sábado, 2 de outubro de 2010

VOTAR - RAQUEL DE QUEIROZ

Texto de Raquel de Queiroz -Revista O Cruzeiro - 11/01/1947

"Votem irmãos, votem. Mas pensem bem antes. Votar não é assunto indiferente, é questão pessoal, e quanto! Escolham com calma, pesem e meçam os candidatos, com muito mais paciência e desconfiança do que se estivessem escolhendo uma noiva. Porque, afinal, a mulher quando é ruim, dá-se uma surra, devolve-se ao pai, pede-se desquite. E o governo, quando é ruim, ele é que nos dá a surra, ele é que nos põe na rua, tira o último pedaço de pão da boca dos nossos filhos e nos faz apodrecer na cadeia. E quando a gente não se conforma, nos intitula de revoltoso e dá cabo de nós a ferro e fogo.

E agora um conselho final, que pode parecer um mau conselho, mas no fundo é muito honesto. Meu amigo e leitor, se você estiver comprometido a votar com alguém, se sofrer pressão de algum poderoso para sufragar este ou aquele candidato, não se preocupe. Não se prenda infantilmente a uma promessa arrancada à sua pobreza, à sua dependência ou à sua timidez. Lembre-se de que o voto é secreto.

Lembre-se de que o voto é secreto.

Se o obrigam a prometer, prometa. Se tiveres medo de dizer não, diga sim. O crime não é seu, mas de quem tenta violar a sua livre escolha. Se, do lado de fora da seção eleitoral, você depende e tem medo, não se esqueça de que DENTRO DA CABINE INDEVASSÁVEL VOCÊ É UM HOMEM LIVRE. Falte com a palavra dada à força, e escute apenas a sua consciência."

"Palavras o vento leva, mas a consciência, não muda nunca, acompanha a gente até o inferno”.

VOTO EM DILMA? DE JEITO NENHUM!



UM ÚNICO MOTIVO JÁ SERIA SUFICIENTE PARA DIZER NÃO: A PARTICIPAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA NA CAMPANHA ELEITORAL.

O princípio básico que deve nortear as condutas dos agentes públicos no período de eleição

está disposto no caput do art. 73 da Lei nº 9.504, de 1997, ou seja, são proibidas “...condutas
tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais”.

No dia 7 de março de 2008, quando o presidente da República acrescentou mais um codinome à biografia da ministra Dilma Rousseff, MÃE DO PAC, a democracia foi severamente atingida.

Nunca da história deste país, um Ministro da Casa Civil pulou de palanque para palanque e vestiu, com tanto despudor, o uniforme de mestre de obras. Nunca da história deste país, um presidente agiu como um militante partidário. Agrediu, difamou, desrespeitou, ironizou.

A ex-ministra, bacharel em Economia, ataca com virulência o governo FHC e compara os dois governos. Se ela fosse médica como Palocci, poderia ser perdoada.

Mas ela sabe -- ou deveria saber -- que a década de 1990 foi de turbulência para os países em desenvolvimento. Para frear as monumentais inflações e ajustar os gastos públicos, medidas impopulares foram necessárias e os desafios exigiram muita perseverança e ação. Como o Brasil, outros países da América Latina também colocaram ordem na casa. O preço foi alto: o culto ao personalismo popular invadiu a política da região.

Ela também sabe -- ou deveria saber – que os atuais presidentes populistas, de discurso simplório, não seriam capazes de realizar aquela façanha, mas puderam usufruir dos bons ventos que começaram em 2004 porque a lição foi feita pelos antecessores.

Sabe também que a Ásia cresce, o preço das commodities sobe e, consequentemente , o PIB dos países da África e da América Latina cresce junto. Milagre de algum Pai da Nação?


A crise, tão usada por Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, não nos pegou porque nossos bancos são sólidos (Proer), nossos gastos, controlados (LRF) e a inflação foi dominada em 1994 pelo Plano Real, tendo como presidente da república Itamar Franco e como seu ministro da economia Fernando Henrique Cardoso.

FONTES:

http://www.votebrasil.com/noticia/politica/dilma-rousseff-de-mae-do-pac-a-mae-da-casa-propria;

http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=1036556&tit=Lula-e-a-mae;

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htm


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

DILMA, A FALSA!



