sábado, 31 de agosto de 2013

O PRESIDIÁRIO DEPUTADO



 

O inacreditável aconteceu, absolveram o presidiário ou deputado Natan Donadon, condenado há mais de 13 anos de prisão por formação de quadrilha e desvio de dinheiro público!

 

Os companheiros deputados, com medo do rabo preso, porém, sem medo da voz rouca das ruas que exigiam moralidade e ética de nossos políticos não tiveram a coragem cívica de cumprir suas obrigações como homens e mulheres públicas (?) que era exatamente: excluir de seu convívio um presidiário!

 

Ai fica a pergunta: o Donadon vai sair do Presídio da Papuda para fazer “seu trabalho” de deputado ou a sessão vai ser lá mesmo na Papuda? Segundo muitos críticos é para lá que deveriam se dirigir a maioria de nossos deputados como ficou provado nesta absurda decisão.

 

A decisão do STF foi desmoralizada, como desmoralizada já está nossa justiça. Aguardamos o final do julgamento dos recursos dos mensaleiros para vermos se, de fato, a justiça prevalecerá ou tudo acabará em pizza com soe acontecer quando se lida com os figurões da política.

 

O Brasil é o único pais do mundo em que um presidiário pode legislar, inclusive em causa própria. Donadon foi destituído do cargo pelo presidente da câmara que já nomeou seu substituto, Amir Lando, porém, esta medida pode ser revertida, ou seja: Donadon é deputado, não é deputado; Lando é deputado, não é deputado! A verdade é que Donadon continua sendo presidiário!

 

Na verdade a gente se sente humilhado, envergonhado mesmo de ser brasileiro! Ver um deputado chegar ao plenário algemado e sorridente, subindo na tribuna e fazendo sua própria defesa com os mais ridículos argumentos, e o pior, convencendo suas excelências!

 

 


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SUICÍDIO - ELIANE CASTANHEDE


 

 

BRASÍLIA - Ninguém trata tão mal os políticos quanto os próprios políticos. Nem mesmo o mais ácido crítico teria tanta eficácia quanto Suas Excelências ao corroer a imagem de deputados, de senadores e, pior, do Congresso Nacional.

Há inúmeros adjetivos, além de expressões impublicáveis, para definir a decisão de quarta-feira à noite, absolvendo o presidiário Natan Donadon da cassação de mandato, mas um só basta: é inacreditável.

Os parlamentares que votaram a favor de Donadon, abstiveram-se ou ausentaram-se sem bons motivos deixam uma dúvida. Se eles são colegas de Donadon na corporação Congresso ou deveriam ser na corporação Papuda, onde o parlamentar-presidiário está preso, com uma condenação de mais de 13 anos por formação de quadrilha e desvio de dinheiro público, o popular roubo.

Para tentar contornar o clima de enterro da instituição, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, saca uma solução heterodoxa e sem respaldo no regimento, declarando o afastamento de Donadon e a convocação de seu suplente, Amir Lando. Está criada a seguinte situação: Donadon não é deputado, mas é; Lando é deputado, mas não é.

E, numa tentativa patética de reduzir as labaredas na opinião pública, o presidente do Senado, Renan Calheiros, desfralda uma "saída célere" anunciando a votação da PEC 18, que determina a perda automática de mandato, sem votação do Legislativo, em caso de condenação por improbidade administrativa e crime contra a administração pública.

Ah! Todos, claro, berram pelos salões, corredores e comissões contra o instituto do voto secreto para a cassação de parlamentares. Quem quiser se igualar a condenados, que vote pelo menos às claras.

Agora, porém, tudo isso é secundário, porque Inês é morta e Donadon está bem vivo. Mas, se alguém acha que isso pode ajudar Genoino, João Paulo Cunha e Costa Neto, está muito enganado. Ou será que não?



Eliane Cantanhêde, jornalista, é colunista da Página 2 da versão impressa da Folha, onde escreve às terças, quintas, sextas e domingos. É também comentarista do telejornal "Globonews em Pauta" e da Rádio Metrópole da Bahia.

