sábado, 7 de julho de 2012

MERCOSUL-UNASUL: "!DUPLA ALIANÇA "CHAVISTA-CASTRISTA CONTRA O PARAGUAI - ARMANDO VALADARES

Mercosul-Unasul: “dupla aliança” chavista-castrista contra o Paraguai


Por uma ironia da História, o julgamento sumário e o consequente Golpe Internacional de Estado contra o Paraguai padeceram exatamente dos vícios que se alegam contra o Poder Legislativo paraguaio.
Armando Valladares
Miami (FL), 30 de junho de 2012
Na sexta-feira, 29 de junho, a Dupla Aliança Mercosul-Unasul promoveu um virtual Golpe Internacional de Estado contra o Paraguai, suspendendo-o como país-membro. Mercosul e Unasul reeditaram assim, no plano político, a chamada Tríplice Aliança, um pacto militar articulado no século XIX por dois países gigantes limítrofes contra esse pequeno país sul-americano.
A escusa para esse novo golpe dos governos sul-americanos contra o pequeno Paraguai foi a de que a destituição do ex-presidente Lugo pelo Poder Legislativo teria violado as regras de jogo democráticas e que o mandatário não teria tido todo o tempo necessário para se defender devido à celeridade do processo de destituição.
Por uma ironia da História, o julgamento sumário e o consequente Golpe Internacional de Estado contra o Paraguai padeceram exatamente dos vícios que se alegam contra o Poder Legislativo paraguaio. A contradição não poderia ser maior nem mais flagrante. Foram violadas sistematicamente as normas mais elementares da justiça, da equidade, do respeito e da convivência democrática entre Estados, a ponto de o novo Presidente do Paraguai, Federico Franco, e seu chanceler terem sido proibidos de participar das reuniões do Mercosul e da Unasul. Os gigantes condenaram o pequeno Paraguai sem sequer dar às suas autoridades a menor possibilidade de se defenderem.
A jornalista Tânia Monteiro, enviada especial do jornal brasileiro “O Estado de S. Paulo” à reunião Mercosul-Unasul, revela que os mandatários do Mercosul, enquanto tramavam a expulsão do Paraguai por uma porta e articulavam a não menos sumária entrada da Venezuela chavista pela outra, não conseguiam ocultar a preocupação de que essas decisões arbitrárias possam ser denunciadas pelo governo paraguaio ante as cortes internacionais de justiça e organismos análogos.
Por ocasião de acontecimentos políticos, sociais e até criminais de envergadura, para encontrar as motivações profundas de seus protagonistas e identificar devidamente os responsáveis, os analistas costumam levantar a clássica pergunta: A quem favorece o ocorrido?
No caso do Golpe Internacional de Estado contra o Paraguai, tal pergunta resulta supérflua em 50%, pois fica claro que se aproveitou da suspensão desse país para colocar no Mercosul a Venezuela chavista, inclusão esta cujo maior obstáculo provinha precisamente do Senado paraguaio. Os outros 50% encontram sua resposta no ânimo pró-castrista quase generalizado dos mandatários presentes, os quais na recente Cúpula das Américas rasgaram as vestes por ter sido vetada a presença do “democrático” regime comunista de Cuba que há mais de meio século comete um sistemático e criminoso genocídio material e espiritual contra minha querida Pátria cubana.
A quem favorece então esse Golpe Internacional de Estado contra o Paraguai promovido por essa sui generis Dupla Aliança Mercosul-Unasul? Sem dúvida, ao “eixo do mal” chavista-castrista da América Latina.
Em 2009, ao produzir-se em Honduras a destituição do presidente pró-chavista Manuel Zelaya, levantou-se, da parte de mandatários, dirigentes esquerdistas, pró-esquerdistas e inocentes úteis do Hemisfério, uma das maiores gritarias internacionais jamais presenciadas.
Poucos dias antes da destituição de Zelaya, a OEA, reunida em Honduras e tendo à frente seu nefasto secretário-geral, havia aberto de par em par suas portas para a Cuba comunista, sem impor-lhe condições.
Na condição de cubano e de ex-preso político que passou 22 anos nas masmorras de Cuba, e também na de iberoamericano, assumi imediatamente a defesa de Honduras, escrevendo numerosos artigos nos quais denunciava a cumplicidade da OEA com as esquerdas hondurenhas. Mostrei os ‘dois pesos e as duas medidas’ da “política do garrote” para Honduras e da “política de sorrisos” para a Cuba comunista, e também a responsabilidade do kerenkismo político e eclesiástico iberoamericano pavimentando o caminho para as esquerdas.
Em 2012, três anos depois da crise hondurenha, minha consciência de cubano e de iberoamericano não me permite permanecer em silêncio diante de uma conspiração política contra a pequena, sofrida e heroica nação paraguaia. Conspiração que tem, entre suas lamentáveis consequências imediatas, o fortalecimento do chavismo e, portanto, do cordão umbilical que a partir da Venezuela mantém com vida os carcereiros castristas. Peço a ajuda da Divina Providência para a nação paraguaia, a fim de que ela possa resistir às pressões internacionais inspirando-se no conselho do Apóstolo São Paulo: “Esperando contra toda a esperança”.
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Armando Valladares, escritor, pintor e poeta, passou 22 anos nos cárceres políticos de Cuba. É autor do best-seller Contra toda esperanza, onde narra o horror das prisões castristas. Foi embaixador dos Estados Unidos ante a Comissão de Direitos Humanos da ONU nas administrações Reagan e Bush. Recebeu a Medalha Presidencial do Cidadão e o Superior Award do Departamento de Estado. Escreveu numerosos artigos sobre a colaboração eclesiástica com o comunismo cubano e sobre a “Ostpolitik” vaticana em relação a Cuba.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