Num autêntico 171, a candidata Dilma nega ser favorável ao aborto, ou seja, será que até a segunda edição do PNDH3 ela assinou sem ler, já que na versão substituída ela alegou que só havia "rubricado" o documento. Engraçado, para não dizer outra coisa, que na sua negativa de ser favorável ao aborto ela justificou que o ato é "uma violência para a mulher" e o nascituro assassinado, é o que? Um lixo a ser descartado? Cínica e mentirosa, isto sim é o que ela é! Quando indagada sobre algum assunto sério ela se sai com esta: -"Eu, pessoalmente...". E se ela for eleita, governará no "pessoalmente" ou vai seguir a cartilha do Zé Dirceu? Eleitor, está em suas mãos nos livrar-mos do PT e sua corja. Vote SERRA, pois a Dilma é uma falsa e a Marina é uma "melancia".

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CARTA DA CNBB

Carta da CNBB.

A Igreja Católica Apostólica Romana manifesta-se assustada com o rumo dos acontecimentos nos bastidores da política do PT e também assume, com esse depoimento, posição de alerta contra a possibilidade de ser eleita a candidata da situação.
Isto serve de alerta para todos os Cristãos.

Carta da CNBB aos fiéis, sobre Dilma

"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria". Winston Churchill

RIO - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta na última segunda-feira, na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

Leia a carta, na íntegra:

"Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Com esta frase, Jesus definiu bem a autonomia e o respeito que devem haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto, a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César", e vice-versa.

Quando acontece essa usurpação ou manipulação, é dever da Igreja intervir, convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus, e não de César. Vice-versa, extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois, nesse caso, ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois essa atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

Na atual conjuntura política, o Partido dos Trabalhadores (PT), através de seus 3º e 4º Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), e através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais, procedem do próprio Deus e, por isso, atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos, como contrárias às leis de Deus, todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus, como o suicídio, o homicídio assim como o aborto, pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto, que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos, não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos, muitas vezes, e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto (confira-se Ex 20,13; Mt 5,21).

Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que pertençam.

Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros. E não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini

Pela Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros – CNBB”

terça-feira, 28 de setembro de 2010

DEMOCRACIA?

Os petralhas que tenham paciência, mas chamar esse "regimezinho mequetrefe" implantado no Brasil, após a posse de Lulla, de Democracia é o fim da picada. Para começo de conversa, para que esse "arrumadinho ideológico" que hoje orienta as tomadas de decisões no Brasil fossem minimamente classificado de Democracia, teríamos de ter, conforme pressupõe a regra, a total e absoluta autonomia dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), o que definitivamente não acontece, tendo em vista que o Executivo, inclusive através de instrumentos orçamentários, consegue sobrepor-se ao Legislativo e o Judiciário, transformando seus membros, com raríssimas, honrosas e heróicas exceções, em forças auxiliares para concretização dos seus planos de Poder. Quanto ao Legislativo, não há sequer a necessidade de perder tempo dando explicações, pois as demonstrações de submissão são tantas, e tão evidentes, que diariamente transbordam nos noticiários de rádios, jornais e TV's. Já o Judiciário, apesar das tentativas de passar a impressão de autonomia, a "força de pressão" do Executivo torna-se evidente, na medida em que cabe ao chefe do Executivo o direito de indicação dos ministros do STF. Ora bolas! Será que algum presidente nomeia "adversários" para o STF? Quando o mandato presidencial era de quatro anos, sem reeleição, a conversa era outra, pois ao longo da gestão, um presidente fazia poucas nomeações. Agora, com essa "mamata" de reeleição, Lulla já vai para a sua oitava nomeação, o que significa mais do que os 50% dos votos necessários para decidir qualquer votação. É pura matemática!

Júlio Ferreira
Recife / PE
E-mail: julioferreira.net@gmail.com

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A EGOLATRIA DE LULLA...


