Em mais uma sacanagem contra o consumidor brasileiro, o Governo em conluio com os supermercados, está a nos impingir mais uma despesa, com justificativa absolutamente fantasiosa: combater a poluição! Sabemos que tanto as sacolinhas como outras embalagens plásticas são poluidoras, contudo, a solução encontrada, sem a partilcipação dos maiores envolvidos, os consumidores, não é a solução!
Afirmam que o objetivo é incentivar o uso de sacolas retornáveis que seriam confeccionadas com material resistente e não poluidor, acontece que o valor das sacolinhas já está incluído no preço da mercadoria e cabe a quem vende embalar o produto, e não ao comprador.
Além do mais, para o Estado de São Paulo não existe uma Lei, e sim um acordo de cavalheiros, entre a Associação Paulista dos Supermercados e o Governo do Estado, na capital a Lei aprovada foi contestada na Justiça e sua aplicação suspensa sine die.
O problema da poluição pode ser combatido com a distribuição, pelos supermercados e outros comerciantes, de sacolinhas biodegradáveis, como já existem muitas por ai.
Outra coisa, este objetivo, defender a natureza, começa pela educação: além do uso de sacolinhas biodegradáveis, ensinar as pessoas, desde a escola a não jogarem as referidas embalagens na rua, em qualquer lugar. E ainda, estas sacolas são usadas pelas donas de casa para embalar o lixo doméstico, no caso de inexistirem serão usados sacos plásticos mais resistentes, ai sim, poluidores maiores.
Outra opção seria a de incentivar o recolhimento dos produtos recicláveis, como é o caso das sacolas, criando associações de coletores, como as já existentes em muitas cidades, o que, além de ajudar o meio ambiente, ajudaria também às pessoas mais simples, que geralmente se encarregam deste serviço, tão útil à sociedade e ao meio ambiente.
Por outro lado fica a pergunta: e as demais embalagens, como garrafas pet, vasilhas de detergentes, de óleo de automóveis e tantas outras, estes plásticos não poluem?
E as sacolinhas compradas, configurando venda casada, o que é proibido por Lei, não poluem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário