz
Pesquisadores brasileiros estudam medicamento à base de ervas contra a doença
Rio - O Brasil poderá ter o primeiro medicamento oncológico nacional. A avelós, uma planta usada em chás medicinais e nas populares “garrafadas”, produto que contém diversas ervas, está sendo testada no tratamento do câncer. Estudos realizados no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, em São Paulo, mostram que ela conseguiu estabilizar o quadro clínico de uma doente terminal e que também reduziu as dores. A planta, encontrada no Norte e no Nordeste do país, produz uma seiva semelhante ao látex, que é muita tóxica e cáustica. O primeiro passo foi então isolar apenas as substâncias benéficas da planta e transformá-las em uma pílula, chamada de AM10. A droga foi testada em sete pacientes oncológicos terminais, que já haviam recebido todo tipo de tratamento disponível sem resultado. O objetivo foi descobrir a dose máxima da substância tolerada pelo organismo. Um paciente teve a doença estabilizada.



O DIA ONLINE - 26/12/2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

OLHA O FIM DE 2009 AÍ, GENTE!!!! - DOCA RAMOS MELLO

Olha o fim de 2009 aí, gente!!!!!


Vamos pois, aos votos!

Você olha para trás e vê que conseguiu sobreviver ao sétimo ano da era da Sofisticada Organização Criminosa, aos discursos medonhos de V. Exa. Metalurgíssima, que não foi assaltado (e se foi, só lhe levaram bens materiais) nem assassinado, que apesar de todos os pesares suas dívidas são remediáveis, que o efeito estufa ainda não estufou de vez a sua cabeça, que o PCC não chegou a sua casa, que Tarso Genro ainda não solapou suas mais ínfimas esperanças, etc. Então lhe vem a confortável sensação de que brilha uma luzinha de lamparina tremelicante no fim da caverna nacional, aleluia! Mesmo que boa parte dessa chama seja somente efeito de sua boníssima vontade, regada ao espírito natalino, aproveite, deite e role! Deixe seu coração dançar um pouco, alimente seus pensamentos com boas emoções, procure ter fé na vida e nas pessoas, encha os pulmões com novos ares e pense que, se Deus for justo – e Ele é -, as coisas hão de melhorar neste país para todos nós.

Faço votos que, na noite de Natal, um apagão do bem dure o tempo certo do pronunciamento natalino de V. Exa. Metalurgíssima via tv, para que você fique livre de mais um atentado contra a velha e boa última flor do Lácio, inculta e maltratada feito meretriz de beira de estrada por O Cabra. De quebra, estará isento de ouvir mais ladainhas mentirosas naquela indomável voz de taquara rachada sindical;

Um pouquinho mais de fé e você também não haverá de ver a mensagem de Natal que Lady Dil (the lady in red, eca!) deve fazer em rede nacional aos brasileiros, por entre os dentes que lhe saltam para fora e debaixo do capacete capilar, ameaçando tomar conta deste terreiro enquanto seu lobo não volta, afinal ele ensinou o caminho a ela, Jesus!;

Tomara que, para sua felicidade, o Suplicy não apareça em público para cantar ‘Noite Feliz’ em inglês, vestido com o styling da cueca vermelha sobre as calças, até porque tudo pode piorar se ele resolver levar o filho roqueiro com ele – você não merece, ninguém merece;

Desejo de coração que este Natal seja o último em que Wagner Love use trancinhas ora verdes, ora azuis, pois tenho p’ra mim que elas são fatores desencadeantes do aquecimento global que prejudica a Terra e os seus olhos. O cara se chamar Wagner Love ainda dá p’ra levar na boa, fazer o quê? Já as trancinhas, francamente... Mas para compensar, vem aí Roberto Carlos, o rei das coxas e do meião;

Deus não permita que você receba de presente dois produtos de ponta da promissora fábrica de fazer dinheiro no mole, a Arruda & Arruda Comércio Ltda, isto é, o Panetone Federal e o Minivestido Rosa Gordinha Arrasa-Universidade.