Quem prestar atenção no que tem se passado com o presidente Lulla, pode facilmente constatar sua egolatria exacerbada. Desde o início de sua carreia política ele sempre demonstrou esta tendência que foi se agravando à cada vitória sua nas urnas e nos cada vez maiores índices de popularidade junto ao povão, após cada escândalo, convicto que nada, nem ninguém, pode mais que ele no Brasil, ele está acima da lei, ele é o "mais ético" ao ponto de não haver ninguém neste pais país capaz de discutir sobre este assunto com ele, o Brasil "não existia" antes de sua eleição para presidente, tudo começou com ele. Os escândalos, ah, os escândalos, ele nunca sabia de nada, pois nada pode manchar a sua imagem, é um verdadeiro presidente teflon. As coisas boas, foram feitas por ele, as ruins, pela oposição. As falcatruas denunciadas pela "mídia golpista", são calunias e intrigas da oposição. Pretende ser um estadista, porém pelas suas atitudes, não passa de um populista. Quer aparecer para o mundo como um grande personagem, para isto não hesitou em perdoar dívidas de países pobres, tentando comprar com o nosso dinheiro um passaporte para algum cargo relevante na ONU. Sua política externa só nos trouxe vergonha, porém, para ele, já alcançou méritos para ser Secretário Geral da ONU ou até um Prêmio Nobel da Paz... Ele não pode ser contrariado em nada, age como uma criança birrenta e mimada, seu projeto máximo, é perpetuar-se no poder...Nesta eleições age como um candidato, pondo de lado as formalidades do cargo que ocupa, dedicando-se o tempo todo, contrariando alegislação eleitoral, há mais de dois anos, à eleição de sua candidata, seu clone, para guardar-lhe o lugar em 2014... Seus ataques à imprensa raiam ao obscurantismo, ao totalitarismo por denunciarem as roubalheiras que são feitas de dentro do palácio que ele pouco frequenta. Dia 3 de outubro está ai, vamos dar um ponto final na sua carreira antes que se torne um ditador de verdade, já que só uma derrota agora será capaz de por freio às suas pretensões totalitárias...
charge: internet

domingo, 26 de setembro de 2010

MAL A EVITAR - EDITORIAL ESTADÃO

A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.

Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010


ACORDA BRASIL, TERRA DE SANTA CRUZ!!! - PADRE SILVIO, MIC



ACORDA BRASIL, TERRA DE SANTA CRUZ!!!0Posted by Ni m. b. Posted in Eleições 2010 Posted on 21-09-2010

Olá, amados do Senhor Jesus!

Estamos à beira das Eleições 2010! Portanto, devemos nos preparar bem, para decidirmos o futuro do nosso amado país, o Brasil! A igreja tem nos orientado, para que estejamos atentos aos candidatos que iremos escolher…

Para que possamos estar esclarecidos acerca do que a igreja tem dito, estou postando hoje, a carta de um sacerdote da Divina Misericórdia, (com a sua devida autorização), que partilha conosco sobre essa temática… também um vídeo súper interessante, que vale a pena assistir! E muito mais…

Que o Espírito Santo, abra o nosso entendimento, para discernirmos a vontade de Deus, para o nosso país e consequentemente, para as nossas vidas e famílias!

Ao ler esse post, procure divulgá-lo! Para que mais pessoas, sejam esclarecidas e possam optar pela vida!!!

Boa leitura!

Vamos lá?!



Acorda Brasil, Terra de Santa Cruz!

Caríssimo (a) irmão (a) em Cristo ou pessoa de boa vontade,

Peço licença para lhe comunicar algo.



Como sacerdote que sou, não posso omitir ou negligenciar o chamado que tenho a ser profeta em nosso meio. Cabe a um profeta falar em nome de Deus, anunciando e denunciando. Certo disto, embora ciente de minhas limitações, uno-me à tantas outras vozes (mas, infelizmente ainda tão poucas!) para denunciar algo extremamente grave em nosso país.

O Brasil está atravessando um momento muito difícil e perigoso em sua história, sob o ponto de vista da fé e da moral, que poderá ter consequências catastróficas.

Estamos vivendo em um país com um governo anticristão, cujo projeto é afastar-nos cada vez mais do Evangelho. Devido a isto, nosso país está caminhando cada vez mais a uma profunda mudança social que, infelizmente, não é para melhor. Como agravamento, esta mudança é propositalmente dissimulada, silenciosa e progressiva, de modo que muitos não estão atentos à mesma. Assim como as chamadas “doenças silenciosas” (pressão alta, diabetes, etc.) causam grande estrago devido à demora do diagnóstico, assim a enfermidade social na qual estamos vivendo já está causando os seus estragos.

