quinta-feira, 31 de maio de 2012

O ELO QUE FALTAVA - ELIANA FRANÇA LEME

Eis o elo que faltava para completar a corrente de torpezas. Vejamos: Lula controla a CPI do Cachoeira, Thomaz Bastos foi seu ministro da Justiça e é muito próximo do ex-presidente e do PT; Jobim foi o alcoviteiro que promoveu o encontro em seu escritório entre Lula e Gilmar Mendes, ou seja, pode-se daí deduzir que Lula tem todos os dados na mão para chantagear quem quiser, já que Thomaz Bastos, como advogado do réu, deve estar em posse de todas as informações no que se refere ao bicheiro. Enfim, a corrente se fecha agora. Lula da Silva aprendeu no passado como se opera para comandar com mão de ferro um sindicato e transferiu para o governo exatamente o mesmo método. A questão é que, por ele ter surgido durante a ditadura militar, sua figura ficou no imaginário dos jovens estudantes e intelectuais da época como heroica, um simulacro à brasileira de Che Guevara, de que tanto a elite intelectual de esquerda, idealistas e culpados diante de tanta injustiça social que ocorria e ainda ocorre no País precisavam. Projetaram então em Lula o instrumento capaz de pôr em prática o sonho e o desejo de ver alguém originário do proletariado sendo capaz de mudar tudo neste país. E, por este sonho, colocaram uma trava nos olhos, pois abrir mão dele e ficar sem nenhum, sem um ser para acreditar e idealizar, já que símbolos religiosos não serviam, retiraria de certa forma, todo o sentido de sua vida; a esperança no futuro cheio de fraternidade, igualdade e solidariedade. Assim, tornaram-se cegos para todas as práticas de Lula e de outros que o seguiam e apoiavam. Execraram quem ousasse denunciar qualquer coisa em contrário, como fizeram alguns como Paulo de Tarso Venceslau que, não suportando, resolveu apontar atos condenáveis e ilícitos, falhas éticas e morais, como o episódio do menino do MEP, coisa pavorosa que passou batido ante os olhos dos adoradores, o assassinato de um sindicalista jogado pela janela na presença do "líder", a estranha morte de Celso Daniel, de Toninho de Campinas, do caso Bancoop, o mensalão e tantas outras coisas que ocorriam debaixo de suas barbas. Nem sequer a mídia condenava na proporção do absurdo como se Lula sempre tivesse de pairar acima do bem e do mal. Mas, agora, suas iniciativas despudoradas passaram do limite do tolerável, algo que não dá para esconder e deixar de balançar a crença nesse mito que sempre se serviu de tudo e de todos, da forma mais oportunista possível. Lula da Silva, longa vida a você, para que possa ser testemunha de sua própria desconstrução, já que você é e sempre foi uma fraude. Nada de bom restará de sua passagem pela história deste país, a não ser a sorte que teve de ter recebido do seu antecessor, um herança bendita que lhe permitiu surfar na onda da prosperidade que então ocorria no mundo até o momento em que essa prosperidade toda se mostrou não ser real até como uma metáfora de sua persona. Agora chega, Lula da Silva, caia fora. Retire-se e deixe sua sucessora governar em paz. Pare de querer contaminar as instituições com sua apoteose mental. Vá visitar favelas, vá ver a pobreza de perto pra valer, vá verificar in loco os hospitais das regiões pobres do Brasil, vá ver como vive o povo mais desassistido no sertão nordestino de onde você veio, mas jamais quis voltar a enxergar. Veja quanta exclusão ainda existe nesse país de IDH tão baixo e procure dar-se conta do quanto a corrupção retira dos que mais precisam e o sofrimento capaz de provocar quem só pensa no poder pelo poder e esqueceu que sua função é servir. Inspire-se em Gandhi, inspire-se em Mandela e outros grandes líderes que deram suas vidas por uma causa: a justiça, o respeito ao próximo, o uso correto de sua força política para promover a paz e a união e não o contrário, como faz sempre jogando brasileiros contra brasileiros. Espero que esse episódio de investir contra a mais alta corte do país, seja o último a que teremos o desprazer e desgosto e vergonha de testemunhar vindo de sua pessoa. Tenha um pouco de dignidade e salve o pouco que lhe resta de sua biografia.
Eliana França Leme