Peço a todos os santos que você tenha paz, amor, saúde, felicidade imensa e dinheiro no bolso, a família reunida debaixo da árvore, ceia farta, um bom vinho e muitos sonhos realizados. Espero, sinceramente também, que você não receba aquelas mensagens que vertem melado grosso e português presidencial, cruz-credo...

Feliz Natal!

* Doca Ramos Mello
DOCA publicou esta crônico em:
http://www.papolivre.com.br

SÓ PASSAMOS VERGONHA!


Neste ano que vemos chegar ao fim, nós brasileiros, só passamos vergonha, quer no âmbito interno quer no externo. Nosso ministério de relações exteriores, regido pelo Itamarati, aquele mesmo em que o Barão do Rio Branco, Rui Barbosa e outros ilustres brasileiros souberam conquistar o respeito e a admiração do mundo, está hoje nas mãos de pessoas que só pensam e agem dominados por ideologias ultrapassadas, que ao contrário de nossos antigos representantes só souberam colocar o país em situações humilhantes. Como o problema, ainda em andamento, de Zelaya em Honduras, do assassino condenado à prisão perpétua na Itália, Cesare Battisti, e agora até do menino Sean, com nosso país correndo o risco de ser denunciado nas cortes internacionais em virtude do não cumprimento da Convenção de Haia sobre seqüestro internacional de crianças que prevê a devolução imediata do filho indevidamente subtraído dos pais. Neste últimos casos tivemos a confusa atuação do STF, cujos ministros, igualmente vinculados a ideologias diversas se digladiam em discussões improdutivas e vexatórias para a justiça como um todo. Nas humilhações sofridas perante a Bolívia no caso da Petrobrás e das negociações do gás, do vergonhoso acordo com o Paraguai com relação à energia de Itaipu, com o apoio à entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul, quando lá não campeia a verdadeira democracia como exige os estatutos do grupo. A recepção ao Mahmoud Ahmadinejad, o fraudulento presidente do Irã, que após ter o apoio de Lulla testou um míssil capaz de atingir Israel, países da Europa e até bases da OTAN, sem contar a divulgação da notícia de que vai mandar construir mais umas 10 ou 15 usinas nucleares.
No âmbito interno então, o despudor e a falta de vergonha da maioria dos nossos políticos, com grande parte deles envolvidos em falcatruas de todos os tipos, envolvendo todos os partidos começando com o pagamento, no começo do ano, das horas-extras para os funcionários do senado, isto quando o mesmo se encontrava em recesso, o caso dos atos secretos, com o envolvimento do Presidente da Casa, o senador Sarney, a censura ao Estadão com relação ao seu filho Fernando Sarney, envolvido na chamada operação Boi Barrica, o mensalão do DEM, envolvendo o governador Arruda, do Distrito Federal, as constantes e acintosas infrações cometidas pelo presidente Luis Inácio, com relação à sua candidata, a terrorista Estela, há anos em constante campanha eleitoral em acintoso desrespeito ao TSE, que vergonhosamente se omitiu de qualquer medida contra tal atitude. Dos palavrões do nosso festejado presidente em aparições públicas em que fala e gesticula como se em campanha estivesse nas portas de fábrica, esquecendo-se totalmente da liturgia do cargo como aconteceu há dias na Favelas do Alemão e Manguinhos no Rio de Janeiro. Nos últimos dias o presidente nos brindou com a seguinte frase sobre o caso Battisti: -"Não me importo o que disse o STF. Ele teve a chance de fazer e fez. Eu não dei palpite. Agora a decisão sobre Batistti é minha. Tomo a decisão que for melhor para o País". É de arrepiar o desrespeito às instituições e a prepotência do "cara" que do alto de sua enorme aprovação pelo povão ignaro se julga até um messias, inconteste em suas decisões. Até que enfim este ano está acabando...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O IMPÉRIO MUNDIAL DA BURLA - OLAVO DE CARVALHO