Esse governo anticristão tem sua base no socialismo, que é um sistema de governo onde a coletividade é mais importante que a pessoa, sem respeito para com a dignidade humana em seu todo. Além de expropriar a pessoa de seu valor, o governo socialista tende sempre a ser autoritário, pois em último ponto será sempre ele a decidir o que é bom e o que é mau; como a sociedade deve ou não viver. Para se ter uma idéia do perigo de tudo isso, o Comunismo (objetivo final do socialismo) foi responsável pela morte de mais de 90 milhões de pessoas no mundo, por meio de guerras, massacres, fome, perseguições políticas, etc.

Por tudo isso, o socialismo (comunismo, marxismo) tem sido veementemente condenado pelos Papas. A própria Mãe Santíssima, em suas aparições em Fátima, advertiu-nos gravemente dos erros da Rússia Comunista, que poderiam se espalhar pelo mundo, como infelizmente de fato aconteceu.

Está claro que o Brasil, governado por um partido socialista – PT – com a ajuda de outros partidos de mesma ideologia, está sendo vítima de um plano hediondo que já está sendo colocado em prática. Esse plano tem ligações internacionais, daí a aproximação do Brasil com a Venezuela do socialista Hugo Chaves, com a Cuba do ditador Fidel Castro (onde presos políticos morrem de fome), com guerrilhas, como as FARCs, que usam do narcotráfico e da violência, e até mesmo a aproximação com o Irã, que ameaça o mundo com armas nucleares.

Um governo socialista impõe-se “na marra” sobre o seu povo, ainda que usando de estratégias dissimuladas, como está acontecendo no Brasil. Esta imposição acontece porque, para os que estão no poder, vale a pena manter-se lá a qualquer custo (daí o mandato vitalício na Venezuela e em Cuba).

Mais grave de tudo, por ter por base uma ideologia anticristã, tal governo impõe ao povo pontos contrários aos ensinamentos de Cristo, blasfemos contra Deus, sendo a besta que serve ao dragão descrito na Bíblia:



“E apareceu um outro sinal no céu: um grande dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete diademas. A sua cauda arrastou uma terça parte das estrelas do céu e as atirou à terra. Então vi levantar-se do mar uma besta com dez chifres e sete cabeças. Tinha dez coroas sobre os chifres e nomes blasfemos nas cabeças. O dragão lhe deu a sua força, o seu trono e grande poder. A terra inteira admirou a besta e adorou o dragão, porque ele havia dado esse poder à besta. Também adoraram a besta, dizendo: “Quem é como a besta, e quem poderá lutar contra ela?” E lhe foi dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias” (Apoc 12,3-4; 13,1ss)



Vejamos os fatos

No último “Programa Nacional de Direitos Humanos” (PNDH3), apresentado no natal passado, o governo “mostrou a sua cara”. Entre outros, constam lá, como projetos a serem impostos no Brasil:

- reconhecimento da prostituição como profissão;

- promoção do homossexualismo;

- aprovação total do aborto, até o nono mês de gestação;

- retirada dos símbolos religiosos de repartições públicas;



Além destes, o governo do presidente Lula já vem tomando vários outros posicionamentos, como a distribuição de camisinhas para jovens e mesmo crianças nas escolas, o casamento homossexual e a pressão para o divórcio instantâneo.

Que fique claro que, como cristãos, não podemos concordar com violência contra homossexuais, pois são filhos de Deus, como nós. Somente que isso não pode ser usado como pretexto para impor uma cultura homossexual sobre nós. As prostitutas devem ser ajudadas a terem uma vida digna, formando uma família, não incentivadas a serem objetos. As grávidas devem receber ajuda para o bem próprio e do seu filho: assassinar a criança não é a solução. Nossos jovens não devem ser incentivados à promiscuidade. Nosso país nasceu como Terra de Santa Cruz, como não permitir que continuemos a expressar nossa fé?

Se tudo que esse governo anticristão propõe for aceito, chegará o momento (Deus não o permita!), em que viveremos em uma sociedade totalmente contrária à Palavra de Deus e, portanto, uma sociedade sem a benção do Senhor. A Bíblia nos mostra muitas situações onde o povo foi conduzido pelos seus governantes a se afastar da vontade e de Deus e, com isso, recebeu muitos castigos (ou seja, colheu o que plantou).

A ditadura que, aos poucos, está sendo imposta a nós nos levará ao momento onde um professor não poderá entrar na sala para dar aulas com uma correntinha com um crucifixo, pois estará “ofendendo” os alunos; onde um padre será preso por “discriminação” por dizer que a prática homossexual é um grave pecado, como afirma a Bíblia; onde crianças crescerão em casas com dois pais, ou com duas mães, sem a mínima base do que é uma verdadeira família. Já é realidade que, com o dinheiro dos nossos impostos, o Sistema de saúde pública paga para cirurgias de “troca de sexo” (enquanto isso, pessoas morrem na fila para atendimentos verdadeiramente necessários).

