sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

ESTOU CANSADO - grupo guararapes

ESTOU CANSADO. Doc. 10 – 2014
www.fortalweb.com.br/grupoguararapes

Começa o ano. Esperanças e desesperanças. Quando ainda todos estão rindo
por se encontrarem vivos começam a chegar os tais e-mail.
São tantos que não temos tempo para selecionar. Leiam os livros DIRCEU – A
DECADA PERDIDA – O LIVRO do TUMA JUNIOR.  Lidos os dois primeiros e uma
desgraça só. Quase se tem um enfarte. O último as livrarias não recebem
para venda.  Parece que é o fim do mundo. Comecei. Em quakquer País do
mundo teríamos uma crise política braba.
Outros escândalos e nada resolvido. Aumenta-se a dívida brasileira.
Vende-se plataforma da Petrobrás e não se vende e ela não sai do lugar. É
uma operação contábil para fechar o balanço.
Fica-se nesta conversa e aparece um rombo de 100 milhões no Banco do
Nordeste. É novo escândalo ou é o mesmo? O líder do governo está no rolo? É
aquele da cueca? Vai ser senador pelo Ceará? E os internautas ficando
loucos com tanta notícia de outro mundo.
Os escândalos velhos tornam-se mais antigos e ficando para trás e os novos
entrando na fila para ficarem velhos em 2015.
Tempo de eleição e a propaganda no mundo e sendo proibida pela lei. Lei?
Que lei? Existe esta coisa no Brasil? Será que ninguém assiste a TV GLOBO
com a propaganda Na TELA?
O Deputado Garotinho, aquele que acusou a amiga do ex-presidente viajar no
avião presidencial levando 25 milhões de dólares e depositando num Banco na
cidade do Porto, vem com outra acusação, agora contra o prefeito do RJ
(cidade) com uma história de 8 milhões de dólares envolvendo a família com
este dinheiro no Panamá.
É 100 milhões pra cá, 25 milhões pra acolá, 8 bilhões fica aqui e outros
bilhões voando e voando e o povo pagando.
ESTAMOS CANSANDO.
VEM A ELEIÇÃO EM OUTUBRO DE 2014. FALAM QUE VAI SER  TANTO DINHEIRO QUE O
BRASIL QUEBRA.
VIVA A ANARQUIA 
QUEBRAR O PAÍS NÃO IMPORTA. IMPORTA GANHAR A ELEIÇÃO NEM QUE MATE A NAÇÃO.
A PETROBÁS JÁ FOI  NADA SE APURA.

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos, em Fortaleza.  Somos
1.837 civis – 49 da Marinha -  479 do Exército – 51 da Aeronáutica; 2.416
RP:  batistapinheiro30@yahoo.com.br  7 DE FEV 2013

Todos estão sabendo que teremos eleições em 2014.
Todos têm consciência que os eleitos serão os dirigentes do Brasil por 4 anos.
Todos admitem que os eleitos dependem de seus votos.
Todos reconhecem que não adianta reclamar se os eleitos não corresponderem
ao sonho de um Brasil sério. O eleito chegou lá com seu voto.
Todos precisam ajudar ao Brasil. O Brasil será grande com grande filhos.
BANDIDO NÃO MERECE VOTO.
MANDE EM FRENTE.
VAMOS FAZER O MELHOR