MALUFAM ELES, PAGAS TU! - GRUPO GUARARAPES

MALUFAM  ELES. PAGAS TU.  WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES


 
Aproximam-se as eleições e com elas as pesquisas eleitorais, que
tendenciosas manipulam a ascensão de candidatos declaradamente
despreparados,distorcem parâmetros que medem  a atividade econômica e,aos
poucos, o cidadão pouco envolvido com  as questões de nossa política  vai
se dando conta da fragilidade de nossa política econômica ao receber do
exterior  ou de analistas nossa verdadeira realidade. Nunca o endividamento
das famílias foi tão alto chegando a cerca de 43%  dos ganhos anuais das
mesmas.
A pergunta que não quer calar é a seguinte:Como um país tão rico possui uma
população tão pobre? Roubam os índices?
Prezado leitor, caminhamos para o abismo e os idiotas cooptados pelo
"Lulopetismo" precisam vislumbrar que se algo der errado nos planos desta
quadrilha, o chefão já tem assaporte diplomático prontinho e muitos países africanos lhe darão asilo   diplomático sem muito esforço.A pergunta que fazemos é a seguinte:Vocês
todos tem passaporte diplomático?
Não é possível que estes "petralhas" não se convençam do caminho sujo por
onde levam a nossa gente terminará em muito  choro e sangue. Nunca nosso
endividamento interno foi tão grande !.Venderam sonhos a um povo pobre mas
trabalhador, honesto e o que collhemos de resultado, são mentiras e
corrupção roubos e "mensalões".
 A cada "bolsa" inventada temos como contrapartida o incentivo à
lassidez,,aos ganhos fáceis do narcotráfico,à prostituição infantil dos
filhos gerados no afã de receber mais benefícios.   Roubam nossos impostos
sacrificam as futuras gerações;
Partido político nenhum tem o direito de iludir nossa gente com promessas
enganosas com serviços superfaturados nos canteiros de obras, que atentam
contra a segurança de nossos condutores de veículos quando se lançam numa
aventura diária de enfrentar nossas estradas.Que desrespeito ao povo
brasileiro ! Que maldade contra nossos filhos e netos quando sabemos que
vamos entregar-lhes uma nação dividida,com uma perigosa dívida interna a
ser paga,com a escola infestada de bandidos travestidos de alunos que
copiam o desmoronamento da autoridade pedra basilar de uma construção
familiar sadia?  Roubam sonhos comprometem nosso futuro! Onde chegaremos
com tanta corrupção? Será que os Paulistanos já esqueceram que o Sr Maluf,
juntamente com um de seus filhos foi preso na polícia federal acusado de
evasão de divisas?Será que o país Inteiro desconhece o sentido do verbo
"malufar"? Que tipo de pessoa esclarecida caro leitor  você qualificaria
caso se aliasse ao Sr Maluf? Nós nos damos o direito de discordar do Sr Rui
Falcão ao justificar a injustificável aliança política entre o PT de São
Paulo e o PP de Paulo Maluf quando disse que " o país mudou nestes 12
últimos anos em conjunto com nosso povo.Nosso povo é o mesmo povo ordeiro
que condena as invasões do MST e que se envergonha como a Deputada Luiza
Erundina o fez ao declarar que o chefe havia ido longe demais.Querem roubar
nossa dignidade? Emporcalhar  nossas instituições de governo?
Nossa Segurança pessoal inexiste! Quem em santa consciência vai entregar a
sua arma se nem a polícia mais adestrada do país sofre ataques da
marginalidade em seus locais de trabalho?
Porque os bandidinhos asilados nas casas de passagem de triste iniciativa
da ex-senadora Rita Camata podem continuar matando inocentes sem nenhuma
iniciativa a curto prazo
de nossos representantes? Esta idade penal mínima é revoltante !Roubam
vidas inocentes!
Finalmente os ideólogos deste governo só tiveram competência para produzir
a cartilha Marilghela, pois todo seu arcabouço político é copia fiel dos
mandamentos de GRAMSCI,bolivarianos e ultimamente do Foro de São Paulo que
o digam o Senhor Zelaia. Por falar nisso nosso plenipotenciário "top top"
vai dobrar a aposta no defenestrado da cúria romana?
Parabéns ao povo paraguaio. Vida longa à Nação Guarani que em um movimento
de rara lucidez optou pela democracia, desvencilhando-se do engodo
esquerdista Sul Americanos.
Quando um governo se dissocia dos anseios de seu povo ele não está apenas
se locupletando está roubando gerações, ferindo de morte a Democracia.
.
QUEM  PLANTA VENTO, COLHE TEMPESTADE!