Será que o maior país católico de mundo vai aceitar tudo isso de forma natural, como se nada estivesse acontecendo? Espanta-me a falta de atenção que o povo cristão tem dado a tudo isso! Estão nos levando à aberração da prática homossexual, confundindo nossos adolescentes; estão dizendo que a família não é formada a partir da união de um homem com uma mulher, como diz a Palavra de Deus; estão dizendo que assassinar, ainda no ventre materno é “normal”. Tudo isso está sendo lançado como grande ofensa diante de Deus e, ainda assim, grande parte do seu povo, batizados que tem a obrigação de vigiarem sobre sua fé, está inerte. Mais ainda, esses mesmos batizados apóiam a continuidade de um governo que desafiadoramente levanta-se contra os ensinamentos de Cristo. Será que o exemplo de Sodoma e Gomorra, cidades destruídas pelos seus graves pecados, não nos adverte em nada (cf. Gn. 19)?

Por que o nosso povo não reage?

Há vários motivos. Em grande parte porque o país vive um bom momento de desenvolvimento econômico, principalmente para uma parcela de sua população. Muitos estão preocupados “só com o seu umbigo”, ou seja, estando a economia boa, podendo-se comprar “do bem e do melhor”, o que mais interessa?

Outra grande parte da população, os mais simples e necessitados, estão sendo sustentados (e mantidos) em sua situação de miséria. Verdade que a ajuda aos que sofrem é algo muito importante, todavia, não se pode parar nesta ajuda imediata, mas levar a uma real melhoria de vida e crescimento social. Como aqueles que dependem de ajuda para sobreviver vão ter condições para questionar o que acontece? Eles não se dão conta do fato de estarem sendo usados para perpetuar outros no poder.

Por fim, para todos, pesa a máxima já conhecida pelos ditadores de milhares de anos atrás: “dê pão e circo ao povo e eles estarão felizes”. Que reine o futebol, as novelas, a Copa de 2014, as Olimpíadas de 2016!

Está na hora de acordar!

Quem tem condições de enxergar o que está acontecendo deve ajudar outros. Falemos sobre isso nas conversas em família, nas conversas de amigos; partilhemos este texto e outros semelhantes, usando da internet; busquemos nos informar sobre o rumo que o país está tomando (há tantos bons sites católicos e publicações que nos ajudam).

Como cristãos, precisamos dar uma resposta a isto. A melhor resposta, para o momento, deve ser dada nas urnas. Como disse recentemente um bispo, o católico NÃO PODE votar em candidatos contra a vida. A senhora Dilma Rousseff, candidata à presidência, é do partido que OFICIALMENTE apóia o aborto e, portanto, também ela o apóia e o promoverá, bem como os demais pontos acima do PNDH3. Não somente ela, os candidatos de outros partidos comunistas e socialistas também apóiam o aborto e os pontos acima. Além do aborto, é amplamente divulgado que ela participou de atos de guerrilha civil. Pode alguém que participava em assaltos e seqüestros ser presidente de um país?!!

Sou padre e não me compete fazer política partidária. Mas me compete denunciar o grave momento em que vivemos. Estou com uma profunda angústia dentro de mim, por ver o buraco para onde estamos indo como Nação, opondo-se a Deus. Sei que muitos outros candidatos não são “santinhos”, mas estes denunciados aqui se destacam por fazer parte de uma ideologia anticristã, que não irá parar enquanto não ver esse país destituído de suas raízes cristãs.

Não estou falando de minha preferência política, estou falando de fatos, do que está acontecendo. Sei que muitos poderão não gostar do que estou dizendo, mas, em nome do Senhor, eu digo: vamos acordar para o que está acontecendo! O silencio dos bons favorece a ação dos maus. A história ensina que, pessoas como Hitler e outros responsáveis por atrocidade, chegaram ao poder aos poucos, pela omissão e desatenção do povo. Consola-me saber que estou fazendo a minha parte…



Pe. Silvio, MIC

fonte:
http://gentedefe.com/niscmb/2010/09/21/acorda-brasil-terra-de-santa-cruz/