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

PROJETO DE ÁLVARO DIAS IMPEDE SIGILO DO BNDS EM EXPRÉSTIMOS EXTERNOS

Projeto de Alvaro Dias impede sigilo do BNDES em empréstimos externos


Na sessão desta quinta-feira (06/02), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) apresentou projeto de sua autoria com objetivo de extinguir o sigilo bancário nas operações de crédito e empréstimos feitos por instituições oficiais brasileiras, como o BNDES, para outros países. O projeto de Alvaro Dias, que altera o artigo 1º da Lei Complementar nº 105, foi, segundo ele, motivado pelas recentes manifestações de indignação da população com a transferência de recursos do país para a construção de um porto em Havana, capital de Cuba. O porto de Mariel foi construído graças ao empréstimo de US$ 800 milhões do BNDES para a ditadura cubana, mas como lembrou o senador, nem o Congresso nem a população tem acesso aos detalhes desta operação de crédito, que recebeu a tarja de “sigiloso” do governo brasileiro. Em seu projeto, o senador Alvaro Dias destaca que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e outras instituições oficiais de crédito têm recebido vultosos recursos subsidiados do Tesouro Nacional que são repassados na forma de operações de crédito a tomadores finais. Como afirma o senador, os custos do Tesouro Nacional com as emissões que lastreiam esses empréstimos finais têm sido sistematicamente superiores ao retorno que obtém e, o que é mais preocupante, esses custos têm crescido exponencialmente. “Se existe esse imenso subsídio nas operações de crédito lastreadas em endividamento público, é incompreensível que o benefício seja estendido a outras nações à custa do sofrido contribuinte brasileiro, que sofre cada vez mais com a precária infraestrutura brasileira. Esses são recursos que estão indo para Cuba pertencem aos trabalhadores brasileiros, são retirados da nossa população com juros subsidiados para outros povos de outros países. O governo não tem esse direito. E ainda mais com essa inovação, de fazer com que o empréstimo tenha a tarja de secreto, quando a nossa Constituição institui que deve haver transparência e publicidade dos atos públicos”, afirmou o senador Alvaro Dias, ao apresentar seu projeto na Tribuna. No Plenário, o senador paranaense lembrou que o governo Dilma, recentemente, divulgou, por ocasião da inauguração do Porto de Mariel, em Cuba, que, a despeito do empréstimo subsidiado de cerca de US$ 800 milhões para aquele país, teríamos nos beneficiado na operação, pois, como ela afirmou, “teriam sido criados mais de 150 mil empregos no Brasil”. Empregos diretos, indiretos e induzidos, esses últimos de estranha e incomum classificação, todo decorrentes das encomendas necessárias à construção do Porto de Mariel. “Ora, se US$ 800 milhões de exportações de bens e serviços gerassem de fato 157 mil empregos como afirmou a presidente Dilma, então a soma de exportações do Brasil no ano passado, US$ 242 bilhões, teria gerado 47,5 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, o equivalente a 50% da mão-de-obra ocupada no Brasil. Ocorre, entretanto, que as exportações brasileiras equivalem tão-somente a 11% do PIB nacional. Se fosse verdade a versão oficial, os demais 89% do PIB estariam gerando apenas 50% do emprego no País. Portanto, é evidente que é uma falácia o que o governo falou. Não houve o propalado benefício para o País na forma de criação de empregos”, afirmou o senador Alvaro Dias, para depois concluir, citando a necessidade de o governo impor tarja de sigilo aos empréstimos do BNDES a Cuba: “Não é por outra razão que as condições contratuais dessa operação de crédito do BNDES estão guardadas a sete chaves. Não é possível verificar o seu mérito econômico-financeiro”.


Parabéns ao Senador Álvaro Dias, temos que acabar com esta pouca vergonha de nosso governo ao tirar recursos brasileiros para "aplicação" em outros países, no caso Cuba, também em outros países, quase sempre os governados por corruptos...

LAVAGEM DE DINHEIRO? - UOL

Gilmar Mendes diz achar "esquisito" montante de dinheiro arrecadado por petistas.
Notícia publicada pelo UOL  sobre comentários feitos pelo Ministro Gilmar Mendes:

