quarta-feira, 6 de março de 2013

A TURMA DO CHAVES - MARA MONTEZUMA ASSAF

Sem limites para as elucubrações ideológicas Maduro segue os passos de seu "guru" ao acusar os Estados Unidos de serem os responsáveis pelo câncer de Chávez e consequentemente pela sua morte. Benza Deus, que escola maldita foi deixada por Hugo Chávez...digno filhote de Fidel tanto quanto são Cristina Kirchner da Argentina, Evo Morales da Bolívia, Lula/Dilma do Brasil, Rafael Correa do Equador, José Mujica do Uruguai, Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, Daniel Ortega da Nicarágua, Ollanta Humala do Peru. A América Latina de hoje é produto de um trabalho forjado por Fidel Castro , Lula e o PT ao criarem o Foro de São Paulo em 1990 para discutirem alternativas outras às políticas neoliberais dominantes no continente, e para promover a integração econômica, política e cultural da região. Foi um projeto de tomada do poder que deu muito certo pois obtiveram sucesso nos seus propósitos. Mas no que tange à economia, Chavez levou a Venezuela ao caos econômico , além de ter que sustentar Cuba com seu petróleo. Cristina está a andar sobre ovos...tanta são as suas mazelas. Lula/Dilma também estão colhendo os frutos da má gestão ...o Pibinho é o filho indesejado que nasceu de ambos em 2012, e que não dá para ser escondido dentro do armário como bem desejaria o padrinho Mantega...ah...se o marco regulatório já estivesse em vigor, esse Pibinho teria sido abortado! Moral da história: não basta saber chegar ao poder...há que ter competência para governar!


Mara Montezuma Assaf

terça-feira, 5 de março de 2013

A ILUSÃO DA ASCENSÃO SOCIAL - LIGIA BAHIA E OUTROS

A ilusão das ascensão social...
05/03/2013 11h21 - em Outros pitacos
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E o tal 'Orgulho SUS'...

Dilma vai acabar com o SUS? 

Por Lígia Bahia, Luis Eugenio Portela, Mário Scheffer

O desmonte final do Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo negociado a portas fechadas, em encontros da presidente Dilma Rousseff com donos de planos de saúde, entre eles financiadores da campanha presidencial de 2010 e sócios do capital estrangeiro, que acaba de atracar faminto nesse mercado nacional.

Na pauta, a chave da porta de um negócio bilionário, que são os planos de saúde baratos no preço e medíocres na cobertura, sob encomenda para estratos de trabalhadores em ascensão.

Adiantado pela Folha, 
o pacote de medidas que prevê redução de impostos e subsídios para expandir a assistência médica suplementar é um golpe contra o SUS ainda mais ardiloso que a decisão do governo de negar o comprometimento de pelo menos 10% do Orçamento da União para a saúde.

A proposta é uma extorsão. Cidadãos e empregadores, além de contribuir com impostos, serão convocados a pagar novamente por um serviço ruim, que julgam melhor que o oferecido pela rede pública, a que todos têm direito. Em nome da limitada capacidade do SUS, o que se propõe é transferir recursos públicos para fundos de investimentos privados.

O SUS é uma reforma incompleta, pois o gasto público com saúde é insuficiente para um sistema de cobertura universal e atendimento integral. Isso resulta em carência de profissionais, baixa resolutividade da rede básica de serviços e péssimo atendimento à população.

Nos delírios de marqueteiros e empresários alçados pelo governo à condição de formuladores de políticas, o plano de saúde surgiria como "miragem" para a nova classe média, renderia a "marca" da gestão e muitos votos em 2014.

Pois o mercado que se quer expandir com empurrão do erário não é exatamente um oásis no meio do SUS. Autorizados pela agência reguladora, proliferam planos de saúde pobres para pobres, substitutivos "meia-boca" do que deveria ser coberto pelo regime universal.

Na vida real, são prazos de atendimento não cumpridos, poucos especialistas por causa de honorários ridículos, número insuficiente de serviços diagnósticos e de leitos, inclusive de UTI, negativas de tratamentos de câncer, de doenças cardíacas e transtornos mentais, redes reduzidas que impedem o direito de escolha e geram longas filas e imposição de barreiras de acesso, como triagens e autorizações prévias.

Quem tem plano de saúde conhece bem esse calvário. 

Limitados pelos contratos, dirigidos a jovens e sadios formalmente empregados, os planos de saúde não aliviam nem desoneram o SUS, pois fogem da atenção mais cara e qualificada. Não são adequados para assistir idosos e doentes crônicos, cada vez mais numerosos. Assim, os serviços públicos funcionam como retaguarda, uma espécie de resseguro da assistência suplementar excludente.

Nos Estados Unidos, a reforma de Obama enquadra os planos privados e tenta colocar nos trilhos o sistema mais caro e desigual do mundo. País de recursos escassos, se delegar o futuro a quem visa o lucro com a doença, o Brasil seguirá é o caminho da Colômbia, que vive um colapso na saúde.

É inaceitável, em uma sociedade democrática, a intenção do governo de abdicar da consolidação do SUS, de insistir no subfinanciamento público e apostar no avanço de um modelo privado, estratificado, caro e ineficiente.

O Movimento Sanitário, o Conselho Nacional de Saúde, o Congresso Nacional, o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal precisam se manifestar sobre esse despropósito inconstitucional.

LIGIA BAHIA, 57, é professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro; LUIS EUGENIO PORTELA, 49, é professor da Universidade Federal da Bahia e presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); e MÁRIO SCHEFFER, 46, é professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)
FONTE: BLOG DO  GIOVANI MIGUEZ - Leia mais no blog  www.giovanimiguez.com