“Viva
o irresponsável eleitor”
Breve,
escolheremos o nosso futuro.
Infelizmente,
quando falamos sobre o nosso futuro, a decisão será de uma maioria inconsequente
que decretará, segundo a mídia, a força do desgoverno, num regime que preservará
incólume um bando de cretinos.
É
difícil para quem pode prever que poderemos mergulhar na ideologia comunista,
aceitar semelhante desgraça, contudo, o povaréu assim o deseja, com fervor,
pelas bolsas, pela ausência de cidadania, pelo apego aos corruptos, por louvar a
impunidade e pela total falta de vergonha.
Muitos
poderão rebater nossas considerações, porém basta analisar superficialmente o
que ocorre em nossa nação para verificar que tudo é possível, inclusive o êxito
da incompetência.
Breve,
teremos as propagandas eleitorais, em especial para a presidência da República,
e ficamos um tanto assustados ao lembrar quais serão os pontos destacados pela
atual gestora para sublinhar a excelência dos inúteis anos de seu
desgoverno.
Quais
feitos, quais obras serão festejadas?
E
a economia que vem descendo a ladeira
aceleradamente?
Porém,
apesar de nulas realizações, sabe - se lá se a dita não será
reeleita?
Homenageando
a irresponsabilidade, não vamos longe, citaremos o ex - governador Roberto
Arruda.
Recordamos
que anos atrás assistimos ao Arruda, então Senador da República jurar em nome de
seus filhos, que não havia feito uma escandalosa patifaria no Congresso
Nacional. Acho que foi numa sexta - feira, quando jurando a sua inocência, ele
chorou e comparou a sua verdade com a felicidade de seus filhos.
Na
outra sexta, o mesmo homem, jurando arrependimento, ainda em nome de seus
filhos, desta feita confessava que havia feito o que na sexta anterior jurara
não ter feito.
Lembro
que na segunda, uma TV com seu repórter, em frente ao Conjunto Nacional em
Brasília, entrevistava as pessoas do povo que se dirigiam para os seus trabalhos
e perguntava” O que você pensa do Senador Arruda?”.
Pasmem,
mas a grande maioria alegava que era um “grande homem”.
Aparentemente,
poucos haviam visto os seus duplos e deprimentes chorosos
juramentos.
Passados
alguns anos, ele foi eleito governador do DF. É incrível, mas tudo é verdade na
terra da impunidade.
No
decurso de sua gestão, ficamos abismados ao ouvir discursos e entrevistas do
governador, sempre respondendo com agressividade, como senhor de si, prepotente
em relação aos demais viventes.
Até
que vimos a corrupção de seu governo, assessores e asseclas recebendo dinheiro,
guardando vultosas quantias nos bolsos, nas meias, e, inclusive assistimos ao
governador, pessoalmente, recebendo dinheiro.
Provavelmente,
por interesse do próprio desgoverno federal, ele e muitos assessores e membros
de seu governo foram afastados. Presos? Condenados?
Foram
pelo monumental escândalo, alijados do cenário político, pelo menos,
parcialmente, pois já estão de volta.
Poucos
anos se passaram, e agora recebemos o último levantamento das intenções de votos
para o próximo governo do DF.
Adivinhem
quem está na frente da pesquisa? O magnífico Arruda.
Portanto,
este desabafo como milhares de outros pode ser jogado, não na lixeira, mas no
vaso sanitário, pois apesar de milhares de alertas, o irresponsável eleitor
gosta de chafurdar na M... e, portanto, está pronto para eleger os que mais
poderão anular o eterno País do futuro. Lamento, mas é a mais pura
verdade.
Assim,
para a minha salvaguarda, “que viva o atual desgoverno, salve o melífluo
metamorfose, adoremos o poste sem luz, louvemos o comunismo, cultuemos o Foro de
São Paulo”, e perdoem a minha modesta pessoa que poderá cair na má vontade
da cretinice, que como ficou provado, pode fazer o que quiser com quem quiser. O
Santander que o diga.
Brasília,
DF, 03 de agosto de 2014
Gen.
Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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