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira (4) que acha "esquisito" os petistas condenados no mensalão conseguirem arrecadar em poucos dias tanto dinheiro para pagar suas multas e questiona se não seria lavagem de dinheiro.
"Eu acho que está tudo muito esquisito. Se a gente aprende a ler sinais vai ver que está muito esquisito. Coleta de dinheiro, com grandes facilidades", afirmou Mendes sobre as campanhas na internet realizadas para receber doações destinadas para pagar as multas do ex-presidente do PT José Genoino e do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.
"Agora, dado positivo, essa dinheirama, será que esse dinheiro que está voltando é de fato de militantes? Ou estão distribuindo dinheiro para fazer esse tipo de doação? Será que não há um processo de lavagem de dinheiro aqui? São coisas que nós precisamos examinar", disse.
Multado em R$ 466,8 mil, Delúbio conseguiu arrecadar mais de R$ 1 milhão em campanha promovida por companheiros de partido pela internet. O excedente será usado para ajudar o ex-ministro José Dirceu a pagar a multa de R$ 960 mil estipulada pelo Supremo.
O valor da multa imposta a Genoino era de R$ 667,5 mil.
Para ele, a arrecadação de vultosas quantias em tão pouco tempo é "incomum" e haveria "elementos para uma investigação" por parte do Ministério Público.
"[E] Se for um fenômeno de lavagem? De dinheiro mesmo de corrupção? Quer dizer, as pessoas são condenadas por corrupção e estão agora festejando coleta de dinheiro. É algo estranho. O Ministério Público tem que olhar isso. Isso [a arrecadação] mostra também bem o risco desse chamado modelo de doação individual. Imaginem com organizações sindicais, associações, distribuindo dinheiro por CPF."
O ministro ponderou ainda que é normal um condenado criticar a sua condenação, mas que "desconfia" quando isso é feito por outros setores.
"Que um eventual condenado tente descaracterizar a legitimidade da condenação é compreensível. Agora daí, outros setores, a gente tem que ficar desconfiado. Então, se a gente olha coleta de dinheiro, esse tipo de manifestação, serviço num hotel que pertence a alguém no Panamá por R$ 20 mil, se a gente soma tudo isso há algo mais no ar do que avião de carreira. Está estranhíssimo", afirmou.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

