quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

ALCKMIN, TIRO NO PÉ



Alckmin, tiro no pé!


O governador de São Paulo, em ano pré-eleitoral, conseguiu jogar contra si a classe estudantil, professores e famílias. A mudança programada na educação paulista, tomada arbitrariamente, de cima para baixo, pode até ter sua virtude, porém, o modo como tentam implementá-la praticamente a inviabiliza e só será feita com um tremendo prejuízo para o prestígio do governador.

A violência policial contra estudantes, professores e familiares raia ao absurdo com armas apontadas para o peito e cabeça até de meninas, spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo, cassetetes, tudo que o governo federal não faz contra os arruaceiros do MST, CUT e outros esquerdistas.

Não se faz educação com escolas fechadas, há previsão de que noventa delas, escolas com mais de 70 anos de funcionamento, fazendo a história de uma cidade e de milhares de cidadãos estão na lista. O governador diz que está pronto para o diálogo, porém, já afirmou, nada mudará, então...

Parece que o governador Alckmin está a fim de colocar no colo dos adversários a Prefeitura de São Paulo, o terceiro orçamento do país, dando a eles o mote “O governo de São Paulo fecha escolas quando todos anseiam por uma educação melhor” ou outras coisas do gênero, sem contar as reclamações pelo preço dos pedágios, a falta de água, segurança, saúde, etc.

É realmente um tiro no pé e as eleições estão logo ali para confirmar a burrada!





2 comentários:

  1. É isso mesmo. Indo contra maré da história.

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  2. Quanto à eleição, não se preocupe. Não é de hoje que o PSDB barbariza a educação e a mídia sufoca. Alckimin ganhou no primeiro turno e seus sucessores vão continuar ganhando, ao que parece, porque até lá as pessoas já terão se esquecido de meninas com armas apontadas para suas cabeças e garotos sendo carregados chorando no pau de arara. Todos eles meliantes perigosos e armados até os dentes, claro.
    Eu tenho muito orgulho de ser professora do estado e de dar aula para uma geração destemida que tem coragem para coisas que eu mesma jamais teria. Meu medo é apenas que um deles acabe morrendo em meio a essa truculência.
    Sei que o excelentíssimo governador não vai ceder, mas infelizmente as mentes jovens por trás da resistência ainda não têm malícia para perceber isso. Então espero que ao menos ele se proponha a "negociar" (como sequer se propôs com os professores durante a greve do primeiro semestre) para que eles voltem em segurança para suas casas, com um pouco de ilusão de que conseguiram algo, antes que alguma tragédia aconteça.

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