 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A INCOMPETÊNCIA DO ITAMARATY E DO GOVERNO - FERNANDO RODRIGUES


Opinião: a incompetência do Itamaraty e do governo

Fernando Rodrigues

26/08/2013 23:41

O episódio do senador boliviano que fugiu para o Brasil tem vários aspectos. O mais relevante é o que expõe a extrema incompetência do serviço público brasileiro, a falta de capacidade gerencial e um pendor por colocar sempre a culpa em algum sujeito oculto –ou em alguém que acaba demitido e pagando o pato sozinho.

Tome-se como verdadeira a fantástica história do encarregado de negócios do Brasil na embaixada em La Paz, na Bolívia, Eduardo Saboia. Ele teria tomado sozinho a decisão de fugir com o senador boliviano Roger Pinto Molina.

Tome-se também como verdadeiro o fato de o então Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, não saber de nada. E que, pior ainda, a presidente da República, Dilma Rousseff, também estava em completa ignorância até o senador boliviano chegar a terras brasileiras.

Aí vem a pergunta: como é possível a sexta ou sétima economia do planeta não ter um sistema de filtros e de freios e contrapesos internos para prever que algo tão disparatado estava para acontecer? O encarregado Eduardo Saboia enviou centenas de e-mails de alerta.

É relevante não esquecer que o caso se refere à Bolívia. Por mais que exista um abominável preconceito contra o país vizinho, trata-se de um parceiro essencial do Brasil. Consome-se aqui gás vindo de lá. A fronteira entre as duas nações é extensa. Enfim, não se trata de um país remoto e pouco relevante para os brasileiros. Ainda assim, por muito tempo a embaixada em La Paz estava sem um titular.

A demissão de Antonio Patriota do cargo não resolve em absolutamente nada o problema. E qual foi e é o problema? A péssima administração do Ministério das Relações Exteriores. Essa deve ser a pasta na qual a relação custo-benefício talvez seja a pior de todas para os contribuintes brasileiros.

No Itamaraty os salários são os melhores. Os diplomatas passam um tempo estudando e já recebendo os salários durante a fase no Instituto Rio Branco. Sabem falar inglês. Conhecem as regras de boas maneiras, pegam nos talheres corretamente e sabem escolher um vinho. Quando vão para um posto no exterior, viajam bem e podem levar um contênier com suas mudanças. Educados na superfície, produzem uma miragem: seriam a ilha de excelência no depauperado serviço público nacional.

É um erro crasso cair nessa esparrela. O valor de recursos que consomem faz dos diplomatas brasileiros menos eficientes comparativamente do que o pobre coitado que trabalha numa repartição pública qualquer e não tem um centésimo dos benefícios do Itamaraty.

Até porque, afinal, qual foi a grande contribuição da diplomacia brasileira em anos recentes para que o Brasil prosperasse? É difícil dizer. Durante os anos FHC e Lula, foram esses políticos-presidentes os responsáveis pelo certo avanço da diplomacia brasileira, cada um a seu jeito. Não foram grandes diplomatas que tiveram ideias e propuseram uma política externa mais arrojada. Não fossem os presidentes, o país andaria de lado no cenário internacional e com a sabujice de sempre da maioria dos egressos do Itamaraty.

Com as exceções de sempre, o Itamaraty é um serpentário habitado por fofoqueiros que vivem falando mal do colega da mesa ao lado, tomando cefezinho, pensando na piada que farão com o desafortunado que foi removido para a África ou no sortudo que acabou de ser nomeado para Roma ou Paris.

Já estou na estrada há muito tempo. Nos tempos de correspondente em Nova York, Tóquio e Washington, nunca recebi a menor colaboração profissional para obter informações –além do básico– por parte de diplomatas. Como estudante na Bélgica e na Inglaterra, pior ainda. Estudantes brasileiros no exterior são quase desprezados pelos diplomatas e pelo corpo consular. O tratamento é a pontapés. Sem contar o preconceito latente. Em terras estrangeiras, diplomatas brasileiros agem como se fosse europeus –mas não sabem como são típicos e apenas provocam vergonha alheia.

