sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

IMPEACHMENT, PÁ DE CAL



IMPEACHMENT, PÁ DE CAL!

 As últimas decisões do Supremo Tribunal Federal, ontem, jogaram uma pá de cal nas pretensões da maioria do angustiado povo brasileiro, que nas ruas e em toda parte tem pedido e esperado que a atual presidente seja destituída do cargo para o qual foi eleita usando de mentiras e fazendo promessas que não poderá cumprir, sem contar com as dúvidas que ficaram sobre a honestidade das apurações, já que as urnas eletrônicas não foram passivas de uma perícia que não deixasse dúvidas sobre o resultado do pleito.

Sua eleição foi obtida baseada em mentiras sobre a real situação econômica do país que, até na última hora, ela alegava estar sob controle. Logo após a posse os números reais vieram à tona e o Brasil tremeu nas bases, já o que surgiu foi um imenso e impagável buraco nas contas públicas.

A partir dai, com as evidência da má gestão praticada, das chamadas pedaladas fiscais que afrontaram totalmente a Lei de Responsabilidade Fiscal, um freio criado para exatamente evitar que a situação saísse do controle, pois impunha, ao final, que não se gastasse mais do que se arrecadasse, uma conta simples que não foi efetuada, nosso povo saiu às ruas, porém, sua voz rouca não foi levada a sério!

Agora, com a decisão do Supremo, volta tudo à estaca zero e o poder passa para o Senado, que, por maioria simples,  pode acatar ou engavetar o processo!

É bem mais fácil dobrar 41 senadores que dois terços dos deputados, ou seja, o toma lá, dá cá, ficará bem mais barato!

No Supremo, então, nem se fala! O próprio Ministro  Gilmar Mendes, entrevistado pela Jovem Pan, pulverizou o STF: “Existe um projeto de bolivarização da Corte. Assim como se opera em outros ramos do estado, também se pretende fazer isso no tribunal e, infelizmente, ontem tivemos mostras disso”.

Ele denunciou também as artimanhas dos ministros governistas para salvar Dilma Rousseff:
“Vamos fazer artificialismos jurídicos para tentar salvar, colocar um balão de oxigênio em quem já tem morte cerebral”.

Sobre o assunto, Rui Barbosa já dizia:
"Presidencialismo - Neste regímen, onde para o chefe do estado não existe responsabilidade, porque a responsabilidade criada sob a forma do impeachment é absolutamente fictícia, irrealizável, mentirosa, e onde as maiorias parlamentares são manejadas por um sistema de eleição que as converte num meio de perpetuar o poder às oligarquias estabelecidas, o regímen presidencial criou o mais chinês, o mais turco, o mais russo, o mais asiático, o mais africano de todos os regimens." 

Rui Barbosa

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