MUDAR COM O PÉ NO CHÃO E VISÃO DO FUTURO - FERNANDO H. CARDOSO


“Mudar, com pé no chão e visão de futuro”, por Fernando Henrique Cardoso
As pesquisas eleitorais estão a indicar que os eleitores começam a mostrar cansaço. Fadiga de material. Há doze anos o lulo-petismo impõe um estilo de governar e de se comunicar que, se teve êxito como propaganda, demonstra agora fragilidade. Toda a comunicação política foi centralizada, criou-se uma rede eficaz de difusão de versões e difamações oficiais pelo país afora, os assessores de comunicação e blogueiros distribuem comunicados e conteúdos a granel (pagos pelos cofres públicos e pelas empresas estatais) e se difundiu o “Brasil Maravilha”, que teria começado em 2002. Ocorre que a realidade existe e que às vezes se produz o que os psicólogos chamam de “incongruências cognitivas”. Enquanto os efeitos das políticas de distribuição de renda (criadas pelos tucanos) eram novidade e a situação fiscal permitia aumentos salariais sem acarretar consequências negativas na economia, tudo bem. O cântico de louvor da propaganda encontrava eco na percepção da população.
Desde as manifestações de junho passado, que pegaram governo, oposição e sociedade de surpresa, deu para ver que nem tudo ia bem. A insatisfação estava nas ruas, a despeito das melhorias inegáveis do consumo popular e de alguns avanços na área social. É que a própria dinâmica da mobilidade social e da melhoria de vida, e principalmente o aumento da informação, geram novas disposições anímicas. As pessoas têm novas aspirações e veem criticamente o que antes não percebiam. Começam a desejar melhor qualidade, mais acesso aos bens e serviços e menos desigualdade.
O estopim imediato da reação popular foram os gastos da Copa, o custo do transporte, a ineficiência, a carestia e a eventual corrupção nas obras públicas. Ao lado disso, a péssima qualidade do transporte urbano, da Saúde, da Educação, da segurança, tudo de cambulhada. Nada é novo, nem a reação provocada por este mal-estar se orientou, de início, contra um governo específico ou contra um partido. Significou o rechaço de tudo que é autoridade. Na medida em que o governo federal reagiu propondo “pactos”, que não deslancharam, e vestiu a carapuça, a tonalidade política mudou um pouco. Mas o rescaldo dos protestos — e não nos esqueçamos que eles têm causas — foi antes a criação de um vago sentimento mudancista do que um movimento político com consciência sobre o que se quer mudar.
Os donos do poder e da publicidade se aperceberam da situação e se aprestam para apresentarem-se com máscaras novas. Só que talvez a população queira eleger gente com maior capacidade organizacional e técnica, que conheça os nós que apertam o país e saiba como desatá-los. Esta será a batalha eleitoral do ano em curso. O petismo, solidário com os condenados do mensalão a ponto de coletar “vaquinhas” para pagar as dívidas dos condenados, porá em marcha seus magos para dizer aos eleitores que são capazes da renovação.
E a oposição? Terá de desmascarar com firmeza, simplicidade e clareza, truque por truque do adversário e, principalmente, deverá mostrar um caminho novo e convencer os eleitores de que só ela sabe trilhá-lo. Os erros da máquina pública, seu custo escorchante, a incompetência política e administrativa estão dando show no dia a dia. As falhas aparecem nas pequenas coisas como na confusão armada a partir de uma simples parada da comitiva presidencial em Lisboa, e nas mais graves, como o inexplicável sigilo dos gastos do Tesouro para financiar obras em “países amigos”. Isso abriu espaço, por exemplo, para o futuro candidato do PSDB dizer, com singeleza: “uai, pena que a principal obra da presidente Dilma tenha sido feita em Cuba e não no Nordeste tão carente de infraestrutura”. Eu sei que há razões estratégicas a motivar tais decisões. Mas na linguagem das eleições o povo quer saber “quanto do meu foi para o outro”. E disso se trata: em quem o eleitor vai confiar mais para que suas expectativas, valores e interesses sejam atendidos.
Daí que a oposição deverá se concentrar no que aborrece o povo no cotidiano, sem desconhecer os erros macroeconômicos, que não são poucos.
Quanto à insegurança causada pela violência e o banditismo, é preciso reprimi-los e está na hora de o PSDB apresentar um plano bem embasado de construção de penitenciárias modernas, inclusive algumas sob a forma de parcerias público/privado, como foi feito em Minas Gerais. É o momento para: refazer a lei de execuções penais e incentivar os mutirões que tirem das prisões quem já cumpriu pena, como também pôr fim, como está fazendo São Paulo, às cadeias em delegacias e, ainda, incentivar os juízes à adoção de penas alternativas.
Não será possível, sem negar eventuais benefícios de mais médicos, mostrar que a desatenção às pessoas, as filas nos hospitais, a demora na assistência aos enfermos, nada mudou? E que isso se deve à incompetência e à penetração de militantes partidários na máquina pública?
Por que não mostrar que o festejado programa Minha Casa, Minha Vida tem um desempenho ruim quando se trata de moradias para a camada de trabalhadores também pobres, mas cuja renda ultrapassa a dos menos aquinhoados, teoricamente atendidos pelo programa? Sobra uma enorme parcela da população trabalhadora sem acesso à casa própria, tendo de pagar aluguéis escorchantes.
Isso para não falar de um estilo de governo mais simples, mais honesto, que diga a verdade, mostre os problemas e não se fie no estilo “Brasil Maravilha”. De um governo mais poupador de impostos, reduzindo-os para todos e não apenas para beneficiar as empresas “campeãs” ou “estratégicas”. As oposições precisam ser mais específicas e mostrar como reduzirão os absurdos 39 ministérios, como eliminarão o inchaço de funcionários e fortalecerão critérios profissionais para as nomeações. Também chegou a hora de uma reforma política e eleitoral. Não dá para governar com 30 partidos, dos quais boa parte não passa de legenda de aluguel.
Em suma, está na hora de mudar e quem tem a boca torta pelo cachimbo da conivência com a corrupção, o desperdício e a incompetência administrativa, por mais que faça mímica, não é capaz dessa proeza. O passado recente teve suas virtudes, mas se esgotou. Construamos um futuro de menos arrogância, com realismo e competência, que nos leve a dias melhores.
*Fernando Henrique Cardoso foi presidente da República no período de 1995 a 2002.
* Artigo publicado na edição deste domingo (2/2) do jornal O Globo


