Todo mundo, dito civilizado, diz se preocupar com os chamados "direitos humanos", contudo, lá no deserto, no Sahara Ocidental, mais precisamente na sua capital, El Aayun, principalmente, este "direitos humanos" estão sendo espezinhados pelo governo do Marrocos sem que este mesmo "mundo civilizado" mova uma palha em defesa dos saharauis, como são chamados os naturais desta região, que estão sendo torturados, espancados, violentados, presos e algumas dezenas deles já foram mortos. Até onde, este "mundo civilizado" vai esperar para ajudar este sofrido povo? Nosso presidente, que almeja um cargo na ONU bem que poderia determinar ao Itamaraty que pressione junto à mesma por medidas diplomáticas para cobrar do governo marroquino fim das perseguições ao povo saharaui que havia feito um acampamento em pleno deserto, chamada Gdaim Izik, com o intuito de chamar atenção do mundo exatamente para a falta de respeito dos "direitos humanos" por parte do Marrocos. Este acampamento foi destruído, inclusive com o despejo de água fervendo, com sobrevoo de helicópteros, sobre homens, mulheres e crianças que lá estavam, os quais sofreram queimaduras gravíssimas. Depois, a perseguição se espalhou por toda a região, principalmente pela cidade El Aayun, onde casas são arrombadas e seus morados vítimas de mal tratos descritos acima. Por favor, Presidente Lula, faça alguma coisa...
Antonio Carlos Pereira
Agradeço o apoio em nome dos saaráuis dos territórios ocupados, que não podem se expressar devido à dura repressão imposta pelo Marrocos. Este tema é praticamente desconhecido no Brasil, mas é importante que a opinião pública tome conhecimento da barbárie que está ocorrendo. Talvez assim os governantes e a ONU façam algo mais que apenas lamentar. Estamos falando do genocídio de um povo indefeso, num lugar onde a ímprensa tem sua entrada proibida. Mesmo assim, nos chegam depoimentos terríveis. Para quem se interessar pelo assunto, recomendo consultar os jornais digitais espanhóis, principalmente elmundo.es. Um abraço.
ResponderExcluirGracias por su iniciativa de dar a conocer en Brasil lo que pasa en mi tierra, el Sáhara Occidental. Soy una saharaiu que vive en España, pero en mi familia que vive en El Aaiún hay un muerto y varios heridos grave. Allanaron nuestra casa, violaron a las mujeres, apalearon a todos, incluso a niños y ancianos. Luego llevaron detenidos a los hombres jóvenes y les torturaron en prisión. El mío es un testimonio más entre los que están saliendo en la prensa española. Marruecos está perpetrando esa barbarie y no quiere que el mundo se entere. Los periodistas no pueden entrar en El Aaiún o son expulsados, al igual que los cooperantes internacionales. Señor presidente de Brasil Lula, haga algo por nosotros ante la ONU!! NECESITAMOS AYUDA!!
ResponderExcluirY dónde está, qué hace la Minurso? La famosa Misión de Paz de Naciones Unidas en el Sahara? NADA!!!! Marruecos les impide acercarse y como si aquí no pasara nada. Es indignante!!! Pepe L.M.
ResponderExcluirEsa crisis en el Aaiún, que se veía venir desde hace años, es fruto (además de la tiranía de Marruecos) de la incompetencia de la política exterior de España, mayormente de la política exterior del PSOE. Yo les he votado en las últimas elecciones, pero debo reconocer que en el tema específico del Sahara, lo hacía mejor el PP. El aún presidente de Brasil, Lula, que tan amigo es de Zapatero, bien podría darle un toque. O es que no sabe ZP que el PSOE perderá votantes con toda esa historia. Yo soy uno!! Hagan algo, señores políticos, porque para eso les pagamos. Un anónimo insatisfecho.
ResponderExcluirGostaria de saber mais sobre esse assunto. Alguem poderia me explicar?
ResponderExcluirMe siento avergonzado de ser español cuando pienso que nuestro Gobierno se pone una venda en los ojos para obviar lo que todos sabemos: Marruecos está ejerciendo el Terrorismo de Estado contra ciudadanos inocentes que se limitan a reclamar lo que es suyo, su Nación. Hasta las Naciones Unidas están unánimemente de acuerdo, aunque ahora también están mirando hacia otro lado. Sería de agradecer que algún Gobierno, sin intereses en la zona, asumiera la responsabilidad de echar una mano a esta gente del desierto.
ResponderExcluirComo a notícia não tem sido muito divulgada no Brasil, achei interessante reproduzir a última matéria da Folha de São Paulo, de 18 de novembro.
