terça-feira, 9 de março de 2010

O PONTO E A VÍRGULA - GAL. VALMIR FONSECA AZEVEDO PEREIRA



O PONTO e a VÍRGULA são boas definições para ELE e para ELA. Antes DELE era o caos. Por isso, podemos nominá – lo como PONTO inicial ou de inflexão, uma vez que, antes a nossa História não passava de um miserável rascunho. Doravante, encerrada a funesta fase da democracia plena, o supremo nos apresenta o seu sucessor, a VÍRGULA, que poderia ser uma pausa, mas sabemos que sua posição no texto será o de continuísmo acelerado rumo à matroca.

Em Cuba, a nomeação do Presidente foi pelo critério da consangüinidade, aqui por compatibilidade ideológica, pois a “cumpanheira” foi ungida para tosquiar o rebanho, e continuar a sua obra, ou vice - versa.

Não sabemos se a “nossa excrescência” no seu limbo mental aventou a hipótese remotíssima, de fracasso no pleito, após contabilizar os ilimitados recursos disponíveis e o testemunho candente de colaboradores, como o riquíssimo empresário, em favor de sua tutelada.

ELE conhece a fundo a parcialidade do eleitorado nacional. A turba não lê jornal, mas limpa o traseiro com ele, e é chegada a um óbolo caído do céu. Por isso, vivam as incongruências e as inconseqüências, que a “galera” não dá bola.

Como exposição eleitoreira, nada melhor do que constantes flashes da candidata (viva o PAC) na mídia amestrada para torná - la uma figura simpática e conhecida nacionalmente. Dirigidas e fajutas pesquisas aumentam o seu cacife.

Cadê a oposição fajuta e fragilizada, que medra diante da “medusa”, que tem no seu gordo currículo, o mestrado em cursos de guerrilha, e o de ter labutado em organizações de reconhecido empreendedorismo na luta contra a lei e a ordem.

Infelizmente, para o dissabor da “oposição” a massa eleitora está vacinada contra qualquer suspeição em relação à dileta do “incólume e sem freios na língua”. Afinal, como não gostar de quem, corajosamente, “pegou em armas”? E o roubo na casa do Adhemar, não é uma façanha digna de um futuro mandatário? E o destino monetário da furtiva ação (Doação? Requisição? Empréstimo?). O que foi feito?

Enfim, ela é tudo que o povo gosta. Ainda veremos o filme daqueles heróis. Assim, não adianta falar da farsa do PAC, que “vai de vento em popa”, e já foi dado um sonoro chega “prá lá” no TCU, e o Franklin divulga à larga “que vai”? Quem somos para contrariar o óbvio?

Se o TSE faz vistas grossas para a campanha explícita que ocorre há vários meses, quem será o doido para contestar o que aos olhos dos doutos magistrados, é só uma fantasiosa miragem?

Como não ganhar, se ELE arregaçou as mangas e colocou em campo os “cumpanheiros” mais “espertos e aloprados”, capazes de tudo para eleger, até mesmo um poste, com ou sem peruca?

O que importa, se a candidata não diga coisa com coisa, e repita uma série de inócuos “chavões” e de raso lastro, por não terem o menor conteúdo? Sim, ELE tem razão em contar com as favas.

As resoluções políticas debatidas e aprovadas pelo Diretório Nacional do PT, reunido em Brasília em 05 de março de 2010, exalam uma indisfarçável euforia do “já ganhou”.

Ah, mas se a Vírgula perder? Não custa pensar no inimaginável.

Mas como, se as urnas podem ser manipuladas? Quem comanda as urnas? Quem tem a chave do cofre?

Assim, na certeza de que o pleito está no papo, mas é preciso lembrar que “os fins justificam os meios”, que a máquina está à inteira disposição do desgoverno, que chuta e cabeceia, e que a impunidade estará aos seus serviços.

Por tudo, pelo muito em jogo, é válido questionar se ELE e suas hienas permitirão a vitória de reles mortais.

Por isso, desprezível e incauta oposição (Serra, Serrrá?), tire da cabeça qualquer possibilidade de êxito, pois sabe – se lá, o que ELE fará, se esta desgraça vier a acontecer.

A ira divina poderá ser incontrolável, ou ingovernável.

Brasília, DF, 09 de março de 2010

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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