sexta-feira, 12 de junho de 2009

RADAR 'DEDO-DURO' NAS ESTRADAS DE SÃO PAULO

Estradas de SP terão radar "dedo-duro" em 41 pontos
Equipamento lê placas e indica irregularidades do veículo, como atraso de IPVA Quando foram feitos testes, em 2005, 2% dos veículos monitorados não estavam licenciados e 0,04% tinha registro por roubo ou furto JOSÉ ERNESTO CREDENDIODA REPORTAGEM LOCAL
Quatro anos após os primeiros testes com o sistema, a Secretaria dos Transportes de São Paulo decidiu instalar radares com LAP (leitura automática de placas), o chamado "dedo-duro", em 41 pontos de rodovias do Estado. Além de detectar excesso de velocidade, esses equipamentos indicam se o veículo está licenciado ou se foi roubado.Com a implantação dos radares, o Estado terá um mecanismo eletrônico para retirar das ruas os automóveis sem inspeção pelos órgãos de trânsito.A lista de novos pontos de radar inclui algumas das principais rodovias do Estado, como sistema Trabalhadores (Ayrton Senna e Carvalho Pinto), Imigrantes, Anchieta, Raposo Tavares, Castello Branco, Marechal Rondon e Bandeirantes.Também haverá pontos nas estradas que dão acesso a regiões de alto fluxo de turistas, como Rio-Santos, Tamoios (que liga o Vale do Paraíba ao litoral norte) e Mogi-Bertioga.O radar com LAP apita quando o veículo apresenta alguma irregularidade, como atraso do IPVA. Pelo rádio, o operador do radar avisa à Polícia Rodoviária, que para e autua o motorista. Quando foram realizados os testes durante nove dias, em 2005, a Polícia Rodoviária Estadual apontou que 2% dos veículos que passaram pelo radar não estavam licenciados e que 0,04% deles tinha registro da polícia por roubo ou furto.O sistema acoplado aos radares dá acesso automático aos bancos de dados de diversos órgãos do Estado, como as secretarias da Segurança e da Fazenda, além da Polícia Rodoviária.PrevisãoO prazo para a entrada em operação dos novos radares ainda não foi fixado, mas a licitação aberta para a contratação do serviço, de R$ 12,8 milhões, estipula que eles devem começar a funcionar dois meses após a assinatura do contrato, o que deve ocorrer neste ano. Os primeiros contratos serão por 17 meses, mas o período pode ser estendido para até cinco anos.

FONTE: Folha de São Paulo 10/06/2009

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