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O BRASIL BRASILEIRO E A COPA

Muito se tem falado sobre a Copa do Mundo no Brasil, desde que Lula, querendo aparecer para o mundo nos jogou nesta fria.
Certamente agora está bem arrependido de ter se metido nesta aventura, os gastos absurdos com as chamadas “arenas”, antes “estádios”, um nome bem mais  simpático, enquanto faltam recursos para as necessidades tão evidentes para o pais: como infraestrutura básica, portos, aeroportos, estradas, silos para armazenagem das colheitas cujas perdas chegam a 30%, causando prejuízos incalculáveis para os produtores, educação, hospitais, segurança pública (até o filho do governador paulista passou um grande susto, só que ele tem escolta e carro blindado), presídios, etc.
Quando a FIFA exige as tais arenas de alto padrão, exigência esta que se estende à infraestrutura no entorno dos estádios, aos aeroportos  que ainda estão no nosso padrão mesmo, hotéis, etc, o povão tem feito protestos que certamente ficarão incontroláveis no caso de o Brasil não conseguir ser campeão!
Quando os primeiros protestos surgiram Lula e Dilma afirmaram que os recursos para o evento seriam privados, no entanto, aconteceu exatamente o contrário, a maioria absoluta dos recursos saíram e estão saindo do erário, ou seja, nós estamos pagando este luxo superfaturado, estes elefantes brancos que estão sendo construídos em cidades onde o maior público, ou público médio, é de 800 torcedores e a tal arena comporta mais de 40 mil pessoas, é o caso, por exemplo, do Manoel Garrincha, cujos gastos já ultrapassam em muito R$ 1 bilhão.
Só para constar no entorno de Brasília faltam hospitais, escolas, e outras melhorias. Outro dia uma parturiente deu a luz num taxi, em frente ao terceiro hospital que havia procurado para ser atendida. É o padrão Brasil!

Enquanto tudo isto acontece nossa querida presidentA, após o périplo pela Europa e caribe está às voltas com a reforma ministerial procurando ajeitar os aliados em busca de apoio e tempo na TV, ou seja, primeiro a reeleição depois o futuro do Brasil!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

CAOS DA PRODUTIVIDADE - PAULO PANOSSIAN

CAOS DA PRODUTIVIDADE
Oras, se num estudo recém elaborado pelo IBGE indica que, das pessoas de 14 anos ou mais que não concluíram o ensino fundamental, 24,37 milhões fazem parte dos 90,6 milhões de trabalhadores da ativa e outros 4,89 milhões não têm estudo algum, são 29,26 milhões, ou 32,30% da força de trabalho, com baixa qualidade educacional, ou até de 100% analfabetos, que emperram e não ajudam a melhorar o já caótico grau de produtividade que vem afetando as nossas empresas pelo Brasil afora. E para piorar no Nordeste, como exemplo, 44% das pessoas com idade para o trabalho estão fora do mercado porque também não procuram emprego (talvez pela síndrome do Bolsa Família). A média nacional neste quesito é de 38,5%. Isso posto, o que esperar do futuro desta nossa nação, se hoje, além de não termos capacidade de concorrer com os nossos produtos (exceção dos agrícolas) fora do País (por causa da nossa baixa produtividade), as perspectivas não são nada boas, mesmo porque, se nos compararmos com os países emergentes, ou nossos concorrentes diretos, estamos muito distantes do que um trabalhador chinês, da Coreia do Sul, do Chile, do Peru, da Colômbia, etc. produzem? E não é à toa que a dependência por produtos importados é cada vez maior para atender à nossa demanda, sufocando o resultado da balança comercial. Porque as empresas locais, com todas as dificuldades apontadas acima, ainda carregam alto peso dos impostos, do financiamento a da produção, que é elevado, e da falta de infraestrutura que prejudica sobremaneira a logística. Ou seja, o problema é que o nosso país precisa urgentemente de uma complexa intervenção cirúrgica econômica e na formação escolar dos nossos filhos. E essa tarefa jamais será executada com sucesso com estes que estão alojados no Palácio do Planalto.
 Paulo Panossian