Até umas décadas atrás, o jornalismo refletia a convivência, ora pacífica, ora conflitiva, das três forças que determinavam a sua orientação: o orgulho profissional dos jornalistas, que concorriam entre si na tarefa de informar mais e melhor; os objetivos econômicos dos empresários de mídia; e os diferentes interesses políticos que, através desses dois grupos, disputavam a hegemonia sobre as redações. A variedade das combinações possíveis, num ambiente de concorrência capitalista e liberdade democrática (mesmo em situações políticas não totalmente democráticas), demarcava os perfis dos diferentes órgãos de mídia, desde os grandes jornais e redes de TV até os tablóides de propaganda ideológica e os programas radiofônicos das mais modestas estações do interior.
Nos anos recentes, tudo mudou.
1) Por toda parte, a propriedade dos órgãos de mídia concentrou-se nas mãos de empresas multinacionais bilionárias, associadas ao projeto de governo mundial e dispostas a sofrer por ele até mesmo vultosos prejuízos financeiros, que por outro lado não as prejudicam de maneira alguma, de vez que são amplamente compensados por lucros obtidos em outros negócios. A tremenda queda de prestígio e a quase falência de jornais como o New York Times ou o Los Angeles Times não os induziu a mudar no mais mínimo que fosse as respectivas orientações políticas que puseram seus leitores em fuga: ao interesse financeiro imediato de uma empresa em particular sobrepõem-se os interesses estratégicos maiores dos grupos empresariais que a controlam de longe.
2) Desde que as maiores universidades, em quase todos os países do Ocidente, caíram sob o domínio de intelectuais ativistas imbuídos da mentalidade "pós-moderna" e "desconstrucionista", isso teve um efeito letal sobre a formação profissional dos jornalistas: a simples noção de objetividade jornalística não pode sobreviver num ambiente cultural onde a crença em verdades objetivas é tratada como um resíduo supersticioso de épocas bárbaras e um odioso instrumento de opressão capitalista. Se a obrigação dos intelectuais já não é mais buscar a verdade, mas apenas dar apoio a causas feministas, gayzistas, abortistas, globalistas e socialistas, mesmo aquele que não tenha grande entusiasmo pessoal por essas causas fica desprovido de um critério de veracidade pelo qual possa julgá-las, e acaba colaborando com elas, no mínimo, por omissão.
3) A convergência desses dois fatores gerou, como era de se esperar, a uniformização ideológica da mídia em escala mundial, transformando jornais, estações de rádio e redes de TV num maciço e coerente aparato de propaganda que cada vez menos admite divergências e cada vez mais se empenha em selecionar as notícias segundo sua conveniência política, desprezando cinicamente os critérios tradicionais de objetividade. O noticiário fraudulento, que num ambiente de concorrência capitalista normal acabava sempre sendo dissolvido pela variedade das abordagens jornalísticas mutuamente contraditórias, tornou-se a norma imperante, só contestada em publicações menores e em alguns sites de jornalismo eletrônico, facilmente neutralizados como "loucos", "teóricos da conspiração", "fofoqueiros da internet" etc.
Em resultado, os acontecimentos mais decisivos são freqüentemente mantidos fora do horizonte de visão do público, enquanto lendas, mentiras e imbecilidades úteis à causa comum do globalismo e da militância jornalística são alardeadas nos quatro quadrantes da Terra como verdades definitivas, sem que se ouça uma única voz de protesto contra a fraude geral. Trabalhando em uníssono com o show business, com as fundações culturais bilionárias e com os organismos administrativos internacionais, o jornalismo tornou-se pura propaganda, amparada num eficiente sistema de exclusão e boicote que só os mais valentes, cada vez mais raros, ousam enfrentar.
