Enquanto a ONU e outras entidades internacionais, aos poucos, como soe acontecer nestes casos em que minorias ou povos humildes são massacrados, o governo marroquino, na mais autêntica demonstração de hipocrisia, recebe jornalistas espanhóis mostrando-lhes apenas o que querem que o mundo saiba, está tudo em ordem: reina a paz no El Aiun, não há cadáveres na morgue, nem feridos graves nos hospitais. Claro, as máquinas de terraplenagem já fizeram seu serviço de enterrar as provas e sabe-se lá, quantos cadáveres; os feridos, massacrados que foram pelas tropas marroquinas e por civis marroquinos por elas apoiados, estão escondidos em suas casas que já não lhes oferecem as mínimas condições de segurança já que não são capazes de resistir às botas dos "invasores"; os hospitais estão vazios sim porque os saharauis deles não podem sequer se aproximar, muitos com fraturas expostas, ferimentos à bala, espancados ou arrastados por viaturas militares como o caso do menininho narrado na crônica "Direitos Humanos? 3" neste blog. Segundo informações que tive hoje o pequeno está muito mal. Coisas como esta a imprensa não vai poder relatar, pois algum compromisso, que não com a plena verdade, devem ter assumido para poder visitar o país. Esperemos que tais fatos ainda se tornem de domínio público mundial e todos sintam o absurdo que está acontecendo no Sahara Ocidental. Sabemos que não é só isto que acontece no mundo, porém, vamos nos bater pelo menos por esta causa. Agradeço a todos o apoio que tenho tido nesta minha cruzada, nossos reclamos haverão de chegar a quem de direito ...
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Gracias por, desde Brasil, apoyar la causa de un pueblo que está siendo masacrado con la complicidad de gobiernos, como el de España, a los que les importan más los intereses económicos y políticos que los seres humanos. Juan Pablo
ResponderExcluirQue dor absurda. Que injustiça tamanha. Onde estão todos, gente comum e governantes. Basta de barbarie
ResponderExcluirSou de Campinas e encaminhei email e o endereço do blog para um vereador.
ResponderExcluirA los que promueven la amnesia del mundo
ResponderExcluirles vamos a refrescar la memoria
de sus crímenes.
Una y otra vez, aunque duela
o mejor, para que se duelan.
Una y otra vez
hasta llevarlos a juicio.
Una y otra vez
hasta condenarlos.
Una y otra vez
hasta que reparen el daño.
Una y otra vez
para que esta infamia no se repita.
Una y otra vez
en opción por la vida.
“Memoria insumisa”, del colombiano Ricardo Ferrer Espinosa
Seria interessante se vários de nós entrássemos nesse link
ResponderExcluirhttp://www.avaaz.org/po/contact/
para sugerir à organização Avaaz uma campanha pelo Saara. Eu já fiz a sugestão mas não recebi resposta. Quem sabe se outras pessoas fizerem conseguiremos.
Sou da Bahia e também estou repassando e divulgando a informação. Entrarei no link da Avaaz.
ResponderExcluirTenho acompanhado com indignaçao este horror. Em pleno século XXI é inadmissível que assistamos passivos a tamanha crueldade. Vamos repassar e divulgar todas as noticias sobre essa barbarie "uma e outra vez" até as nossas vozes se transformem em gritos que, como uma navalha, atravessem os ouvidos das autoridades e façam doer-lhes a alma e enfim, reajam.
ResponderExcluirMuchas gracias a todos por la solidaridad con mi pueblo y concretamente mi familia. Nos da mucha fuerza en este momento tan crítico y horrible por el que estamos pasando. Saber que desde tan lejos, desde Brasil, se preocupan por nosotros nos hace sentir calor en el alma. Gracias, muchas gracias de una saharaiu desde España
ResponderExcluirA jornalista do jornal espanhol El Mundo, a única que está no Saara, em El Aaiún, disse esta manhã: "A frase que mais escuto (dos saarauis) é: só Deus nos ajuda, estamos nas mãos de Deus"
ResponderExcluirSenhores políticos, senhores governantes, Nações Unidas, vocês não têm vergonha disso??
José Luís (brasileiro na Espanha)
"La Fiscalía de la Audiencia Nacional cree que el desmantelamiento del campamento Agdaym Izik (Campamento Dignidad) cerca de la capital del Sáhara occidental, El Aaiún, por la policía marroquí podría constituir un delito de lesa humanidad, "con carácter provisional y sin perjuicio de una mayor concreción en el futuro podrían ser constitutivos de un delito de lesa humanidad", según el escrito al que ha tenido acceso EL PAÍS. El ministerio público recuerda que la única víctima reconocida por Marruecos es española, la relación entre España y el Sáhara, aunque pide al juez Ismael Moreno que pregunte al país alauí si ha abierto una investigación para esclarecer los hechos" MANUEL ALTOZANO - Madrid - 26/11/2010.
ResponderExcluirNossa!!!! Como é evidente o interesse em escamotear a verdade dos fatos!!! Um única vítima???!!!!! Que barbaridade, Marrocos!!!