quinta-feira, 28 de agosto de 2014
A DUPLA MILITÂNCIA DO MARIDO DE MARINA - MARIA LIMA
A dupla militância do marido de MarinaFiliado à Rede, Fábio Vaz é secretário de governo
petista pOr
MARIA
LIMA28/12/2013
BRASÍLIA — A
independência política e de militante verde do biólogo Fábio Vaz de Lima tem
custado algumas saias-justas a sua mulher, a ex-senadora e fundadora da Rede
Solidariedade, Marina Silva. Egresso da chamada “turma de Chico Mendes”, junto
com Marina e os irmãos Tião e Jorge Viana (PT-AC), ele segue, sem
constrangimentos, instalado no governo petista do Acre. Não o abalou do cargo o
tom do evento de formalização da coligação PSB/Rede, quando Marina e o
pré-candidato à Presidência e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, adotaram
o discurso do contraponto “à velha política das oligarquias” e ao “chavismo do
PT”.
Cobrado por setores do partido da presidente Dilma Rousseff,
inclusive do PT acriano, Fábio manteve a ligação umbilical com os Viana no Acre,
e o cargo de secretário Adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da
Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis do governo Tião Viana. Fábio
tenta se manter distante dos movimentos políticos da esposa, até para manter a
independência que tanto preza. É também avesso a falar com a imprensa. Procurado
pelo GLOBO, não respondeu aos pedidos de entrevistas. Marina também não quis
falar.
Paulista de Santos, ele foi para o Acre como técnico
agropecuário em busca de ajuda de um tio que morava no estado. Na faculdade,
onde Marina cursava História, começaram a militar no movimento estudantil, com
os irmãos Viana. Para a política partidária foi um pulo: primeiro PT, depois PV
e, agora, Rede. Porém, sempre integrado aos governos petistas de Jorge Viana,
Binho Marques e Tião Viana. No Congresso, foi assessor do ex-senador e agora
deputado acriano Sibá Machado.Companheiro de Marina na criação da Rede e hoje
filiado ao PSB, o deputado Alfredo Sirkis (RJ) diz que a ex-ministra e Fábio
integram um tipo de “família”, com os egressos da turma de Chico Mendes, um
grupo que transcende a questão partidária. Fábio fica mais à margem das decisões
partidárias, e assim ganha certa independência para continuar nos governos.
— O Fábio hesita em ter muita influência desde o PV. Nunca o vi
envolvido nas questões partidárias da Rede também. Isso lhe deixa com mais
liberdade para trabalhar. Ele e Marina encontraram uma fórmula de contornar essa
situação — diz Sirkis. Como secretário-adjunto de Desenvolvimento Florestal e
engajado com ONGs internacionais de meio ambiente, Fábio comandou a implantação
da agência que cuida da venda de créditos de carbono no Acre. Enquanto ele
mantém sua vida profissional no Acre, Marina e os filhos têm residência fixa em
Brasília. Em 2012, o marido da ex-senadora foi personagem de outra saia-justa na
tensa votação do Código Florestal na Câmara. Pressionado pelos verdes e por
Marina, o então relator da proposta na Câmara, o hoje ministro do Esporte, Aldo
Rebelo, fez uma inconfidência para mostrar que discurso e prática nem sempre
caminham juntos para Marina.
Aldo revelou na ocasião que, quando era ministro de Relações
Institucionais, no governo Lula, foi procurado pela ainda petista ministra do
Meio Ambiente. Ela teria lhe pedido ajuda para evitar que Fábio fosse convocado
a dar explicações no Congresso sobre seu suposto envolvimento na doação
irregular de seis mil toras de mogno à ONG Federação de Órgãos para Assistência
Social e Educacional (Fase). Segundo o Tribunal de Contas da União, a carga
milionária de madeira clandestina apreendida pelo Ibama teria sido repassada
pela ONG à madeireira Cikel. A empresa teria pago R$ 3,5 milhões à Fase e
faturado cerca de R$ 8 milhões. Fábio foi ligado ao caso por ser, a época, um
dos coordenadores do Grupo de Trabalho Amazônico e integrante da ONG Fase. Teria
influenciado o Ibama a doar e apurar o preço real da madeira clandestina de
forma irregular. A carga valeria 36 milhões, e não R$ 8 milhões. Mas não
precisou ir ao Congresso: os governistas rejeitaram o pedido de convocação.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
MUDANÇA NA POLÍTICA?
Todos esperam por uma mudança na
política brasileira, contudo, não há mudanças à vista com as principais candidaturas presidenciais:
Dilma, com seu desgoverno e com os doze anos do PT seria uma continuação do que
temos visto até agora, incompetência, corrupção, roubalheira sem fim, desacato
à Justiça, inflação, desempenho pífio da economia, trapalhadas e mais
trapalhadas na política externa, com um
Itamarati, que já foi exemplo para o mundo hoje chamado até de “anão
diplomático” desmoralizado por suas tomadas de posição sempre a favor de
ditaduras sangrentas; Marina, que pode até ser honesta, ex-petista, ex-ministra
de Lula, sem experiência em administração, sem jogo de cintura para encarar a
maioria de pilantras e sanguessugas do
legislativo, quais as mudanças que seria capaz de fazer: as do PT já que
é uma cria do partido em âmbito nacional? Por fim, o mineiro Aécio, competente
como mostrou no governo de Minas, neto de político e criado no meio político, teria forças para as mudanças que se fazem
necessárias já que, se vencer as eleições não terá provavelmente a maioria necessária
para tanto?
Temo a vitória de Dilma, pois seu
governo tende a repetir o que temos visto até agora, não é preciso entrar em
detalhes; temo também a vitória da
Marina, arrogante e certa de ser a dona da verdade, e que já se mostrou
favorável a uma política seguidora da linha bolivariana, leninista, dos “sovietes”
proposta de Dilma pelo malfadado Decreto 8.243 apoiado pelo PT, sem contar o
desarmamento da população, projeto refugado pelo povo no plebiscito,
sempre foi de esquerda e da mais radical, por fim volto ao Aécio, que apesar
dos pesares ainda é o que merece um pouco mais de confiança!
Ou seja, mais uma vez vamos ter
que votar no menos ruim!
Uma lembrancinha para os
políticos corruptos:
“Não procures esconder nada; o tempo
vê, escuta e revela tudo." - Sófocles.
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