sábado, 9 de fevereiro de 2013

ELEIÇÕES VERGONHOSAS


Há dias fomos agraciados com dois fatos vergonhosos: a eleição de Renan Calheiros como presidente do senado e a de Henrique Eduardo Alves para presidente da câmara federal o qual, no seu discurso de posse disse: “o Poder que representa o povo na sua mais sincera legitimidade é essa Casa aqui”.

Muitos brasileiros ficaram extremamente indignados tanto com a eleição de dois fichas sujas para cargos tão importantes como pelas declarações do Henrique Alves, porém, se pensarmos bem, veremos que o presidente da câmara tem razão, lá estão os legítimos representantes do povo, pois pelo fato de terem sido eleitos com o voto livre dos eleitores brasileiros eles, de fato, os representam, pois o que é o nosso povo?

Assim, ladrões são chefiados por ladrões, corruptos por corruptos e os deputados e senadores são eleitos  por quem mesmo?

Nós que não votamos nestes canalhas ficamos mesmo mordidos, e os outros, que são maioria e que neles votaram, será que estão indignados também?

Antonio Carlos Pereira

 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

ESTAMOS ERRADOS? - GRUPO GUARARAPES


ESTAMOS ERRADOS? Doc. nº 19 - 2013

www.fortalweb.com.br/grupoguararapes

Quem conhece a história do mundo, sabe muito bem que todas
as ditaduras procuram controlar os meios de Comunicação, pois, assim poderá
dirigir a sua propaganda para a direção que lhe seja favorável, e proíbe
que a oposição não tenha o direito de usar dos mesmos meios.
Hitler fez assim e Stalin, também, e todos os governos
comunistas do mundo, assim procederam, pois só sabem governar com as
cadeias cheias e os pelotões de fuzilamento, em pleno funcionamento.
No mundo atual é bom lembrar que, em CUBA, só existe um
único jornal chamado GRANMA que nada mais é do que o jornal oficial da
ILHA. Os mais velhos devem lembrar-se do PRAVDA que era o jornal do Partido
e do governo da URSS.
Na guerra das palavras, ganham os mais inteligentes e os
que lutam pela liberdade. Quando se queimam livros, estamos perto de
fuzilar gente. Uma coisa que nunca deve ser esquecida é que os esquerdistas
prometem tudo, até LIBERDADE, para depois acabarem com ela.
Os falsos defensores da LIBERDADE são mestres em
destruí-la. Quando sentem que estão perdendo, no campo das idéias, pois
para mantê-las precisam mentir, desbragadamente, iniciam uma campanha,
atacando a IMPRENSA de venal, conservadora e por aí continuam até a
destruição da mesma. Na América Latina, temos os exemplos da Venezuela,
Equador e Argentina que pressionam de toda maneira possível o que ainda
resta para que só sejam publicadas notícias que lhe são favoráveis.
Nesta guerra da Inteligência, pode-se também controlar a
Imprensa de maneira indireta, com a presença de dinheiro do Estado que
controla os meios de comunicação, de maneira disfarçada e sem a necessidade
da força.
Nesta contenda, é preciso que se lute com sinceridade pela
LIBERDADE. Temos que defender os valores que nos garantem a vida livre. O
principal é a DEFESA DA JUSTIÇA, pois, sem Lei e ordem não há liberdade e
sim, sangue.
Na Imprensa livre, podemos expressar nossos pensamentos e
divergir, no campo das idéias. Na Imprensa controlada pelo Estado não há
divergência de idéias, pois eles são os donos da VERDADE, LOGO SÓ PODE SAIR
NOTÍCIAS QUE LHES SÃO FAVORÁVEIS.
Quando estamos numa Imprensa livre, os democratas não
entendem que repetir notícias contra a democracia é UM desastre. Na
Imprensa controlada não se repassam notícias contra o governo. Elas são
escondidas do povo.
O maior escândalo da Imprensa controlada com perfeição, foi quando Nikita
Khrushchov falou ao XX Congresso do PC da URSS colocando aos ventos toda a
desgraça do tempo da ditadura sanguinolenta de STALIN. Só um pequeno resumo
do mesmo:
” Violação por parte de Stalin das normas acerca da liderança coletiva.
Repressão contra os «velhos bolcheviques» e os delegados ao XVII Congresso:
dos 1.966 delegados, 1.108 foram acusados de ser contra-revolucionários e
848 deles foram executados; dos 139 membros e candidatos ao Comité Central,
98 foram declarados «inimigos do povo». Depois da brutal repressão, Stalin
deixou de considerar as opiniões coletivas. Exemplos da repressão
stalinista: Criação de provas falsas para acusar seus inimigos. Exagero de
seu papel durante a Grande Guerra Patriótica. Deportação das
nacionalidades.
Guardem: Eles não repetem o que lhes possa prejudicar. Usam
a mentira e adoram “os fins justificam os meios”. O MENSALÃO É UMA MENTIRA
- AFIRMAM; E NÓS VAMOS REPETINDO, EM LUGAR DE MOSTRAR A VERDADE DO
MENSALÃO.
VAMOS LUTAR PELA VERDADE QUE É O SANGUE DA VIDA. NÃO
REPETIR O QUE ELES ESCREVEM E SIM, ESCREVER NOSSAS IDEIAS.
ALEGRIA! O PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL DECLAROU QUE CUMPRIRÁ A DECISÃO DA
JUSTIÇA!
MARAVILHA! VOLTAMOS A TER JUIZO!

