sábado, 29 de setembro de 2012

CARTA DA VERDADE - DELFIM NETTO

CARTA DA VERDADE!. doc. 212-2012
REPASSAMDO E PEDINDO PARA REPASSAR
de: Delfim Netto
Para: José Álvaro Costa Donato < jadonato2007@gmail.com>
Prezado José Donato muito grato por sua atenção e pelos
comentários ao artigo no Valor de 04 de dezembro. Raramente o senhor lê um
comentário isento sobre a maneira firme e civilizada como os militares
conduziram o processo de transição do regime autoritário à plena
redemocratização.
Infelizmente, no campo da educação e não apenas nas esferas federais, os
organismos que decidem as edições dos livros didáticos estão dominados por
"intelectuais" que ainda não conseguiram se libertar do velho viés
"esquerdista" que os obriga a negar os avanços sociais naquele período
(aumento dos níveis de emprego, do salário real, da melhoria do padrão de
vida) e o formidável crescimento da economia, com a expansão das
exportações industriais e da produção agrícola e a modernização de toda a
infraestrutura rodoviária, portuária, de energia e telecomunicações.
Recusam-se a conhecer a história, não estudam, e apenas repetem
monotonicamente que "o crescimento se deu à custa do endividamento externo
e só beneficiou os ricos". Se estudassem, veriam que o desenvolvimento se
deveu muito mais ao esforço dos brasileiros (investíamos à cada ano 25% do
PIB, dos quais apenas uns 3% representava aporte de poupança externa) e
muito pouco ao financiamento externo: no final do período de mais forte
crescimento (1967/1974) as exportações anuais eram de US$ 6 bilhões, as
reservas em moeda forte eram também de US$ 6 bilhões e a dívida externa
chegou a US$ 12 bilhões, ou seja, se pagaria em um ano. Não tinha nada de
impagável. E uma boa parcela dos financiamentos externos para investimentos
provinham do BIRD, do BID, dos Eximbanks americano ou japonês, em contratos
de prazos longos à taxas favorecidas em relação às dos mercados
financeiros, com parte em juros fixos e parte variáveis. Naquela época,
havia pouca flutuação nas taxas de juro e não tivemos nenhum problema de
dívida externa.
O aumento das taxas de juros em escala mundial ocorreu a partir de 1982,
quando todos os países que dependiam da importação de petróleo se
endividaram, o México declarou o "default" desencadeando uma crise
internacional de crédito sem precedentes e os Estados Unidos, para conter a
inflação que já chegava a 14% ao ano, impulsionada pela alta dos preços do
petróleo, radicalizou a política monetária e elevou para mais de 20% a
taxa anual de juros. De 1974 a 1982 o Brasil se viu obrigado a contrair
uma dívida de 50 bilhões de dólares com as importações anuais de petróleo
para não paralisar toda a economia do país, pois só produzíamos 25% do que
consumíamos. Na emergência, não dava para discutir muito taxas e prazos: os
bancos internacionais financiavam os exportadores de petróleo que
depositavam os respectivos valores nos próprios bancos (criando o chamado
mercado de petrodólares) e os importadores se responsabilizavam pela
dívida.
O Brasil atravessou todo o período de perturbação mundial no governo
Figueiredo (1979/1985) realizando um enorme esforço de aumento das
exportações industriais e contenção de importações para criar saldos
comerciais e garantir a rolagem da dívida e investiu tudo o que podia no
aumento da produção de energia (em 85, a produção doméstica de combustíveis
– petróleo e álcool – já representava mais de 50% do consumo interno e o
aumento da oferta de energia elétrica era garantido com a construção das
gigantes hidrelétricas de Itaipu e Tucuruí, além de meia dúzia de usinas
menores) e na expansão da produção agrícola para garantir a autonomia
alimentar.
A dívida externa originada na crise do petróleo, cujo valor tinha sido
artificialmente inflado com a absurda alta das taxas de juros mundiais na
década dos oitenta, foi objeto de uma longa renegociação só concluída em
meados da década dos noventa, já se beneficiando do desconto do excesso dos
juros que os credores afinal concederam sob o estímulo do chamado plano
Backer.
Faço votos que outros pais se interessem por informar seus filhos e
alertar as escolas para a má informação a que estão sendo submetidos os
alunos.. Peço desculpas pela demora em responder, devido a viagens e a um
curto recesso no escritório durante o período de festas de final de ano,
mas aproveito para desejar-lhe e à sua família um feliz e próspero ano.
Cordialmente,
Antonio Delfim Netto ...
“QUEM DIZ A VERDADE PROCLAMA A JUSTIÇA, MAS A TESTEMUNHA FALSA DIZ
MENTIRA”. PROVÉRBIOS 12 – 17
REPASSEM AMIGO.
A VERDADE É PRECISO SER CONHECIDA PELOS BRASILEIROS.
OS MILITARES FORAM GOVERNOS SÉRIOS E NÃO SE MENTIA.
NOS GOVERNOS, DEPOIS DOS MILITARES, PASSOU-SE A MENTIR E ROUBAR,
OFICIALMENTE, COMO NO MENSALÃO.
NESTE PROCESSO O BRASIL BATEU O RECORD DE MENTIRA MUNDIAL!
O BRASIL PERDEU CREDIBILIDADE NO EXTERIOR. VOLTOU-SE A SE DIZER QUE NOSSO
QUERIDO PAÍS NÃO É SÉRIO. ISTO É UMA TRISTEZA.
ESTÃO ENSINANDO NOS COLÉGIOS MENTIRAS. VERGONHA.

REPASSE, AMIGO!
AJUDE O BRASIL!
GRUPO GUARARAPES


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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PRESIDENTE DILMA NA ONU



                                       DILMA NA ONU

 

Na abertura da Assembleia Geral da ONU, Dona Dilma, além de falar as obviedades de sempre como, por exemplo, sobre a crise no Oriente Médio, a crise econômica global, aproveitou para descascar a política econômica dos países ricos e acabou por citar a América Latina como exemplo para o mundo no que se refere ao Estado de Direito, como se o regime de Cuba de seus gurus, os irmãos Castro, o boquirroto do Chaves na Venezuela, do botocudo Evo Morales na Bolívia, Cristina Kirchner na Argentina onde os veículos de comunicação que a criticam e ao seu governo são sistematicamente perseguidos  e tantos outros, fossem dignos de se enquadrar como regimes verdadeiramente democráticos.

A  tônica de seu discurso foi principalmente suas críticas  aos Estados Unidos,  o vilão, para os esquerdopatas, de tudo de mau que acontece no mundo.

Com sua defesa sistemática  dos seus amigos esquerdistas e radicais islâmicos como o Presidente no Irã, seu sonho de algum dia fazer parte desta elite com assento na ONU está cada vez mais distante.