sábado, 17 de novembro de 2012

UM FLASH DA COMUNIZAÇÃO DA ILHA DA FANATASIA - VALMIR F. AZEVEDO PEREIRA

Um flash na comunização da ILHA DA FANTASIA

Vera Cruz, nas últimas décadas, tornou - se uma ilha cercada de corruptos por todos os lados. Se fossem apenas reles ladravazes, tudo bem, mas são criminosos, terroristas, indivíduos da pior espécie.

No início, na colossal ilha abundavam os indolentes nativos. Eram silvícolas que gozavam das riquezas da terra, viviam em paz, cantavam adoidados e promoviam orgias sacanas em determinadas épocas que chamavam de carnaval.

Depois vieram os negros. Trouxeram crendices, muita dança folclórica e se adaptaram e proliferaram no novo paraíso.

Mas um dia, chegaram à ilha os subversivos e terroristas, que valendo - se da baixa cultura existente, aproveitaram - se da boa fé popular e se proclamaram enviados dos deuses. Vamos apelidá – los de Grão – Senhores.

As lanças, os arcos e a flechas, considerados perigosíssimos, foram queimados, e adotadas a foice e o martelo como as armas oficiais da ilha.

Era uma milenar tradição local, o “jeitinho nativo de ser”, hábito salutar de levar vantagem em tudo, transformado pelos novos donos no “meu jeitinho cretino de ser”, cacoete do próprio em levar e até arrancar proveito em tudo e de todos.

Subvertendo a inofensiva inocência, decretaram que a ilha sofreria uma total lavagem cerebral, que o passado não existia, apagaram a sua história e expurgaram os seus antigos heróis.

Para isso, aplicaram a teoria do “dividir para vencer”, e de os “fins justificam os meios”, o que aniquilou com a maioria silenciosa e atraiu para o seu terreiro, as minorias, os incompreendidos. Assim, atingir ao orgasmo da dominação foi como tirar doce de uma criança.

Depois, desprezando a miscigenação, determinaram o predomínio dos negros, pouco se lixando para os seculares moradores da terra. Do mesmo modo, decretaram um tratamento especial para os nativos e nativas pouco afeitos ao sexo oposto, e os denominaram como enviados, grupelho de seres especiais por suas esdrúxulas preferências.

Assim, de proibição em proibição, foram criando uma série de tabus, mas patrocinando outros; proibiram - se a ingestão de uma simples cuia de bebida e a palmada nos curumins travessos; em compensação liberaram e lideraram a corrupção, abençoaram a impunidade e socializaram o consumo de drogas, cooptando mais uma tribo de inconsequentes zumbis para o seu curral.

Quanto às terras, tiravam dos que tinham, não importando o sacrifício que padeceram para obtê – las, e as doavam para os desocupados. Como estes eram às centenas, mais um bando de votantes engrossou as suas hostes.

E o tempo passou, com novas crendices, com novas práticas, até impuseram aos seus súditos a total adoração “do tudo pelo social” e, como primeiro passo, decretaram que nem todos são iguais, pelo menos diante deles.

Em consequência, surgiu uma nova casta de indivíduos, os fora – de - série que durante certo período, conforme os interesses dos Grãos – Senhores eram intocáveis.

Em nome da nova ordem, a da “socialização acima de tudo”, subverteram uma nova mentalidade, adotada rapidamente pelos juízes, que passaram a atropelar as velhas leis, ao seu alvedrio. E a máxima “de cada cabeça, uma sentença” passou a ser praticada à larga. Foi o réquiem da justiça cega, que passou a ter os olhos arregalados para não prejudicar os seus interesses.

Foi como se uma nova civilização surgisse, submissa e conivente, que viveu algum tempo alegre, assistindo a novelas e pelejas de futebol quase que diariamente, e comendo seu pedaço diário do bolo que era preparado pelos outros.

Passada a euforia, muitos perguntam até quando haverá bolo para todos, pois a farinha, o açúcar e outros ingredientes começam a escassear.

Boatos dão conta de que em surdina, vozes comentam sobre a necessidade de serem banidos os Grãos – Senhores, piores do que os antigos donos do terreiro, pois escancaradamente, são mais corruptos, injustos e, ao que tudo indica, como um tsunami de imoralidade mergulharão a incauta ilha nas profundas do inferno.