O MOLUSCO - WALDO LUÍS VIANA


Waldo Luís Viana*

          Ninguém mais aguenta o molusco. Nem ele está gostando de si  próprio. Sem laringe e poder, vai mofando, extinguindo-se pouco a pouco, até fazer cocô no pijama.
          Como é enfadonho enumerar suas gafes e platitudes. Quando no governo, ficávamos à mercê das imbecilidades, batatadas e erros de português. Nunca dantes “nezte paíze”...
          Agora o troncho psiquê, à procura de um psicanalista freudiano – do mesmo modo que Pirandello à procura de um autor –, lamenta-se de não conseguir mais interferir nos acontecimentos e traz-nos, de maneira angustiada, um erro atrás do outro. Realmente, uma mente não brilhante...
          A própria turma que o aplaude automaticamente está com medo. Querem até encabrestar a imprensa livre, temendo o pior. O “homi” estimulou uma CPI, que não iria dar em nada, mas que hoje ninguém sabe onde vai dar.  Logo após brindou-nos com um encontro, à sorrelfa, com dois personagens republicanos, para tentar adiar o julgamento do mensalão.
          Como em política o que vale não é o fato, é a versão, o cefalópode  ficou mal na fita. Falou demais e o tiro saiu pela culatra. Rebolou, mas não emplacou. Quer ser notícia toda semana, engolfando até sua  criação presidencial de laboratório.
          A CPI não era pra apurar nada, mas qualquer coisa que fizer vai sepultar meia república, porque o vespeiro de Brasília incrimina todo mundo. Era pizza de mentirinha, mas começa a cheirar mal e, por sua vez, o encontro para encobrir o mensalão soou pior, gerando um clima de interferência indevida na cabeça dos juízes.
          O molusco não vive sem manchete, quer ser comentado, apesar de haver ficado sem a “presidença”. No entanto, ele é capaz de sacrificar tudo pra não ver os “pobre cumpanhêru” nas barras dos tribunais.  Dessa vez, não foi a oposição incompetente a culpada. Foi ele mesmo, envolvido nas traquinagens dos iguais, no reino animal.
          O cefalópode estava no topo da cadeia alimentar, mas agora é repasto do que há de pior no fundo das águas. Afinal, as lulas são capturadas por holofotes e até os pescadores sabem disso: colocam luzes de noite e elas vêm à tona. Assim, temos a figura ridícula e indecorosa, tentando reaparecer a qualquer preço.
          Na verdade, é o vil cambalacho daquele que deseja ficar acima d’água, exibindo ignorância. Ela manifesta-se no desespero da ausência de poder, que se descabela e transborda pela falta de compostura.
          Quando vier o julgamento tão amaldiçoado pelos aliados, vamos ver o espetáculo trágico de um grupo que não quer perder o poder, misturando-se com a crise econômica que se avizinha em passadas olímpicas. E, dessa vez, não se poderá culpar as oposições, porque,  adesistas e incompetentes, se especializaram em não fazer nada. Os escândalos sucedem-se com presteza, mas não têm apetite, dando a impressão de que é cômodo viver nessa atmosfera de Estado corrupto, em decomposição.
          O molusco reúne as últimas energias que lhe restam. Teima em não ser arpoado pelos acontecimentos, pretendendo continuar a falsa epopéia de rei do mar.
          Que angústia não conseguir mais nomear e demitir seus peixes! Como é triste viver do passado, achando que ainda mexe os cordéis da história. Será lembrado somente pela velha frase: “eu não sabia de nada!” – que hoje é moda em todos os quadrantes da política.
          O cefalópode apedeuta não quer voltar às profundezas. Na verdade, luta a todo custo para se manter na crista das ondas, tal e qual um surfista jovem. Na verdade, entretanto, tornou-se um velho e ridículo Napoleão de hospício.
Ele luta e esperneia, mas não ganha mais nada! É um arremedo que causa pena! Em verdade, o molusco é a metástase dos furtos do mar!
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*Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e adora bacalhau e camarões...
Teresópolis, 29 de maio de 2012.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

LULA INDIGNADO

O ex-presidente Lula declarou-se indignado com as acusações do Ministro Gilmar Mendes de estar fazendo pressão sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal para o adiamento do julgamento do mensalão, indignados estamos nós de termos que aguentar esta figura que é o símbolo da mentira e o maior incentivador da corrupção no país, o que hoje já se tornou uma pandemia. Nosso querido Brasil já é considerado um dos mais corruptos do mundo.
O próprio Ministro Gilmar Mendes acusa o ex-presidente de ajudar “bandidos”.
Se o ex-presidente sempre alegou que o mensalão não existiu, por que tanta preocupação com o julgamento que já foi tantas vezes adiado?
Sua última alegação é de que o momento é inoportuno para o julgamento, inoportuno por quê? Prejudicaria o PT nas eleições municipais? Ora, se o mensalão não existiu e os mensaleiros forem declarados inocentes, só haveria vantagens para o PT e Lula, passariam por vítimas e angariariam muito mais votos dos desatentos eleitores.
O que Lula espera na verdade é a aposentadoria dos dois ministros mais influentes do Supremo e que estão propensos a julgar com imparcialidade o momentoso escândalo, que seriam substituídos por outros nomeados pela atual presidente, ou presidenta, como gosta de ser chamada, ela até criou uma Lei para isto.
Assim, as coisas ficariam mais fáceis para esta “quadrilha” como afirmou o ministro.
Esperamos que o Supremo, em defesa de sua própria dignidade, já tão abalada por esta campanha imensa de difamação coordenada pelo principal interessado, cumpra sem mais delongas a sua obrigação e puna com rigor todos os envolvidos.

