quinta-feira, 11 de março de 2010

NEO/HIGH SOCIETY EM FOCO - DOCA RAMOS MELLO



Jadilúcia Flores, a repórter constrangedora do jornal A Piada Popular, da cidade de São João dos Perdões, a partir de agora responde também pela coluna Neo/High Society em Foco (ui, credo!), que traz a últimas novidades da Zelite Tupiniquim. Vamos a elas!

Sem diastema
O Nosso Delúbio Soares, real Boca de Siri do sistema, está usando aparelho ortodôntico para corrigir um perigoso vãozinho existente entre seus incisivos centrais, por onde, segundo companhêros mais atentos, uma hora ou outra poderia escorrer alguma indiscrição de porte, nunca se sabe... Top da política em Goiás (professor de escola pública bem sucedido na vida, tanto que deve ser o único entre seus pares goianos e mesmo nacionais a ter carro blindado para evitar que lhe assaltem a cultura vastíssima causadora de grande inveja), mantém a linha Na Moita. Mas, com muita influência por debaixo dos panos, como convém a um renegado de peso com muita história para não contar (até porque se cismar de contar vai se candidatar a uma focinheira...).

I’m back! (Duro de matar...)
Na verdade, ele nunca saiu do cenário, apenas andou fazendo suas artes na coxia, por conta de ter atravessado o texto quando quis aparecer mais que o protagonista da trama. Como também comandou um esquema de arrecadação de aplausos pagos com grossas propinas, foi tirado do palco para evitar que o público vaiasse toda a companhia, mas o excelente ator, produtor, manipulador e consultor ZéD vem articulando a grande produção deste ano, a comédia “Karadekatraia - como emplacar uma coroa arrogante, que ninguém quer, no trono que D. Inácio I, O Cara (de pau,) chama de seu”. Para a encenação, acaba de contratar novos fios capilares, mas descartou outra rodada de cirurgia plástica porque o couro não tem mais por onde ser esticado. Vai de pancake mesmo, seguindo receita de Rogéria, o transformista.

Loira de Boca Gelada
De namorado novo, ela tem tido pouco tempo para as coisas mais comezinhas da vida, ainda assim ressurgiu das cinzas para atacar um desafeto antigo, no que pretendeu ser oportuna e pertinaz, mas descambou para a deselegância feminina de maneiras, o que, em suma, lhe é habitual. Martox, rainha do botox, a loira de boca larga e gelada, já havia feito das suas quando perguntou se determinado candidato era casado ou tinha filhos, com a intenção mais descarada deste mundo e, agora, volta às origens de sexóloga de araque na comparação safada: “Melhor um cabra arretado que um picolé de chuchu”. Deve saber, na prática, o que diz, até porque, pelo que se ouve por aí, conhece bem o eleitorado em pauta e entende sobremaneira de chuchu. No caso, um chuchu que canta fora de hora e usa underwear de cores berrantes, de maneira estranha (ossos do fetiche, quem sabe...).

Tarso, O Genro
Acusado de suprimir letra de seu nome para evitar ser reconhecido como de origem judaica, ainda não veio a público se explicar. Tem a cabeça em outro canto...

Paulinho sem Forças
Depois que o episódio suspeito da ONG de sua distinta esposa veio à tona, o moço deve ter avaliado que ter uma ONG no escurinho do cinema ainda é bem mais rentável que ficar nas telas da tv no meio desse povo e assim, desapareceu. De braços dados com a patroa, na base do esqueceram de mim, obrigado, Senhor. Dizem que gostou muito do mote da escola campeã do Rio, “é segredo, não conto a ninguém”...

Língua Presa F.C.

O artilheiro Palofinho desistiu de conquistar a taça São Paulo 2010, bem provavelmente para evitar memories perigosíssimas do tempo em que chafurdou a cara no Merenda Esporte Clube de Ribeirão Preto, esticou o vale-night na república do mesmo nome sob o comando de mulheres de vida airada e ainda assinou embaixo de um quiproquó nas dependências dos empregados da casa. Já Vicentinho, o Piu-piu afrodescendente da política sindical de resultados, há um bom tempo está no banco de reservas. Quem sabe espere chamar a atenção da comissão técnica para o grande campeonato deste ano.

Matilde, Medalha de Ouro...

... No lançamento de cartão de crédito, virou Conceição depois do podium: se subiu, ninguém sabe, ninguém viu. E se pagou todos os gastos feitos com a taça no Brasil e no exterior, até hoje também não se sabe exatamente, pois sumiu da equipe. Com a palavra, a federação.

Patroa Noves Fora...Nada
Não fala, não trabalha, não faz porcaria nenhuma, é a papagaia muda do pirata de nove dedos. Bonito isso, heim...?

Zé do Caixão do Brasil
Firme cavando a cova com discursos medonhos, português de botequim, metáforas nauseantes, conversa fiadíssima e apoio da sofisticada organização criminosa, este ano o que o guru de Garanhuns mais anseia é emplacar uma coveira coroa para aumentar a vala onde enterrar o Brasil trabalhador, honesto e pensante. “Ai, que delícia de cemitério!”, comemora.

Mercador, o Irrevogável
De olho na praça da garoa, notou que seu caminhão não daria conta de competir no sereno e tirou o jegue do toró, irrevogavelmente. Entretanto, como pode revogar o irrevogável com uma presteza incrível, de repente pinta na área para deixar o dito pelo Benedito.

Olho Vivo
Avisem a Ciro Gomes que filho de gato que nasce em forno não é biscoito. E já que em São Paulo ele não sabe ir à Mooca, façam o teste: perguntem-lhe se, em Pindamonhangaba, conhece o caminho para o Ribeirão Grande.

Gramática
Bem que V. Exa. Metalurgíssima quer, mas a arrogância não se presta a diminutivos: Dilminha não cola.

DOCA publicou esta crônica em;
http://www.papolivre.com.br








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