É muito triste quando vemos professores queimando livros em praça pública e atirando paus e pedras contra policiais, inclusive dando pauladas numa policial feminina. À baderna aliaram a mentira, dizendo que um professor a carregou para prestar socorro, tentando minimizar a agressão. O que nos consola é que todos sabemos que indivíduos capazes de praticar tais atos representam uma minoria da classe e que nem de longe se parecem com a maioria abnegada e cônscia de suas responsabilidades como educadores, que embora mal remunerados, tem sua profissão como um sacerdócio e procuram estimular em seus alunos o aprendizado e a ética que tanto falta aos nossos políticos. Esta baderna, embora organizada pela APEOESP, cuja presidente, Maria Izabel Noronha, declarou que estava ali para "quebrar a espinha dorsal" do governador, teve o apoio da CUT e de outros sindicatos. Poucos sabem que Maria Izabel esteve, no dia anterior, no palanque de Dilma Rousseff, o que dá bem o tom de greve política ao evento.
Publicado no: Jornal Destak de SP em 31/03/2010
Diário do Grande ABC (SP) - 01/04/2010
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