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos, em Fortaleza. Somos
1.837 civis – 49 da Marinha - 479 do Exército – 51 da Aeronáutica; 2.416

RP:
batistapinheiro30@yahoo.com.br

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ONDE FOI PARAR NOSSO TRILHÃO


ONDE FOI PARAR NOSSO TRILHÃO

No ano passado o governo federal arrecadou mais de 1 trilhão de reais de impostos, mesmo com um “pibinho” de cerca de 1% quando a Bolívia governada pelo cocaleiro Evo Morales atingiu mais de 5%.

No mesmo ano, um levantamento da ONG Contas Abertas apurou os seguintes gastos governamentais, em bilhões:

335 Aposentadorias de setor privado;

209 Custeio da máquina (gastos da administração, contas   de luz, viagens e cafezinho);

198 Transferências para estados e municípios;

134 Juros e encargos da dívida pública;

123 Salários de servidores;

81   Aposentadorias e pensões dos servidores federais;

21   Bolsa família;

11   Transportes;

10    Educação;

8      Defesa;

4      Infraestrutura urbana;

4      Sáude;

35    Outros investimentos.

Como podemos observar, os gastos são superiores à arrecadação em cerca de 173 bilhões de reais que serão financiados com a venda de títulos públicos, aumentando  assim a dívida pública e também com novo aumento de impostos já escorchantes.

 

É de se notar também as ínfimas quantias aplicadas na Educação, Defesa e Saúde, que somadas, empatam com a Bolsa Família.

Investimentos produtivos ficaram aquém do autorizado que somavam 115 bilhões, foram aplicados em torno de 50 bilhões, isto sem contar os famosos superfaturamentos e os desvios “normais”.

Saúde, educação, transportes, defesa, infraestrutura urbana como vimos ficaram na rabeira dos gastos.

A inflação voltou a subir apesar dos arrochos nos preços dos combustíveis e da baixa dos juros e o efeito do consumo sobre o crescimento já se esgotou tendo em vista o endividamento das famílias, vamos ver quando as faturas começarem a ir para o protesto e o nome dos devedores para o Serasa.

Faltam planos de longo e médio prazo para o governo que tem se pautado pelas medidas paliativas  e pelo improviso.

Vem ai o aumento do preço dos combustíveis enquanto  se anuncia a baixa no preço dos consumo de energia, vamos ver no que dá!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

