VIVA
A ALBÂNIA E VIVA CUBA
No
período efervescente da subversão era impressionante a propaganda do regime
comunista em nosso País.
As
violentas atividades subversivas, os assaltos a bancos, os sequestros, os
atentados terroristas, o roubo de armas e a intensa propaganda que seria
proibida ou coibida pelos governos militares.
O
Pasquim corria à solta, as “ações vitoriosas” dos terroristas
tanto na área urbana como na rural eram divulgadas aos quatro ventos. Como
sempre, os idiotas repressores eram trucidados e desmoralizados pelos “heróis
da revolução comunista” no Brasil.
As
ameaças de sequestrar algumas autoridades estrangeiras eram propaladas como algo
que aconteceria com êxito, a qualquer momento.
No
meio estudantil proliferava a determinação de que o Brasil precisava comunizar -
se, e os jovens estudantes, devidamente cooptados por “estudantes
profissionais”, de todos os níveis, viviam desfraldando a bandeira da
foice e do martelo.
Foram
momentos difíceis, duros de aguentar.
Recordo
que durante um longo período, os militares foram proibidos de transitarem nas
ruas fardados. Poderiam sofrer alguma represália.
Para
os que não estavam diretamente envolvidos na repressão, e nem um por
cento do efetivo estava, a vida na caserna prosseguia, volta e meia açodada com
sobreavisos, prontidões, e com serviços nos quartéis cada vez mais
exigentes.
O
Oficial - de - Dia em serviço passava a noite acordado, e no dia seguinte
prosseguia normalmente a sua atividade junto à tropa.
Citamos
de leve coisas bem simples e elementares, entre tantas que vivemos e convivemos,
antes de destacar algumas considerações sobre a trotskista
Albânia.
Lembro
de que os comunas com sofreguidão apegavam - se, principalmente à noite,
para escutar e desfrutar da rádio de Albânia.
Ajustar
a frequência da “Rádio Tirana” era a glória para a subversão, que
com certa dificuldade sintonizava a estação subversiva na busca de notícias
alvissareiras.
Nós
ficávamos imaginando o que ocorria na Albânia, um ícone na cuca dos comunistas
do Partido Comunista do Brasil (PC do B), que renegara a “linha chinesa”,
antes adotada pela “linha albanesa”. A impressão que se tinha era de que
a Albânia era um monumento, um baluarte, uma potência ideológica.
Bom,
até que pesquisando aquele país, verificamos que era uma miserável nação
dominada pelos mais radicais comunistas.
Posteriormente,
com a queda do Muro de Berlim, com o esfacelamento da União Soviética, surgiu
aos olhos do povaréu, o que era de fato a grande Albânia, idolatrada pelos
crédulos e fieis profitentes do PC do B, partido responsável pela “guerrilha
do Araguaia”, cujos guerrilheiros, na selva amazônica, recebiam diariamente,
da capital albanesa, por meio da rádio de Tirana, as diretrizes expedidas pelos
comunistas trotskistas da pequenina e insignificante Albânia.
A
Albânia era, e ainda é, o menos desenvolvido dos países da Europa, na época uma
das desvalidas nações que compunham a poderosa União Soviética.
A
Albânia era secularmente atrasada, com carroças nas ruas, com uma população
paupérrima, o que deveria causar surpresa até para os seus admiradores que
colavam os ouvidos para escutar a poderosa e libertaria voz da
Albânia.
Hoje,
impossível não mirar para Cuba, um carente país que para os nossos comunistas
parece irradiar uma luz de raro esplendor, que nem a Albânia.
Cuba
soa para os nossos terríveis comunas como um eldorado, como um exemplo
que esperam incutir no Brasil.
Pelo
andor da carruagem, pela intensidade e admiração que tinham pela Albânia, breve
teremos como paradigma da civilização brasileira o modelo da “poderosa e
maravilhosa ilha cubana”.
Quem
votar na presidANTA, o “poste sem luz”, verá.
Brasília,
DF, 20 de junho de 2014
Gen.
Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira