Caros amigos, como brasileiro eu devia estar comentando os acontecimentos, a verdadeira guerra que está acontecendo no Rio de Janeiro, todavia, jornais do mundo inteiro estão dando cobertura ao assunto. Assim, volto a falar sobre os acontecimentos do Sahara Ocidental, onde, apesar dos acenos da ONU e da UE os saharauis continuam sendo vítimas do cruel domínio marroquino. Desta feita, a pressão contra o povo local se dá pela falta de internação nos hospitais: pessoas feridas no confronto, torturadas, queimadas, doentes, não conseguem obter os cuidados hospitalares mínimos. As famílias foram despojadas de seus haveres, até de seus documentos, o que dificulta inclusive a ajuda externa que está sendo feita por pessoas de bons sentimentos e que de uma forma ou outra se sentem na obrigação de ajudar, o que não acontece com os políticos e as autoridades que tem poder para acabar logo com este estado de coisas.
A mudança do governador da região, nomeado pelo Marrocos, parece que abrirá uma porta para o diálogo com líderes saharauis que pretendem pedir a libertação dos presos, melhoria das condições de vida, investigações imparciais, fim da impunidade e, principalmente, o almejado "referendum". Como comentei em minha última crônica, a enviada especial de El Mundo, Ana Romero, não tinha liberdade para expor aquilo que via, sua câmera foi apreendida, assim como seus celulares, profissional e particular, foram bloqueados e finalmente foi "convidada" a se retirar do pais. Como vemos, embora a situação tenha melhorado um pouco, as restrições sobre informes ainda é proibida, donde se deduz que muitas coisas ainda tem ser convenientemente escondidas pelo governo marroquino que, em seus comunicados, sempre posa de vítima, esquecendo-se que lá estão ilegalmente conforme decisão da ONU, já de longa data.
A mudança do governador da região, nomeado pelo Marrocos, parece que abrirá uma porta para o diálogo com líderes saharauis que pretendem pedir a libertação dos presos, melhoria das condições de vida, investigações imparciais, fim da impunidade e, principalmente, o almejado "referendum". Como comentei em minha última crônica, a enviada especial de El Mundo, Ana Romero, não tinha liberdade para expor aquilo que via, sua câmera foi apreendida, assim como seus celulares, profissional e particular, foram bloqueados e finalmente foi "convidada" a se retirar do pais. Como vemos, embora a situação tenha melhorado um pouco, as restrições sobre informes ainda é proibida, donde se deduz que muitas coisas ainda tem ser convenientemente escondidas pelo governo marroquino que, em seus comunicados, sempre posa de vítima, esquecendo-se que lá estão ilegalmente conforme decisão da ONU, já de longa data.
Obrigado a todos que tem acompanhado estes relatos, por seus comentários que me estimulam a continuar esta luta e por sua determinação de ajudar a tornar cada vez mais conhecida a situação daquele pobre povo !
Obrigado por informar sobre os últimos acontecimentos nesse lugar distante mas que agora começa a nos importar. Espero que essas pessoas que estão sofrendo tanto possam finalmente receber a ajuda que precisam das autoridades e organismos competentes, além da ajuda de cidadãos que não podem resolver o problema deles a longo prazo, só paliar os efeitos da brutalidade do Marrocos.
ResponderExcluirDesde Jaén:
ResponderExcluirEn España muchos ciudadanos de a pie están volcados en ayudar a los saharauis. No obstante y tristemente, no se puede decir lo mismo de nuestro gobierno que, por intereses económicos y estratégicos -y vete a saber qué más- no hace nada para ayudar a un pueblo al que abandonó en pleno proceso de descolonización. Me avergüenza que mi país sea cómplice de las atrocidades de Marruecos contra un pueblo indefenso.
Obrigada Seu Antonio por expôr a situação dos Saharauis. O senhor está de parabéns! O Brasil precisa de mais pessoas como o senhor. É fundamental que nosso país esteja informado destes acontecimentos e que, de alguma maneira possa colaborar com El Aihum acabando de um vez por todas com a represaria e abusos de poder que essas pessoas inocentes vem sofrendo nas mãos dos marroquinos. Em meio a tantas injustiças e barbaridades faço um apelo as autoridades brasileiras por meio deste comentário: é indignante o que está acontecendo com os Saharauis.
ResponderExcluirHoje, na edição impressa do jornal espanhol El Mundo, a correspondente e única jornalista presente en El Aaiún, transmite declarações de presos da principal prisão da cidade, denominada "Prisão Negra", nas que, entre outras barbaridades dizem: "fomos violados com garrafas, nos obrigaram a beber nossa própria urina e urinaram em cima de nós." E esses são apenas alguns dos horrores que estão vivendo os saarauis presos depois do desmantelamento do acampamento de protesto. E a comunidade internacional permanece de olhos fechados!Simplesmente indignante!!
ResponderExcluirUm brasileiro residente na Galicia
Ontem a correspondente do jornal "El Mundo", da Espanha, foi expulsa de El Aaiún pelo governo marroquino. Isso quer dizer que não querem testemunhas das barbaridades que estão fazendo e das piores que com certeza farão. O povo saaraui teme um genocídio e está totalmente indefeso.
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