sábado, 6 de julho de 2013

O CENTENÁRIO DE UMA BESTA - Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

O CENTENÁRIO DE UMA BESTA

Ao comemorar no dia 08 de julho com pompas e circunstâncias em Sessão Especial, o centenário do nascimento de Carlos Marighela, o Senado Federal nos desnuda abertamente o cenário caótico em que vivemos.

Provavelmente, busca agradar à cúpula do desgoverno.

Todos conhecem a tumultuada trilha de terror patrocinada e vivenciada pelo desumano terrorista e, conscientemente, todos abominam semelhante figura que viveu para banhar de sangue a nossa terra.

É incrível a desfaçatez destas autoridades parlamentares, que não se envergonham de prestar uma deferência ao abominável terrorista, que protagonizou e incentivou a luta entre irmãos.

O que pode esperar uma sociedade em que integrantes da mais Alta Corte Legislativa realizam atos para cultuar um terrorista? A figura é reconhecida pelo seu emprego das armas a qualquer custo para alcançar seus objetivos.

Certamente, o sentimento das pessoas que têm um mínimo de senso deve ser de horror.

Os parlamentares poderiam em “en petit comité” bebericar doses de uísque em seu louvor, tudo em segredo, tudo em surdina, mas qual, a desfaçatez é tamanha, que cuspindo na sociedade ordeira, determinam uma homenagem onde deveriam ser preservados os mais altos valores nacionais.

Sim, necessitamos de uma reforma política, ou melhor, de um mutirão de faxina, pois ao creditarmos o nosso destino político e o futuro da Nação a uma corja de abomináveis, capazes de entronizar um marginal como o Marighela, sem dúvida, merecemos afundar na lama da vergonha.

Marighela foi o ícone dos terroristas que proliferaram no País durante décadas, exatamente aqueles que assaltaram, sequestraram e aterrorizaram, e não serão investigados pela Comissão da Verdade.

Porém, para aqueles que se debruçaram sobre a vida do bandido, sabem que a sua conduta e egoísmo pessoal, por diversas vezes, felizmente, foi o causador de cisões nas hostes subversivas.

O seu “Minimanual do Guerrilheiro Urbano” que incentivava a realização de qualquer tipo de violência revolucionária foi transformado na bíblia dos terroristas. E nele afirmava que “o guerrilheiro tem de estar sempre consciente de que ele só pode viver se estiver desejoso de matar”.

Com o documento “Questões de Organização”, ele preconizou, entre outros, “os efeitos mais contundentes nas ações terroristas, para maior impacto emocional na população”, sem levar em conta o possível efeito negativo (?) de tais ações sobre a mentalidade da população brasileira.

Assim, vemos com estupor o Senado homenagear um homem que gostava de matar, e se comprazia em incentivar que jovens fizessem o mesmo, pois de comum acordo, Cuba e Marighela haviam chegado à conclusão de que o desencadeamento da luta só seria possível se o seu braço armado saísse do meio estudantil.

Eis o homem que a nossa mais Alta Corte Legislativa houve por bem, em ato público, demonstrar a sua admiração e o seu respeito.

 Uma inversão de Valores?  Um espanto? Uma tristeza? Uma vergonha?

Não sabemos, mas é simples assim, acredite se quiser.

Brasília, DF, 06 de julho de 2013,

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

sexta-feira, 5 de julho de 2013

FORA RENAN!


FORA RENAN!

  

Para os políticos brasileiros o clamor das ruas, ou a voz rouca das ruas, não tem significado, não para eles, assim vemos com o  presidente da câmara Henrique Eduardo Alves  utilizou um avião da FAB para levar amigos e familiares para assistir ao jogo do Brasil contra a Espanha e Renan Calheiros teve o desplante de requisitar um avião também da FAB para assistir ao casamento da filha de um senador lá na Bahia, o primeiro ainda diz que vai pagar os gastos da viagem , já Renan, diz que não paga mesmo já que tem direito a esta mordomia, o que não é verdade, pois pelo regulamento,  esta regalia não existe.