Infelizmente, os Grãos – Senhores para breve prometem dominar todo tipo de imprensa na tentativa de matar a pau os propagadores daqueles boatos. Pelo andor da carruagem, dominarão.
Brasília, DF, 16 de novembro de 2012

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O PREÇO DE UMA VIDA


 
Confissões obtidas de assassinos de policiais em São Paulo nos dão conta que estes assassinos são recrutados junto aos devedores dos traficantes, por isto, é tão difícil prever onde, quando e quem serão os atacantes ou as vítimas.

Todo devedor de traficante é um potencial assassino. Está devendo? É convocado e tem prazo para matar! A campanha para desmoralizar o governo paulista e a sua polícia faz parte de um projeto de longo prazo, visando à conquista pelo PT da governança paulista.

A cidade de São Paulo já está nas mãos do partido, falta o estado e é este o objetivo final destes assassinatos de policiais e outras pessoas ligadas à justiça.

O pior é que esta onda de crimes e de atos de terrorismo, sim, terrorismo como a queima de ônibus e atos de vandalismo contra escolas e repartições públicas, são sim atos de terrorismo e como tais deviam ser encarados e exemplarmente punidos.

Há pouco tempo as “autoridades federais” soltaram a mentira de que haviam oferecido ajuda ao governo paulista, que não foi aceita, uma grande mentira prontamente desmentida pelo governo paulista, que, muito pela contrária havia pedido ajuda meses antes, sem resposta até aquela data. Agora, parece, firmaram um acordo de ajuda, vamos ver como vai ficar para o futuro. Começaram com a transferência de alguns chefões do tráfico para presídios de segurança máxima, eu disse alguns, na realidade, deveriam ser todos, o que desmontaria, pelo menos por algum tempo, o comando do crime organizado no estado.

Sabemos, que no crime, rei morto, rei posto, todavia, até que isto aconteça teríamos uma pausa nesta criminalidade que tem aterrorizado os cidadãos e até os próprios policiais, tolhidos pelas leis que mais protegem bandidos que os punem.

O pior ainda é que estes crimes e atos de terrorismo tem se espalhado por outros estados, principalmente nos últimos dias em Santa Catarina.

A pergunta que fica no ar: "Alguém duvida que a militância do PT não tenha atendido ao apelo feito por Rui Falcão, presidente do partido? Ele havia pedido para que seus asséclas resistam às "provocações" do Supremo Tribunal Federal (STF) contra os membros do partido. Resta saber qual será o terceiro estado da federação governado pela oposição, é lógico, em que o criminoso movimento vai começar" Carta de Humberto de Luna Freire Filho.

Uma declaração do Ministro José E. Cardoso mostra bem o que é o governo petista, alegou que faltam duzentas mil vagas para presos e que o governo não tem verba para construção e manutenção dos presídios, no entanto, para gastar bilhões com Copa de Mundo e Olimpíadas lá isto tem!