ResponderExcluir"Mortes elevam tensão no Saara Ocidental
Conflito mais antigo da África opõe Marrocos e líderes pró-independência; 12 pessoas morreram nos últimos dias
Apesar de confrontos na ex-colônia espanhola controlada pelo governo de Marrocos, ONU não deve investigar o caso
SAMY ADGHIRNI
DE SÃO PAULO
A Frente Polisario, que disputa com o Marrocos a soberania sobre o Saara Ocidental, criticou ontem a França por ter vetado na véspera o envio de uma missão da ONU para apurar recentes episódios de violência que deixaram ao menos 12 mortos.
O território no oeste africano é uma ex-colônia espanhola controlada pelo governo marroquino desde 1975, rica em fosfato e com grande potencial pesqueiro.
Os incidentes, ocorridos na cidade de El Aiun, capital do território em disputa, jogaram luz sobre o conflito mais antigo da África e um dos mais antigos do mundo, ao lado do árabe-israelense e do que afeta a Caxemira.
Causou irritação à Polisario o fato de Paris ter usado seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para se alinhar à posição do Marrocos, que tem relações econômicas e políticas privilegiadas com a França.
O Conselho se limitou a "deplorar a violência" e exigiu que as partes demonstrassem "mais vontade política" de resolver o conflito, mediado pela ONU e monitorado por uma missão de paz.
A ONU reconhece a Polisario como movimento político, mas não a República Árabe Saaraui Democrática (RASD), que os militantes defendem na região conhecida como Saara Ocidental.
A crise atual começou há um mês, quando ao menos 12 mil saarauis de todas as idades se instalaram num imenso acampamento nos arredores de El Aiun para protestar contra Marrocos.
VERSÕES
Apesar das reivindicações por melhores condições de vida, a manifestação foi imediatamente tida como um levante dos saarauis, que se consideram vivendo sob ocupação marroquina.
O protesto foi orquestrado em meio à retomada das conversas na ONU entre as partes e às vésperas do dia 6 de novembro, data do 35º aniversário da Marcha Verde, na qual 350 mil marroquinos caminharam até o Saara.
A tensão gerada pelo acampamento se espalhou pelas ruas de El Aiun. Houve destruição e saques de bancos, lojas e supermercados.
O Exército invadiu o campo no último dia 8.
A Polisario diz que houve massacre de civis. A ONG Human Rights Watch, além da França, defendem a versão do Marrocos de que 12 pessoas foram mortas, entre elas dez militares marroquinos.
O Marrocos acusa a vizinha Argélia de ter insuflado os protestos. Diz ainda que os argelinos querem transformar uma eventual República Saaraui em Estado satélite para ter acesso ao Atlântico.
Os marroquinos afirmam que a Argélia quer sabotar o plano de autonomia apresentado por Rabat em 2007.
Já o governo argelino diz que as autoridades marroquinas praticam atrocidades diárias contra os saarauis, e que o Marrocos ocupa ilegalmente o vizinho do sul.
Segundo Argel, EUA e França apoiam Marrocos em troca de apoio na guerra ao terror e de contratos de compra de armas por Rabat."
Como o assunto não é muito conhecido no Brasil, acho que uma boa forma de mobilização é a divulgação de informações. Vou postar a última matéria publicada pela Folha de São Paulo, de 18 de novembro:
ResponderExcluir" Mortes elevam tensão no Saara Ocidental
Conflito mais antigo da África opõe Marrocos e líderes pró-independência; 12 pessoas morreram nos últimos dias (continua)"
"Apesar de confrontos na ex-colônia espanhola controlada pelo governo de Marrocos, ONU não deve investigar o caso
ResponderExcluirSAMY ADGHIRNI
DE SÃO PAULO
A Frente Polisario, que disputa com o Marrocos a soberania sobre o Saara Ocidental, criticou ontem a França por ter vetado na véspera o envio de uma missão da ONU para apurar recentes episódios de violência que deixaram ao menos 12 mortos.
O território no oeste africano é uma ex-colônia espanhola controlada pelo governo marroquino desde 1975, rica em fosfato e com grande potencial pesqueiro.
Os incidentes, ocorridos na cidade de El Aiun, capital do território em disputa, jogaram luz sobre o conflito mais antigo da África e um dos mais antigos do mundo, ao lado do árabe-israelense e do que afeta a Caxemira.
Causou irritação à Polisario o fato de Paris ter usado seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para se alinhar à posição do Marrocos, que tem relações econômicas e políticas privilegiadas com a França.
O Conselho se limitou a "deplorar a violência" e exigiu que as partes demonstrassem "mais vontade política" de resolver o conflito, mediado pela ONU e monitorado por uma missão de paz.
A ONU reconhece a Polisario como movimento político, mas não a República Árabe Saaraui Democrática (RASD), que os militantes defendem na região conhecida como Saara Ocidental.