 Enquanto isto, nossa competente presidentA está completamente perdida com a sua intenção de fazer um plebiscito para a reforma política, reforma esta que já vem sendo empurrada com a barriga pelos políticos há muitos anos. Ela recuou da ideia e depois recuou do recuo e voltou a insistir no assunto, completamente desvinculado do que pedem os brasileiros em suas manifestações, em seus protestos. O que eles querem e exigem está perfeitamente  dentro das forças da presidentA, basta que ela queira: acabar com a corrupção, acabar com a roubalheira desbragada que segundo cálculos de especialistas atingiu o absurdo de 80 bilhões de reais só no ano passado, melhoria na saúde, na educação e na segurança. Nada disso depende da reforma política. Vejam bem, o que vai ser perguntado num eventual plebiscito:  você é a favor ou contra o financiamento de campanha pelo governo? Você é contra ou a favor do voto distrital, ou distrital misto? Ou lista? Se você é contra ou favor da diminuição do número de deputados e senadores, se diminuir, qual será a proporção por estado? A distorção sobre a representação de cada estado vai continuar? É uma série de perguntas que nem o Congresso, nem o Supremo nem o Executivo conseguiram resolver e tenta assim, nossa presidentA jogar o problema para o eleitor, pois segundo suas declarações o eleitor tem sim capacidade para julgar, você acha que tem?

Caso esta ideia do plebiscito vingue, o que disto resultaria seria um completo monstrengo, pois  além de inviável e inoportuna, a iniciativa do governo trata-se tão somente de uma tentativa de transferir para o Congresso Nacional o desgaste do governo perante a opinião pública. Ora, além disto, como um Congresso, o mais corrupto dos que já tivemos teria moral para uma responsabilidade destas?

 Voltando ao assunto dos presidentes do Senado e da Câmara, a atitude dos mesmos é acintosa, mormente quando o povo ainda está nas ruas protestando contra tanta safadeza dos políticos, eles não se tocam, a reclamação não é com eles, pois eles se julgam acima do bem e do mal, como o ex-presidente Lulla, acham que são recobertos de teflon...

 Os gritos de “Fora Renan” nos protestos e o título desta crônica são assim plenamente justificados!


Antônio Carlos Pereira

quinta-feira, 4 de julho de 2013

DONA DILMA NÃO QUER ENTENDER - HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO

Parece que a quadrilha oficial ainda não entendeu o que a sociedade brasileira está querendo dizer com as manifestações de rua. Vou me dirigir à chefe: Dona Dilma, todos nós já conhecemos suas limitações intelectuais, já sabemos de sua incapacidade administrativa, e que suas decisões carecem de aval do Exu de Garanhuns, mesmo ele estando há muito escondido. Mas, como sou otimista, acredito que entre os seus asseclas, possa haver alguém capaz de raciocinar e lhe orientar no sentido de não levar o país ao caos econômico, à degradação moral, e pior, à quebra das normas institucionais.
 

 Saiba que a sociedade brasileira é maior do que o bolsa-família, somada ao bolsa ditadura, suas principais fontes de voto. Nós, cidadãos de classe média pensamos, não somos débeis mentais. O cidadão brasileiro que trabalha e produz não é seu empregado, você é que é nossa empregada, pagamos o seu salário. Ponha no saco a sua arrogância; o Brasil não é chiqueiro nem capitania hereditária do PT. Não tente nos ludibriar com pronunciamentos hipócritas e ridículos que só beneficiam sua turma, além de ser uma atentado contra o regime democrático e de direito. As ruas dizem que excluindo-se o universo tudo mais tem limite. Acredite, é verdade.

