quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

DIREITOS HUMANOS? 13 - NOVAS MALDADES

Há dias, escrevi que a situação no Sahara Ocidental havia melhorado um pouco, acontecimentos posteriores, porém, desmentiram tal afirmação: um jovem saharaui foi assassinado por um policial marroquino com um tiro na cabeça e outro no tórax, pelo simples motivo de ser saharaui; no dia 26, duas jovens ativistas dos direitos humanos foram detidas no aeroporto de Casablanca ao regressarem do XVIII Festival da Juventude e dos Estudantes realizado na África do Sul e submetidas a duros interrogatórios inclusive com ameaça de serem violentadas, isto tanto em Casablanca como na delegacia de El Aaiun. Como se vê, a aparente calma que pairou sobre a região por alguns dias, pode desandar por conta destes acontecimentos, pois o povo saharaui não suporta mais a presença dos invasores marroquinos que não obedecem nem mesmo acordos firmados por eles junto às Nações Unidas. O Marrocos não quer, de forma alguma, a efetivação do referendo que daria ao povo do Sahara Ocidental o direito de decidir o seu futuro tal qual foi determinado pela ONU há meio século, assim como aconteceu com o Timor Leste, ex-colônia portuguesa, igualmente invadida por vizinhos, hoje, mais uma nação soberana no mundo.
Infelizmente, a mídia internacional tem se omitido até de publicações a respeito, igualmente omissa tem sido a ONU ao não exigir o cumprimento da decisão sobre o referendo, a Espanha, que tem muita influência na região, a Comunidade Europeia que poderia, por seus tratados comerciais pressionar o governo do Marrocos. Os demais governos do mundo que também não se manifestam, não há petróleo, não há grandes riquezas em jogo... só um povo humilde sendo massacrado...

FONTES: CODAPSO, 29/12/2010
http://aapsocidental.blogspot.com

5 comentários:

  1. MAIS DETENÇÕES E TORTURAS:

    A defensora saaraui dos direitos humanos Izzana Amaidan, de 31 anos, detida no dia de Natal, confirmou, após ter sido colocada em liberdade condicional no dia 27 de dezembro de 2010, ter sido objeto de torturas e maus tratos durante o período em que esteve presa. Izzana Amaidan foi detida por policiais marroquinos que a obrigaram a entrar numa viatura com os olhos vendados sendo, a partir de então, objeto de múltiplas formas de tortura: espancamento, práticas degradantes para sua dignidade, insultos e ameaças de violação e assassinato. Ao chegar às instalações policiais, foi interrogada madrugada adentro pelos serviços secretos do Marrocos acerca de sua participação no acampamento de Gdeim Izik.


    A polícia marroquina deteve, no aeroporto de El Aaiún, no dia 28 de dezembro de 2010, o cidadão saaraui, Sidi Barek Al-la, de 35 anos, quando pretendia viajar às Ilhas Canárias (Espanha). Sua família confirmou que Sidi Barek Al-la havia sido objeto de investigação, a meados de novembro, pelo serviço secreto marroquino devido à sua participação no acampamento de Gdeim Izik e nas manifestações que se produziram na cidade de El Aaiún após o violento desmantelamento do mesmo.

    Sara Macías Perales

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  2. Nestes dias de festividades, pensemos um momento naquelas famílias que não podem celebrar a PAZ nem os DIREITOS HUMANOS em sua própria terra.

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  3. Sobre la venta de ARMAS de ESPAÑA a MARRUECOS:

    Periódico “La Razón”, 31 diciembre 2010
    M. Gutiérrez

    MADRID- Sólo en el primer semestre de este año, España vendió armas a Marruecos por valor de más de cuatro millones de euros. Una agrupación de ONG, entre ellas Amnistía Internacional e Intermón Oxfam, se han adelantado a la publicación de los datos por el Gobierno (que tendrá lugar a principios de enero) y han denunciado que nuestra industria armamentística cada vez vende más y peor.

    El informe de la campaña «Armas bajo control», basado en los datos estadísticos de la Agencia Tributaria, revela que España ha duplicado la venta de armas durante el primer semestre de 2010 en comparación con el mismo periodo de 2009. Los destinos del material son, en muchos casos, países que violan los derechos humanos de forma flagrante, como es el caso de Marruecos o Arabia Saudí. Las citadas organizaciones consideran que el Ejecutivo de Zapatero puede estar violando el artículo 8 de la Ley de Venta de Armas (53/2007), que establece limitaciones al comercio con países o territorios donde el material puede ser empleado para violar los derechos humanos o ser empleado en acciones que perturben la paz, la estabilidad o la seguridad y exacerbar tensiones o conflictos. Éste sería el caso de Marruecos, donde el pasado ocho de noviembre las Fuerzas de Seguridad desalojaron por la fuerza el campamento de protesta saharaui situado a 14 kilómetros de El Aaiún. MADRID- Sólo en el primer semestre de este año, España vendió armas a Marruecos por valor de más de cuatro millones de euros. Una agrupación de ONG, entre ellas Amnistía Internacional e Intermón Oxfam, se han adelantado a la publicación de los datos por el Gobierno (que tendrá lugar a principios de enero) y han denunciado que nuestra industria armamentística cada vez vende más y peor.

    El informe de la campaña «Armas bajo control», basado en los datos estadísticos de la Agencia Tributaria, revela que España ha duplicado la venta de armas durante el primer semestre de 2010 en comparación con el mismo periodo de 2009. Los destinos del material son, en muchos casos, países que violan los derechos humanos de forma flagrante, como es el caso de Marruecos o Arabia Saudí. Las citadas organizaciones consideran que el Ejecutivo de Zapatero puede estar violando el artículo 8 de la Ley de Venta de Armas (53/2007), que establece limitaciones al comercio con países o territorios donde el material puede ser empleado para violar los derechos humanos o ser empleado en acciones que perturben la paz, la estabilidad o la seguridad y exacerbar tensiones o conflictos. Éste sería el caso de Marruecos, donde el pasado ocho de noviembre las Fuerzas de Seguridad desalojaron por la fuerza el campamento de protesta saharaui situado a 14 kilómetros de El Aaiún. (…)

    Fuente: http://www.larazon.es/noticia/4395-el-gobierno-duplica-la-venta-de-armas-a-paises-que-violan-derechos-humanos

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  4. Según noticias que tengo de familiares míos en El Aaiún, siguen las detenciones arbitrarias de personas que estuvieron en el campamento de Gdeim Izik. El mismo día 1 de enero fueron detenidos 6 jóvenes saharauis. Lo que quiero decir con esto es que, aunque la prensa ya no habla del tema, Marruecos sigue deteniendo a la gente sin darles derecho al procedimiento legal que se merece cualquier ciudadano, o sea, siguen las VIOLACIONES DE LOS DERECHOS HUMANOS.

    Una saharaui

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  5. A violação dos direitos humanos realizada pelo Marrocos sobre o Saara Ocidental é uma vergonha para a comunidade internacional, sobretudo para os países mais próximos ao conflito, como Espanha, França e EUA.

    Sebastião

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