A crise atual começou há um mês, quando ao menos 12 mil saarauis de todas as idades se instalaram num imenso acampamento nos arredores de El Aiun para protestar contra Marrocos." (continua)
(última parte)
ResponderExcluirVERSÕES
Apesar das reivindicações por melhores condições de vida, a manifestação foi imediatamente tida como um levante dos saarauis, que se consideram vivendo sob ocupação marroquina.
O protesto foi orquestrado em meio à retomada das conversas na ONU entre as partes e às vésperas do dia 6 de novembro, data do 35º aniversário da Marcha Verde, na qual 350 mil marroquinos caminharam até o Saara.
A tensão gerada pelo acampamento se espalhou pelas ruas de El Aiun. Houve destruição e saques de bancos, lojas e supermercados.
O Exército invadiu o campo no último dia 8.
A Polisario diz que houve massacre de civis. A ONG Human Rights Watch, além da França, defendem a versão do Marrocos de que 12 pessoas foram mortas, entre elas dez militares marroquinos.
O Marrocos acusa a vizinha Argélia de ter insuflado os protestos. Diz ainda que os argelinos querem transformar uma eventual República Saaraui em Estado satélite para ter acesso ao Atlântico.
Os marroquinos afirmam que a Argélia quer sabotar o plano de autonomia apresentado por Rabat em 2007.
Já o governo argelino diz que as autoridades marroquinas praticam atrocidades diárias contra os saarauis, e que o Marrocos ocupa ilegalmente o vizinho do sul.
Segundo Argel, EUA e França apoiam Marrocos em troca de apoio na guerra ao terror e de contratos de compra de armas por Rabat.
Desde Córdoba, Andalucia, sur de España, muchos no comprendemos y nos avergüenza la actitud tan cínica de los gobiernos de Europa y de otros paises (España la primera) que, cuando hablan de los Derechos Humanos la mayoría de las veces mira para otro lado... porque primero están los intereses económicos.
ResponderExcluirIncreíble que a las puertas de Europa se violen los más elementales derechos de un pueblo como el saharaui y el mundo no haga nada.
¿Si en vez de ser 300.000 y acaso fueran los saharauis 5-6 millones sí?
Estamos asistiendo al exterminio de un pueblo.
Acabo de ver em um comercial brasileiro a frase "Bonito é ser feliz", e o que vemos não só a uma pessoa mais a todo a um povo, por anos,é a negação de viver, por aqueles que por razões politicas se acham no direito de sonegar a todos os sararais o direito de serem felizes. Todos nós, com o minimo de civilidade e humanidade devemos EXIGIR JUSTIÇA e ATIDUDES DOS GOVERNANTES de todos os paises em proteger a todos os adultos e crianças desta parte do mundo.
ResponderExcluirGOVERNO LULA, FUTURO GOVERNO DILMA se mobilizem URGENTEMENTE a favor desta causa. Nesta parte do mundo também existem homens, mulheres, crianças e idosos com o DIREITO de VIVER, DE IR E VIR E DE SEREM FELIZES.
Maria do Carmo
Pessoas,
ResponderExcluirVamos nos mobilizar por esta causa.Divulguem, façam o que puder em favor de nossos semelhantes.
Sandra
A maioria dos brasileiros senão todos tem um pé na Africa e o que está acontecendo com esse povo é um verdadeiro absurdo, que nossos governantes e políticos possam interceder por eles.
ResponderExcluirImperialismo já é uma desgraça mas,o sub-imperialismo é ainda pior. Lula ganhou destaque internacional atuando nas questões do Oriente Médio e de Honduras. Que ele , seus acessores e o Governo Dilma possam interferir neste conflito forçando o Marrocos a ceder.
ResponderExcluirMe siento avergonzada ante mi gobierno, soy española, y esta triste situacion que tiene el pueblo Shaaragui, deberia avergonzar a los mandatarios, que solo defienden el capitalismo del puñetero Marruecos y tambien me pregunto donde estan los derechos humanos, que algien me lo diga, yo condeno estos actos y digo en voz alta , VIVA EL PUEBLO SHAARAGUII, VIVA EL SHAARA LIBRE , abajo el capitalismo
ResponderExcluirQue se puede decir ante tal barbarie de Marruecos, sino , que son asesinos en potencia.la agustia de todo un pueblo que tan solo reclama sus derechos y por ese motivo son masacrados , que se divulge lo que esta ocurriendo en el Sahara, que se sepa en todo el mundo, lasa atrocidades que hace Marruecos, se lo dice una Española, y ante tal impotencia no se como actuar, tan solo denunciar publicamente y no comprar productos marroquis,animo a todo el mundo que se le haga el boicot a Marruecos .
ResponderExcluirPedir que esta situacion pare ya, que dejen de torturar a los Saharaguis, que dejen de matar y los dejen vivir dignamente , y mi gobierno con las manos en los bolsillos, que horror.
Viva el Sahara libre y un abrazo Brasil