 

 O brasileiro não aceita sua proposta de reforma política, principalmente feita por esse congresso, o mais corrupto que já surgiu na história do Brasil. Nós não temos um poder Legislativo com crédito suficiente e muito menos com independência para tomar decisões de tamanha importância para a vida do país. Na verdade, nós temos duas fossas ligadas por um respirador, chamado popularmente pelos visitantes de "túnel do tempo", e comandadas atualmente por dois fisiologistas. Dois elementos comprovadamente corruptos que lhes lambem os pés após as reuniões de conchavos que ocorrem no porão de seu palácio, geralmente na calada da noite com farta liberação de uma excrescência, chamada pomposamente na República de Macunaíma de  emenda parlamentar. 

 

 Finalmente a sua proposta de tornar corrupção crime hediondo não passa de uma piada. O seu partido, conhecedor  da frouxa legislação do país e em beneficio próprio, resolveu institucionalizar a corrupção. Fato esse de fácil constatação, haja vista que a bandidagem que comandou o mensalão, mesmo após o julgamento que resultou em condenação, continua fora da cadeia e muitos deles frequentando a pocilga que seu governo chama de Congresso, e sendo vergonhosamente pagos pelo contribuinte. Quanto ao que seu blá-blá-bla diretamente me diz respeito, como profissional da saúde, lhe digo que não aceito a presença de médicos cubanos. Confesso desde já que irei boicotá-los, usando de todos os meios que me forem possíveis sem medo de represálias por parte de quem quer que seja. 

 

Humberto de Luna Freire Filho, médico

quarta-feira, 3 de julho de 2013

HORA DE REAGIR: É MAIS UM GOLPE DO PETISMO - SÉRGIO P. MUNIZ COSTA


Publicado em Terça, 02 Julho 2013 20:25
Escrito por Sérgio P. Muniz Costa
 Hora de reagir: é mais um golpe do petismo.

    

A resultante das manifestações que ocorrem no País não poderia deixar de ser política e a essa altura ela está por demais evidente. 

 

O Executivo se arroga a convocar um plebiscito sem que ninguém saiba o que será perguntado à população, mas que vai acontecer de acordo com a vontade dele. Se o noticiado envolvimento de setores do governo com os primeiros incidentes nas ruas e se a pressão de cúpula exercida pelo Planalto sobre o Congresso, em sincronia com a pressão de base não fossem suficientes para concluir sobre a manipulação do movimento pelo PT, o ululante "a quem interessa?" não deixa dúvidas.   

 

O que começou como ato popular por causas tidas como justas adquiriu uma dinâmica que agora prescinde de motivos e justificativas para espalhar o caos nas ruas e alimentar a pressão sobre as instituições e lideranças políticas. Protesta-se sem saber mais por quê. As manifestações que tomaram de início o cenário cívico das cidades se deslocou para as periferias, numa  manobra estratégica que vai reposicioná-las nos espaços controlados pelo PT, onde há os maiores problemas de segurança pública, o que gera um potencial de agitação e violência muito maior. O que aconteceu na Maré, no Rio, é uma pálida amostra do que pode vir.

 

Em um cenário ampliado, assiste-se à tentativa petista de romper o impasse decorrente do esgotamento político, econômico e moral da fórmula lulista. A resultante disso, materializada na insatisfação crescente da população, na aproximação entre oposicionistas e setores que apoiam o governo e na inevitabilidade do desenlace do Mensalão, delineiam um revés em 2014 que o PT deseja evitar a todo custo.  

 

Não é possível garantir  a via que o PT profundo vai priorizar nos próximos passos: se a radicalização direta que leve a um vácuo de poder, ou a combinação da pressão de cúpula e de base que dá os seus primeiros frutos. Repete-se o golpismo quadrienal que o PT pratica desde que assumiu o poder: em 2005, no Mensalão; em 2009, com o pacote de medidas contra a imprensa, forças armadas e agronegócio; e, agora, com o emprego de seus satélites ideológicos radicais para agitação popular, como sempre, no ano anterior à eleição. É, golpe mesmo, mais um, mais grave e melhor elaborado.

