sexta-feira, 9 de maio de 2014

ABORTE OU VOLTE!


ABORTE OU VOLTE!

       Justamente às vésperas do Dia das Mães o comunista regime cubano que os brasileiros, omissos uns, criminosos outros, pretendem impor ao nosso querido Brasil, cientes de que cinco médicas cubanas, do absurdo programa “Mais Médicos” estão grávidas, determinou que tenham que optar entre o aborto ou a volta à ilha de Fidel. O programa “Mais Médicos”, uma forma de, com os nossos sofridos impostos, quase 40 por cento de nosso trabalho, ajudar o regime cubano que há anos vive de ajuda externa, da Rússia, da Venezuela, enquanto esta pode, agora do Brasil através de Dilma Rousseff e antes de Luís Inácio, já que o regime imposto ao povo cubano desestimula o trabalho e o empreendimento, gerando, por consequência, a miséria!


       O governo de Raul Castro estaria exigindo o regresso dessas mulheres grávidas, determinando que só poderão continuar no Brasil se abortarem. Eis a questão: o aborto é crime em nosso país, além de ferir todos os princípios de moral e dos direitos humanos. Só mesmo um regime como o de Fidel Castro e seu irmão Raul, que por mais de meio século dominam com mão de ferro, com a imposição do terror que só os ditadores do ex-paraíso caribenho poderiam imaginar uma maldade destas.


       Como afirmou um cronista, a notícia é tão estarrecedora que parece coisa de filme de terror, ou coisa de filme de ficção em que governos ditatoriais são retratados com exagero na maldade.  Porém, tragicamente, é um dado dos dias de hoje, acontecendo justamente no Brasil com a conivência de nossa presidenta!


       Acorda BRASIL!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

VISÃO MÍOPE - ADRIANO PIRES

Visão míope


A discussão da autossuficiência energética no Brasil tem se limitado à questão do petróleo e dos combustíveis fósseis. De fato, a estagnação da produção da Petrobras, a insuficiente capacidade de refino num cenário de consumo crescente, vem fazendo com que o volume de importações seja cada vez maior, sendo responsável por parte significativa da deterioração das contas externas e dos maus resultados da estatal. No entanto, essa discussão deveria ter um caráter mais abrangente, uma vez que o Brasil possui uma grande diversidade de fontes energéticas, capazes de garantir a autossuficiência energética e a segurança de abastecimento, fatores fundamentais para um país que deseja ter um papel preponderante na cena internacional.
Nesse sentido, tanto o gás natural quanto o etanol têm apresentado uma participação na matriz energética brasileira muito abaixo dos seus potenciais. Isso é consequência de uma visão míope por parte do governo, que não leva em consideração as características desses dois combustíveis em relação aos demais, principalmente, no que se refere ao meio ambiente.
O monopólio da Petrobras tem sido prejudicial ao crescimento do gás na matriz energética. Na realidade, a estatal sempre considerou o gás como subproduto do petróleo, focando suas campanhas exploratórias na descoberta de petróleo na plataforma continental. Com o sucesso das descobertas de petróleo e gás associado no mar criou-se a ideia de que o Brasil não tem petróleo e gás em terra. Quando a verdade está no fato de que quase não se furou em terra no Brasil. Assim, têm-se adiado a descoberta e a produção de um gás natural mais barato, quer pela ausência de leilões onshore contínuos, quer pela ausência de uma legislação e regulação específicas que diferenciem a exploração do mar e da terra.
A ideia de que não existe gás em terra já foi contrariada pela descoberta de pelo menos três bacias: Bacia do Solimões, Bacia do Parnaíba e Bacia do São Francisco. Na Bacia do Parnaíba, já se descobriram reservas com mais de 30 bilhões de m³ de gás natural, dos quais mais de 7 bilhões de m³ já são provados na Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em relação à Bacia do São Francisco, que tem potencial para mudar o mercado brasileiro de gás, devido à proximidade com os centros consumidores, a campanha exploratória já notificou mais de 16 descobertas de hidrocarbonetos, desde 2005.
O monopólio da Petrobras tem sido prejudicial ao crescimento do gás na matriz energética
No entanto, as médias empresas que estão à frente desses projetos esbarram na falta de tecnologia, capital e infraestrutura para levar esse gás ao mercado. O seu aproveitamento parcial vem se dando por meio da instalação de usinas termoelétricas na “boca do poço”, deixando-se de lado usos mais nobres como a cogeração e o consumo na indústria.
No caso do etanol, que antes do pré-sal era visto como estratégico, perdeu competitividade por conta da política de preços subsidiados da gasolina e pelo fim da Cide. A baixa competitividade do etanol fez com que os consumidores optassem pela gasolina, fazendo com que as vendas do derivado disparassem, enquanto as do biocombustível se reduziram nos últimos anos. Com a redução da demanda, as empresas se viram em dificuldades financeiras, levando o setor a um ciclo negativo de falta de investimento, baixa de produtividade e queda de produção. O resultado é que trocamos o projeto “Arábia Saudita Verde” pelo projeto de nos tornarmos membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), à semelhança da Venezuela.
Os problemas apontados no gás natural e no etanol afetam as demais fontes de energia e se refletem na falta de planejamento de longo prazo, abandonado pelo atual governo. Em vez de definir metas de participação para cada uma das fontes na matriz energética e estabelecer políticas públicas, baseadas em regras de mercado, que garantam esse objetivo, o governo opta por eleger o “preferido” da vez, que é beneficiado e ao mesmo tempo punido com medidas de curto prazo, como o pré-sal, criando distorções de preços relativos e contribuindo para uma má alocação de recursos na economia. O Brasil possui enorme vantagem comparativa quando o assunto é disponibilidade de energia. No entanto, a interferência governamental desastrosa não permite que essa vantagem comparativa se traduza em vantagem competitiva e desenvolvimento para o país.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 07/05/2014

