
O silêncio da imprensa internacional, notadamente a espanhola, dá a falsa impressão que a situação no Sahara Ocidental está calma, não é o que realmente está acontecendo: as detenções, as violações, as torturas, os saques e outras formas de espezinhar o povo saharaui estão em pleno vigor, segundo as poucas informações que se consegue.
Várias pessoas, entre elas seis mulheres defensoras dos Direitos Humanos, se encontram detidas nas prisões marroquinas em condições abjetas, sujeitas a violências e recebendo visitas de apenas 10 minutos dos parentes, sempre monitoradas por agentes policiais e proibidas de falar sobre os seus sofrimentos. Existem denúncias de que o Marrocos tem detido ativistas desde 1975, alguns deles ficaram “desaparecidos” entre 4 e 15 anos nos cárceres secretos marroquinos, a maior parte por defesa dos D.H. dos quais, de repente, se vêem privados sem maiores explicações.
O encontro informal entre representantes do governo marroquino e da Frente Polisário está se realizando, não se tem muitas esperanças que daí saia algum benefício para o sacrificado povo saharaui, embora com a presença de observadores estrangeiros. O que conta é que o Marrocos, como invasor e colonizador, não pretende avançar nas negociações já que qualquer solução favorável ao povo do lugar colidirá com seus interesses, assim, é de se considerar que farão tudo para impedir qualquer progresso. Vamos esperar que a comunidade internacional se mexa um pouco e ponha areia, o que há de sobra no deserto, na vida do Rei marroquino.
Maria Damanaki, Comissária Européia de Pesca, quer fazer constar no próximo acordo de pesca entre a Comunidade Européia e o Marrocos, a exclusão das águas territoriais do Sahara Ocidental a ser firmado em fevereiro. É pouco, porém, já é uma forma de pressão em favor dos saharauis.
Esperamos, com muita fé, que a comunidade internacional, de fato, reaja contra esta situação absurda...
Várias pessoas, entre elas seis mulheres defensoras dos Direitos Humanos, se encontram detidas nas prisões marroquinas em condições abjetas, sujeitas a violências e recebendo visitas de apenas 10 minutos dos parentes, sempre monitoradas por agentes policiais e proibidas de falar sobre os seus sofrimentos. Existem denúncias de que o Marrocos tem detido ativistas desde 1975, alguns deles ficaram “desaparecidos” entre 4 e 15 anos nos cárceres secretos marroquinos, a maior parte por defesa dos D.H. dos quais, de repente, se vêem privados sem maiores explicações.
O encontro informal entre representantes do governo marroquino e da Frente Polisário está se realizando, não se tem muitas esperanças que daí saia algum benefício para o sacrificado povo saharaui, embora com a presença de observadores estrangeiros. O que conta é que o Marrocos, como invasor e colonizador, não pretende avançar nas negociações já que qualquer solução favorável ao povo do lugar colidirá com seus interesses, assim, é de se considerar que farão tudo para impedir qualquer progresso. Vamos esperar que a comunidade internacional se mexa um pouco e ponha areia, o que há de sobra no deserto, na vida do Rei marroquino.
Maria Damanaki, Comissária Européia de Pesca, quer fazer constar no próximo acordo de pesca entre a Comunidade Européia e o Marrocos, a exclusão das águas territoriais do Sahara Ocidental a ser firmado em fevereiro. É pouco, porém, já é uma forma de pressão em favor dos saharauis.
Esperamos, com muita fé, que a comunidade internacional, de fato, reaja contra esta situação absurda...