domingo, 11 de novembro de 2012

TEMPOS SOMBRIOS, TEMPOS PETISTAS - MARCO ANTONIO VILLA

Tempos sombrios, tempos petistas

11 de novembro de 2012 | 2h 05
MARCO ANTONIO VILLA - HISTORIADOR; É PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
O Estado de S.Paulo
Luiz Inácio Lula da Silva está calado. O que é bom, muito bom. Não mais repetiu que o mensalão foi uma farsa. Também, pudera, após mais de três meses de julgamento público, transmitido pela televisão, com ampla cobertura da imprensa, mais de 50 mil páginas do processo armazenadas em 225 volumes e a condenação de 25 réus, continuar negando a existência da "sofisticada organização criminosa", de acordo com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, seria o caso de examinar o ex-presidente. Mesmo com a condenação dos seus companheiros - um deles, o seu braço direito no governo, José Dirceu, o "capitão do time", como dizia -, aparenta certa tranquilidade.
Como disse o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), Lula é "um sujeito safo". É esperto, sagaz. Conseguiu manter o mandato, em 2005, quando em qualquer país politicamente sério um processo de impeachment deveria ter sido aberto. Foi uma manobra de mestre. Mas nada supera ter passado ao largo da Ação Penal 470, feito digno de um Pedro Malasartes do século 21.
Mas se o silêncio público (momentâneo?) de Lula é sempre bem visto, o mesmo não pode ser dito das articulações que promove nos bastidores. Uma delas foi o conselho para que Dilma Rousseff não comparecesse à posse de Joaquim Barbosa na presidência do STF. Ainda bem que o bom senso vigorou e ela vai ao ato, pois é presidente da República, e não somente dos petistas. O artífice de diversas derrotas petistas na última eleição (Recife, Belo Horizonte e Campinas são apenas alguns exemplos) continua pressionando a presidente pela nomeação de um "ministro companheiro" na vaga aberta pela aposentadoria de Carlos Ayres Brito. E deve, neste caso, ser obedecido.
O ex-presidente quer se vingar do resultado do julgamento do mensalão. Nunca aceitou os limites constitucionais. Considera-se vítima, por incrível que pareça, de uma conspiração organizada por seus adversários. Acha que tribunal é partido político. Declarou recentemente que as urnas teriam inocentado os quadrilheiros. Como se urna fosse toga. Nesse papel tem apoio entusiástico do quarteto petista condenado por corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Eles continuam escrevendo, dando entrevistas, participando de festas e eventos públicos, como se nada tivesse acontecido. Ou melhor, como se tivessem sido absolvidos.
O que os petistas chamam de resistência não passa de um movimento orquestrado de escárnio da Justiça. José Dirceu, considerado o chefe da quadrilha por Roberto Gurgel, tem o desplante de querer polemizar com o ministro Joaquim Barbosa, criticando seu trabalho. Como se ele e Barbosa estivessem no mesmo patamar: um não fosse condenado por corrupção ativa (nove vezes) e formação de quadrilha e o outro, o relator do processo e que vai assumir a presidência da Suprema Corte. Pior é que a imprensa cede espaço ao condenado como se ele - vejam a inversão de valores da nossa pobre República - fosse uma espécie de reserva moral da Nação. Chegou até a propor o financiamento público de campanha. Mas os petistas já não o tinham adotado?
Outro condenado, João Paulo Cunha, foi recebido com abraços, tapinhas nas costas e declarações de solidariedade pelos colegas na Câmara dos Deputados. Já José Genoino pretende assumir a cadeira de deputado assim que abrir a vaga. E como o que é ruim pode piorar, Marco Maia, presidente da Câmara, afirmou que a perda de mandato dos dois condenados é assunto que deve ser resolvido pela Casa, novamente desprezando a Constituição.
O julgamento do mensalão desnudou o Partido dos Trabalhadores (PT). Sua liderança assaltou o Estado sem pudor. Como propriedade do partido. Sem nenhum subterfúgio. Os petistas poderiam ter feito uma autocrítica diante do resultado do julgamento. Ledo engano. Nada aprenderam, como se fossem os novos Bourbons. Depois de semanas e semanas com o País ouvindo como seus dirigentes se utilizaram dos recursos públicos para fins partidários, na semana que passou Dilma (antes havia se reunido com o criador por três horas) recebeu no Palácio da Alvorada, residência oficial, para um lauto jantar, líderes do PT e do PMDB. A finalidade da reunião era um assunto de Estado? Não. Interessava apenas aos dois partidos. Fizeram uma analise das eleições municipais e traçaram planos para 2014. Ninguém, em sã consciência, é contrário a uma reunião desse tipo. O problema é que foi num prédio público e paga com dinheiro público. Imagine o leitor se tal fato ocorresse nos EUA ou na Europa. Seria um escândalo. Mas na terra descoberta por Cabral, cujas naus, logo vão dizer, tinham a estrela do PT nas velas, tudo pode. E quem protesta não passa de golpista.
Nesta República em frangalhos, resta esperar o resultado final do julgamento do mensalão. As penas devem ser exemplares. É o que o STF está sinalizando na dosimetria do núcleo publicitário. Mas a Corte sabe que não será tarefa nada fácil. O PT já está falando em controle social da mídia, nova denominação da "censura companheira". Não satisfeito, defende também o controle - observe o leitor que os petistas têm devoção pelo Estado todo-poderoso - do Judiciário (qual, para eles, deve ser a referência positiva: Cuba, Camboja ou Coreia do Norte?). Nesse ritmo, não causará estranheza o PT propor que a Praça dos Três Poderes, em Brasília, tenha somente dois edifícios... Afinal, "aquele" terceiro edifício, mais sóbrio, está criando muitos problemas.
O País aguarda o momento da definição das penas do núcleo político, especialmente do quarteto petista. Será um acerto de contas entre o golpismo e o Estado Democrático de Direito. Para o bem do Brasil, os golpistas mensaleiros perderam. Mais que perderam. Foram condenados. E serão presos.

