sábado, 2 de outubro de 2010

VOTO EM DILMA? DE JEITO NENHUM!



UM ÚNICO MOTIVO JÁ SERIA SUFICIENTE PARA DIZER NÃO: A PARTICIPAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA NA CAMPANHA ELEITORAL.

O princípio básico que deve nortear as condutas dos agentes públicos no período de eleição

está disposto no caput do art. 73 da Lei nº 9.504, de 1997, ou seja, são proibidas “...condutas
tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais”.

No dia 7 de março de 2008, quando o presidente da República acrescentou mais um codinome à biografia da ministra Dilma Rousseff, MÃE DO PAC, a democracia foi severamente atingida.

Nunca da história deste país, um Ministro da Casa Civil pulou de palanque para palanque e vestiu, com tanto despudor, o uniforme de mestre de obras. Nunca da história deste país, um presidente agiu como um militante partidário. Agrediu, difamou, desrespeitou, ironizou.

A ex-ministra, bacharel em Economia, ataca com virulência o governo FHC e compara os dois governos. Se ela fosse médica como Palocci, poderia ser perdoada.

Mas ela sabe -- ou deveria saber -- que a década de 1990 foi de turbulência para os países em desenvolvimento. Para frear as monumentais inflações e ajustar os gastos públicos, medidas impopulares foram necessárias e os desafios exigiram muita perseverança e ação. Como o Brasil, outros países da América Latina também colocaram ordem na casa. O preço foi alto: o culto ao personalismo popular invadiu a política da região.

Ela também sabe -- ou deveria saber – que os atuais presidentes populistas, de discurso simplório, não seriam capazes de realizar aquela façanha, mas puderam usufruir dos bons ventos que começaram em 2004 porque a lição foi feita pelos antecessores.

Sabe também que a Ásia cresce, o preço das commodities sobe e, consequentemente , o PIB dos países da África e da América Latina cresce junto. Milagre de algum Pai da Nação?


A crise, tão usada por Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, não nos pegou porque nossos bancos são sólidos (Proer), nossos gastos, controlados (LRF) e a inflação foi dominada em 1994 pelo Plano Real, tendo como presidente da república Itamar Franco e como seu ministro da economia Fernando Henrique Cardoso.

FONTES:

http://www.votebrasil.com/noticia/politica/dilma-rousseff-de-mae-do-pac-a-mae-da-casa-propria;

http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=1036556&tit=Lula-e-a-mae;

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htm


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