quarta-feira, 7 de maio de 2014

QUE POVO É ESTE? - Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

“QUE POVO É ESTE?”
As denúncias, muitas irrefutáveis contra os desgovernos petistas se repetem e renovam, diariamente. Contudo, são palavras ao vento.
Não percebemos a menor marola de indignação no povaréu brejeiro, e ao que tudo indica nada alterará o abominável trajeto que os donos do Brasil têm traçado para esta impoluta Pátria.
Por vezes, podemos imaginar que um suspiro de contrariedade percorre o coração da plebe, pois em grupelhos indignados saem às ruas para externar a sua insatisfação.
No início, nos alegramos, pois parece que no reino da fantasia baixara o espírito da justiça. Porém, ledo e tenebroso engano. A turma querendo algum tipo de desforra ataca e incendeia com satisfação e enorme gáudio, os ÔNIBUS.
Realmente, ao incendiar os transportes coletivos, que não podem se defender e muito menos reagir, encontramos sintetizada toda a bravura e a coragem nacional.
Diariamente, nem sei quantos ônibus são incendiados. Um monte.
No Guarujá uma cidadã foi espancada. Moradores da área onde residia a infeliz Fabiana julgaram - na como sequestradora de crianças, e por ser parecida com uma pretensa criminosa mimoseada no facebook, fizeram a sua injustiça com as próprias mãos.
A turba “justiceira” linchou a pobre mulher. Uma vergonha, uma violação dos direitos de outrem, que nunca será resgatada.
Não sabemos como começou a barbárie.
Provavelmente, um ou uma idiota alertou um grupo de moradores da área de que ela era a sequestradora. Até aí tudo bem ou tudo mal, como queiram, mas o impressionante é que os justiceiros, livres de qualquer responsabilidade, amoitando - se no anonimato, agrediram - na com a desculpa de que era preciso justiçar.
Fabiana, que também foi arrastada no meio da rua, teve ferimentos graves e chegou a ser socorrida com vida. O Corpo de Bombeiros a encontrou com os pés amarrados e o rosto desfigurado”.
Ela foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Santo Amaro, com traumatismo craniano, mas não resistiu e faleceu ontem.
Meus conterrâneos, nós tivemos uma pálida ideia de que “povo é este”, descaradamente jeitoso e alegremente irresponsável, capaz de atacar ônibus sem qualquer defesa, e de linchar pessoas sem qualquer culpa.
É o mesmo povo que recebe esmolas governamentais, que não se importa com as denúncias, que não liga em chamar de heróis conhecidos terroristas, que não se amofina de pagar régias indenizações a alentados facínoras da subversão, e que não dá a mínima para a desmoralização das Forças Armadas e dos agentes que batalharam para a manutenção da lei e da ordem e, grotescamente, são perseguidos pela Comissão da Verdade.
Este é o povo que nem liga para os esculachos que são realizados na frente da residência dos abnegados agentes que ainda sobrevivem, apesar de todas as acusações e perseguições que têm sofrido,
Um vergonhoso povo que merece a reeleição da inútil, que merece o retorno da maior praga que já assolou esta pobre terra.
É, merecemos tudo o que o futuro do petismo comuna e o sindicalismo boçal nos destinam.
Entretanto, continuaremos denunciando, reagindo, pois os nossos mestres nas Escolas Militares nos ensinaram a ter determinação, a preservar a nossa honra e a lutarmos com dignidade. Lamentavelmente, parece que alguns dormiram nas aulas.
Mas, prosseguiremos desiludidos, pois a dimensão da galera é por demais insignificante, para termos a menor esperança de que poderemos mudar o nosso fatídico e infeliz futuro.
Seguidamente, nos deparamos com equivocada indagação “que País é este?”, quando, de fato, a grande incógnita é, “que miserável povo é este”?
Brasília, DF, 07 de maio de 2014
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O NAVIO QUE NÃO NAVEGA... Júlia Rodrigues

