As últimas decisões do Supremo
Tribunal Federal, ontem, jogaram uma pá de cal nas pretensões da maioria
do angustiado povo brasileiro, que nas ruas e em toda parte tem pedido e
esperado que a atual presidente seja destituída do cargo para o qual foi eleita
usando de mentiras e fazendo promessas que não poderá cumprir, sem contar com
as dúvidas que ficaram sobre a honestidade das apurações, já que as urnas
eletrônicas não foram passivas de uma perícia que não deixasse dúvidas sobre o
resultado do pleito.
Sua eleição foi obtida baseada em
mentiras sobre a real situação econômica do país que, até na última hora, ela
alegava estar sob controle. Logo após a posse os números reais vieram à tona e
o Brasil tremeu nas bases, já o que surgiu foi um imenso e impagável buraco nas
contas públicas.
A partir dai, com as evidência da
má gestão praticada, das chamadas pedaladas fiscais que afrontaram totalmente a
Lei de Responsabilidade Fiscal, um freio criado para exatamente evitar que a situação
saísse do controle, pois impunha, ao final, que não se gastasse mais do que se
arrecadasse, uma conta simples que não foi efetuada, nosso povo saiu às ruas,
porém, sua voz rouca não foi levada a sério!
Agora, com a decisão do Supremo,
volta tudo à estaca zero e o poder passa para o Senado, que, por maioria
simples, pode acatar ou engavetar o
processo!
É bem mais fácil dobrar 41
senadores que dois terços dos deputados, ou seja, o toma lá, dá cá, ficará bem
mais barato!
No Supremo, então, nem se fala! O
próprio Ministro Gilmar Mendes,
entrevistado pela Jovem Pan, pulverizou o STF: “Existe um projeto de
bolivarização da Corte. Assim como se opera em outros ramos do estado, também
se pretende fazer isso no tribunal e, infelizmente, ontem tivemos mostras
disso”.
Ele denunciou também as
artimanhas dos ministros governistas para salvar Dilma Rousseff: “Vamos fazer artificialismos
jurídicos para tentar salvar, colocar um balão de oxigênio em quem já tem morte
cerebral”.
Sobre o assunto, Rui Barbosa já
dizia: "Presidencialismo - Neste
regímen, onde para o chefe do estado não existe responsabilidade, porque a
responsabilidade criada sob a forma do impeachment é absolutamente fictícia,
irrealizável, mentirosa, e onde as maiorias parlamentares são manejadas por um
sistema de eleição que as converte num meio de perpetuar o poder às oligarquias
estabelecidas, o regímen presidencial criou o mais chinês, o mais turco, o mais
russo, o mais asiático, o mais africano de todos os regimens."
A presidente Dilma acusa o PSDB
de estar à frente da onda nacional pelo seu impeachment e que seria hipocrisia
de sua parte fingir que não sabe de nada disso.
Porém, hipocrisia mesmo, Dona
Dilma é fingir que não sabe que o pedido foi feito representando milhões de
brasileiros que estão bem conscientes de que seu governo, com seu sectarismo
ideológico, sua incompetência gerencial e política, com suas pedaladas fiscais
que a senhora hipocritamente diz teres sido feitas em prol do social, com a sua
“nova matriz macroeconômica” que a senhora dizia que ia bombar em 2015 e que
levou nosso país, que os petistas acham que é deles, à situação de caos
político, econômico, social e moral, totalmente sem rumo e vendo a cada dia
surgirem novos escândalos de corrupção em todos os níveis de governo, seguindo
o exemplo que vem de cima, do seu governo Dona Dilma.
Senhora presidente, por favor,
junte seus dois neurônios e pare de fazer pouco da inteligência dos brasileiros
que não são tocados às custas das “verbas desviadas”, bolsa família e os que o
são a pão com mortadela e tubaína para participarem de manifestações a seu
favor sem contar os sindicalistas de todo tipo, aboletados em vários cargos e
sinecuras pelo seu governo.
A consequência de sua
incompetência e irresponsabilidade na economia, sempre contrariando parecer de
seus próprios auxiliares, levou nosso pais, inclusive, a perder o selo de bom
pagador, tanto pela Standard & Poor’s, como pela Fitch, agências
internacionais de analise de riscos, que no momento torna o Brasil sem
condições de receber aportes de verbas de financiadores estrangeiros,
principalmente dos fundos de pensões.
Sou bancário aposentado e inconformado com a situação de nosso país, expresso minha indignação em cartas e críticas aos jornais e crônicas enviadas aos amigos que tenham paciência para lê-las. E agora tudo isso será colocado também aqui para quem quiser ler.