Agora, ficará no ar, como se fosse um fato isolado, a inépcia de Patriota e de outros que deixaram a representação da Bolívia acéfala. Dilma demitiu o ministro. Tudo bem? Não. A responsabilidade é também da presidente e de seus antecessores –FHC e Lula incluídos– que nunca se preocuparam para valer em colocar essa tropa abúlica de punhos de renda para trabalhar de verdade a serviço do país –e faço sempre a ressalva de que há exceções.

A laborfobia reinante no Itamaraty, o espírito macunaímico da maioria dos diplomatas brasileiros (não todos) é que produz patetadas como essa recente na Bolívia.

Dilma demitiu Patriota. Mas o que ela fará para fazer com que os diplomatas peguem no batente e melhorem a governança do Itamaraty? Ninguém sabe. Nem ela

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O CASO MOLINA

 

Uma ocorrência inusitada de desrespeito aos Direitos Humanos vinha opondo o Brasil e a Bolívia no campo diplomático: a negativa de Evo Morales, o índio cocaleiro, em conceder salvo-conduto para que o Senador oposicionista Roger  Molina, que já estava na embaixada do Brasil na Bolívia há 455 dias com asilo concedido, porém , num verdadeiro cárcere privado já que não lhe era concedida a possibilidade de visitas e muito menos declarações à mídia como diferentemente acontece com Julian Assange, o mentor do Wiki Leaks na Inglaterra.

Ora, em 12 de julho, a Bolívia, juntamente com os membros do Mercosul assinou um acordo em que “[Os presidentes] reafirmaram a plena vigência do direito de asilo, consagrado no artigo 14 da Declaração Universal de Direitos Humanos e, portanto, reiteraram a faculdade que assiste a todo Estado soberano de outorgar asilo a qualquer cidadão do mundo em conformidade com as normas de direito internacional que regem esta matéria”.

Cansado de esperar por uma decisão do presidente cocaleiro e vendo que a chancelaria brasileira, hoje com minúsculas mesmo, não tomava nenhuma providência para resolver o impasse, o representante brasileiro, Eduardo Saboia, resolveu assumir o risco de trazer o “prisioneiro” para o Brasil, e assim o fez com a ajuda do Senador Ricardo Ferraço –PMD-SC, pois, segundo Saboia, o senador boliviano corria risco de vida.

A crise que se embeleceu após a fuga do senador boliviano, perseguido por denunciar o envolvimento de autoridades bolivianas com o narcotráfico e asilado na embaixada brasileira desde 28 de maio de 2012, que estava em condições psicológicas muito ruins não chegaria a este ponto se as autoridades brasileiras tivessem exigido o cumprimento do acordo recentemente firmado.

Infelizmente é o que tem acontecido desde que o PT assumiu o poder, humilhações em cima de humilhações e o nosso pais sempre de quatro para os “cumpanheiros” bolivarianos!

Que saudades do Barão do Rio Branco...

PS: fiquei sabendo agora que o índio cocaleiro está "exigindo" a repatriação imediata de Molina. Será que mais uma vez o governo brasileiro vai ficar de quatro? Não devolveram o criminoso italiano, julgado com todas as garantias num pais democrático como a Itália, será que ficarão com medinho do cocaleiro?

 




 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

AVIÃO NEGREIRO - ELIANE CANTANHÊDE

ELIANE CANTANHÊDE

Avião negreiro

Ninguém pode ser contra um programa que leva médicos, mesmo
estrangeiros, até populações que não têm médicos. Mas o meio jurídico
está em polvorosa com a vinda de 4.000 cubanos em condições esquisitas
e sujeitas BRASÍLIA a uma enxurrada de processos na Justiça.

A terceirização no serviço público está na berlinda, e a vinda dos
médicos cubanos é vista como terceirização estatal --e com
triangulação. O governo brasileiro paga à Opas (Organização
Pan-Americana da Saúde), que repassa o dinheiro ao governo de Cuba,
que distribui entre os médicos como bem lhe dá na veneta.

Os R$ 10 mil de brasileiros, portugueses e argentinos não valem para
os que vierem da ilha de Fidel e Raúl Castro. Seguida a média dos
médicos cubanos em outros países, eles só embolsarão de 25% a 40% a
que teriam direito, ou de R$ 2.500 a R$ 4.000. O resto vai para os
cofres de Havana.

