quarta-feira, 24 de junho de 2009

NADA AGHA SOLTAN, UMA VÍTIMA, UM SÍMBOLO


Enquanto por aqui vemos a corrupção avançar a passos largos para o domínio completo de nosso país sem que nada de prático seja feito para coibir esta iniquidade, no Irã, no outro lado do mundo pessoas saem às ruas e enfrentam com coragem e determinação a corrupção e a mentira que lá também tem seus representantes, personificados no momento pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad, o amigo e convidado de nosso querido presidente Lulla. Dezenas de pessoas já foram mortas e inúmeras prisões foram efetuadas, tudo porque houve fraudes no pleito eleitoral que reelegeu o presidente Ahamadinejad. As fraudes foram tão evidentes que até o Conselho dos Guardiães, responsável pela supervisão das eleições anunciou irregularidades em alguns distritos eleitorais. O interessante é que em cinquenta cidades analisadas foram encontrados cerca de 3 milhões de votos a mais do que o número de eleitores inscritos, só que, como aqui, os fatos são distorcidos. As autoridades alegam que a diferença final foi maior e assim os 3 milhões de votos “não influíram” no resultados final da eleição, como se não ficasse, com isto, demonstrado a “fraude total”.
Já é hora de nós, brasileiros ainda não corrompidos, iniciarmos um movimento mais forte do que apenas reclamar, precisamos fazer esta corja de safados saber que não aceitamos mais tanta safadeza, tanta falta de vergonha, total ausência de patriotismo, para dizer o mínimo.
Muito já se fala no fechamento puro e simples do Senado, como início de um movimento de limpeza, não creio que este seja o caminho, não vejo, porém, nenhuma saída, nenhuma luz no fim do túnel. Pensei em não reeleger ninguém, seria o caso? Só sei que algo precisa ser feito, com urgência, antes que tudo esteja definitivamente perdido.

Um comentário:

  1. Creio que as soluções para os problemas atuais não se encontra mais no sistema cartesiano; nada mais é linear.A resposta penso poderá estar numa visão holistica do mundo, onde cada um de nós ao praticar um ato pense no mínimo, nas consequencias que este ato terá para as próximas sete gerações.MC

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