 

A oposição liberal ao regime de 1964, que emergiu vitoriosa em 1985 e fundou a atual República, está sendo  suprimida e, com ela, a democracia no Brasil. Cabe perguntar como chegamos a esse ponto e as razões resultam da história recente do País. 

 

Um autoritarismo que se reconhecia como tal e que pregava a auto-extinção é julgado univocamente por um autoritarismo muito mais abrangente que pretende se eternizar no poder, e pior, sob o manto democrático.

 

A batalha pela história está sendo vencida pela esquerda revolucionária, que conseguiu calar seus companheiros de palanque das Diretas Já, apagou suas responsabilidades pela ruptura em 1964 e pelo posterior endurecimento do regime e, por fim, suprimiu da agenda nacional o potencial de livre iniciativa, autonomia e valorização da atividade produtiva surgida  na década de 1970, substituindo-o pela quimera do Estado.

 

Neste momento, o maior risco,  aquele que abre um caminho sombrio para o Brasil, é o eclipse das lideranças politicas comprometidas com a liberdade e a democracia no País. Não é só o PMDB a bola da vez, mas todos os partidos. 

 

As  lideranças políticas têm de vir a público nas tribunas, nas ruas, nos jornais, nas TV, rádios, em todos os espaços possíveis, para denunciar o que acontece. Se estamos falando em fim de conchavos e acordos de gabinetes que corroem a representatividade política no País, este é o primeiro passo da atitude que tem duas pernas e que há de impedir os efeitos do tsunami que já secou a praia: reação política e resiliência institucional.           

                                                                                       

Sérgio Paulo Muniz Costa é historiador

 



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terça-feira, 2 de julho de 2013

PLEBISCITO E REFERENDO, NÃO!

 


Dona Dilma, tentando capitalizar as manifestações populares, como se não fosse contra o seu governo e o de seu padrinho e guru, está tentando atrair os líderes da oposição para uma frente ampla para o plebiscito ou referendo, o que ninguém está pedindo. O que o povo pede é o básico que qualquer governo, com um mínimo de compostura e de capacidade, já deveria ter feito há tempos: fim da corrupção desbragada que consome o pais como um câncer, melhoria na saúde, na segurança e na educação, sem contar as outras inúmeras reivindicações presentes nas passeatas.

Para isto não precisamos de plebiscitos ou referendos, em cujo bojo, certamente a presidente e seus apoiadores, aproveitando-se da ignorância do nosso povo certamente incluirão cláusulas que só viriam a beneficiar os corruptos de plantão, uma reforma para valer teria que ser feita com muita calma, com muita prudência, com muito estudo e, sobretudo, por gente honesta. Para analistas políticos, na realidade, esta proposta totalmente equivocada não tem outra finalidade se não desviar o foco da reivindicações populares.

Outra coisa, bastante citada nas manifestações foram os gastos astronômicos com os estádios de futebol para Copa e também para as Olimpíadas, herança que nos deixou o ex-presidente. Por falar em Copa, com medo de uma eventual derrota do Brasil para a Espanha, ninguém, da alta cúpula se atreveu a fazer a entrega das taças e medalhas, e se o Brasil perdesse?

E os empréstimos absurdos com dinheiro do BNDS, nosso dinheiro, pra governos corruptos e sanguinários como Cuba, Sudão e outros, mantidos sob segredo de estado? Qual a explicação?

Espero que o Congresso Nacional  pressione o governo e que tanto os empréstimos como as doações sejam cancelados, o BNDS é para o desenvolvimento do Brasil e não de empreiteiras amigas e outros países.

A perda de popularidade da presidente Dilma nos últimos dias certamente tem deixado sem dormir a alta cúpula governista, assim espero, pois sem dormir, com tantos problemas, já estamos nós há muito tempo!