O navio João Cândido, construído no Brasil, só navegará a contento se for consertado no exterior  (de acordo com o próprio estaleiro)
  O navio que não navega 
R$ 336 Milhões
O NAVIO QUE NÃO NAVEGA...
Júlia Rodrigues

Em 7 de maio de 2010, ao lado da sucessora que escolhera e do governador pernambucano Eduardo Campos, o presidente Lula estrelou no Porto de Suape um comício convocado para festejar muito mais que o lançamento de um navio: primeiro a ser construído no país em 14 anos, o petroleiro João Cândido fora promovido a símbolo da ressurreição da indústria naval brasileira. Produzida pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), incorporada ao Programa de Modernização e Expansão de Frota da Transpetro (Promef) e incluída no ranking das proezas históricas do PAC, a embarcação com 274 metros de comprimento e capacidade para carregar até um milhão de barris de petróleo havia consumido a bolada de R$ 336 milhões – o dobro do valor orçado no mercado internacional.

Destacavam-se na plateia operários enfeitados com adesivos que registravam sua participação no parto de mais uma façanha do Brasil Maravilha. Seria uma festa perfeita se o colosso batizado em homenagem ao marinheiro que liderou em 1910 a Revolta da Chibata não tivesse colidido com a pressa dos políticos e a incompetência dos técnicos. Assim que o comício terminou, o petroleiro foi recolhido ao estaleiro antes que afundasse ─ e nunca mais tentou flutuar na superfície do Atlântico.

O vistoso casco do João Cândido camuflava soldas defeituosas e tubulações que não se encaixavam, além de um rombo cujas dimensões prenunciavam o desastre iminente. Se permanecesse mais meia hora no mar, Lula seria transformado no primeiro presidente a inaugurar um naufrágio. Estacionado no litoral pernambucano desde o dia do nascimento, nem por isso o navio deixou de percorrer o país inteiro. Durante a campanha presidencial, transportado pela imaginação da candidata Dilma Rousseff, fez escala em todos os palanques e foi apresentado ao eleitorado como mais uma realização da supergerente que Lula inventou.

A assessoria de imprensa da Transpetro se limita a informar que não sabe quando o João Cândido vai navegar de verdade. O Estaleiro Atlântico Sul, criado com dinheiro dos pagadores de impostos, não tem nada a dizer. Nem sobre o petroleiro avariado nem sobre os outros 21 encomendados pelo governo. No fim de 2011, o EAS adiou pela terceira vez a entrega do navio. A Petrobras, que controla a Transpetro, alegou que os defeitos de fabricação só podem ser consertados no exterior. PODE?

Quando o presidente era Nilo Peçanha, João Cândido comandou uma rebelião que exigia a abolição dos castigos físicos impostos aos marinheiros. Passados 102 anos, Dilma e Lula resolveram castigá-lo moralmente com a associação de seu nome a outro espanto da Era da Mediocridade: depois do trem-bala invisível, o governo inventou o navio que não navega