Pode um médico ganhar R$ 10 mil, e um outro, só R$ 2.500, pelo mesmo
trabalho, as mesmas horas e o mesmo contratante? Há controvérsias
legais. E há gritante injustiça moral, com o agravante de que os
demais podem trazer as famílias, mas os cubanos, não. Para mantê-los
sob as rédeas do regime?

E se dez, cem ou mil médicos cubanos pedirem asilo? O Brasil vai
devolvê-los rapidinho para Havana num avião venezuelano, como fez com
os dois boxeadores? Olha o escândalo!

O Planalto e o Ministério da Saúde alegam que os cubanos só vão
prestar serviço e que Cuba mantém esse programa com dezenas de países,
mas e daí? É na base de "todo mundo faz"? Trocar gente por petróleo
combina com a Venezuela, não com o Brasil. Seria classificado como
exploração de mão de obra.

Tente você contratar alguém em troca de moradia, alimentação e, em
alguns casos, transporte, mas sem pagar salário direto e nem ao menos
saber quanto a pessoa vai receber no fim do mês. No mínimo, desabaria
uma denúncia de trabalho escravo nas suas costas.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

SOMOS OU NÃO PALHAÇOS! - GRUPO GUARARAPES

SOMOS OU NÃO PALHAÇOS! Doc. nº 135 – 2013


Diploma falso do ministro da saúde. Prisão de arruaceiro com 20 coqueteis
molotov e solto na hora- Ministro do TCU muda a idade – Deputado federal
preso na cadeia e continua deputado Federal – Senador da República
condenado pelo STF continua senador e vai apelar da decisão do STF. Esta
apelação dever ser para o SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO ou então para o ex
presidente da república que continua presidente, pois nunca de lá saiu como
afirmou a nossa atual Presidenta.
Estas coisas acima acontecem na Ilha da Fantasia e como lá todos são
surdos, cegos e mudos não sabem o que vai acontecendo pelo Brasil de meu
Deus.
Toda semana escândalos e mais escândalos são lançados pelas revistas
semanais. Parece haver uma disputa para se saber quem coloca no ar o maior
escândalo. Petrobrás, trilhos, trens, Telefonia e tudo o mais continua no
melhor dos mundos .
Os P da vida indo para a cadeia e os grandes soltos e rindo ou se são preso
continuam no cargo como no caso do deputado federal. Parece que o Brasil é
o único País do mundo que tem um deputado federal na cadeia e continua
deputado.
Há processos que desaparecem e juiz acusado de tal fato continua julgando
quando deveria se encontrar afastado para que se apure o deslize ou não.
IMPRECIONANTE. TODOS SE DIZEM INOCENTES, MAS NÃO PROCESSAM A IMPRESSA. SE
NÃO PROCESSAM É POR SER VERDADE? OU QUAL A RAZÃO DA NÃO DEFESA DA HONRA?

Viver sem honra é melhor a morte.

SEM HONRA VIVE-SE DE CABEÇA BAIXA.

 “A HONRA É COMO A PEDRA PRECIOSA: COM UM PEQUENO DEFEITO, TEM O PREÇO
ENORMEMENTE REDUZIDO”.Jacques Bossuet

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos, em Fortaleza.  Somos
1.837 civis – 49 da Marinha -  479 do Exército – 51 da Aeronáutica; 2.416
RP:  batistapinheiro30@yahoo.com.br  27 de março 2013
doc.   – 2013‏ 
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“A  VERDADE  É  O  ÚNICO  TERRENO  SEGURO  QUE  PODEMOS  PISAR”

ELIZABETH CADY STANTON (1815 – 1902)

“UMA SOCIEDADE DE OVELHAS COSTUMA DAR LUGAR A UM ESTADO DE LOBOS”
.                                                               JOSÉ MANUEL
DE ALMEIDA

“Somos o único caso de democracia no mundo em que condenados por corrupção
legislam contra os juízes que os condenaram. Somos o único caso de
democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser
mudadas por condenados.”
“Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados, após
condenados, assumem cargos e afrontam o judiciário”.
“Somos o único caso de democracia no mundo em que é possível que,
condenados, façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem
libertos.”