terça-feira, 29 de maio de 2012

POBREZA E MISÉRIA MORAL - GRUPO GUARARAPES

POBREZA E MISÉRIA MORAL DOC. Nº 111 -2012
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARAPES
       Há algum tempo a mídia brasileira colocou a idéia da diminuição do
tamanho do Estado no ar. Em debates que se sucederam, esqueceu-se da sua
função, ou seja, do poder de intervir na economia e da propriedade  das
forças de oposição e do governo, levando a Nação a chegar ao bom termo
social e econômico. I
      Atualmente gasta o tempo em politicagem prejudicando a livre
iniciativa, metendo-se demais, em toda a atividade produtiva e de prestação
de serviço, necessária a sobrevivência dos mais simples, para tirar
proveito, cobrando taxas, autorizações impostos, etc, atrapalhando o
desempenho do dia, a dia, da população, que completamente desassistida, já
perdeu a capacidade de levar o Governo nas "costas".
       Se não diminuir o tamanho do Estado, permitindo o livre exercício da
Cidadania assistiremos como estamos assistindo o domínio da marginalidade,
em todas as atividades estatais. Uma Cidadania represada em sua
potencialidade e capacidade veremos o crescimento da delinquência, que
concorre para manter o Judiciário sufocado, soterrado por uma montanha de
processos, com portas abertas não para a defesa da sociedade e, sim, para
defesa do criminoso.
       A manutenção cara do Estado arcaico atual produz a cobrança elevada
de impostos e a emissão de títulos para o pagamento das parcelas da dívida
contraída, com, o fim de saldar para o pagamento do seu déficit crônico,
que onera o orçamento da sociedade, que em última análise é quem paga a
conta. Este desperdício e falta de controle, produzem a ineficiência do
Estado, criando uma área própria para marginalidade, gerando o aumento
assustador da criminalidade, a que vemos todos os dias nos noticiários.
       Torna-se necessário então como ficou compreendido acima, que a
Cidadania precisa ser ampliada em sua capacidade de agir, para ocupar os
espaços cedidos à marginalidade e isto só pode ocorrer se a função
hipertrofiada do Estado, que é sua capacidade de tirar dinheiro em excesso
da sociedade, permita o estabelecimento da referida Cidadania no molde
aludido.
NÃO PODE HAVER CIDADANIA COM POBREZA E MISÉRIA MORAL DOS HOMENS PÚBLICOS.

CIDADANIA É RESPONSABILIDADE

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1ºregistro de títulos e documentos, em Fortaleza.  Somos
1.807 civis - 49 da Marinha -  478 do Exército - 51 da Aeronáutica;  TOTAL
2.385  Batistapinheiro30@yahoo.com.br 29 DE 05 2012

domingo, 27 de maio de 2012

TERATOLOGIA POLÍTICA - HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO

Nesse atual governo dirigido por uma mega quadrilha formada por covardes e mentirosos desprovidos de ética e moral, os fatos só existem e são verdadeiros até quando a imprensa livre não descobre e divulga. Após a sociedade tomar conhecimento da podridão gerada nos porões palacianos e arredores, deixam de existir, e passam a ser mentiras criadas pela "elite" para prejudicaro governo. Logo aparece uma centena de gigolôs, beneficiários do sistema que sem o menor escrúpulo se prestam a desmentir os fatos denunciados e até para desdizer o que havia dito horas atrás. Uma verdadeira negação do que deveria ser um governo sério, mas que hoje não passa de um antro de corruptos, fruto da pior descendência política já surgida na República. Uma geração de políticos anômalos, que não assimilaram os princípios básicos da cidadania. São resultantes da ação teratogênica de agentes poluidores que escaparam dos filtros nas fábricas do ABC paulista durante a década de 80.
Humberto de Luna Freire Filho, médico