 
Batistapinheiro30@yahoo.com.br. WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O XADREZ PETISTA OU O BOI DE PIRANHA

O XADREZ PETISTA OU O BOI DE PIRANHA

Já está tudo combinado, como num jogo de xadrez o PT, ou, “núcleo central da quadrilha” conforme a definição do procurador-geral da república, Antonio Fernando de Souza, já escolheu a peça que vai ser sacrificada para a salvação de uma peça maior, ou como na linguagem geral, já foi escolhido o “boi de piranha”, Delúbio Soares, o ex-tesoureiro,  do partido,  assumirá toda a culpa, tentando livrar a cara de José Dirceu demais companheiros.
O famoso “caixa 2” deverá ser assumido pelo Delúbio, o peão no xadrez ou o boi de piranha como se costuma dizer quando uma pessoa assume a culpa por outros ou lhe é mesma atribuída. Segundo consta, o advogado de Delúbio não está muito contente com esta linha de defesa do PT, que fatalmente levará à condenação de seu cliente (se é que vai mesmo), livrando a cara dos demais réus.
Certamente a recompensa de Delúbio será imensa assim como o reconhecimento do PT por seu sacrifício. Tudo tem um preço no PT, ninguém faz nada de graça!
Conforme a lição aprendida de seu mestre, Dirceu não sabia de nada assim também a cúpula do partido, ninguém sabia de nada! E estamos conversados!
O julgamento está marcado para o começo de agosto, vamos ver no que vai dar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A FÁBULA DO MINUTO E MEIO - ROBERTO POMPEU DE TOLEDO

Roberto Pompeu de Toledo: A fábula do minuto e meio — o Mestre, o Discípulo e Belzebu