As grandes empresas jornalísticas já não têm nem mesmo a preocupação de camuflar a uniformidade mundial das campanhas que promovem: outro dia, 44 dos 56 maiores jornais do mundo publicaram o mesmo editorial, repetido em toda parte ipsis litteris, em favor da centralização do poder em escala mundial, para salvar o planeta de riscos aliás perfeitamente inexistentes.
Quase ao mesmo tempo, a Rede Globo, dominadora absoluta da audiência e portanto da formação da mentalidade pública neste país, exibiu novamente, como dado científico comprovado, o famoso gráfico de Al Gore, em que duas curvas, uma assinalando os aumentos das emissões de CO2, outra as elevações da temperatura terrestre, se superpõem harmoniosamente, "provando" a origem humana do aquecimento global.
Nos meios científicos, não há um só profissional idôneo que engula essa fraude grotesca. Todo mundo sabe que as curvas são similares, sim, mas que as elevações de temperatura antecedem e não se sucedem ao aumento das emissões de CO2 , isto é, que Al Gore inverteu propositadamente causa e efeito para fomentar a campanha do imposto mundial.
Já o escândalo do "Climagate", em que prestigiosos cientistas foram surpreendidos tramando falsificação de dados, vem sendo abafado por todos os meios possíveis: se você depender do New York Times ou da CNN para informar-se a respeito, não ficará jamais sabendo de nada, ou pelo menos terá a impressão de que a vigarice de alguns pesquisadores isolados não afeta em nada a confiabilidade das teses dominantes quanto ao aquecimento global. Impressão falsa. Philip Jones, Keith Briffa e Michael Mann, os pesquisadores de East Anglia pegos de calças na mão, são os principais autores dos dois relatórios da ONU que servem de base à campanha do imposto global, isto é, da extorsão global de três bilhões de dólares para salvar o mundo de uma ameaça forjada (v. http://www.telegraph.co.uk/comment/columnists/christopherbooker/6738111/Climategate-reveals-the-most-influential-tree-in-the-world.html).
Do mesmo modo, os órgãos da "grande mídia" não publicam uma só linha quanto aos processos que a jornalista austríaca Jane Burgermeister está movendo contra a Organização Mundial da Saúde, o governo Obama e algumas poderosas indústrias farmacêuticas. As vacinas contra gripe suína, já obrigatórias em alguns Estados americanos, e que a presidência Obama pretende impor a todo o país, estão contaminadas com o vírus da gripe aviária, muito mais perigosa: é o que afirma Burgermeister, sustentando suas palavras com ações que não são de ordem a tornar a sua existência nem um pouco mais confortável (v. http://www.theflucase.com/). Para impor a obrigatoriedade da vacinação, o governo americano e a OMS promoveram uma campanha alarmista, com forte apoio de jornais, TVs, universidades, instituições científicas e artistas de Hollywood, exagerando brutalmente os riscos da gripe suína. Agora, que as vacinas estão matando muito mais gente do que a própria gripe, a mídia e as autoridades se calam ominosamente, mostrando que não estão interessadas na saúde do público mas em proteger os autores de uma fraude genocida. E notem: os envolvidos nessa fraude são os mesmos apóstolos do imposto global, assim como os meios usados para ludibriar o público são os mesmos em ambos os casos: a propaganda maciça em escala mundial, travestida de "jornalismo", e a supressão sistemática dos fatos indesejáveis.
Cada vez mais, entramos num novo mundo onde não se poderá confiar em nenhuma instituição, em nenhuma autoridade, em nenhum prestígio, e onde cada um terá de buscar a verdade por seus próprios meios, se os tiver. Como a maioria não os tem, será cada vez mais difícil encontrar alguma diferença entre esse novo mundo e o império global da burla anunciado pelos profetas e pelo Falstaff de Verdi.
Fonte: Diário do Comércio, 14 de dezembro de 2009