Tempos atrás, Lulla disse que ninguém neste pais tem maior autoridade moral e ética que o seu partido, disse mais, que não há ninguém no país mais ético do que ele. Gozado que o dicionário, ou a cartilha do lullismo é diferente de todos os demais em seus conceitos, ou seja, sua interpretação principalmente com respeito à ética e à moral é totalmente ao contrário do que todo mundo tem como norma. Assim, no lullopetismo, ao partido e seus membros tudo se justifica. Quando seus principais companheiros e asseclas caem, um a um, desde o começo de seu governo, envolvidos nos maiores escândalos e roubalheiras que este pais já viu, desde simples propinas aos maiores rombos no erário, incompetência e desleixo criminosos sua ética tudo justifica. Por ocasião do escândalo do “mensalão” quando disse que seus companheiros erraram, que foi traído, contudo, nem por isto deviam ser condenados, pobrezinhos... Onde a moral, onde a ética...
Depois vieram novos escândalos, cartões corporativos, dólares na cueca, Genuíno, Brasil Telecom, Paulo Okamoto, Daniel Dantas, Gamecorp/Telemar (Lulinha), Renan Calheiros, Sarney, Palocci/Francenildo e tantos outros e a ética do lullopetismo se expandiu e para tudo achou uma justificativa.
O sentimento de repulsa, nojo mesmo às suas palavras e contradições ficou muito evidente numa entrevista envolvendo o ex-piloto Nelson Piquet quando perguntado se seu pai falava palavrões em casa, seu filho de cinco anos, com a maior sinceridade e pureza típica das crianças disse: -Só quando vê o Lulla na televisão... Assim também grande parte de nossa população. Eu mesmo só consigo tomar conhecimento de suas gabolices e mentiras pelos jornais, pois, ao vivo e a cores, corro o risco de ter de correr para o banheiro!
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