JOAQUIM BARBOSA CANDIDATO À PRESIDÊNCIA - REINALDO AZEVEDO

Joaquim Barbosa candidato à Presidência??? Eis uma forma de tentar desacreditar o ministro

O petismo sabe fazer duas coisas com destreza inigualável: manchar reputações e lavá-las. Por óbvio, mancha as que estão limpas, limpa as que estão sujas. Essa inversão moral sintetiza um jeito de fazer política. Os petistas, Lula e José Dirceu em especial, estão furiosos com Joaquim Barbosa. Não! As suas restrições não têm nenhuma relação com o temperamento eventualmente difícil do ministro, com a sua tolerância às vezes muito estreita com o contraditório, com seu estilo meio irado. Eu mesmo já chamei a atenção para certos aspectos de sua conduta que me parecem um pouco além da prudência. Não é isso que fere a sensibilidade dos companheiros.
Eles estão bravos com Joaquim Barbosa porque achavam e acham que ele é um devedor do petismo. Afinal, se foi o Apedeuta quem o indicou, como ousa agora o ministro — um negro!!! — se voltar contra os petistas? O detalhe nada irrelevante é que Barbosa não se voltou contra petista nenhum! Ele apenas se apegou à lei. Isso não é novidade. A nova onda contra Joaquim Barbosa, agora, é declará-lo um presidenciável; alguém que teria se deixado picar pela mosca azul e que está de olho na cadeira de Dilma Rousseff.
Trata-se de uma sandice, de uma bobagem, de uma especulação despropositada. Ainda que o ministro, por conta do mensalão, seja aplaudido em locais púbicos — enquanto um ou outro colegas seu são vaiados —, não há o menor indício, evidência ou sinal de que ambicione uma carreira política. Não que não pudesse. Está no pleno gozo de seus direitos políticos e pode, se quiser, renunciar à sua cadeira no Supremo e disputar um cargo político. Mas será que ele o fará?
Com quem anda falando Joaquim Barbosa? Quais são os seus interlocutores políticos? Que relação ele mantém com os partidos políticos? Como transita nos corredores do poder? Que partido lhe daria a vaga de candidato? O PT? Não! Já está ocupada. O PMDB? Não! Já está com Dilma Rousseff? O PSB? Se tiver candidato próprio (coisa de que duvido), será Eduardo Campos. O PSDB? A vaga está prometida para Aécio Neves. Quer dizer que Joaquim Barbosa, contra todo o establishment político, sem tempo na televisão — porque não teria — e sem articuladores no Congresso, poderia se lançar candidato à Presidência?
Trata-se, é evidente, de uma campanha de queimação de Barbosa. Que coisa espantosa! Essa gente não brinca mesmo em serviço. José Dirceu e seus amigos são insaciáveis. Lutaram para que não houvesse julgamento; quando ficou claro que haveria, lutaram para que se desse depois da eleição; quando ficou claro que ocorreria antes, lutaram para transformar o STF num tribunal de exceção. Agora que o Zé está condenado por formação de quadrilha e corrupção ativa, lutam para desmoralizar Joaquim Barbosa — na reta final, na hora da dosimetria. A inferência é óbvia: como o ministro alimentaria eventuais ambições políticas, seus votos, então, teriam de ser vistos à luz dessa possibilidade.
Políticos costumam ficar satisfeitos quando seus respectivos nomes integram lista de presidenciáveis. Barbosa, que não é político, tem todo o direito de se zangar. Espalhar essa possibilidade, a esta altura do julgamento, é uma forma de desacreditá-lo, de sugerir que ele não tem isenção para julgar ninguém. A inferência é que se comporta como um juiz de exceção, de olho na própria carreira.
“Você garante, Reinaldo, que Barbosa não pensa nisso?” Eu??? Eu não garanto nada sobre ninguém! Não sou nem íntimo nem confessor de Joaquim Barbosa. O que posso assegurar é que, até agora, ele se comportou dentro dos limites legais na relatoria da, como é mesmo? “Ação Penal 470”. Tratá-lo como presidenciável é só mais uma forma de tentar desmoralizar o seu trabalho. Ainda que venha ou viesse a ser candidato um dia, pergunto: isso mudaria a natureza dos crimes cometidos pelos mensaleiros?
Barbosa será, sim, presidente, mas do STF. O resto é especulação de quem está com a corda no pescoço.
Por Reinaldo Azevedo