Mestre e Discípulo e a tentação de Belzebu: e Michelangelo já previra tudo sobre esse pecado nada original
Mestre e Discípulo e a tentação de Belzebu: e Michelangelo já previra tudo sobre esse pecado nada original (Detalhe do quadro "Cadutta dalla Grazia", de Michelangelo Buonarotti)
(Artigo publicado na edição impressa de VEJA)
 A FÁBULA DO MINUTO E MEIO
Roberto Pompeu de Toledo
Roberto Pompeu de Toledo
Iam Mestre e Discípulo por uma bucólica estrada do Oriente quando ouviram uma voz a apregoar, por detrás da árvore: “Tenho um minuto e meio para vender”. Ao Mestre, o mais sábio entre os sábios, a voz não enganava. O tom artificial, o jeito de escandir as sílabas forçando-as até o limite…
Era ele: Belial, Belzebu, Mastema, Semihazah, Azazel, Satã, Satanás. Também conhecido como o Cão, o Tinhoso, o Tisnado, o Coxo, o Rabudo.
O Discípulo olhou para o Mestre, em busca de orientação. “Tenho um minuto e meio para vender”, repetiu a voz.
O Mestre considerou por um instante a situação. Um minuto e meio era artigo precioso demais para ser rejeitado assim sem mais nem menos. Além disso, se não o comprasse ele, outro o faria.
Na mochila em que preparava a ração do Discípulo, ele já levava quase seis minutos. Com mais um e meio poderia considerar-se um milionário de minutos. A medida de Deus, como se sabe, é a eternidade. O Demônio, que é mais realista, aprendeu que em certas situações mais vale seduzir com minutos.
O Mestre apaziguou o inquieto Discípulo, “Não se preocupe. Venha comigo e faça sempre o que lhe disser.” O Mestre tinha confiança desmedida em sua própria sabedoria e em suas intuições. Esperto por esperto, pensou, não é um Rabudo qualquer que vai me passar a perna.
"Não se preocupe, faça tudo o que eu lhe disser", disse o Sábio dos sábios
"Não se preocupe, faça tudo o que eu lhe disser", disse o Mestre ao Discípulo, antes do encontro com Belzebu
Pegou o Discípulo pelo braço e enfiou-se com ele para detrás da árvore. Negociaram no escondidinho. “Ufa, assim é melhor”, pensou o Discípulo. Mais confiança ainda depositada no Mestre: ele sempre sabe o que faz! A negociação fluiu muito bem, à sombra protetora da árvore. Acertaram o preço. Tudo já praticamente liquidado, faltava a entrega da mercadoria.
Satanás disse que a guardava em casa. Um minuto e meio é produto precioso demais para ficar andando com ele no bolso. Convidou-os a ir à sua casa, para apanhá-lo.
Como é sabido, se o ofício de Deus é perdoar, o do Demônio é tentar. Azazel tinha um plano, ao atraí-los à sua casa. Bem que o Mestre, a quem nada escapa, pensou duas vezes antes de concordar. Mas o prêmio do minuto e meio falou mais alto. Belzebu, como é também amplamente sabido, mora num lindo palacete. A mansão tem muros altos; impossível ser vista de fora. O Mestre considerou que estariam tão protegidos quanto atrás da árvore. “Nada a temer”, disse ao Discípulo, cuja inexperiência se revelava numa expressão de desassossego. “É só vir comigo e fazer sempre o que lhe disser.”
A princípio tudo correu bem, na casa do Príncipe das Trevas. Ele mostrou-lhes o minuto e meio. Ali estava, reluzente como uma joia, num baú em que os visitantes puderam vislumbrar, porque escapavam pelas bordas, também extratos de contas de bancos em várias partes do mundo e até, estranhamente, alguns frangos. Depois, convidou-os a passar aos lindos jardins do palacete. Era nesse cenário que, segundo seu plano, teria lugar a melhor parte da peça.
Outro nome de Satã é Macaco de Deus. Ele está sempre a macaquear Deus. Estes enviados de Deus que são os santos promovem curas ao simples toque das mãos no corpo dos aflitos. O Macaco de Deus imita-os. Como é de sua índole perversa, porém, não é para curar que o faz. A intenção do Tisnado é tisnar o tocado com suas manhas.
Uma vez no jardim com os convidados, Belial mostrou-se insuperável na arte da expressão corporal e do toque. Dirigiu-se ao Mestre com os polegares em sinal de positivo. Abraçou-o como se fossem velhos camaradas. E, num momento entre todos significativo, levou a mão à cabeça do Discípulo, acariciando com paternal beatitude seus negros cabelos.
belzebu-discípulo
E Belzebu fez seu o Discípulo, acariciando com paternal beatitude seus negros cabelos (Foto: Divulgação / " O Labirinto do Fauno")
Com o gesto, fazia-o seu. Indicava que, tal qual o Mestre, também tinha reservas de ternura e zelo protetor a oferecer. Ao invés do que ocorrera por detrás da árvore, fotos e filmes registraram a cena. Se há uma coisa que o Demo aprecia é fazer as coisas ao contrário. Desta vez, posou para as câmeras como se fosse um ente normal, com quem não se teme fazer negócio às claras. Era isso que tinha em mente: conseguiu-o.
O Mestre parecia constrangido, mas, bem pesadas as coisas, consolava-o o minuto e meio que já tinha guardado na mochila. Quem vai lembrar, quando chegar a hora de a onça beber água, que para consegui-lo pagou um sobrepreço?
O Discípulo tinha a pulga atrás da orelha, mas quem era ele para duvidar das estratégias e dos estratagemas do Mestre?
Esta fábula não tem moral. No Oriente, onde se passa, costumam dizer que o que tem é imoral, ou amoral. São muito escrupulosos por lá.

FONTE: REVISTA VEJA  DE 27/06/2012 PAG 150