QUANDO A CONTA CHEGAR - CORIOLANDO BERALDO

Quando a conta chegar
O volume de fatos com os quais nos deparamos, diariamente, que nos deixam atônitos por sua incoerência, seu inusitado, sua irracionalidade, revela a existência de alguma coisa estranha nos interiores palacianos da república que a qualquer momento poderá nos surpreender.
A posição assumida pelo Brasil no episódio em que o Padre Lugo foi defenestrado da Presidência da República do Paraguai por decisão da Suprema Corte de Justiça daquele país, decisão inquestionável, sustentada nos dispositivos constitucinais vigentes, foi eivada de incoerências coroadas pelo envio do ministro chamado Patriota, das Relações Exteriores, ao país vizinho, para tentar interferir no julgamento daquela Corte Suprema de Justiça. E, eu disse ministro chamado Patriota porque, com certeza, 98% dos brasileiros são incapazes de citar o nome de três ministros do atual governo.
Comparada essa posição com a adotada sem qualquer constrangimento em relação à solução dada no caso da ausência de Hugo Chaves à sua posse para um novo mandato na Presidência da Venezuela, vê-se um comprometimento dos atuais governantes brasileiros com a ignorância deliberada do estado de direito em favor de atos políticos de preservação do poder, irreversível.
Os ideólogos, os economistas e os sociólogos dos governos do PT, passados os ventos internacionais favoráveis soprados em nossa direção nos últimos dez anos, estão metendo os pés pelas mãos, perdidos num projeto de esquartejamento da economia do país, mentindo para a população desavergonhadamente, produzindo maquiagem de números, descapitalizando empresas estatais, contabilizando dividendos antecipados, o que compromete a confiança do mercado nessas instituições, frauda a lei.
Valores altissíssimos transferidos pelo Tesouro para o caixa do BNDES para que este abasteça os cofres de instituições do próprio governo em dificuldades de caixa, procedimento que comprometeria a sobrevivência de qualquer grupo privado e colocaria na cadeia seus dirigentes, nem são questionados seja no Congresso, seja por instituições representativas de seguimentos organizados da sociedade. Basta ler nos jornais as notícias de intervenções em bancos privados por, entre outra fraudes, maquiagem de balanço.
O quadro político institucional esfacelado pela atuação populista dos governistas revela a incompetência da oposição que, já sem sangue nas veias, prossegue sua caminhada para o auto-sepultamento, em disputas alimentadas pela fogueira das vaidades, de cadavéricas figuras que não se conformam em ficar fora dos holofotes, conscientes de sua inutilidade, mas seguros de que sua presença em cena, ainda que muda, é garantia de impunidade para si e para os seus.
A sociedade brasileira vem sofrendo mudanças profundas, estimuladas por ações dos formuladores das políticas sociais nos últimos governos cuja formação ética e comportamental não encontram referência histórica.
Sem referência ética e frêios morais, as primeiras mudanças ocorreram na esfera dos costumes. Adotou-se a teoria russa do copo d"água dos anos 20 (*). Liberdade geral. Tudo pode. O Estado patrocina tudo. Sexo, drogas, assistência social plena, para todos. O orçamento do Estado arcava com os custos da liberdade total.
Durou pouco. Em cinco anos o Estado quebrou. Veio, então, nova lei. Tudo era proibido. Sexo fora do casamento, o uso de drogas, a vadiagem. Foram necessários mais de 20 anos para que a sociedade russa redescobrisse referências e princípios que sustentaram a reconstrução da base familiar que havia sido destruída.
Essas referências não são ensinadas nos movimentos sindicais nem nos comícios em portas de fábricas. Como a democracia permite isso, mesmo esses sem referência podem chegar até à Presidência da República, carregando consigo seus iguais, também sem referência mas, exatamente, por lhes faltarem princípios, só têm acolhimento em cobertores do Estado, até porque não são confiáveis.
Sem dúvida, há em gestação um projeto de permanência no poder do grupo atual como, de resto, acontece com todos que ascendem ao topo do mando sem princípios éticos e sem qualquer noção de respeito pelo patrimônio público.
No caso do grupo atual, o projeto passa pelos caminhos do enfraquecimento das instituições, da quebra do Estado, da desfiguração da estrutura familiar e dos valores que permitem ao ser humano cultuar o respeito por si próprio.
O Brasil e os brasileiros estão vivendo um período de euforia inusitado. Uma farra às custas do Estado jamais vista. Uma gastança desenfreada. O Estado está sendo consumido pela imcompetência e a irresponsabilidade de seus agentes, mandantes e mandados, diferindo a apresentação da conta que, sem dúvida, vai chegar.
Os acionistas minoritários da Petrobras e da Eletrobras, às quais, logo, logo se juntará o Banco do Brasil, estão sendo escandalosamente prejudicados pelos interesses eleitorais e populistas dos atuais governantes sem qualquer reação, nem mesmo dos órgãos responsáveis, diretamente, pela proteção desses acionistas.
O carrossel da inconsequência está rodando. Tem muita música, muita dança, muita alegria. Todos querem participar da festa. Mas, com toda certeza, quando a conta chegar muitos dos que estão promovendo a festa de agora já estarão vendendo "palestras" em algum país miserável da África.
Coriolando Beraldo
Foi consultor jurídico e primeiro secretário do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva da Itaipu Binacional.
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(*) referente ao Comunismo na URSS (Séc. XX);
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